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domingo, 13 de outubro de 2013

As armas químicas “secretas” de Israel

01/10/2013 - “Le armi chimiche segrete di Israele” em 24/9/2013
- por Manlio Dinucci [*], em Il Manifesto, Itália
- Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu - Redecastorphoto

Bomba de fósforo branco (arma química) utilizada por Israel contra a Palestina ocupada (Gaza) em 11/01/2009

Os inspetores da ONU, que controlam as armas químicas da Síria teriam muito mais trabalho se fossem mandados controlar as armas nucleares, biológicas e químicas (NBQ) de Israel.

Mas, pelas regras do “direito internacional”, não podem controlar nenhuma arma israelense. Israel não assinou o Tratado de Não Proliferação, nem a Convenção que proíbe armas biológicas; assinou, mas não ratificou o tratado que proíbe armas químicas.

Segundo o blog Jane’s Defense Weekly, Israel – a única potência nuclear em todo o Oriente Médio – tem de 100 a 300 ogivas nucleares e os respectivos vetores (mísseis balísticos e de cruzeiro e caças-bombardeiros).

Segundo estimativas do Centro Internacional de Pesquisas para a Paz de Estocolmo [Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI)], [foto] Israel produziu entre 690 e 950 kg de plutônio e continua a produzir plutônio suficiente para montar, por ano, de 10 a 15 bombas do tipo usado em Nagasaki.

Israel também produz trítio, um gás radiativo com o qual se produzem ogivas neurotrônicas, que causam contaminação radiativa menor, mas de mais alta letalidade.

Segundo vários relatórios internacionais, citados também pelo jornal israelense Ha’aretz, as armas biológicas e químicas são desenvolvidas no 
Instituto para Pesquisa Biológica, situado em Ness-Ziona, próximo a Telavive. 

Oficialmente, ali trabalham 160 cientistas e 170 técnicos, e o Instituto trabalha há mais de 50 anos em pesquisas em biologia, bioquímica, biotecnologia, farmacologia, física e outras especialidades.

Instituto é, com o Centro Nuclear de Dimona, “uma das instituições mais secretas de Israel”, sob jurisdição direta do primeiro-ministro.

O maior sigilo cerca a pesquisa de armas biológicas: bactérias e vírus que, lançados contra o inimigo, podem gerar epidemias.

Dentre eles, a bactéria da peste bubônica (a “peste negra” da Idade Média) e o vírus Ebola, contagioso e letal, contra o qual ainda não há terapia disponível.

biotecnologia é instrumento para criar novos tipos de agente patogênicos contra os quais as populações-alvo não têm resistências, nem há vacina. 

Há também informação confiável sobre pesquisas, em Ness-Ziona, para desenvolver armas biológicas suficientemente potentes para neutralizar todo o sistema imunológico humano.

Oficialmente, o Instituto israelense em Ness-Ziona pesquisa vacinas contra bactérias e vírus, como sobre o antrax financiadas pelo Pentágono. Mas é evidente que o mesmo tipo de pesquisa permite desenvolver novos agentes patogênicos a serem usados como arma de guerra.

O mesmo tipo de trabalho é feito também nos EUA e em outros países, para escapar às leis, acordos e convenções que proíbem o uso de armas biológicas e químicas.

Em 1999, a carapaça de sigilo que protege as pesquisas de armas nucleares, biológicas e químicas em Israel foi quebrada em parte pela investigação, realizada com a colaboração de cientistas, do jornalista holandês Karel Knip [foto], editor sênior de ciências do diário holandês NRC-Handelsblad, e publicada sob o título de “Biologia em Ness Ziona”. [1]

Ali ficou afinal comprovado que as substâncias tóxicas desenvolvidas pelo Instituto são utilizadas pelo Mossad para assassinar dirigentes palestinos. [2]

Depoimentos de médicos indicam que em Gaza e no Líbano, as forças israelenses utilizaram armas de concepção recente: deixam intactos os cadáveres, vistos externamente, mas agem por dentro, carbonizando o fígado e os ossos e fazendo coagular o sangue. É perfeitamente possível, com recursos de nanotecnologia.

A Itália também colabora no desenvolvimento dessas armas, ligada a Israel por um acordo de cooperação militar e principal parceiro dos israelenses na pesquisa & desenvolvimento de armas biológicas.

O orçamento italiano prevê dotação anual de 3 milhões de euros para esses projetos de pesquisa conjunta ítalo-israelenses. Exemplo dessa colaboração aparece no mais recente pedido de verbas para pesquisa do Ministério de Relações Exteriores italiano, que pede verbas para “novas abordagens para o combate de agentes patogênicos resistentes aos tratamentos”.


Com essas verbas, o Instituto israelense para pesquisa biológica poderá tornar os agentes patogênicos ainda mais resistentes. [foto: fósforo branco sobre Gaza lançado por Israel em jan/2009]
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[*] Manlio Dinucci é geógrafo e geopolíticólogo italiano. Últimas publicações : Geocommunity Ed. Zanichelli 2013 ; Geografia del ventunesimo secolo, Zanichelli 2010; Escalation. Anatomia della guerra infinita, Ed. DeriveApprodi 2005.

Notas dos tradutores:
[1] O centro IIBR [foto] já desenvolvia armas químicas e biológicas em segredo, até que, dia 4/10/1992, um avião, que fazia o voo n° 1862 da empresa El Al, caiu sobre um prédio de apartamentos em Bijlmer, bairro de Amsterdã, Holanda, a caminho de Telavive, levando a bordo três tripulantes, um passageiro e 114 toneladas de carga.

Foi o pior desastre aéreo da história holandesa, que deixou 47 mortos em solo e arruinou a saúde de 3.000 moradores da área. Começaram a surgir doenças misteriosas, irrupções cutâneas, dificuldades respiratórias, doenças neurológicas e muitos casos de câncer, concentrados naquela específica área.

Depois de vários anos de investigações detalhadas e profundas, o jornalista holandês Karel Knip, publicou, em novembro de 1999, a reportagem mais detalhada e mais repleta de fatos sobre o trabalho do IIBR israelense, narrada a partir do acidente aéreo em Bijlmer.

Knip conseguiu provar que o avião levava uma carga da empresa Sokatronic Chemicals, de Morrisville, Pennsylvania, para o Instituto IIBR, em Israel, o que configura clara violação da Convenção para Armas Químicas.

O carregamento incluía 50 galões de DMMP, quantidade suficiente para produzir 250kg de gás sarin, de efeito neurológico, 20 vezes mais letal que o cianureto. Knip descobriu que pelo menos 140 cientistas especializados em armas biológicas do Instituto IIBR tinham laços próximos com o Walter Reed Army Institute, a Uniformed Services University, o American Chemical and Biological Weapons Center em Edgewood e a Universidade de Utah.

Descobriu também a estreita cooperação que há entre o IIBR israelense e o programa de armas biológicas britânico-norte-americano e, também, o extenso programa de pesquisa de armas biológicas que há entre Alemanha e Holanda – o que explica que, até hoje, o governo holandês mantenha o mais absoluto silêncio sobre o avião que caiu em Amsterdam. (Global Research, 29/9/2013 em: “Israel’s History of Chemical Weapons Use).

[2] Um caso muito bem comprovado de uso de arma química por Israel, em atentado do Mossad contra Khaled Meshall, do Hamás palestino, em Amã, Jordânia, em 1997, está narrado em detalhes fartamente documentados no livro Kill Khalid. The Failed Mossad assassination of Khalid Meshall and the Rise of Hamas, do jornalista australiano Paul McGeough (EUA: The New Press, 1999). 

Meshall foi atacado num aparente simples esbarrão na rua, quando agentes do Mossad disfarçados como turistas injetaram uma substância desconhecida dentro de seu ouvido.

Os atacantes foram perseguidos por guardas da segurança de Meshall e, para não serem apanhados, entraram no prédio da embaixada de Israel em Amã.

Meshall só foi salvo por interferência direta do rei da Jordânia, indignado com a ação de terroristas israelenses em território da Jordânia, que denunciou a ação terrorista ao presidente Clinton, dos EUA, o qual ordenou que Israel enviasse imediatamente o antídoto para salvar a vida de Meshall.

Israel obedeceu, pressionado também pelo rei da Jordânia que já cercara a embaixada e ameaçava explodir o prédio, o que criaria um incidente internacional que todos os envolvidos tinham interesse em evitar a qualquer custo, gerado, de fato, pela incompetência dos agentes israelenses.

Fonte:
http://redecastorphoto.blogspot.co.at/2013/10/as-armas-quimicas-secretas-de-israel.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+redecastorphoto+(redecastorphoto) 

sábado, 6 de julho de 2013

O GOLPE DE ISRAEL-EUA NO EGITO



Laerte Braga


O presidente do Egito, eleito pelo voto popular, não foi deposto como consequência de movimento popular. Mursi estava tomando atitudes que contrariavam os interesses norte-americanos e israelenses e isso desagradou aos militares de seu país que, na maioria, veste por baixo da farda egípcia a farda de Israel.
“Manifestantes” pagos, militares e policiais à paisana, empregados de fábricas israelenses e norte-americanas, coagidos foram às ruas pedir a saída do presidente. No dia seguinte uma avalancha de egípcios ocupou a praça Tarik para defender o mandato de Mursi.
O Egito é fundamental para o jogo político de Israel e dos EUA no Oriente Médio e qualquer governo que contrarie ou desarranje esse xadrez é visto como inimigo. Neste momento, sem revolta popular, não existe a menor possibilidade de democracia naquele país.
O governo da Turquia, a comunidade islâmica e o povo egípcio já manifestaram apoio
Uma nota pública foi divulgada sobre o assunto e entre outras afirmações diz o seguinte:

“Nós não temos que ser um egípcio para falar sobre seus problemas. Nós somos seres humanos. Nós nos preocupamos com os nossos irmãos e irmãs muçulmanos e não muçulmanos de todo o mundo. Nós não apoiarMursi em todos os sentidos, nós não afirmamos que ele é perfeitamente impecável, mas ele não merece este comportamento feio, desonesto , com apoio externo para derruba-lo, contra a vontade do Povo Egipicio. Pois nossa comunidade sabe e ensina que quem  quer a democracia, tem que aprender a ser paciente até o momento da próxima eleição, e as manifestações não são para derrubada do poder, mas sim para declarar a vontade do povo em questões pontuais, as quais devem ser estudadas discutidas em um sistema democratico, sem a intervençao das forças armadas, sem mentiras , sem golpes.
Esta Nação é islamica, possuidora de conhecimentos fundamentais , a qual foi a primeira a declarar os Direitos Humanos , de acordo com
o Alcorao Sagrado. Não há Demoracia sem Direitos Respeitados, e Mursi e a comunidade Egipcia não está tendo. Ao contrarios disto, a comunidade nã islamica, atraveps da REde Jornalistica está divulgando ao Mundo Mentiras, para encubrir a Grande Farça , forjada .
Queremos declarar ao Mundo que NÃO CONCORDAMOS COM O QUE VEM SENDO DIVULGADO, POIS NÃO É A VERDADE!”

A nota afirma ainda que está sendo modificada a constituição antes das novas eleições, pois assim escolhem um dos seus membros. Critica o noticiário deturpado da mídia ocidental, e neste momento a Comunidade Islâmica começa a divulgar a nota para blogueiros e jornalistas independentes no sentido de esclarecer e encontrar a justiça, o que houve foi um golpe militar.

Uma série de passeatas tanto no Egito como na Turquia está sendo feita em favor de Mursi. O trabalho está sendo iniciado pela Comunidade sobrevivente do Marmara, que foi atacado por israelenses que levavam ajuda humanitária para a Palestina. Em consequência foi formado o IHH HUMANITARIAN RELIEF FOUNDATION para buscar socorrer as vítimas do terror israelense.

A situação no Egito é tensa é a imensa maioria da população exige a volta de Mursi ao poder e uma profunda reforma nas forças armadas, comprometidas com Israel e com os EUA. Na região, o Egito é uma potência militar e desequilibraria os interesses da ISRAEL-EUA TERRORISMO S-A, recobranco sua soberania.

A situação no país deve agravar-se nos próximos dias levando em conta a crueldade e a absoluta barbárie de militares e policiais subordinados a Israel e aos EUA.

Não há no Egito controlado pelos militares qualquer respeito à vontade popular ou aos direitos humanos.

A luta pela legalidade, a volta de Mursi ao poder, vai continuar.