Laerte Braga
O filme IDENTIDADE BOURNE, do diretor Doug Liman, lançado em 2002 e que acabou virando uma trilogia (SUPREMACIA BOURNE e ULTIMATO BOURNE), conta a história de um projeto terrorista montado pelos serviços de inteligência dos EUA para eliminar governantes e figuras hostis aos interesses do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Jason Bourne, interpretado pelo ator Matt Dammon é considerado uma “arma” fluente em vários idiomas, conhecedor de técnicas de combate e que cumpre “missões” mundo afora. Recrutado nas forças armadas do conglomerado é treinado e transformado em Jason ao custo de 39 milhões de dólares para os acionistas. Seu nome real e seu passado desaparecem, vira apenas a arma de 39 milhões de dólares.
Num dado momento foge do controle – quando aborta uma das missões, assassinar um líder africano – e passa a ser perseguido por seus criadores. Vira um perigo em potencial.
O embaixador do Brasil em Trípoli, Líbia, disse a jornalistas que “não houve bombardeio sobre Trípoli. Isso foi um bombardeio noticioso da Al-Jazeera. O conflito existe, a tensão é grande, mas está havendo uma série de notícias terrivelmente alarmantes e falsas. Quando começaram a falar, ontem (as declarações foram feitas na quinta-feira) que Gaddafi tinha fugido para a Venezuela, ou para o Brasil fiquei muito preocupado”. George Ney de Sousa Fernandes, afirmou-se “aliviado quando felizmente Gaddafi apareceu em praça pública para desmentir”.
E mais – “mas, sinceramente, o quadro está muito amplificado pela falta de informações precisas”.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou medidas determinando uma série de sanções contra a Líbia – com o voto do Brasil – e Barack Hussein Obama, dublê de espertalhão e branco disfarçado de negro exigiu, por conta própria, a saída de Muammar Gaddafi, “imediatamente” do poder. Foi seguido pelos governadores das colônias do conglomerado na Europa, o que chamam de Comunidade Européia.
O povo líbio não tem a menor importância para a organização EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Importa o petróleo e o risco de expansão a ponto incontrolável dos protestos populares em países árabes governados por ditadores amigos de Washington, freqüentadores dos regabofes da Casa Branca. Mubarak era um deles.
É impensável para o conglomerado terrorista que os protestos possam levar de roldão o governo da Arábia Saudita, principal aliado dos EUA na região e na esteira de uma eventual mudança, o petróleo, além, lógico de colocar em risco as ações terroristas do parceiro Israel.
Sobre líbios terem ou não importância para os norte-americanos/israelenses não custa lembrar a observação de Madeleine Albright a um jornalista sobre 200 mil crianças iraquianas mortas por conta de um bloqueio econômico contra o país, à época do governo Clilnton – “é o preço que se paga pela democracia”.
Que democracia?
O Conselho de Segurança da ONU estuda uma proposta para levar Gaddafi ao Tribunal Criminal Internacional por crimes contra a humanidade (os EUA sonham com
Isso, mas são contra, não aceitam o Tribunal com medo de o feitiço virar contra o feiticeiro, já se fala em alguns países em julgar Bush)
George Bush mentiu ao mundo (ele e Tony Blair) sobre a existência de armas químicas e biológicas no Iraque, invadiu o país, mais de dois milhões de iraquianos morreram, destruiu toda a infra-estrutura da antiga Babilônia (roubou peças do museu babilônico, hoje exibidas em New York) e decretou o ATO PATRIÓTICO, que permitia que presos por suspeita, note bem, por suspeita, de terrorismo ou atividades hostis aos EUA fossem interrogados com técnicas de tortura como falso afogamento, choques elétricos, confinamento, tentativa de destruir sua fé e outras coisas mais típicas do conglomerado terrorista. Há dias se falou sobre levá-lo a julgamento por crimes contra a humanidade no Iraque e no Afeganistão.
Obama mantém o campo de concentração de Guantánamo, versão século XXI do campo de Dachau, onde milhões de pessoas perderam suas vidas, foram escravizadas ou transformadas em cobaias. Dali iam para os campos de extermínio.
As ditaduras militares da Argentina e do Chile adotaram a mesma prática e os norte-americanos confinaram japoneses, descendentes, alemães, descendentes, italianos, descendentes em campos semelhantes durante a IIª Grande Guerra Mundial.
David Cameron, primeiro-ministro da colônia norte-americana outrora conhecida como Grã Bretanha, disse numa reunião de outras colônias (países da chamada Comunidade Européia), que “o multiculturalismo fracasssou”. Ou seja, a existência, coexistência e convivência entre diferentes.
Todos os pontos convergem para um mundo em que a verdade seja única, a deles.
Não são fatos isolados e o filme a que me referi – A IDENTIDADE BOURNE – é uma mostra do que se pratica e se vive no centro do terror mundial, a Casa Branca.
A notícia sobre a fuga de Gaddafi para a Venezuela – mentirosa como se viu – não é gratuita e nem foi arroubo de um ou outro jornalista.
É a percepção clara que nos planos do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A a América Latina é o Oriente Médio de amanhã.
Se milhares de latino-americanos tiverem que morrer como moscas, isso é o de menos, já acontece no Haiti, onde as patas e coturnos nazi/sionistas (com a cumplicidade do Brasil) escravizam e impõem sua ordem àquele país.
O ex-ditador Jean Claude Duvalier voltou com o consentimento de Washington depois de um acordo financeiro sobre bens depositados em bancos da colônia chamada Suíça.
São negócios, apenas negócios. Por isso líbios, egípcios, palestinos, sauditas, iraquianos, afegãos, colombianos, brasileiros, paquistaneses, turcos, os povos do mundo não entram na contabilidade do neoliberalismo e do terrorismo da chamada nova ordem mundial. Exceto como bucha de canhão.
É a IDENTADE OBAMA, como a foi a IDENTIDADE BUSH, ou CLINTON, ou REAGAN, qualquer um deles. São executivos de uma empresa sanguinária e bárbara escorada em hordas de soldados transformados em zumbis, movidos à doença denominada “patriotismo” e que imaginam libertar o mundo do pecado.
Por onde passam a destruição é plena. Como o cavalo de Átila.
O governo do Irã fechou quatro igrejas evangélicas na capital. Foram plantadas ali com dinheiro norte-americano/sionista para tentar começar a erradicar o islamismo. A fé é só o pretexto para ação política em cima de incautos. Como no caso do Irã são os Baha’i.
Quando da ocupação do Iraque uma das primeiras preocupações dos zumbis/soldados dos EUA foi a de distribuir filmes pornográficos entre iraquianos para quebrar a resistência do povo à nova ordem. A denúncia foi feita pelo THE NEW YORK TIMES. “Os rapazes estavam espargindo o modo de vida do Tio Sam através de suas “sisters”. A sedução cristã, democrática e ocidental sobre os “impuros”.
A prisão de Abu Ghraib, no Iraque, foi usada pelas forças invasoras a partir de 2003 até 2006 e palco de cenas degradantes e abjetas de tortura praticadas por norte-americanos contra iraquianos. Nem a mídia ocidental, dócil e comprada, teve como esconder tamanho o nível da barbárie.
A Cruz Vermelha Internacional denunciou à época que mais de 90% dos presos e torturados em Abu Ghraib foram vítimas da violência dos norte-americanos, pois comprovadamente eram inocentes. Patrulhas norte-americanos prendiam ao seu bel prazer.
A sugestão de demolir o campo de terror foi negada pelo governo do Iraque atendendo a apelos de “oficiais” norte-americanos.
A IDENTADE OBAMA é diferente da de Jason Bourne. Ao contrário da “arma de guerra humana de 39 milhões de dólares” que busca sua identidade, Obama é um terrorista sem nenhum escrúpulo. Sem nenhum princípio. Achou a sua, assassino, genocida, executivo de um conglomerado de empresas e bancos terroristas.
Fingiu-se negro para eleger-se presidente dos EUA, nada mais que presidente do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Jornalistas norte-americanos de colunas de fofocas revelam que o “presidente” tive crises de “presidentite” (doença que acomete juízes – juizite –, fiscais de um modo geral, etc), quando Angelina Jolie recusou-se a aceitar suas cantadas.
É só um pilantra que se deu bem na vida, nada além disso. Tanto serve cerveja como garçom, como manda matar como assassino que é.
A Líbia deve ter o seu destino decidido pelos líbios. Sem as patas e coturnos nazi/sionistas dos EUA, de Israel e suas colônias (a Comunidade Européia).
Um mês antes de Bush determinar a invasão do Iraque, no FÓRUM SOCIAL MUNDIAL de Porto Alegre, num evento promovido pelo MST, a freira iraquiana Irmã Sherine, diante de uma platéia de mais ou menos 15 mil pessoas no ginásio do Internacional, disse mais ou menos o seguinte – “a nossa riqueza, o petróleo, que poderia promover o bem de nosso povo, acaba sendo a grande dor de todos os iraquianos” –
A propósito, o governo Dilma deveria dar uma sincronizada entre o chanceler Anthony Patriot (descalço nos EUA) e os embaixadores do Brasil nos países onde ocorrem conflitos ou manifestações populares.
É que esses embaixadores ainda pensam que estão representando interesses nacionais brasileiros. Precisam adequar-se aos interesses nacionais dos EUA. Não somos mais protagonistas, somos coadjuvantes do processo. Gente para Dilma é número, só isso.
E seria bom a mídia mostrar as explosões populares nos EUA contra as políticas dos dois últimos governos, milhões de desempregados, de sem teto, verbas para a saúde cortadas, para a educação eliminadas, mas um orçamento que contempla a guerra e a propaganda (comprar mídia tipo GLOBO, VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, etc), tudo no orçamento de Obama.
Obama lembra aquele cara que chega, carrega sua pasta, corre para buscar água para você beber, ajeita sua cadeira, limpa tudo à sua volta, serve a cerveja e num dado momento, dá-lhe a rasteira e vira o dono do “negócio”.
A identidade Obama é essa, com a diferença que a dimensão é maior. Deveria responder por crimes contra a humanidade.
Ao contrário do que vende a mídia ocidental, os muçulmanos não servem gente picadinha em programas tipo BBB. Não se alimentam de ódio e nem se sustentam na pornografia que transcende a filmes e atinge em cheio o modelo neoliberal.
Quer maior pornografia que Obama discursando?
O Corão fala em solidariedade, em amor, em misericórdia, fala em paz, fala em convivência fraterna, mas não fala em submissão e medo.
É essa a realidade que não mostram.
E nem o que a cerveja que Obama está servindo a Anthony Patriota – a garçonete é Hilary Cinton – e pessoalmente o tirano vai servir a Dilma quando de sua visita ao Brasil. E da marca PRÉ-SAL.