5 de fevereiro de 2012, Yu Zhixiao, Agência Xinhua, Pequim - “Veto of UN draft aims at political solution to Syrian crisis” - redecastorphoto
Traduzido e enviado pelo pessoal da Vila Vudu
O veto de Rússia e China a um projeto de resolução proposto por árabes e europeus sobre a Síria visou a forçar que se trabalhe em busca de solução pacífica para a crise já crônica que sacode a Síria; visou também impedir que se adotem vias drásticas, temerárias e arriscadas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjedMN24YfcxbZJPsldy9lVrR7l7jXPGWJht-tJDG2xKNVAnpBdlVRXgV2ZsEwc1Gw-MvEyBRbFoyraoxzF_BGJ7_xLoX9UCvQqdvYN84IDHF0ZtixCx-SXixgOtHZgqohvtko81r_mjo/s400/Veto+chin%C3%AAs-Li+Baodong.jpg)
O projeto de resolução agora rejeitado implicaria afirmar que o Conselho de Segurança da ONU “apóia completamente” o plano apresentado pela Liga Árabe em 22/1, e que exigia que o presidente sírio Bashar al-Assad renunciasse – cláusula que emperrou as discussões desde o primeiro momento nas consultas pré-votação.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3Gvx8AT4Mm_wB7K7e1k6DRJnQSRy2l2BI4fVvh90LdYj5D2ebLm5HkIwweIpw6vo-zTWxcPr1NgvQAXMQok9RTIwaz0UIPEg3yhaalI5I9xbalS_-FTWh1jYwCRAwYslld3bwuRpNPjY/s320/CCG-Russia+e+ChinaLOVERS.gif)
Horas antes da votação no Conselho de Segurança, a Rússia distribuiu uma versão emendada do projeto de resolução, na qual se lia que “[essa resolução] visa a equacionar dois problemas básicos”. Primeiro, é preciso criar condições para diálogo político na Síria; segundo, é preciso adotar medidas para influenciar o curso das ações, não só do governo sírio, mas também dos grupos armados da oposição.
“O projeto de resolução que vetamos não reflete satisfatoriamente a realidade em campo na Síria e enviaria sinais conflitantes às forças políticas na Síria”, disse o embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, depois da votação.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLhe5z-EeBvk8T4DAK5uef5Klvn-VU5u5Xg1U9bw1qy5gy75b_9CX-l6VrZlDEx1AA7zZ0aBxQDQ4-aWrmN5g_R60a6UNLXONsWCn_AmDBjagZkdrYz-iYOULGMbZ-k23T-zfMXOjvmjw/s400/primavera-siria.jpg)
“A China apóia a revisão da proposta nos termos das emendas que a Rússia apresentou”, disse Li ao Conselho de Segurança, acrescentando que “a sugestão de que se prossiga no processo de consultas para emendar o projeto, encaminhada por vários membros do Conselho, é razoável.”
“Insistir em votar, quando ainda há profundas e graves diferenças de opinião entre os votantes, em nada ajudará a manter a autoridade e a unidade do Conselho de Segurança, nem ajudará a resolver a questão”, disse Li.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBR3tinWWbIDZljmdwo2xg9KJi74vxfK3km1K6b12sKnniEiGyBkPXo8WYyevMHSNvAXBG_z2S24eNS6KjcLiYncPVZWoVSiySMzrfJkYWJSc9yE41RD2_1RS0pwHmy4LJjGZDknZ5vHg/s400/primavera-siria1.jpg)
Para deter a violência, é indispensável construir e fazer operar imediatamente um processo político inclusivo na Síria. Cabe ao povo sírio, não a forças externas, decidir sobre o próprio destino.