quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Os truques da edição jornalística da Globo - Parte 2/3

09/12/2013 - Alexandre Tambelli - GGN

Comentário ao post "Globonews e o professor Sami Dana, da FGV: o uso do ambiente leigo para o exercício da inveja acadêmica"

A verdade é uma só!
Nunca dê entrevista, nunca assista a Globo News e jamais acredite em nada  do que é veiculado neste canal e nem dê audiência para nada que seja vinculado às Organizações Globo.

Excetuando o caso do Sportv por uma questão de ser quem transmite eventos esportivos, como o Campeonato Brasileiro, e não temos como fugir da emissora, pela exclusividade da transmissão.
Tudo na Rede Globo é uma enorme farsa.

Vou repostar aqui meu texto: Os Truques da Edição Jornalística na Rede Globo.

Versão atualizada em 17/11/2013.

OS TRUQUES DA EDIÇÃO
JORNALÍSTICA NA REDE GLOBO
Parte 2

4. Divisão
Outro truque da Rede Globo é o truque da divisão.

Ela coloca o Brasil, quando não gosta de uma decisão do Governo Federal em âmbito internacional, ao lado dos países que ela considera ser ditaduras, sempre as mesmas: Cuba, Venezuela e Bolívia (principalmente estes) + o Irã e a Coréia do Norte, países da Ásia.

Em um assunto que casa as posições desses países e a do Brasil, dá-lhe divisão. De um lado a Europa, os Estados Unidos e o Japão; do outro o Brasil e as supostas ditaduras.

Pense em qualquer tema: o Irã e a bomba atômica.

Quando o Brasil, no Governo LULA, defende que o Irã poderia utilizar a energia nuclear para fins pacíficos, fomos colocados no grupo dos países que defendem ditaduras e citaram os três países de sempre, como, também, partidários do direito do Irã utilizar do enriquecimento do urânio para a produção de energia nuclear.

Nesse truque existe a omissão inclusa.

Países como Israel, já possuem, até a bomba atômica, e são uma ameaça à paz no Oriente Médio, e não existe nenhuma menção do fato e grita para com eles, talvez, porque são aliados dos Estados Unidos.

É clássico o que vou dizer: em países da África e a da Ásia há ditaduras. Se forem aliados os seus Governantes aos Estados Unidos, mesmo que seja uma ditadura sanguinolenta, a Rede Globo não coloca estes países no grupo seleto das ditaduras, omite ou fica do lado do Ditador.

E a técnica da divisão tem o truque da não citação.

Se Países de distintas bandeiras políticas possuem uma posição semelhante em determinado assunto e a Rede Globo tem outra, se calhar de fazer uma reportagem dirá assim: Brasil, Cuba, Venezuela, Grécia (está caindo pelas tabelas, inclui para dar um ar de diversidade) são favoráveis; Japão, EUA, Dinamarca são contrários.

Só que no grupo em que se encontra o Brasil, podem estar: França, Alemanha, Canadá e a Rede Globo engambela quem assiste o seu telejornal, omitindo a informação. Fica sempre parecendo que o Governo do PT (seu opositor ideologicamente) está do lado de ditaduras e/ou de países subdesenvolvidos.

5. Acusação
A emissora decide fazer uma acusação grave contra uma pessoa, partido político, etc.

Exemplo: um Ministro de Estado.

O acusado se tem direito de resposta, não é o último a falar. Vem depois dele a personalidade que respalda a acusação.

Geralmente, colocam um político da oposição.

As figuras “carimbadas” - os “supostamente” paladinos da moralidade e incorruptíveis, de sempre, aqueles políticos que vivem dos holofotes da mídia, para referendar a matéria acusativa (até serem desmascarados, como é o caso do Demóstenes Torres). [foto, ao lado o bicheiro Carlinhos Cachoeira]

O acusado, por exemplo, de corrupção, está, quase sempre, numa pose desesperada e quem respalda a notícia (o último a falar) muitas vezes aumenta a voz e diz: - são fatos gravíssimos e devemos apurar o mais breve possível!

Já parece, de antemão, o julgamento final e a culpabilidade do acusado (hoje, o porta-voz oficial e principal da moralidade é o Senador Álvaro Dias do PSDB). [foto]

6. Reputação
É clássico na emissora o derrubar de reputações por interesses escusos. Eles dão aos seus opositores políticos um tratamento desrespeitoso.

Quando quiseram atingir o Governo Dilma, as ONGS e por tabela o PCdoB (Partido Comunista do Brasil), dá-lhe atacar o Ministro Orlando Silva por todos os lados, sem nenhuma prova contundente, tanto é que o Ministério Público Federal arquivou o processo contra o ex-ministro dos Esportes por falta de provas.

É interessante, que jogam a reputação da pessoa e até de seus familiares se preciso for, de partido político, País, etc. no chão, sem o menor constrangimento.

E qualquer acusado fica marcado como corrupto e mesmo que consiga provar sua inocência e honestidade a Rede Globo não faz nenhuma retratação pública.

No quesito reputação é praxe se dizer: Fidel Castro, Evo Morales, Hugo Chaves (já falecido) são uma ameaça para a Democracia. Insistem, nos mesmos inimigos, dia e noite.

E vivem propalando que qualquer tentativa de se buscar uma moralização da profissão de Jornalista em suas redações, tendo um código de ética e conduta, tendo uma Lei que garanta ao acusado, o direito de resposta às acusações inverídicas; que as reportagens se pautem pela verdade dos fatos e que sejam realizadas de uma maneira correta, sem ilicitudes, com o equilíbrio da informação, não tendendo a mostrar a ilicitude só de seus opositores seria um cerceamento à liberdade de expressão e uma afronta à democracia.

7. Investigação
Quando um político opositor aos seus interesses é acusado de algo, imediatamente a Rede Globo repercute, investiga e condena de antemão; mas quando se trata de um aliado político ela não condena, de antemão, e coloca alguém para falar: - só ao término do inquérito policial, do Processo na Justiça é que poderemos dizer se o Réu é culpado ou inocente.

Geralmente, a emissora, desqualifica a denúncia e dá toda voz do mundo para o acusado se defender.

8. Postergação
Um fato de relevância pulula no País e investigações e mais investigações acontecem.

A população toma partido e fica do lado da oposição às suas convicções e parceiros, a Rede Globo finca o pé nas suas convicções até o instante que não dá mais para segurar, então, ela posa de partícipe da causa defendida pela população, a um bom tempo.

Nas Diretas Já e no impeachment do COLLOR demorou a estar do lado vencedor.

E será assim, em qualquer investigação do Ministério Público e das Policias Federal e da Civil dos Estados, e condenação do STF de seu(s) aliado(s).

Quando ela sentir que não dá mais para defender o indefensável, irá posar de defensora da verdade desde o limiar do fato e execrar (fazer de conta que nem conhece) todos os culpados, que até bem pouco tempo, eram defendidos ardorosamente.

Um caso recente de postergação.

No caso da juventude do MPL (Movimento do Passe Livre) a Rede Globo foi de um extremo ao outro em poucos dias.

De jovens baderneiros para jovens idealistas. E terminou com repórteres à paisana, sem identificação de trabalharem para a emissora.

Terminou com medo dos manifestantes e até com medo de ser pedido que seus repórteres saiam da cobertura do evento ou que a emissora seja hostilizada por quem participa das passeatas. Passou a transmitir de helicópteros e estúdios.

Busca de dividendo político e particular, certamente, é a razão pela mudança repentina de postura. O apoio chegou após mais de uma semana depois das passeatas dos jovens por todo o Brasil.

9. Apropriação e desapropriação
Consiste na repentina mudança de posicionamento diante de um fenômeno que vem das redes sociais para as ruas, que possa nascer, tão somente, das ruas e o jornalismo da emissora vê na apropriação desse fenômeno e mostra-lo com “suposto” envolvimento uma chance de ter dividendos políticos e benefícios para si e seus aliados.

As passeatas apartidárias do MPL (Movimento do Passe Livre) são um exemplo perfeito.

Houve a possibilidade de a emissora mostrar as manifestações de uma juventude lutando pela diminuição das passagens de ônibus trem e metrô.

Afinal se o MPL é um movimento apartidário e que não veicula bandeiras de partidos políticos e movimentos sociais, tornam-se, então, valiosas, as imagens para o jornalismo da emissora.

Se tivesse bandeiras de partidos de esquerda e de movimentos sociais a Rede Globo não mostraria as passeatas, induzindo a ideia de calmaria e civismo absoluto como fez, porque os beneficiários das imagens seriam seus inimigos políticos.

Quando a emissora sente que já não cabe mais o apoio às passeatas ela ao bel-prazer recomeça a criticar a quem deu seu apoio repentino, a não mais mostrar as imagens que lhe foram úteis em determinado momento. Lembra um pouco o tópico 1.3. Seleção do momento de exposição e o tópico 10.1. Apartação.

9.1. Editoração, falsificação e inclusão

9. 1.1. Editoração
Consiste em modificar a realidade de um acontecimento, mostrando apenas imagens que lhe são favoráveis e reportando ao seu telespectador uma verdade que é sua, não a verdade dos fatos.

Nas passeatas do MPL, por exemplo, as faixas de fora Rede Globo foram omitidas das imagens transmitidas ininterruptamente pela emissora.

Lembremos que as reivindicações dessa juventude, apesar do apartidarismo do movimento é pauta de esquerda e a emissora não se deu ao trabalho de informar seu telespectador.

9.1.2. Falsificação
Consiste em transformar a real intenção de um fenômeno social.

O MPL nas ruas luta pela revogação do aumento das passagens de ônibus, trem e metrô e pelo passe livre.

A emissora, ao se apropriar da manifestação quis passar a imagem que esses jovens estavam indignados com os Governantes, os políticos, os partidos políticos, a Política e bradando palavras de ordem contra a corrupção no País.

E, subliminarmente, sobrou para a Presidenta da República, que vira a responsável por tudo o que acontece nessas manifestações pelas ruas do País.

9.1.3. Inclusão
Consiste em inserir novas pautas num movimento social e coloca-las em evidência.

O MPL briga pela revogação do preço das passagens de ônibus, trem e metrô e pelo passe livre.

De repente, com a apropriação das passeatas pela Rede Globo de Televisão o MPL “supostamente” briga contra a aprovação da PEC-37, taxada como Lei da Impunidade, porque tira do Ministério Público o poder de investigação criminal, luta contra a corrupção, contra os gastos com a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil e tudo o mais brigaria, na editoração e falsificação do movimento.

Quem viu as imagens e fotos do MPL nas ruas, percebeu que o cartaz contra a PEC-37, empunhado por algum jovem, estava ao fundo, em evidência.

10. Recriação
Consiste em amoldar a imagem do entrevistado. Pelo conteúdo das perguntas o entrevistador vai moldando personalidade outra do entrevistado.

Exemplo prático.

Um político vai dar uma entrevista para a emissora e quem o entrevista começa a transformar o entrevistado em um crítico dos aliados políticos do próprio político e a defender os interesses da emissora, inadvertidamente e sem que o entrevistado, muitas das vezes, se dê conta.

Isto se dá com o desenrolar da entrevista ou pela edição das imagens – quando não é entrevista ao vivo, das falas do entrevistado ou pelo direcionamento das perguntas, aqui com o interesse de direcionar a fala do entrevistado sempre na direção das respostas que o jornalismo da emissora quer.

Anda meio escassa a recriação, porque a emissora dos marinhos, praticamente não abre mais espaço para vozes dissonantes às ideias (ideologia) que ela defende, em seus programas de entrevista.

10.1. Transmutação
Consiste na mudança de foco repentina de uma entrevista, devido à resposta, ou opinião do entrevistado. Vale mais para assuntos polêmicos sobre Economia, Sociedade, Política, Brasil e Mundo, etc.

Exemplo prático.

Quando a Fátima Bernardes [foto] entrevistou em seu programa uma representante do MPL (Movimento do Passe Livre) e a jovem começou a falar que era necessário diminuir o lucro dos empresários das empresas de ônibus de São Paulo, como forma de abaixar os preços da passagem, a entrevistadora cortou logo o assunto e mudou o foco da entrevista.

O entrevistador pode transformar a pauta, pedir um comercial, mudar para outra atividade do programa e até continuar o programa de entrevistas e/ou entretenimento com outro convidado.

Por isto, que quase sempre, os programas de entrevistas da emissora têm mais de um entrevistado e se for programa de palco, várias atividades em conjunto.

Imagina o risco de apenas um entrevistado, sendo cara a cara, e ele se contrapor a opinião da emissora e não apoiar os interesses da Rede Globo. Às vezes acontece, mas é raro.

Para se evitar tal risco promovem-se programas com entrevistados com no mínimo duas pessoas, mesmo que selecionados a dedo, para não contradizer os interesses, ideologia e nem criticar aliados políticos da emissora.

10.2. Transformação. Este truque consiste na postura diferenciada da opinião, sempre pelo lado negativo, conforme a situação. Muito usual para com os adversários políticos.

Exemplo: se o Governo Federal (atual oposição à Rede Globo de Televisão) abaixa os juros anuais da taxa SELIC a emissora, através de um jornalista, comentarista, entrevistado ou reportagem, opina que pode gerar inflação, se aumenta os juros anuais da taxa SELIC um jornalista, comentarista, entrevistado ou reportagem diz que é prejudicial para indústria e o comércio.

Outro exemplo: Se o Governo não aliado propõe uma Reforma Política via Plebiscito e Assembleia Constituinte e a emissora crê que não é benéfico para ela e seus aliados políticos ela desmerece a ideia, mostra a inviabilidade da proposta através de reportagens de seus jornalistas e analistas e dos entrevistados que mostram a impossibilidade (neste caso, a inconstitucionalidade da proposta); porém, se o Governo não aliado não propuser uma Reforma Política a Rede Globo de Televisão pode criticá-lo por não realiza-la.

10.3. Indução
Este truque consiste em transformar a opinião pública em favor dos interesses políticos, ideológicos (visão de mundo) e particulares da emissora, quase sempre, contrários ao interesse do seu telespectador.

No exemplo do tópico 10.2. Transformação, que abordo a Reforma Política, fica bem clara esta técnica.

Imaginemos que seja irremediável uma Reforma Política, um Plebiscito e uma Assembleia Constituinte, a emissora que lutou contra a aprovação da Reforma Política e nos moldes que se dará, agora, tentará direcionar as escolhas do eleitor no Plebiscito e pressionará as votações da Reforma Política pelos constituintes, segundo seus interesses políticos, ideológicos (visão de mundo) e particulares. Reputações de pessoas honestas ameaçadas, certamente, nesse processo de pressão para que a Reforma Política vá de encontro aos seus interesses.

Por exemplo: a emissora dos “marinhos” vai mostrar e convencer, através de seus telejornais, jornalistas, comentaristas e entrevistados que o financiamento privado de campanha por empresários é uma medida sensata e que apenas o financiamento público de campanha não, porque é o dinheiro do contribuinte, arrecado através dos impostos, que financiará as campanhas eleitorais.

Tentará a emissora dizer que o Referendo é mais justo que o Plebiscito, dirá que a Reforma Política pode ser feita pelo Congresso Nacional que temos, o mesmo que ela colocou, diariamente, no imaginário do seu telespectador como sendo um Congresso onde a corrupção campeia.

A indução está presente em toda notícia veiculada em programas jornalísticos da Rede Globo.

A emissora não busca equilíbrio da informação mostrando os dois ou mais lados possíveis de uma situação concreta.

A emissora não prevê em seu jornalismo contrapontos, pontos de vista diferentes dos seus e não tem interesse em fazer o seu telespectador escolher o melhor caminho entre possibilidades.

A notícia chega pronta ao seu público, e caminha na estrada do pensamento único..., traduzindo, chega a notícia até nós a partir do posicionamento que convém à Rede Globo de Televisão defender em determinado momento.

Todas as notícias, todos os jornalistas e comentaristas e entrevistados estarão defendendo uma mesma ideia, uma mesma posição.

Então, a Reforma Política deverá ser a que os donos da emissora querem e não se terá, será rara, a possibilidade de opiniões diversas nos microfones da emissora, o que se pode definir como: formar o contraditório, o contraponto da notícia, da defesa de uma tese.

Opiniões diversas são caminhos que permitiriam o seu telespectador pensar, refletir entre possibilidades e escolher entre opções. Opinião única é entregar pronta a notícia sem que o telespectador precise pensar, refletir e escolher.

E seu telespectador acaba induzido a pensar que a informação ou opinião da emissora é a única correta, afinal só existe um lado para a notícia, o lado que interessa as Organizações Globo.

A Rede Globo diariamente busca o direcionamento da opinião pública para defender suas ideias e denegrir as ideias que não vão de encontro aos seus interesses. Transformação e indução são marcas inseparáveis e caminham juntas no cotidiano jornalístico das Organizações Globo.

11. Interrupção
Consiste na interrupção repentina de uma transmissão por causa do interlocutor estar falando sobre um assunto que não interessa mais aos interesses da emissora. Pode acontecer, também, ao se dar um aparte para outra pessoa.

A fala do interlocutor ou de quem foi concedido o aparte pode ser uma opinião comprometedora à emissora, pode conter uma crítica à emissora e até defender opinião diferente da emissora.

Então, se interrompe a transmissão com a entrada de um repórter ou a volta da transmissão para o jornalista que está no estúdio.

No “Mensalão” acontecia de ser interrompida a fala de um Ministro no Julgamento, quando este estava dando um parecer favorável aos acusados.

Ou seja, o contraditório sumia da emissora. As manifestações favoráveis aos réus não se viam ao vivo. Talvez, editadas depois.

A ideia unificada da condenação sem espaço para uma opinião diversa à condenação é uma marca do jornalismo da Rede Globo. Jornalismo de mão única e de uma só posição diante dos fatos.

Outro exemplo: Um Senador discursa (aliado político ou defendendo as ideias da emissora) e a emissora Globonews está ao vivo, de repente, um Senador oposicionista da emissora pede um aparte e é concedido; a emissora para não dar oportunidade de veicular a fala contraditória, a opinião diversa, do nada interrompe a transmissão e corta para o estúdio ou o repórter entra na tela e começa a dar uma informação outra.

Depois, a emissora volta ao pronunciamento do político aliado que, certamente, lhe é favorável.

12. Criação
Uma ideia, um personagem é criado no decorrer do tempo. Os dois, ideia e personagem caminham juntos.

A. Vai sendo moldada uma ideia: a do Mensalão do PT, do PT criador de dossiês contra a oposição, etc. Ideia - mensalão, personagem - PT.

B. Vai sendo moldado um político: Collor, o caçador de marajás; Serra, o grande gestor, criador dos medicamentos genéricos, etc.

Ideia - Caçador de Marajás, personagem - Collor[foto]
Ideia - grande gestor, personagem - Serra.

12.1. Apartação
A ideia e o personagem podem ser abandonados no decorrer dos meses, anos.

Exemplos clássicos de apartação: o caso do Ex-senador Demóstenes Torres e do Ex-senador José Roberto Arruda, além do Ex-presidente Fernando Collor, que de Caçador de Marajás virou um sujeito que realizava magia negra.

Do nada, a intimidade da emissora com o personagem desaparece e o mesmo some de seus holofotes.

Parece que o personagem só serve para garantir os interesses de momento da emissora, são como robôs, descarta-se se torna obsoleto.

E ao haver a apartação, outro personagem ocupa o espaço daquele que não serve mais à emissora.

Publicado anteriormente:
- OS TRUQUES DA EDIÇÃO JORNALÍSTICA NA REDE GLOBO - Parte 1

Amanhã publicaremos a 3a. e última parte.

Fonte:
http://jornalggn.com.br/noticia/os-truques-da-edicao-jornalistica-da-globo?page=1

Nota:
A inserção das imagens, quase todas capturadas do Google Images, são de nossa responsabilidade, pois inexistem no texto original.