22/01/2013 - extraído do site Vermelho, com Telesur
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, iniciou oficialmente seu segundo mandato sob a crítica de várias promessas que não foram cumpridas durante sua primeira gestão, entre elas o fechamento da prisão ilegal na base de Guantánamo.
O analista político Néstor García Iturbe afirmou que o presidente estadunidense não só descumpriu sua promessa de fechamento da prisão, como assinou a Lei da Autorização de Defesa Nacional onde aprovou uma proibição permanente sobre a transferência dos detidos nesta prisão para os Estados Unidos e a proibição de detenção militar dos cidadãos estadunidenses.
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“Há uma cláusula que diz que não poderá ser tomado financiamento deste orçamento para transladar presos de Guantânamo para outro país nem para os Estados Unidos. Portanto já temos que levar em consideração que durante 2013 a prisão vai estar ai, os presos vão ficar ai e não vai haver possibilidade de que a fechem”, assegurou, García Iturbe.
O analista militar David Urra assegurou que se Obama cumprir a promessa de fechar a prisão de Guantánamo, a direita estadunidense o considerará como uma concessão ao governo de Cuba.
Contra os Direitos Humanos
O analista político e escritor Adrian Salbuchi assegurou que “Os Estados Unidos se opõem a fechar Guantánamo, porque quer mandar para o mundo a mensagem de que é capaz de fazer tudo o que quer: inclusive violar as leis internacionais”.
Salbuchi disse que “o que estamos vendo é a vontade deste país [EUA] de manter um sistema absolutamente ilegal e genocida, vulnerando os direitos humanos”.
A prisão de Guantánamo está em território da base militar que foi instalada pelos Estados Unidos em Cuba, há mais de um século.
Enquanto Washington justifica sua presença na ilha caribenha com um acordo firmado entre os dois países naquele momento, Cuba insiste que este documento foi feito sob pressão e denuncia a ilegalidade do centro.
Durante seu primeiro mandato, Obama deixou várias promessas não cumpridas, entre elas destaca-se uma Reforma Migratória que resolveria a situação dos 11 milhões de indocumentados.
Obama abriu seu mandato com uma viajem para o Egito para dizer que ele era diferente, mas a invasão da Líbia e os ataques com drones, que provocam centenas de efeitos colaterais no Afeganistão e Paquistão, mostram o contrário.
Fonte:
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=204210&id_secao=7
Nota:
A inserção de algumas imagens adicionais, capturadas do Google Images, são de nossa responsabilidade, elas inexistem no texto original.