15/01/2014 - Aumento no desmatamento na Amazônia em 2013: um ponto fora da curva ou fora de controle? (*)
- site Eco Debate
Organizações ambientais analisam o aumento no desmatamento na Amazônia em 2013 e apresentam recomendações ao Poder Público para que essa tendência seja revertida.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOePbYUMla6DZci3dAvnbB05sZp_zf9zag6a22WXilYJDGZs0KEdUuMbcm9LDtAC0eCTy_2nCFQy_SCJMeuaEowz9RqpDGDadqSW2HtJ13p6lBvgJYO6zhUzpg3uodibs7xkWyYrZikmmj/s320/Caminhao-home1.jpg)
Em 2013, porém, o aumento de 28% no desmatamento amazônico colocou em alerta a sociedade brasileira.
Esse aumento deve ser considerado inaceitável por três motivos principais:
-o desmatamento em questão foi, em grande parte, ilegal;
- existe na região Amazônica uma grande quantidade de área já desmatada porém subutilizada;
- e o Poder Público brasileiro já possui os elementos fundamentais para combater o desmatamento amazônico.
Com o objetivo de refletir sobre as causas que levaram ao desmatamento e estimular reação por parte do Poder Público brasileiro, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), o Instituto Socioambiental (ISA) e o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON), apresentam neste documento reflexões sobre o aumento do desmatamento ocorrido em 2013 e elencam uma série de recomendações para a redução nas taxas de destruição da floresta amazônica.
Entre os vários fatores que podem explicar o aumento de 2013, dois deles são tradicionalmente conhecidos: especulação fundiária e o efeito das obras de infraestrutura sem as devidas salvaguardas socioambientais.
A combinação de estratégias de controle já consagradas com algumas abordagens inovadoras deve ser adotada para que a taxa de derrubada da
floresta amazônica continue em uma trajetória de redução.
Por exemplo, será preciso
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0cw5WM9D5gP7ST6H5VcFVqQN6DoY9FOBS4HJN6fQYNvlnmw0mnEnLjYwngYgTfCIBLizbrBdC7fTK-yL9cJ4nPX1ThG_vrJr1QrPnkY9AALoy-FEzfvier3O4r-_8x2xFfyC9oyniJzu3/s320/Ouro+e+soja-desmat6a.jpg)
(2) criar mecanismos que responsabilizem os compradores de produtos oriundos de áreas desmatadas ilegalmente;
(3) proceder com a divulgação da lista de áreas embargadas pelo Ibama;
(4) dar continuidade às ações do Ministério Público contra empresas que compram produtos oriundos de desmatamento ilegal.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-yRrmyN1a4_Dk3_5-BM6ykA8vgmIgTccDyWHJL6gEof1b1JLAqJPoxOS2QVTStHfzl6p9zzp1W3k42dbVHPt7ad5cJuVFZNlrZk3mlfrogXvlt6VlWNC7hXXtr_O7SyjzQH4IpEJu2BPL/s320/Ouro+e+soja-Flona+do+Jamanxim10.jpg)
(5) incentivos econômicos para a conservação e redução do desmatamento especulativo, além de
(6) estimular a recomposição e a regularização florestal.
Tais incentivos deveriam abranger os fiscais, através de uma revisão da política tributária do governo federal.
Neste sentido, o documento analítico sobre o desmatamento de 2013, lançado pelas instituições abaixo assinadas, representa um primeiro passo para uma reflexão mais aprofundada sobre os fatores que ainda tornam a redução do desmatamento na região um desafio.
Clique aqui para acessar a íntegra do documento sobre o desmatamento de 2013.
- Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia – IPAM
- Instituto Socioambiental – ISA
- Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – IMAZON
(*) Informe do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), publicado pelo EcoDebate, 15/01/2014
Fonte:
http://www.ecodebate.com.br/2014/01/15/aumento-no-desmatamento-na-amazonia-em-2013-um-ponto-fora-da-curva-ou-fora-de-controle/
Nota:
A inserção de algumas imagens adicionais, capturadas do Google Images, são de nossa responsabilidade, elas inexistem no texto original.