segunda-feira, 9 de maio de 2011

Por uma defensoria comprometida com a vida e com a dignidade da pessoa humana

precisamos da ajuda de tod@s para divulgar e participar dessa luta!

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A cidade do Rio de Janeiro passa por momento único em sua história com os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Este momento, marcado por grandes intervenções urbanísticas que visam possibilitar tais eventos, deixam um legado de destruição.
Pela primeira vez na história do nosso estado e da capital do Rio de Janeiro as três esferas de Poder político – Federal, Estadual e Municipal- estão juntos no que chamam de pacto federativo, com bilhões de recursos da União aplicados no Estado. Isto tinha que significar desenvolvimento dos valores humanos e garantia dos Direitos Sociais. Ao contrário disto, estes bilhões têm servido ao desenvolvimento do capital, da especulação imobiliária e da criminalização da pobreza.

A cidadania está agonizando no Rio de Janeiro!

Todas as conquistas institucionais dos Movimentos sociais ao longo das últimas duas décadas estão sendo varridas para o ralo pela correnteza do “Pacto Federativo”, que empodera o Prefeito Eduardo Paes para que se despeje, remova, altere legislação urbanística a serviço da especulação; empreenda incursões do Choque de Ordem em flagrante atentado ao estado democrático de direito; proceda a mais perversa exclusão espacial criando guetos periféricos; expulse do convívio da classe média e das áreas “valorizadas” os empobrecidos; declare guerra às ocupações organizadas pelo movimento social; persiga o trabalhador informal e realize arbitrariedades contra os moradores em situação de rua.

Estamos vivendo em um Estado de Exceção onde o capital por meio dos governantes e “apoio”de grande parte da mídia, vêm dinamitando O Estado Democrático de Direito e as Instituições Públicas que tenham na sua missão a defesa dos Direitos Sociais.

Para impedir qualquer chance de vitória de suas vítimas no Judiciário o Prefeito Paes reuniu com juízes das varas de Fazenda Pública do Estado, com membros do Ministério Público e com o Presidente do Tribunal, com o motivo (publicado pelos jornais) de informá-los de como se dariam as remoções e desapropriações, e de garantir que não fosse concedida qualquer liminar que buscasse proteger o direito à moradia das comunidades atingidas.

AGORA É A VEZ DA DEFENSORIA PÚBLICA! Não basta para eles impedir decisões judiciais favoráveis aos empobrecidos. Agora buscam impedir o acesso a Justiça!!!!

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, primeira do Brasil, tem cumprido o papel histórico de vanguarda na sua Organização Institucional em defesa dos direitos dos empobrecidos. Sua atuação vem orientando a criação e organização de Defensorias em vários Estados. A instituição de Defensorias Públicas e a defesa da dignidade humana prescritos na CRFB encontraram eco na DPRJ que reconhecendo o antagonismo entre lucro e vida, tem se aproximado cada vez mais do Art 6° da Constituição e seus Direitos Sociais. Em cumprimento de sua missão aproximou-se das organizações cidadãs de seus assistidos e organizou-se em núcleos de atendimentos especializados em causas coletivas.

Nesta conjuntura de ataque organizado a massa excluída, a Defensoria Pública transformou-se em importante trincheira de resistência do povo em luta por Justiça. Isto a transformou em alvo da tirania.

O slogan que levou o atual Defensor Geral ao Poder – DEFENSORIA PARA OS DEFENSORES - é o retrato de um retrocesso orquestrado. A pessoa certa no lugar certo, na hora certa. Comprometido apenas com as melhorias de carreira e com seus apaniguados cumpre com maestria e truculência a missão de desmonte da Instituição Democrática e de avanço do projeto de exclusão e extermínio em curso no Estado do Rio de Janeiro.

QUEREM IMPEDIR NOSSA DEFESA !!!!

Para merecer o apoio e aplauso do Executivo, o Defensor Geral vem executando o extermínio progressivo dos focos de resistência institucional, que eram o Núcleo de Terras, o Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos e o Núcleo do Sistema Penitenciário. Ainda, para realizar essas mudanças com mais facilidade, foi preciso minar o projeto de ouvidoria externa, uma luta histórica da sociedade civil, elegendo pessoas internas (!) a instituição, quais sejam dois defensores públicos aposentados.

O ápice desta política se deu na manhã do dia 29 de abril de 2011, quando a sala onde eram feitos os atendimentos do Núcleo de Terras teve sua porta fechada, com a presença de seguranças, com o propósito de impedir o acesso dos Defensores e estagiários àquela dependência, sem que fosse dada qualquer explicação. Até mesmo a guarda municipal foi chamada para tentar retirar os estagiários que questionaram essa decisão, à força! Posteriormente todos os estagiários foram SUMARIAMENTE DEMITIDOS, avisados de tal ato por um telegrama!

A DEFENSORIA PÚBLICA É CONQUISTA DO POVO ORGANIZADO, EM LUTA PERMANENTE POR JUSTIÇA E PELOS DIREITOS SOCIAIS !!!
EXIGIMOS RESPEITO E FORTALECIMENTO DOS NÚCLEOS ESPECIALIZADOS E ELEIÇÃO DECENTE DA OUVIDORIA EXTERNA !!! NÃO AS REMOÇÕES!!! TERRA E MORADIA NÃO É MERCADORIA!!!!


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MOVIMENTO NACIONAL DE LUTA PELA MORADIA -MNLM-RJ
Lurdinha
Coordenação Nacional - MNLM/Brasil
Cel: (21)8367-5897

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sábado, 7 de maio de 2011

"FATO ABOMINÁVEL" - O SILÊNCIO DOS CÍNICOS




Laerte Braga


O mais lúcido documento escrito sobre o assassinato de Osama bin Laden terá sido, juízo pessoal, o de Fidel Castro.  Chama o crime de “fato abominável”. O governo terrorista de Barack Bobama está impedindo a compra de remédios nos EUA para crianças cubanas com câncer.

A barbárie no caso do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A tem requintes conscientes de perversidade.

A arrogância da presunção de superioridade.

Barack Bobama virou arroz de festa. Vai passar os próximos meses aproveitando o efeito do “fato abominável” em campanha eleitoral. Cada vez mais Bush.

O Dalai Lama considerou justa a ação dos Estados Unidos. O papa Bento XVI não se pronunciou sobre o assunto. O líder budista ocidental é mero instrumento do conglomerado terrorista na luta pelo Tibete. Nada além disso. Não está preocupado com seu povo, mas com sua conta bancária. E seus livrinhos de auto-ajuda. Concorrente de um sem número de autores num mundo cada vez mais desumanizado. Não tem nada a ver com Buda e muito menos com o budismo. 

Bento VXI se imagina o centro do universo e contabiliza os dólares para salvar uma igreja que vive um processo falimentar – em todos os sentidos – desde a ascensão de João Paulo II, o “beato”. No Brasil, então, embora a CNBB – CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL – não revele de público, o sinal vermelho já acendeu faz tempo. O número de católicos hoje em boa parte das regiões do País é menor que o de fundamentalistas evangélicos. Outro tipo de terror religioso.

Todos convergem para os EUA, Edir Macedo prefere Miami. Outrora os gangsteres ou iam para Chicago ou para Las Vegas. Macedo não é o primeiro brasileiro a optar por Miami. Sérgio Naia foi o pioneiro.

A curva de católicos – em números – é descendente e a de fundamentalistas evangélicos ascendente. Bento XVI ou a maioria dos bispos brasileiros jamais vai entender o porquê dessa história. Se acham iluminados e acreditam piamente que num dado momento a rotação da Terra, que já foi plana para muitos papas, conserta esse “desacerto”. Olhar para dentro e perceber a autofagia isso é inimaginável. Daí o silêncio do papa sobre o assassinato do líder da AL QAEDA.

Mais ou menos em boca fechada não entra mosquito. No banco do Vaticano entram dólares, desde os tempos do famigerado cardeal Marcinkus (não podia sair do Vaticano, na operação contra as máfias teve a prisão preventiva decretada pela justiça italiana).

Os apaches, através de um neto do chefe Gerônimo, manifestaram seu repúdio ao uso de seu nome na operação criminosa. Gerônimo foi ludibriado pelos norte-americanos em termos de reserva indígena, teve roubada a terra de seu povo e passou vinte anos preso. Morreu aos noventa anos no início do século passado. E esse Gerônimo é com “g” mesmo.

Mas não perdeu a dignidade. Barack Bobama não tem a menor idéia do que seja isso. É o self made man. Tipo os fins justificam os meios.

Bento XVI e o Dalai Lama ocidental então!

Cinismo absoluto.

Bobama segue à risca o traçado de “líder charmoso”. “O líder charmoso constitui com freqüência a imagem do irmão. Com sua característica dominante: a solidariedade. Frente ao mundo dos adultos. Frente à sociedade estabelecida, representada pelos pais. Esse PLANETA DOS JOVENS (Jean Duvignaud – La Planète des Jeunes – Paris, Stock, 1975) projeta sua agressividade sobre o que está FORA DA IRMANDADE” – “O ESTADO DO ESPETÁCULO, Roger-Gérard Schwartzenberg, Difel, 1978 –.

É importante passear com o cachorrinho dos filhos pela Casa Branca, ou arregaçar as mangas e servir cerveja aos amigos.

Murílio Híngel, ex-ministro da Educação, disse uma vez que é comum aqueles que sobem das mais baixas às mais altas camadas sociais costumam se esquecer de sua origem.

É “eu me fiz por mim mesmo”. Trágico, bárbaro, boçal.

“Cortamos a cabeça da AL QAEDA”. Que palhaçada dita diante de militares mercenários – as forças armadas dos EUA são constituídas de soldados contratados e em muitos casos a empresas privadas em clima tucano de terceirização. Que nem Dilma com os aeroportos por aqui. Ou o código florestal ao sabor de latifundiários.

Bobama lembrou os mortos do ataque às torres gêmeas e destacou o apoio de Cuba aos EUA naquele momento. Em seguida lembrou as centenas de milhares de mortos nas guerras estúpidas desfechadas pelos norte-americanos em nome dessa justiça de tortura e prisões secretas.

O xis da questão não é o ser humano. É o jogo do poder. Ai vai o “líder charmoso”.

Esse líder sabe, como definia Montesquieu, que “a gravidade é o escudo dos tolos”.

Prefere o cinismo à espontaneidade.

Parecer ser do povo com um toque de coquetismo.

Ou uma aura de santo.

E haja dízimo para sustentar todo esse aparato que no fim se guarda num arsenal capaz de destruir o mundo cem vezes se preciso for. Fidel fala de uma nação poderosa como nunca houve, ao referir-se aos EUA e ao “fato abominável”.

Jano, o deus das portas, das entradas e das saídas tem duas faces. É o vigilante, a imagem do imperialismo sem limites.

Mas, nos EUA, tem que renovar o carimbo de quatro em quatro anos, com no máximo oito anos e isso é fundamental para a porta de entrada.

Barack Bobama, em bandeja de prata, está servindo a um povo que conta milhões de desempregados, de sem teto, milhões sem saúde pública, a cabeça de Osama bin Laden para o banquete, o festim da boçalidade.

E conta com o silêncio cúmplice dos cínicos. “Job well done” – serviço bem feito disse Bobama em pose de comandante em chefe aos militares numa base do conglomerado em seu território continental.

É a divindade de plantão na Casa Branca. Só falta arranjar um Incitatus. Tocar fogo em Roma vem fazendo desde antanhos, quando os “deuses” tinham outros nomes.

E dizem que é perder tempo ler o que Fidel escreve.

“Fato abominável”.  Repugnante.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Autor do livro que inspirou campanha de Obama diz que web pode salvar o mundo

O escritor canadense e especialista em colaboração na web, Don Tapscott, autor do livro best-seller empresarial Wikinomics: Como a Colaboração Em Massa Pode Mudar o Seu Negócio, defende que a web pode resolver os principais problemas do planeta. O livro de Tapscott insipirou a campanha eleitoral do atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. O especialista participou da 3ª edição Agenda do Futuro, em comemoração aos 25 anos do Grupo TV1, na noite desta terça-feira (3/5) em São Paulo.

“Talvez a internet vá salvar o planeta. É a era da inteligência em rede. Veja o que aconteceu no Oriente Médio. A internet não é mais uma plataforma para apresentação de conteúdo, mas para a colaboração”, afirmou Tapscott ao lembrar a colaboração virtual e manifestações entre internautas.

Além de Wikinomics, o escritor é autor e co-autor em outros 12 livros sobre cibercultura e presidente da Moxie Insight, empresa na qual dirige pesquisas e programas educacionais, e Professor-Adjunto de Negócios na Joseph L. Rotman School of Management, da Universidade de Toronto.

Tapscott preveu o nascimento do trabalho em rede antes mesmo do surgimento da internet. “Eu escrevi um livro sobre internet em 81, acho que só minha mãe comprou, porque não era o momento certo”, brinca sobre o livro “Office Automation: a User-Driven Method", publicado em 1981.

Leitor, você concorda com Tapscott? A internet pode revolucionar empresas, países e instituições?



Fonte: Comunique-se

OS INSANOS - QUEIMA DE ARQUIVO




Laerte Braga


Dá para pensar num julgamento de Osama bin Laden, público? Ou seja, o líder da AL QAEDA preso e sendo submetido a um julgamento por seus “crimes”? Imagine quando ele começasse a falar do treinamento militar que recebeu nos EUA e dos EUA, armas e recursos, para lutar no Afeganistão contra os soviéticos? Ou das ligações de sua família com a família do ex-presidente Bush? São sócios nos negócios de petróleo.

Contasse cada momento de suas ações e suas relações ora amigas, ora hostis em relação aos EUA?

Todas as verdades/mentiras do terrorismo norte-americano cairiam por terra. Não ia sobrar pedra sobre pedra, por uma razão simples, os caras não conseguiriam explicar nem o cinismo e nem a insanidade.

Foi queima de arquivo entre quadrilhas rivais só isso.

Uma leitura atenta do noticiário sobre o assassinato do líder da AL QAEDA Osama bin Laden, a cada dia, vai mostrando a insanidade dos que dirigem o complexo EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Não há diferenças entre George Bush e Barack Bobama no essencial. Bush não fala e anda ao mesmo tempo e Bobama consegue andar e falar simultaneamente. E pára por aí. São iguais.

Funcionários qualificados da CIA – AGÊNCIA CENTRAL DE INTELIGÊNCIA – afirmam publicamente que usaram tortura para obter as informações necessárias à localização de Osama bin Laden. Técnicas – como chamam – de afogamento, “métodos especiais” que encobrem choques elétricos, espancamento, estupros, enfim, nada que torne o presidente dos EUA diferente também de bin Laden.

O juiz brasileiro Marcelo Semer, no blog SEM JUÍZO, faz uma análise que mostra essa equivalência. A transformação do chamado senso de justiça dos Estados Unidos em ações terroristas, criminosas, à margem do direito internacional e cita inclusive o julgamento de Nuremberg como exemplo e ao mesmo tempo ponto de partida dessas transformações.

A filha de Osama bin Laden, uma delas, de 12 anos, diz que seu pai foi capturado vivo e depois então assassinado pelos terroristas norte-americanos. A notícia foi divulgada pelo canal de tevê da Arábia Saudita (país aliado dos EUA) EL ARABIYA. A notícia acrescenta que o comando de insanos que atacou a residência de Osama, após prendê-lo, colocou-o à frente de seus familiares e então o executaram. Barbárie pura.

Insânia absoluta.

O governo do Paquistão, um país que detém armas nucleares, não tinha a menor idéia do que estava acontecendo, não foi avisado sobre a operação – medo de atrapalhar os norte-americanos – e, na prática, os terroristas que mataram o líder da AL QAEDA dançaram e sapatearam sobre o território paquistanês.

As forças armadas do Paquistão têm fama de corrupção quase que absoluta, como boa parte das forças armadas de vários países colonizados ou ocupados pelos EUA. Vale dizer que a morte de bin Laden deve ter rendido bons milhões de dólares a militares e políticos por ali. O primeiro-ministro do país está na França tentando explicar o inexplicável. Ou negociando com bancos europeus o rico dinheirinho da propina para manter o povo paquistanês sob controle e céu de brigadeiro para os helicópteros norte-americanos.

Se são insanos os norte-americanos, são bananas os militares paquistaneses.Para se ter uma idéia mais clara, são como os militares golpistas no Brasil em 1964 sob o comando do general do exército dos EUA Vernon Walthers.

Jornais, revistas, redes de tevês no mundo inteiro – a esmagadora maioria parte do imenso complexo terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A – noticiam que as pessoas deixadas na casa após a operação criminosa o foram pelo simples fato que um dos helicópteros usados pelos bandoleiros apresentou problemas e não deu para levar todas.

A febre de comemorações ainda não foi debelada nos EUA. É a reação a um sintoma grave de infecção moral da imensa e esmagadora maioria dos norte-americanos, mais de 90% segundo uma pesquisa, aprovando esse tipo de ação.

O que isso revela é que Bobama conscientizou-se que precisa ser cada vez mais Bush para ter chances de reeleito.

A operação que matou Osama pode ser comparada a um daqueles westerns em que bandidos invadem a casa de concorrentes e chacinam a todos.

Foi queima de arquivo. Prender o líder da AL QAEDA e levá-lo a julgamento implicaria em ouvir as histórias de Osama sobre sua aliança com os EUA para lutar contra os soviéticos, as ligações familiares com Bush e um monte de outras coisas que jogariam por terra as “verdades” terroristas dos EUA.

O banana que ocupa a chancelaria brasileira e não é por acaso tem o sobrenome Patriota aceitou a ação terrorista dos pistoleiros dos EUA. 

Não existe no Islã nenhum tipo de incitação à violência gratuita. Ao contrário das outras duas religiões monoteístas – cristianismo e judaísmo – os islamitas não buscam catequizar povos como os Astecas, por exemplo, eliminando insurgentes e escravizando o que não aceitam o tacão nazista de Washington.

Isso foi ao tempo da descoberta da América e permanece com os EUA, na doutrina de James Monroe – “a América para os americanos –. Com uma pequena mudança. “O mundo para os norte-americanos”.

A secretária de Estado Condoleeza Rice (epa!), quer dizer, Hilary Clinton, disse a jornalistas que “foram os trinta e oito minutos mais intensos de sua vida”. “Que se fez justiça”. “Que bin Laden era um inimigo dos Estados Unidos”.

Uma pessoa conhecida lembrou Roy Rogers, o cowboy norte-americano. Barack Hussein Bobama vai fazer a campanha eleitoral montado em Tigger, o cavalo do dito Rogers. No melhor estilo George Bush.

São insanos, se atribuem o poder absoluto sobre o mundo inteiro. A GLOBO aplaude e o chanceler brasileiro diz que está tudo certo. E Dilma vem dizer que não admite transgressões sobre os direitos humanos.

Quer dizer, não admite em relação aos amigos, aos inimigos... Danem-se.

O espetáculo público que a mídia colonizada confere ao assassinato de Osama bin Laden é dos mais repugnantes exemplos que a mentalidade bandida tomou conta e esta sendo vendido em lojas, supermercados, shoppings, quiosques, etc, com o carimbo de “justiça”.

Vamos ver quando a manada vai acordar, se é que vai.



        

quarta-feira, 4 de maio de 2011

"O mesmo mundo, a mesma dor"



por Leonardo Boff *
140 300x183 O mesmo mundo, a mesma dorA globalização trouxe uma externalidade, quer dizer, um efeito não desejado e incômodo para o sistema de poder imperante, fundado no individualismo: a conexão de todos com todos, de sorte que os problemas de um povo se tornam significativos para outros em situação semelhante. Então se estabelecem laços de solidariedade e surge uma comunidade de destino.
É o que está ocorrendo com os levantes populares, mormente animados por jovens universitários, seja no mundo árabe, seja em nove Estados do Meio Oeste norte-americano, começando por Wisconsin. Estes levantes nos Estados Unidos quase não repercutiram em nossa imprensa, pois não interessa a ela mostrar a vulnerabilidade da potência central em franca decadência. Um jovem egípcio levanta um cartaz que diz: “o Egito apoia os trabalhadores de Wisconsin: o mesmo mundo, a mesma dor”. Como num eco, um estudante universitário norte-americano, voltando da guerra do Iraque levanta o seu cartaz com os dizeres: “Fui ao Iraque e voltei à minha casa no Egito”. Quer dizer: quer participar de manifestações nos Estados Unidos semelhantes àquelas no Egito, na Líbia, na Tunísia, na Síria e no Yemen.
Quem imaginaria que em Madison, capital de Wisconsin, com 250 mil habitantes, conhecesse uma manifestação de cem mil pessoas vindas de outras cidades norte-americanas para protestar contra medidas tomadas pelo governador que atam as mãos dos sindicatos nas negociações, aumenta os impostos da saúde e diminui as pensões? O mesmo ocorreu em Michigan, onde o governador conseguiu fazer aprovar, pelo parlamento estadual, uma esdrúxula lei que lhe permitiu nomear uma empresa ou um executivo com o poder de governar todo o aparato do governo estadual. Isentou em 86% o imposto das empresas e aumentou em 31% aquele dos contribuintes pessoais. Tudo isso porque os assaltantes de Wall Street, além de saquearam as pensões e as economias da população, quebraram os planejamentos financeiros dos Estados. E a população mais vulnerável é obrigada a pagar as contas feitas por aqueles ladrões do mercado especulativo que mereciam estar na cadeia por falcatruas contra a economia mundial.
Conseguiram para eles uma concentração de riqueza como nunca vista antes. Segundo Michael Moore, o famoso cineasta, em seu discurso em apoio aos manifestantes em Wisconsin: atualmente 400 norte-americanos têm a mesma quantia de dinheiro que a metade da população dos Estados Unidos. Enquanto um a cada três trabalhadores ganha US$ 8 por hora (antes era US$ 10/hora), os executivos das empresas ganham US$ 11 mil/hora, sem contar benefícios e gratificações. Há um despertar democrático nos Estados Unidos que vem de baixo. Já não se aceita esta vergonhosa disparidade. Condenam os custos das duas guerras, praticamente perdidas, contra o Iraque e o Afeganistão, que são tão altos a ponto de levarem ao sucateamento das escolas, dos hospitais, do transporte público e de outros serviços sociais. Há 50 milhões sem nenhum seguro de saúde e 45 mil morrem anualmente por não haver agenda para um diagnóstico ou tratamento.
O mundo árabe está vivendo uma modernidade tardia, aquela que sempre propugnou pelos direitos humanos, pela cidadania e pela democracia. Como a maioria dos países é riquíssima em petróleo, o sangue que faz funcionar o sistema moderno, as potências ocidentais toleravam e até apoiavam os governos ditatoriais e tirânicos. O que interessava a elas não era o respeito à dignidade das pessoas e a busca de formas democráticas de participação. Mas pura e simplesmente o petróleo. Ocorre que os meios modernos de comunicação digital e o crescimento da consciência mundial, em parte favorecida e tornada visível pelos vários Fóruns Sociais Mundiais e Regionais, acenderam a chama da democracia e das liberdades. Uma vez despertada, a consciência da liberdade jamais poderá ser sufocada. Os tiranos podem fazer os súditos cantarem hinos à liberdade, mas estes sabem o que querem. Querem eles mesmos buscar a liberdade que nunca é concedida, mas sempre conquistada mediante um penoso processo de libertação. Agora é a hora e a vez dos árabes.
* Leonardo Boff é teólogo, filósofo e escritor.
** Publicado originalmente no site Adital.
(Adital)

terça-feira, 3 de maio de 2011

SCUDÉRIE OBAMA - MATA E DESOVA



Laerte Braga


O governo do Paquistão sequer tomou conhecimento da operação que matou Osama Bin Laden. Os norte-americanos não tinham e nem têm a menor confiança no “aliado”. Temiam que Osama fosse avisado.

O líder da AL QAEDA foi morto por seus seguranças seguindo instruções do próprio Bin Laden, dadas há anos, desde o ataque às torres gêmeas do World Trade Center. Quando perceberam o fogo inimigo e a impossibilidade de escapar mataram Osama. Ele não queria ser morto pelos norte-americanos.

É falsa, pois, a notícia que Osama Bin Laden teria usado sua mulher como escudo. Quando os pistoleiros norte-americanos entraram no cômodo onde Osama estava, já estava morto. A notícia está divulgada por um dos generais que participaram da “operação”. Não quis silenciar diante do espetáculo em que vão transformando a morte do principal alvo do conglomerado EUA/TERRORISMO S/A.

Não houve respeito algum ao corpo de Osama e tampouco foram seguidos rituais islâmicos na desova do cadáver no mar. Os agentes da Scudérie Obama simularam os tais rituais e mesmo morto Osama Bin Laden teve o corpo chutado pelos bandoleiros e muitos cuspiram sobre o líder da AL QUAEDA.

É típico de assassinos profissionais, de mercenários.

E há dúvidas sobre de fato o corpo foi lançado ao mar. É um assunto que dificilmente ficará esclarecido de forma plena.

A entrevista de Benazir Butho – filha de Ali Butho – afirmando que Osama Bin Laden estava morto há anos e “todo mundo sabe disso”, foi apenas um ponto de vista da ex-primeira-ministra do Paquistão, ela própria assassinada pouco depois de regressar ao seu país.

Um levantamento preliminar feito por algumas agências financeiras e setores especializados em cálculo de operações desse jaez indica que ao longo desses anos todos, desde setembro de 2011 cerca de um trilhão de dólares teriam sidos gastos para se alcançar o objetivo, o assassinato de Bin Laden.

Os mesmos métodos usados pelos pistoleiros norte-americanos para descobrir o paradeiro de Bin Laden, além lógico do suposto informante preso em Guantánamo (vale dizer que ao contrário do que afirma o terrorista Barack Obama, a base em Cuba continua ativa e recebendo prisioneiros), foram usados tentar assassinar o líder líbio Muamar Gaddafi dias antes. Aviões não tripulados indicaram a presença de Gaddafi numa casa em Trípoli e os bandoleiros logo partiram em contrato comum no mundo do crime, esse com dimensões maiores. Gaddafi escapou, mas um filho e três netos foram mortos em nome da democracia, da liberdade cristã e da ajuda humanitária.

A questão toda agora é capitalizar eleitoralmente o feito – é o que o terrorista Barack Obama está fazendo – e ampliar o leque de eliminações para evitar surpresas, pelo menos até as eleições de 2012.

Se o custo disso for de trilhões de dólares, milhares de vida, milhões, não importa, é mais ou menos como disse Madeleine Albritght, ex-secretária de Estado de Bil Clinton quando perguntada sobre a morte de crianças iraquianas por obra e graça do bloqueio cristão, democrático e humanitário ao Iraque – “é o preço que se paga pela democracia”.

Deve ser. Os próprios cidadãos norte-americanos estão começando a sentir na pele o que significa desemprego, sem teto, toda a sorte de misérias e mazelas do que se convencionou chamar um dia de terceiro mundo.

Sem falar na insânia coast to coast nas “celebrações” pela morte de Osama Bin Laden. Houve até culto.

É um povo doente.

Os povos latino-americanos conhecemos de sobra essa versão bandoleira da democracia norte-americana. Nas décadas de 60, 70 e 80, ditaduras militares sustentadas por Washington montaram esquadrões da morte nessas bandas e chamaram de Operação Condor. Mandaram para cá especialistas para ensinar tortura, estupro com maior eficiência, barbárie enfim aos militares e policiais do grupo, mataram gente adoidado, seqüestraram bebês, torturaram, estupraram, é uma prática genética em se tratando de EUA.

Segundo o terrorista líder Barack Obama, ao final de cada discurso, tem um “Deus nos abençoe e abençoe os Estados Unidos”.

Há uma dedução simples nessa forma de agir dos terroristas do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Não pode acusar seus inimigos de práticas terroristas, até levando em conta a correlação de forças entre o império do terror e os povos oprimidos pelo mundo afora.

Quem deu o primeiro tiro?

Se contarmos desde antanhos, digamos assim, quando começaram a saquear o México. Se eliminarmos um largo período da História e nos situarmos a partir da 2ª Grande Guerra, quando expulsaram os palestinos de suas terras e criaram Israel manu militare para garantir os “negócios do petróleo” no Oriente Médio.

Faz parte da gênese dos EUA, o terrorismo, o uso de pistoleiros em suas empreitadas ditas militares, de armas químicas e biológicas (depois acusam os inimigos, mas milhares de veteranos estão morrendo por conta das balas de urânio empobrecido). Ficou evidente quando James Monroe proclamou “a América para os americanos”.

As diferenças são de tempo, espaço, poder militar (o arsenal capaz de destruir o mundo cem vezes se preciso for, supra-sumo da barbárie) e arrogância do terrorista Barack Obama.

No momento que anunciou a morte Osama Bin Laden fez questão de se afirmar comandante em chefe e com isso começar a campanha eleitoral em vantagem.

A morte de Bin Laden não vai significar nada para os povos muçulmanos em termos de “compreensão” a partir dos terroristas dos EUA e de Israel. Vão calar as revoltas árabes a ferro e fogo, vão comprar forças armadas (como compraram a do Egito), encher as contas de generais do Paquistão.

Palestinos continuarão a ser vítimas de genocídio e toda a sorte de boçalidade do governo de Israel, terrorismo de Estado, impune e garantido pelos EUA, pela simples razão que o jogo é econômico, chama-se capitalismo, tem garras e tentáculos que se espalham pelo mundo inteiro.

É só olhar o deplorável quadro que apresenta a Comunidade Européia. Lembra uma pata e os patinhos atrás apressados, com medo de perderem-se da mãe.

Países que se chamavam Grã viram Micro. Caso da “Micro Bretanha”.

Não há o menor interesse na paz, na democracia. Isso não existe em organizações criminosas, em esquadrões da morte, ainda mais com o porte do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.    

E em tudo isso um dado final. Obama foi o nono chefe de governo/estado a anunciar a morte de Osama. Em nenhuma delas o corpo apareceu. Precisam contratar o ex-goleiro Bruno para suas forças, vai ser de grande valia.  Tem now how e rotweillers.   



 

Relacão entre médico e paciente vai mal

COBERTURA ESPECIAL – 6º Seminário Nacional Médico/Mídia


Para conselheiro do CRM-MA, atualmente o paciente chega ao consultório com muita informação, o que prejudica a atuação do profissional.
 
AGÊNCIA NOTISA – É comum hoje em dia o paciente chegar ao consultório médico já dizendo saber a doença que tem e como tratá-la. Se por um lado, esse fácil acesso às informações de saúde é bom, por outro, pode prejudicar a relação entre o médico e o paciente. “O paciente hoje domina o médico. Ele chega ao consultório dizendo que quer fazer um exame, e o médico vai e solicita o exame”, criticou Adolfo Paraiso, conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Maranhão (CRM-MA) e presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Maranhão, na última sexta-feira (29) durante o 6º Seminário Nacional Médico/Mídia, promovido pela Federação Nacional dos Médicos (FENAM) no Rio de Janeiro.
 
“Por mais que as pessoas cheguem para uma consulta com conhecimento sobre sua saúde, adquirido principalmente pela Internet, através do ‘doutor Google’, elas têm que entender que embora tenham a informação, é o médico que tem a formação para cuidar da sua doença”, defendeu.
 
Segundo Adolfo, essa atitude do paciente cria a chamada medicina defensiva, reflexo do grande medo que os médicos sentem hoje de serem processados.
 
Mas essa questão foi apenas um exemplo que o médico deu para defender sua tese de que a relação médico paciente atualmente está ruim. Segundo ele, o ambiente de trabalho, caracterizado pelo ritmo de produção em série, é o grande responsável por essa relação desgastada.
 
“Vários fatores contribuem para esse ambiente de trabalho deteriorado: as condições de trabalho são ruins, os vínculos empregatícios são fracos (isso, quando eles existem, pois muitos médicos trabalham sem contratos), a múltipla jornada de trabalho, os salários baixos e a falta de um plano de carreira (o que reflete na privatização do sistema de saúde)”, explicou.
 
Adolfo acredita também que a alta tendência para a subespecialização hoje, prejudica essa relação, já que o médico não se sente mais o responsável pelo paciente. “Uma relação médico paciente ideal seria aquela onde o profissional trabalhasse sem pressões externas e internas, e onde a confiabilidade e a privacidade entre ambos fossem preservadas”, encerrou.

Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Conhecimento é o bem de produção mais valioso do século 21

COBERTURA ESPECIAL – 6º Seminário Nacional Médico/Mídia



Profissionais devem se integrar às redes de troca de informações existentes na Web.
 
Agência Notisa – Mais do que capital, terra, energia, mão de obra ou matéria prima – tradicionais meios de produção industrial – em nossa era o conhecimento se configura como fator mais determinante para o sucesso não só empresarial, mas também profissional individual. Este ponto de vista foi defendido pelo professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Doutor em Informática pela Université de Paris Marcos Cavalcanti, na palestra “A mídia e as novas tecnologias – a importância do Twitter, Facebook, Orkut e outras mídias sociais no dia a dia do jornalista e do médico”, durante o encerramento do 6º Seminário Nacional Médico/Mídia, promovido pela Federação Nacional dos Médicos (FENAM) e ocorrido no Rio de Janeiro nas últimas quinta (28) e sexta-feira (29).
Marcos Cavalcanti explicou que hoje, cada vez mais bens intangíveis se firmam como mais importantes na produção de riqueza do que demais fatores caros à sociedade industrial. Segundo o professor, em 2006 as exportações de bens intangíveis dos EUA superaram a de bens tangíveis. Tais bens intangíveis são aqueles que, disse Cavalcanti, não viajam de “trem ou navio”, mas sim usando a Internet ou a própria mente das pessoas como meio de transporte. Entre produtos e conteúdos que se encaixam nessa definição, passam não apenas softwares de computadores, mas também ideias e informações que, hoje, podem correr o mundo com mais facilidade.
O século 21, explicou Cavalcanti, caracteriza-se por uma forma de produção de conhecimento que pode ser chamada “de muitos para muitos”. Ao contrário do que acontecia antes do aparecimento da Internet, em que professores, médicos, mídia e outras figuras de autoridade tinham a palavra final sobre o que devia ser consumido enquanto informação, hoje os meios para conseguí-la estão disponíveis na Internet 24 horas, vindo das mais diversas fontes. Nasce, assim, a “economia do conhecimento”.
Segundo Cavalcanti, esta sociedade guiada pela “economia do conhecimento” é fundamentalmente diferente daquela que se baseava na tradicional economia de produção. As principais características dessa nova organização são: (1) a realidade de que, quanto mais se compartilha, mais se tem. “Cada vez que eu compartilho conhecimento, eu saio sabendo mais do que eu sabia”, disse o professor; (2) o apreço pela inovação e (3) o papel destacado das redes de conhecimento neste contexto.
Na opinião do professor, nenhum profissional pode “ficar à margem desse processo (de participação de redes)”. Dessa maneira, a facilidade de troca de informação disponibilizada pela Internet deve ser entendida como um auxílio para passos maiores. Marcos Cavalcanti usou a Medicina para ilustrar esta mudança de paradigma, em que a colaboração tem papel-chave: ao contrário de antigamente, em que, por exemplo, a descoberta de vacinas era atribuída a um único nome, hoje as inovações médicas não podem ser associadas a um único laboratório ou pesquisador. Isto se vê, disse Cavalcanti, no projeto de mapeamento do genoma humano, para o qual trabalham profissionais de saúde de todo o mundo numa rede colaborativa, e também em iniciativas como a parceria Massachusetts Institute of Technlogy-Harvard University (EUA), que resultou na construção de um centro de pesquisa para a cura do câncer que conta com uma infinidade de profissionais, trabalhando em conjunto para o mesmo fim.
No Brasil, o segundo vice-presidente da FENAM Eduardo Santana, presente à mesa durante a palestra, comentou a existência da Rede FENAM como exemplo desta nova maneira de organização do conhecimento. O profissional explicou que ela é uma ferramenta da Web que funciona como o Orkut e o Facebook, mas voltada exclusivamente para médicos. Lá, é possível trocar experiências e informações entre este grupo profissional, de maneira a estimular a formação de um saber coletivo. A Rede FENAM foi lançada este ano e ainda se encontra em fase de teste.
Dessa forma, Cavalcanti defendeu que jornalistas e médicos, público-alvo do evento da FENAM, e também todo e qualquer profissional que deseja progredir em sua área de atuação não pode viver isolado. Isto porque em nossa sociedade atual não se pode negar a relevância do saber coletivo e compartilhado, de forma que, sentenciou o especialista, “quem organizar as melhores redes vai sair na frente”. 
Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico

NOBEL DA PAZ É MANDANTE DO ASSASSINATO DE BIN LADEN




Laerte Braga


A ordem de matar Osama Bin Laden e não de capturá-lo vivo foi dada pelo terrorista Barack Obama, direto da Casa Branca. A operação foi realizada sem qualquer respeito ao governo títere do Paquistão, avisado quinze minutos antes e sem condições de reagir ou dizer não. É difícil acreditar que os EUA estejam montando uma farsa, mesmo que Benazir Bhutto tenha dito há alguns anos atrás, pouco antes de seu assassinato, que Bin Laden estava morto “e todos nós sabemos”.

O engenheiro saudita e líder da AL QAEDA não se refugiou nos arredores de Islamabad para transformar sua organização em força de propaganda e a divulgação do Islã, como dito por alguns. Osama tinha sérios problemas de saúde, necessidade de hemodiálises periódicas e preferiu deixar a região tribal do Paquistão onde era protegido e venerado pelos cidadãos para evitar os constantes bombardeios dos terroristas norte-americanos, responsáveis pelas mortes de milhares de civis inocentes, na boçalidade de norte-americanos.

A absoluta falta de respeito aos princípios do direito internacional pelos EUA é que mataram a Federação norte-americana e transformaram a nação num conglomerado terrorista controlado por grupos de judeus sionistas, banqueiros, grandes empresários do setor de armas e resultou em EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A  e um entorno, a população, ou desempregada, ou sem teto, ou doente. 

Dias antes, nos mesmos moldes os terroristas haviam bombardeado uma casa do líder líbio Muamar Gaddafi matando um dos seus filhos e três netos. É outra decisão do prêmio Nobel da paz o terrorista Barack Obama. A de matar Gaddafi e por extensão todos os principais líderes que se opõem ao conglomerado.

Essa prática foi desenvolvida pela MOSSAD, o próprio governo de Israel chama a ela de “assassinato seletivo”. Um líder do Hamas numa conferência de paz em Abu Dabi, meses atrás, foi assassinado nas mesmas condições, por agentes israelenses usando passaportes oficiais da Micro Bretanha, Alemanha e Itália, três das mais importantes colônias e bases militares do terrorismo norte-americano/israelense em todo o mundo.

As tais investigações sobre o uso dos passaportes que a primeira-ministra Ângela Merkel anunciou com falsa indignação já foram para as calendas. Merkel sabia de tudo, como o primeiro-ministro inglês e o louco que governa a Itália.

O fantástico poder militar dos EUA e sua associação com a perversidade milenar dos judeus sionistas impõem ao mundo um momento prolongado de medo, terror e desrespeito aos direitos, acordos e princípios internacionais.

No início do ocaso o império norte-americano rege como fera ferida. É só olhar as imagens ao redor da Casa Branca – sede do conglomerado terrorista –. Milhares de pessoas pulando e cantando na celebração da morte de Osama Bin Laden. E dizem que os muçulmanos são atrasados e primitivos.



“QUE DEUS NOS ABENÇOE E AOS ESTADOS UNIDOS”


E que Deus vai abençoar o mundo, proteger o mundo da barbárie norte-americana? O terrorista Barack Obama terminou com essa frase acima seu discurso já como candidato à reeleição – está capitalizando o feito do ponto de vista eleitoral – quando anunciou a morte de Osama Bin Laden.

Milhões de pessoas morreram desde a loucura de Bush na mentira das armas químicas e biológicas para justificar a invasão do Iraque, o saque daquele país e o controle do petróleo (o que querem fazer na Líbia agora). Palestinos têm suas terras tomadas, suas casas destruídas, as mulheres estupradas por soldados de Israel todos os dias e o que acontece?

Será a bênção divina sobre Washington e Tel Aviv?

É a hipocrisia cristã transformada em marketing desde o “beato” João Paulo II e confirmada no nazi/cristianismo de Bento XVI e adereços evangélicos fundamentalistas que vão se espalhando pelo mundo inteiro, numa forma de terror que transforma o ser humano em objeto, as multidões em manadas insensíveis, como na noite de domingo em frente à Casa Branca. O Cristo, no Islã, por exemplo, não tem nada a ver com esse tipo de procedimento e nem em sua origem, o cristianismo.


“NÃO É NADA PESSOAL, SÓ NEGÓCIOS”


Osama Bin Laden foi um dos principais aliados dos EUA na guerra contra os soviéticos quando a extinta URSS invadiu o Afeganistão. A família Bin Laden tem negócios na área de petróleo com a família Bush e outras “famílias” norte-americanas. No documentário do cineasta norte-americano Michael Moore sobre o onze de setembro está lá que um único avião levantou vôo em todo o território do país naquele dia. Um vôo autorizado diretamente pelo presidente de então, Bush para levar a Arábia Saudita os Bin Laden que estavam no Texas em reunião de “negócios” com líderes do setor petrolífero do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Barack Obama é responsável por uma operação criminosa que fere os direitos internacionais, a soberania do Paquistão (o governo é formado por generais bananas como os generais egípcios, ou os generais brasileiros do golpe de 1964 e generais espalhados pelo mundo inteiro a soldo do conglomerado).

Toda aquela cena cinematográfica do mocinho do filme discursando e anunciando o fim do “pesadelo”, lembra a televisão norte-americana mostrando Bush sendo maquiado antes de anunciar a invasão do Iraque. O terrorista sorria, mesmo sabendo que estava escorado numa mentira (armas químicas e biológicas) e que milhares de iraquianos inocentes iriam morrer.

Isso pouco importa aos líderes do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. São só “negócios, nada pessoal”.

Obama podia ter aproveitado melhor o momento se tivesse um “bom” diretor. Chegar montado num cavalo branco e ao sair, ao término de sua fala, gritar Yaooo Silver”.



O MUNDO DEBAIXO DO TACÃO NAZISTA


Hitler perdeu a guerra e daí? O nazismo continua vivo nas ações criminosas e genocidas dos norte-americanos e israelenses. As revoltas árabes que todos assistimos nos dias atuais resultam das políticas dos EUA de sustentar ditaduras como as de Mubarak, de Gaddafi, da família real saudita, do presidente do Iêmen, do rei da Jordânia, todos aliados dóceis e muito bem remunerado nos “negócios”.

O tacão nazista está mais vivo que nunca. A sede, a base principal deixou de ser a Alemanha (colônia dos EUA) e transferiu-se para Washington. Dos mais de 240 presos no campo de concentração de Guantánamo, onde a tortura foi autorizada por decreto – O ATO PATRIÓTICO – de George Bush, apenas oito, tecnicamente, podiam ser acusados de atos terroristas, mesmo assim questão discutível diante das agressões sofridas por seus povos.

Guantánamo é o símbolo do nazismo nos dias de hoje. O assassinato de Bin Laden pelo terror norte-americano/israelense imposto a todo o mundo é um ato criminoso puro e simples.

Não importa que em países como o Brasil a GLOBO e em outros países do mundo similares – mídia comprável, braço do terrorismo – traga duzentos, trezentos especialistas. Não dizem nada de concreto, limitam-se a analisar em cima dos fatos sem discutir a essência dos mesmos, a gênese dos mesmos. São escolhidos a dedo para corroborar o espetáculo da barbárie norte-americana/israelense.


E O BRASIL? COMO FICA?


Quando o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva deu uma banana para o terrorista Barack Obama e recusou o convite para o almoço em homenagem ao criminoso, mais ou menos um mês atrás, Lula não estava só tendo o prazer de uma vingança pessoal (isso é coisa de americanos e israelenses). Estava mostrando ao País que, malgrado os erros de seu governo, tinha e tem postura de estadista.

Millôr Fernandes escreveu que “a corrupção começa no cafezinho”, que dirá num almoço?

Meses antes de deixar o governo o então presidente do Brasil diretamente e através do chanceler Celso Amorim – era uma época que tínhamos chanceler – desafiou o terrorista Obama na questão do Irã. Os EUA queriam impor pesadas sanções àquele país e exigiam o cumprimento de alguns itens para discutir um processo de paz. Amorim e o primeiro-ministro turco foram a Teerã, Lula já lá estivera, Ahmadinejad foi a Ancara e o acordo foi obtido.

Obama e Hilary Clinton enraivecidos – não querem a paz, exigências descabidas são pretexto para ações terroristas, criminosas – se enfureceram com o presidente brasileiro e declararam simplesmente não acreditar no Irã.

Israel controla hoje a indústria bélica brasileira, tem tratado de livre comércio com os países do MERCOSUL, mantém agentes na região de Foz do Iguaçu onde habitam refugiados palestinos, aviões sem pilotos dos EUA sobrevoam aquela região e a Amazônia – aviões espiões – e o conglomerado, comendo o mingau pelas beiradas (mingau que mistura Moreira Franco, Anthony Patriota, Marco Aurélio Garcia, etc), prepara-se para transformar o Brasil na Israel da América Latina em substituição à Colômbia.

Assassinato puro e simples foi o que aconteceu no domingo primeiro de maio de 2011 no Paquistão. Vingança, ódio, o triunfo aparente e momentâneo da democracia cristã e ocidental. Foi por isso que Obama pediu que o “deus” dele, o do terrorismo nazista abençoe os EUA e os norte-americanos.

Deve ter sido por isso que recebeu o Nobel da paz da academia sueca. A Suécia é colônia dos EUA, como de resto, a Comunidade Européia. A rota e falida comunidade européia.