segunda-feira, 19 de setembro de 2011

"ANIMAIS ESTÚPIDOS"

Laerte Braga

Lauren Moret* é uma geocientista que trabalhou por todo o mundo em questões de radiação. Fez palestras a grupos de cidadãos, a jornalistas, membros de parlamentos e outros.
Num artigo intitulado “UMA SENTENÇA DE MORTE AQUI E LÁ FORA”, a cientista cita o ex-secretário de Estado do governo Nixon, Henry Kissinger, sobre declaração do mesmo em “KISS THE BOYS GOODBYE: HOW THE UNITED STATES BETRAYED IST OWN POW’s IN VIETNAN”.
“Os militares são apenas animais estúpidos a serem utilizados como peões na política externa”
Laureen Moret denunciou faz tempo o uso de armas químicas e biológicas pelos EUA e os riscos que isso traz para a humanidade. Hoje, a prática é disseminada e como previu a cientista, atinge os próprios norte-americanos, na insânia de uma sociedade doentia.
O original pode ser lido em
e foi publicado em 2004.
Diz a autora que o Vietnã foi uma guerra química “contaminando de modo permanente grandes regiões e países a jusante com o AGENTE LARANJA (é usado em agrotóxicos por nossos latifundiários no tal agronegócio) e ambientalmente é a mais devastadora guerra da História mundial”.
E prossegue – “mas, desde 1991 os EUA dirigiram quatro guerras nucleares utilizando armamentos com urânio empobrecido (depleted uranium DU) o qual, tal como o AGENTE LARANJA, cumpre a definição do governo americano de Armas de Destruição Maciça. Vastas regiões no Médio Oriente e na Ásia Central foram contaminadas permanentemente com radiação.”
“E o que se passa com nossos soldados? Terry Jamison do DEPARTAMENT OF VETERANS AFFAIRS relatou esta semana à AMERICAN FREE PRESS que os veteranos da era do Golfo com incapacidades médicas desde 1991 chegam a 518 739, com apenas 7 035 feridos no Iraque no mesmo período de 14 anos”.
“A AMERICAN FREE PRESS lançou uma bomba suja sobre o Pentágono ao revelar que oito em cada 20 homens que serivram numa unidade ofensiva militar americana de 2003 agora tem tumores (malignancies). Isto significa que 40 por cento dos soldados naquela unidade desenvolveram tumores num período de apenas 16 meses.”
“Cientistas que estudaram o urânio revelam que ele afeta o DNA”.
Faltou Henry Kissinger dizer que “militares são apenas animais estúpidos, a serem utilizados como peões na política externa” e seres humanos cobaias do terrorismo nazi/sionista do complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.
O primeiro-ministro David Cameron, o tal que decretou o fim do multiculturalismo, em visita à Turquia disse que “Gaza é um campo de concentração aberto e isso precisa mudar”. Cameron é parte do nazi/sionismo que aterroriza e amedronta o mundo com armas nucleares capazes de destruir o planeta cem vezes se necessário for. Por aí se imagina a situação de Gaza.
Lauren Moret em seu artigo afirma também que “os efeitos a longo prazo revelam que o DU é uma sentença de morte e algo asqueroso”.
Estudos realizados por outros cientistas, Marion Fulk, físico químico nuclear aposentado do LIVERMORE NUCLEAR WEAPONS LAB e que esteve envolvido no projeto MANHATTAN PROJECT “interpreta os novos e rápidos tumores nos soldados da guerra de 2003 como espetaculares... e uma matéria de preocupação”.
“Esta evidência mostra que dos três efeitos que o DU – urânio empobrecido – tem sobre os sistemas biológicos – radiação, químico e em forma de partículas – o efeito das nano-partículas é o mais dominante imediatamente após a exposição e atinge o CÓDIGO MESTRE DO DNA. Isto é uma má notícia, mas explica porque o DU provoca uma miríade de doenças que são difíceis de definir”.
“EM PALAVRAS SIMPLES, O DU APODRECE O CORPO” E ao ser perguntado se o principal propósito do seu uso é destruir coisas e matar pessoas, Fulk foi mais específico – “eu diria que isto é a arma perfeita para assassinar montes de pessoas”.
A alegação dos executivos (Obama, por exemplo) de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A é que o urânio empobrecido tem baixa radiação. Os estudos feitos por cientistas em quase todos os cantos do mundo mostram que o material usado pelos EUA e Israel contém um teor de plutônio, altamente radioativo e capaz de provocar doenças fatais em larga escala.
São os libertadores, os democratas, os cristãos, segundo Obama após o assassinato de Osama bin Laden – “que Deus proteja a América e os americanos”.
Hitler também achava que tinha mandato divino. 
Uma outra descoberta feita por cientistas está revelado no artigo de Lauren Moret. Ao retornar dos campos de batalha contaminaram suas mulheres com seu sêmen. Mulheres de 20 a 30 anos que foram parceiras sexuais de soldados norte-americanos desenvolveram endometriose e foram forçadas a sofrer histerectomias devido a problemas de saúde.
“Num conjunto de 251 soldados de um grupo de estudo no Mississipi que haviam tido bebês normais antes da guerra do Golfo, 67 por cento dos bebês do pós guerra nasceram com defeitos severos. Vieram à luz sem pernas, braços, órgãos ou olhos ou tiveram doenças do sistema imunitário e do sangue. O DEPARTAMENT OF VETERANS AFFAIRS, do governo, diz que não mantém registros sobre bebês defeituosos. Como eles fizeram para esconder isso?”     
Em estudos e providências sobre o uso do DU contra “inimigos” os terroristas nazi/sionistas de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A recomendaram o uso de DU “como contaminante permanente de terrenos, o qual poderia ser utilizado para destruir populações atráves da contaminação de abastecimentos e terras agrícolas com pó radioativo”.
O cineasta brasileiro Sílvio Tendler, em O VENENO ESTÁ NA NOSSA MESA mostra a extensão dos males causados por agrotóxicos no negócio do transgênico´. Lá está o AGENTE LARANJA. Breve, imensos desertos em áreas férteis do Brasil e a culpa vai ser do MST. Pelo menos é o que mostra a mídia podre e esta semana ISTO É – “A PROSTITUTA DAS REVISTAS BRASILEIRAS”, definição do presidente da editora da dita cuja – investitu em mentiras para os brasileiros.
Farte-se de soja, feijão, milho e derivados, de todos os transgênicos e sinta-se um líbio da vida. Os soldados da OTAN despejam toneladas de bombas com urânio empobrecido para “libertar” a Líbia e os rebeldes armados pelo terrorismo nazi/sionista recebem balas de DU.
Vinte e nove países no mundo compraram armas do sistema Phalank, que utiliza DU, fabricadas e testadas nos estaleiros navais Hunter Point, em 1977.
O exército americano usou munições de urânio empobrecido durante da GUERRA DO GOLFO (1991), atualmente na ocupação do Iraque. A OTAN utilizou-as na GUERRA DA BÓSNIA, as forças de defesa do Estado terrorista de Israel utilizaram e utilizam contra os cidadãos de Gaza. A Agência Internacional de Energia Atômica acolheu denúncia de governos árabes sobre o uso de munição de urânio empobrecido contra povos no Oriente Médio. 
Norte-americanos afirmam que as armas com urânio empobrecido não causam danos  nem ao ambiente e nem as pessoas. É o contrário. Ao explodir formam nuvens de de partículas ligeramente radioativas capazes de contaminar extensas áreas, ou seja, a verdade é diferente. Em 2001 as Nações Unidas descobriram que a munição de urânio empobrecido dos EUA e de Israel provém de usinas de reprocessamento, não de enriquecimento, portanto, contêm plutônio, com uma radioatividade mais alta do que se imagina, ou cinicamente se declara na política nazi/sionista de destruição de povos no mundo inteiro.
Os líbios são as vitimas neste momento.
É a democracia cristã, ocidental misturada ao nazi/sionismo de Israel, a fúria dos insanos. Abençoados por Bento XVI e Silas Malafaia no seu spray “mata capeta”.
Nada disso vai sair na GLOBO, nem nas páginas de VEJA, ou FOLHA DE SÃO PAULO. São podres e departamentos do complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.
Palestina já! A estrela de David virou suástica.

* a tradução do artigo de Lauren Moret e vários outros artigos e dados sobre as armas químicas e biológicas usadas pelo complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A podem ser encontradas em http://resistir.info/



Leia também:  Urânio empobrecido, uma estranha forma de proteger os civis líbios   

domingo, 18 de setembro de 2011

"A AJUDA HUMANITÁRIA CRISTÃ, DEMOCRÁTICA E OCIDENTAL"



Laerte Braga


Em 26 de dezembro de 2004 um tsunami de grandes proporções varreu o litoral e boa parte do interior da Somália. Milhares de pessoas morreram, perderam suas casas, plantações foram devastadas, a fome, que já era uma realidade brutal no país, assumiu caráter tétrico.

Uma das conseqüências do tsunami não estava prevista. Ao revolver o fundo do oceano milhares de tambores de lixo atômico, hospitar e tóxico de várias naturezas vieram a tona. Foram depositados ali por britânicos, norte-americanos, franceses, entre outros.

A democracia cristã e ocidental havia escolhido o litoral próximo à Somália para despejar seus dejetos industriais, nucleares, etc.

Nasceram no tsunami os chamados piratas somalis. Passaram a ser constantes os seqüestros de petroleiros, iates de luxo, cargueiros, em troca de resgate.

O jornal norte-americano THE NEW YORK TIMES, na semana passada, em matéria do repórter Jeffrey Gettleman, faz um breve histórico das condições atuais da Somália e afirma que nos próximos meses podem morrer 750 mil pessoas de fome. Mesmo a chegada da estação das chuvas e possibilidade de plantar não vai permitir a essas pessoas sobreviver. Não há tempo.

As forças da OTAN – ORGANIZAÇÃO DO TRATADO ATLÂNTICO NORTE – braço do complexo terrorista ISRAEL/EUA/TERRORISMO S/A, destruíram um aqueduto de três quilômetros e meio e cinco metros de diâmetro, que levava água a toda a população líbia. Foi construído pelo governo do coronel Muamar Gadaffi. A falta d’água atinge Trípoli, capital do país devastado por bombardeios aéreos no afã de conquistar o petróleo líbio. A UNICEF está advertindo o mundo por conta dessa catástrofe e tentando comprar água para suprir a deficiência – não existia antes da “ajuda humanitária” – evitando doenças, mortes, todas essas conseqüências das “libertações” promovidas por norte-americanos, suas colônias européias sob a batuta sionista que controla o complexo.

Não há a menor disposição de ajuda humanitária – sem aspas – à Somália.

O país vive um caos político, econômico e social e não tem a qualquer perspectiva de sair da crise a curto e médio prazos.

O ex-presidente George Bush (o pai), assim que terminou a primeira guerra do Iraque anunciou que o Kwait precisava criar estruturas democráticas para evitar situações como a que viveu com a invasão iraquiana, apoiada por boa parte de sua população. Bush do alto de sua criminosa política de destruição reclamou da falta de democracia nos países árabes e “exigiu” que medidas fossem tomadas nessa direção. Hipocrisia pura.

À época o general Hosny Mubarack era o presidente/ditador do Egito e aliado norte-americano. O rei da Jordânia governava e governa o país com mãos de ferro e é aliado dos norte-americanos e submisso a Israel. Como Mubarack também. A Arábia Saudita é a principal base do complexo terrorista no Oriente Médio e é governada com mão de ferro por uma família real que se sustenta no luxo e no esplendor proporcionados pelo petróleo entregue a companhias estrangeiras.

Os egípcios derrubaram a ditadura de Mubarak, mas permanecem os militares no governo sem nenhuma direção democrática. Continuam batendo continência para Washington e Tel Aviv e temem que uma eleição livre possa levar ao poder um governo que vá romper os acordos com Israel (que humilham o país) e resistir ao avanço nazi/sionista.

As ditaduras leais aos EUA e submissas a Israel permanecem intocadas. A Líbia foi arrasada pela OTAN. Líderes tribais foram armados para simular uma reação e forças estrangeiras transformaram a infra estrutura do país em pó. O petróleo é o alvo e os caminhos de Gadaffi não interessavam ao Ocidente cristão e democrático, sob o tacão nazi/sionista.

Há uma característica na ação do complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A. Como controlam boa parte – a imensa maioria – da mídia privada em todo o mundo, revestem a boçalidade e a crueldade que é parte de sua genética imperialista do cinismo e da hipocrisia de “mundo livre”.

Você pode comprar um tênis ADIDAS a preço de banana. É produzido por trabalhadores escravos na China.

Os 750 mil somalis que vão morrer de fome nos próximos meses não têm idéia disso. São assolados por milícias, por grupos mercenários (alguns ligados a BLACK WATER, empresa terceirizada da força armada dos EUA) e por políticos corruptos.

Os palestinos de Gaza, mantidos sob um cerco estúpido por Israel e submetidos a crime de genocídio pelo “povo eleito”, não podem também receber ajuda humanitária. Os sionistas seqüestram, saqueiam, colocam no setor de secos e molhados e transformam em lucro. 

Cólera, febre tifóide e sarampo são algumas das doenças que vão matar milhares de somalis. Repete, como mostra a reportagem do THE NEW YORK TIMES a tragédia acontecida nos anos 90.

O mundo cristão, ocidental e democrático, sob a tutela do complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A está, literalmente, se lixando para os somalis. Os norte-americanos alegam que tentaram ajudar e não conseguiram. Claro. Um exército de mercenários foi formado à época para saquear o país, estuprar mulheres somalis e tentar implantar um governo fiel a Washington. Como não era compensador do ponto de vista econômico largaram para lá.

É a face democrática, cristã e sionista (uma estranha mistura, mas negócios são negócios) do capitalismo.

Pensando bem, o que são 750 mil somalis comparados com os barris de petróleo da Líbia? Para o complexo terrorista que dispõe de armas capazes de destruir o planeta cem vezes, não representam nada. Ou por outra, custos.

É a lógica perversa do capitalismo.

Jeffrey Gettleman, o jornalista que revelou a situação atual da Somália afirma em seu trabalho a não preocupação do mundo livre, cristão, ocidental e democrático com o problema. As tentativas da ONU esbarram tanto nas dificuldades dentro da própria Somália, como no desinteresse dos países ocidentais.  Afirma categoricamente que “a situação não deve mudar”.

A visão do complexo terrorista é que somalis são piratas e a Somália é uma espécie – como outros países – de depósito do lixo do terror capitalista.

Na terça-feira a presidente do Brasil Dilma Roussef vai abrir mais uma Assembléia Geral das Nações Unidas. Será a primeira mulher a fazê-lo, já que cabe ao Brasil o primeiro pronunciamento de chefe de Governo e Estado. Em seguida fala o terrorista Barack Obama – às voltas com demagogia eleitoral –.

Será a grande oportunidade da presidente do Brasil afirmar seu repúdio a “ações humanitárias”, defender sem meias palavras o Estado Palestino e mostrar que o Brasil não está disposto a ser, no futuro (há todo um processo em curso para isso desde a entrega de parte do País no governo FHC), outro depósito do lixo capitalista.

Romper as amarras com esse mundo hipócrita e perverso e dizer um sonoro não à Comunidade Européia no que diz respeito a empréstimos.

Não se cogita de emprestar dinheiro para salvar empregos, para dar aos europeus melhores condições de saúde (gregos, portugueses, espanhóis, etc). Mas apenas de salvar bancos.

E bancos devem ser enterrados e não salvos.

Metade do dinheiro gasto pela OTAN para destruir a Líbia resolveria o problema da fome dos somalis. E dizem que Obama é negro. Sarah Palin, uma de suas prováveis adversárias, ex-governadora do Alasca, acredita inclusive que o presidente seja um muçulmano disfarçado com a tarefa de destruir a sociedade norte-americana.

Nos EUA, esse negócio de matar os pais e ir ao cinema, ou dar uma festa, é corriqueiro. Faz parte da cultura terrorista implantada pelo medo em cada cidadão do país.

Tem todo dia. Como todo dia tem a declaração oficial da Casa Branca. “Foi um ato covarde e que nos faz pensar sobre se nossa sociedade não está doente”.

É questão de tempo de verbo. É doente. E ainda mais agora sob controle nazi/sionista.  


sábado, 17 de setembro de 2011

A RECONSTRUÇÃO DA DESTRUIÇÃO - PALESTINA LIVRE

 

Laerte Braga


Terminada a operação “Choque e Pavor” que derrubou o regime de Saddam Hussein a pretexto de evitar a destruição do mundo (Tony Blair disse que Saddam era ameaça às democracias e a humanidade, pois tinha armas de destruição em massa), destruída a infraestrutura do Iraque (exceto a do petróleo), bancos e empreiteiras norte-americanas e de seus aliados/colônias começaram a discutir o processo de reconstrução do país.

Um aqueduto de três mil e quinhentos metros de comprimento, cinco metros de diâmetro e que levava água aos líbios transformando o deserto em terra produtiva foi destruído pelos bombardeios humanitários da OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte, braço de ISRAEL/EUA/TERRORISMO S/A). Falta água em Trípoli, capital da Líbia. A UNICEF está providenciando compra e remessa do líquido para tentar evitar mortes, doenças, coisas do gênero provocadas pelas missões libertárias dos terroristas detentores de pelo menos cinco mil armas de destruição em massa e extermínio da humanidade.

Israel é um estado inventado pelas grandes potências ao término da 2ª Grande Guerra. Uma forma de compensação ao povo judeu vítima da barbárie nazista. É a versão oficial vendida ao mundo e aos incautos que acreditam na mídia privada.

O que desejavam na verdade e continuam a desejar é o controle do petróleo na região e para isso é fundamental evitar governos que não sejam corruptos, lógico, aliados da democracia cristã, ocidental e sionista (uma esdrúxula mistura de banqueiros, empresários e latifundiários num grande complexo terrorista com sede em Washington).

“Ajuda humanitária” para derrubar o governo Líbio, acordo para evitar problemas para substituir o presidente do Iêmen, aliado do terrorismo capitalista.

Os militares egípcios batem continência para Washington e para Tel Aviv. A derrubada do presidente/ditador Hosni Mubarak não significou mudança alguma nas políticas do governo de Cairo. Há dias manifestantes invadiram a embaixada do simulacro de nação Israel, em protesto contra as boçalidades e saques diários contra a Palestina e palestinos.

O fato se repetiu na Jordânia, onde o rei se curva diante de Israel. Na Arábia Saudita um aparato de repressão sem tamanho mantém uma família real podre e corrupta no poder. Riad é a a principal base do complexo terrorista ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A no Oriente Médio. Israel não é base mais, tornou-se acionista principal do complexo, proprietária dos EUA e por extensão do resto.

Líderes da Comunidade Européia reuniram-se para discutir a realidade da falência dos países que formam a mais importante base do complexo terrorista em todo o mundo. A preocupação é com os bancos. As medidas discutidas e que devem ser adotadas têm um norte – salvar os bancos.

No caso especifico o dinheiro prometido à Grécia, uma das mais fracas dentre as vítimas do complexo, só sai depois de reformas. A rendição absoluta vem primeiro e as reações do povo grego ao processo imposto ao país não agradam aos donos.

Em nenhum momento líderes como o nazi/sionista David Cameron, ou o pedófilo Sílvio Berlusconi (agora chamou a chanceler alemã de “gorda), ou o galã Sarkozy discutiram a situação de trabalhadores, ou cidadãos de seus países. Bancos são a grande preocupação dos líderes da Europa Ocidental. Uma parte do mundo em franco processo de decomposição. O velho incesto desde que Cameron decretou o fim do multiculturalismo.

As deformidades morais e físicas da podridão.

Em


É  possível assistir ao horror de um cidadão grego em desespero ateando fogo ao próprio corpo. Para os banqueiros um tresloucado, para os governantes um terrorista, ou um doente mental. Para a nação grega alguém que percebeu que é apenas um número, infinitesimal, na barbárie do regime capitalista.

Salvem os bancos.

Empreiteiras de todo o mundo aliado do terror devem ser convocadas para “reconstruir” a Líbia. Bilhões de dólares em negócios, milhões de pessoas jogadas à própria sorte e condenadas à fome, ao desemprego, ao total abandono.

O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas vai discursar na Assembléia Geral das Nações Unidas, na próxima semana. Vai pedir o reconhecimento da Palestina como Estado. As indicações e levantamentos feitos mostram que o pedido de Abbas deve ser aprovado pela maioria necessária e vetado pelos Estados Unidos.

De que vale a ONU nesse caso? Se isso vier a ocorrer?

Bush ignorou e desrespeitou a decisão do Conselho de Segurança para aguardar uma prova definitiva sobre armas químicas e biológicas (que não haviam) no Iraque e invadiu o país, invadiu e ocupou a revelia da ONU.

O principal funcionário do terrorismo internacional – ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A – Barack Obama já disse que veta uma decisão que possa criar o Estado Palestino.

A mídia brasileira dá sinais que a presidente Dilma Roussef pretende discursar anunciando apoio do Brasil ao Estado Palestino. É uma decisão que vem do governo Lula do qual Dilma era ministra. O Brasil, por tradição, é o país que abre a Assembléia Geral da ONU.

Os palestinos tiveram suas terras e riquezas roubadas por maquinações das grandes potências após a 2ª Grande Guerra e hoje Israel mantém as políticas de extermínio, saque, todas as formas de barbárie imagináveis num Estado imposto em moldes sionistas/nazistas. O fundador de Israel, ou assim considerado, Ben Gurion, foi colaborador do regime de Hitler. 

O que o mundo assiste hoje e o ato do cidadão grego é um reflexo do desespero que cedo ou tarde vai permear inclusive as múmias que se postam diante das “verdades” mentirosas da mídia, é o terror de bancos, grandes complexos empresariais e latifundiários.

Aqui, por exemplo, o Tribunal de Justiça de Minas determinou que os professores voltem ao trabalho. O governador Antônio Anastasia lidera uma quadrilha, extermina o estado de Minas, é um ser repulsivo. O Tribunal de Justiça há pouco tempo afastou a ex-mulher de um desembargador que negociou sua pensão em troca de um cargo no TJ e quase ao mesmo tempo, outro desembargador, esse vendia sentenças.

É um modelo falido em todos os cantos e a presidente Dilma imagina poder ajudar a Comunidade Européia. É um escárnio sequer pensar nisso. Estará ajudando a banqueiros e grandes empresários, lesando o povo brasileiro e dando as costas ao grego e todos os povos vítimas da crise dos bancos – especulação, extorsão, chantagem, etc.

Mais vale o cidadão grego que se imolou em protesto contra a destruição de seu país que qualquer majestade inglesa, refestelada em palácios suntuosos – a riqueza veio das antigas colônias do extinto império britânico.

O que fazem, sempre fizeram, é reconstruir a destruição que eles próprios promovem.

Viva o Estado Palestino!  Simboliza todos os oprimidos em todo o mundo capitalista/terrorista.    


 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Internet assusta os poderosos


A medida em que um número maior de pessoas vai tendo acesso à internet, fica cada vez mais difícil para os meios tradicionais de comunicação realizar desvios na produção de notícias. Estão sendo levantados os véus de interesses que recobrem o noticiário divulgado por grandes meios de comunicação, não só no Brasil mas em várias outras partes do mundo.
Laurindo Lalo Leal Filho

(*) Artigo publicado originalmente na Revista do Brasil, edição de setembro de 2011.
         Numa noite de sábado o Jornal Nacional surpreendeu os telespectadores. Depois de um intervalo comercial, os apresentadores titulares do programa (que geralmente não trabalham aos sábados) passaram a ler o princípios editoriais das Organizações Globo. Muita gente ficou intrigada. Porque aquilo naquela hora? Não havia mais nenhuma notícia importante no mundo a ser dada? E porque só agora, depois de 86 anos de existência, a empresa resolveu divulgar na TV suas normas de trabalho?
         Milhões de telespectadores em todo o Brasil ficaram sem respostas. Só quem tem acesso à internet soube do que se tratava. A explicação para o inusitado texto lido no Jornal Nacional estava no blogue “O Escrevinhador”, de Rodrigo Vianna. Nele eram reproduzidas informações de um jornalista da Globo sobre como a emissora pretendia cobrir a indicação do embaixador Celso Amorim para o Ministério da Defesa.
         Durante os oito anos do governo Lula em que esteve à frente do Ministério das Relações Exteriores, Amorim sempre foi visto com desagrado pelas Organizações Globo. A empresa não engolia as posições do ministro em defesa da soberania nacional, principalmente quando elas não coincidiam com os interesses dos Estados Unidos.
         A volta de Amorim ao primeiro escalão do governo foi uma afronta para a Globo. Segundo o jornalista mencionado no blogue a orientação da empresa era clara: “os pauteiros devem buscar entrevistados para o Jornal Nacional, Jornal da Globo e Bom dia Brasil que comprovem a tese de que a escolha de Celso Amorim vai gerar ‘turbulência’ no meio militar. Os repórteres já recebem a pauta assim, direcionada: o texto final das reportagens deve seguir essa linha. Não há escolha”.
         Pena que só internautas atentos ficaram sabendo disso. Jornais e revistas não repercutiram o assunto e muita gente acabou achando que, finalmente, a Globo havia tomado a iniciativa magnânima de expor à sociedade seus princípios editoriais partindo de vontade própria.
         Mas mesmo atingindo um público relativamente muito menor do que o da televisão, a internet prestou um bom serviço à sociedade. Inibiu um pouco a ação nefasta armada contra o novo ministro e mostrou que a poderosa organização não consegue mais fingir que denúncias e criticas não a atingem. A Globo sentiu o golpe e tentou responder recorrendo a princípios por ela violados várias vezes ao longo de sua história.
         Esperava-se uma mudança de conduta a partir daquele momento. Não foi o que ocorreu. Na mesma edição a apresentadora do Jornal Nacional disse o seguinte: “está foragida a merendeira que pôs veneno de rato na comida de crianças e professores numa escola pública de Porto Alegre”, mostrando uma foto da moça de 23 anos.
         Poderia até ser verdade, mas o Jornal Nacional baseava-se apenas numa versão da policia, negada pela acusada. Seu advogado havia divulgado a palavra dela, através da Rádio Guaíba, oito horas antes do JN ir ao ar. Mas para não perder uma notícia espetacular – envenenamento de crianças – nada disso foi levado em conta. Nem os tais princípios editoriais.
         Se não fosse outra vez a internet, fatos como esse não estariam sendo contados aqui em detalhes. Foi o blogue do Mello que registrou a violação dos princípios editorais da Globo, na mesma edição em que eles foram divulgados, acompanhados da gravação do desmentido da merendeira feito através do rádio.
         Dessa forma vão sendo levantados os véus de interesses que recobrem o noticiário divulgado por grandes meios de comunicação, não só no Brasil mas em várias outras partes do mundo. Parece ser um caminho sem volta.
         A medida em que um número maior de pessoas vai tendo acesso à internet, fica cada vez mais difícil para os meios tradicionais de comunicação realizar desvios desse tipo.

        * Laurindo Lalo Leal Filho, sociólogo e jornalista, é professor de Jornalismo da ECA-USP. É autor, entre outros, de “A TV sob controle – A resposta da sociedade ao poder da televisão” (Summus Editorial). Twitter: @lalolealfilho.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A CALÇA E SEUS REMENDOS



Laerte Braga


O problema é que num determinado momento que não há mais o que remendar. Nem colocar remendos sobre remendos. Vai ser um tal de arrebenta aqui, arrebenta ali e o rei vai ficar nu. O rei ficar nu nada demais. O pior disso é que para se vestir sua majestade desanda a maquinar remendos/arranjos que serão pagos pelos trabalhadores, os costureiros/as.

Ai é o diabo. Nem o tal “mata capeta”, spray inventado por um pilantra travestido de pastor (vende nuvens no céu para moradia futura dos fiéis) resolve.

Os índices de pobreza nos Estados Unidos são os mais altos da história do país. Os índices de riqueza das elites norte-americanas são também os mais altos de todos os tempos.

O terror neoliberal se impõe com ogivas nucleares espalhadas pelo mundo – principalmente as colônias agregadas sob o nome de Comunidade Européia.

Países da Comunidade Européia querem ajuda dos países que formam o BRICS. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Já não bastam os tesouros acumulados e desperdiçados ao longo dos séculos, desde os tempos em que a América, a África e a Ásia eram colônias em sua grande maioria.

A dívida dos EUA é impagável.

Barack Obama, em plena campanha pela reeleição, enviou carta a cada uma das famílias de vítimas da ação de guerra que derrubou as torres gêmeas do World Trade Center falando em vigilância, segurança, contribuição patriótica, o de sempre.

Brad Manning, o militar que é acusado de liberar documentos secretos norte-americanos para o site WIKILEAKS continua preso em condições subumanas e o campo de concentração de Guantánamo funcionando a pleno vapor.

Israel prossegue sua sanha sanguinária de buscar o extermínio do povo palestino. A ONU vota neste mês o reconhecimento do Estado Palestino. Os EUA são contra. Israel detém o controle acionário do país.

A Turquia assesta sua defesa antiaérea para poder atingir Israel diante das barbáries do governo de Tel Aviv, inclusive contra turcos (cinco foram assassinados numa das flotilhas humanitárias que levavam ajuda a Gaza e a ajuda, lógico, confiscada, entra na coluna do lucro).

Neste momento e até segunda ordem o Irã deixou de ser o grande vilão do mundo cristão, democrático e coisa e tal. Os remendos da calça do capitalismo não se sustentam mais, a cada dia o rei tenta tampar um buraco, mas aparece outro.

O modelo está falido.

Num desses atos da boçalidade que marca a tal democracia cristã e ocidental aviões da OTAN – braço terrorista europeu de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A – bombardearam e destruíram o maior aqueduto do planeta. Um rio subterrâneo construído na Líbia, com três mil e quinhentos quilômetros de extensão, cinco metros de diâmetros que levou água a todos os líbios.

Permitiu o desenvolvimento da agricultura, geração de energia e condições de saneamento mínimas, além de muitos outros benefícios. A UNICEF, órgão das Nações Unidas está comprando água para distribuir aos cidadãos de Trípoli, capital da Líbia, agora “libertada” pelas tais forças cristãs, democráticas, etc.

Falta água na Líbia, mas o petróleo está garantido para as grandes empresas que controlam o setor e são acionistas privilegiados do complexo capitalista/terrorista que controla o mundo.

O aqueduto construído pelo governo do coronel Gadaffi permitiu transformar o deserto em região fértil. Os aviões da OTAN levaram de volta a infertilidade na barbárie definida pelo governador geral da Micro Bretanha – antiga Grã Bretanha – como o “fim do multiculturalismo”.

Mas querem ajuda de países como o Brasil, a Índia e a África do Sul, além de Rússia e China. Ora como? Não somos um povo miscigenado?

As calças estão rotas, não há chances de remendo, os países da Comunidade Européia vivem um processo de extinção que se segue à colonização imposta por ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.

Quem sabe não importam o pastor Malafaia e seu novo “mata capeta”. Às vezes, nunca se sabe, o spray abre uma linha direta com o divino e conseguem que a rainha Elizabeth tenha mais cem anos de reinado. Compra uma nuvem, reina dos céus.

É só não levar o príncipe Charles. Esse não tem jeito. Lionel Messi joga muito mais e é latino, argentino. E não sei se nas nuvens de Malafaia existem farmácias que vendam “tampax”.

Não há como remendar essa calça. Está pronta para ser jogada no lixo. O capitalismo vive seus estertores na inconseqüência que traz consigo em cada um dos seus momentos. Na barbárie que lhe é implícita. O principal gene do modelo.

E nem devem os países do BRICS colocar seu rico dinheirinho para socorrer falidos, já que não socorrem seres humanos. Mas banqueiros, grandes empresários e controladores dos nossos latifundiários.

No caso do Brasil. Paga 12% para tomar dinheiro emprestado e empresta pela metade a essa súcia européia. Por que?

No final das contas quem paga somos os brasileiros.

É a típica armadilha que no nosso caso se desenha nas contradições do governo. Uma no cravo e outra na ferradura e o peso de alianças que forjam ministros como esse do Turismo que saiu enquanto o que entra vai aguardar sua vez.

Aí deita e rola a mídia inconseqüente e venal, ressuscitam vozes dos porões da ditadura militar preocupadas com a Comissão da Verdade e no final sobra sempre o risco de um tresloucado como Aécio Neves ser eleito presidente.

Dá para imaginar Aécio desembarcando num aeroporto de um país qualquer da Comunidade Européia, vestido de conde mineiro (pobre Minas Gerais governada por um ornitorrinco) e jogando dinheiro para o alto?

Não vai nem querer passar perto do bafômetro.

O governo Dilma não pode imaginar que a calça remendada dos países da Comunidade Européia tenha que ser cerzida pelo dinheiro brasileiro. Não tem como.

Professores, profissionais de saúde no Brasil, servidores públicos (serviços públicos são direitos fundamentais do cidadão, dever do Estado) vivem jogado ao relento nas políticas voltadas para os interesses das elites.

Ou o governo toma um rumo ou continua à deriva e a mercê dos bandidos que infestam tanto essa arca da aliança – espúria – como a oposição, montada no viés tucano de vestir o País e o povo com calças irremendáveis.

Esse modelo já foi para as calendas. É hora de realidade, logo é hora de luta nas ruas. Do contrário vamos pagar os custos da Maison Dior, enquanto os professores são espancados pelas polícias militares que matam juízes/as e fazem acordo com traficantes.

Não dá nem para fazer uma colcha de retalhos. Isso se faz com perfeição aqui em Minas Gerais (longe de Aécio), nos estados do Nordeste e do Norte (longe de coronéis como Sarney), na luta dos trabalhadores, nunca nos vestidos de madame Alckimin e quatro milhões de devo no dinheiro público da Prefeitura de São Paulo.

Não dá capa de VEJA. A revista, O GLOBO, ÉPOCA, FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO, ISTO É foram comprados por nove milhões de reais traduzidos em assinaturas para distribuição na rede de escolas públicas e em troca do silêncio.

A ajuda a Comunidade Européia (isso é disfarce, na verdade bases do completo ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A) é armadilha. Mais ou menos como as caçadas do rei da Espanha. Cinco mil dólares por búfalo abatido. No caso, querem abater o Brasil.

É que nem aquela história né, só porque John Wayne usava calças de brim, calças jeans significam liberdade.

Usava botas também e esporas. Continuam usando. Pesados coturnos com que sufocam trabalhadores no mundo inteiro, enquanto mantêm a glória dos banqueiros. Das grandes corporações e latifundiários que nos servem veneno no agrotóxico de cada dia.

Manda o Sérgio Cabral para Paris, contrata o escritório da mulher dele, quem sabe essa combinação “mata capeta” com Cabral e Aécio (são aliados agora) não consegue resolver o problema das rotas calças européias, legalizando tudo assim que nem a casa ilegal do Luciano Huck?

É tudo questão de por cento.    

Ah! De quebra podem contratar também o Ricardo Teixeira e os juízes e bandeirinhas do campeonato brasileiro. No mínimo dá empate. Os dois lados falam.

    

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Eduardo Guimarães: Atos contra a corrupção da mídia, levem suas faixas

Atos contra corrupção da Mídia em São Paulo e no Rio

por Eduardo Guimarãesno Blog da Cidadania


Haverá ato contra a corrupção da mídia também no Rio, na Cinelândia, na próxima sexta-feira, dia 16 de setembro, às 17 horas. Está sendo organizado pelo companheiro Sergio Telles.
Em São Paulo, a página do ato do Movimento dos Sem Mídia no Facebook já conta com 1000 confirmações de presença e mais de 300 adesões na página da Marcia e do Adolfo, que criaram o ato antes do MSM mas depois se uniram a ele. Aqui no blog, contabilizei umas 200 pessoas que não têm Facebook e que prometem comparecer.
No Rio de Janeiro, de ontem para hoje o ato pulou de 36 adesões para mais de 70 durante a madrugada. Possivelmente não haverá tempo para fazerem um ato mais denso, mas, pelo menos, farão alguma coisa.
Para  o ato paulista – no Masp, no próximo sábado, 17 de setembro, às 14 horas – já conseguimos um carro de som e o MSM fará algumas faixas. Não temos recursos para fazer muitas, então peço que quem puder faça a sua e leve.
A mídia não deu nem uma notinha, claro. Mas quem viu os atos recentes do novo Cansei  “contra a corrupção” na avenida Paulista, verá agora um ato contra a corrupção da mídia e quem tiver cérebro perceberá que a mesma mídia escondeu.
Os discursos e faixas pedirão o marco regulatório da comunicação e denunciarão que a mídia só noticia corrupção dos políticos do PT e aliados e ignora a dos governos tucanos como o de São Paulo. E que, acima de tudo, ignora os corruptores, ou seja, os que corrompem os políticos.
Estou preparando o manifesto do Movimento dos Sem Mídia que, como em todos os atos da ONG, será lido na abertura do evento, para que depois quem quiser faça uso da aparelhagem de som (potente) que levaremos.
São Paulo e Rio, portanto, começam reação contra um movimento engendrado, financiado e amplamente divulgado pela mídia, e que, lendo os leões-de-chácara dessa mídia em suas colunas e blogs, percebe-se que pretende atingir o governo Dilma e o legado de Lula.
É preciso reagir. No Rio, uma empresária “cansada” está convocando um ato genérico “contra a corrupção” para o próximo dia 20; em São Paulo, os “cansados” locais querem voltar à avenida Paulista em 12 de outubro; em Florianópolis e em Recife, outros “cansados” irão à rua no mesmo dia.
Os atos contra a corrupção da mídia não têm outra fonte de divulgação além deste blog, do facebook e do Twitter do blogueiro e no boca a boca dos leitores na internet, além de outros blogs que estão veiculando, enquanto que os atos da mídia saem em todos os grandes jornais, revistas, tevês, rádios e portais de internet.
É uma luta desigual? Sim, mas aí é que está o valor da iniciativa.
Para confirmar presença no Facebook no ato contra a corrupção da mídia em São Paulo, clique aqui, e para confirmar presença no ato do Rio, clique aqui

Fonte: extraído do blog Viomundo

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Inglaterra discute regulação da mídia


Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Martin Wolf, colunista do Financial Times, é um dos grandes jornalistas britânicos. Os cabelos brancos mostram sua senioridade, e a forma e o conteúdo dos textos explicam sua reputação.

Li com atenção em dobro um artigo seu sobre um tema especialmente complicado: a regulamentação da mídia. Não à toa, espalha-se sempre a desconfiança de que o Estado esteja interessado em manietar a mídia quando fala em regulá-la.

Mas não há como evitar o assunto, por mais desagradável que seja. Deve haver regras para tudo, incluída a mídia. E elas podem e devem mudar de acordo com novas circunstâncias.

Wolf entende que o caso News of the World, com a violação da caixa postal de celulares de milhares de pessoas, é uma oportunidade de atualizar a legislação da mídia no Reino Unido. “Aproveitemos a chance para a reforma da mídia” é o título do texto.

Ele é franco para dizer, logo de cara, que é daqueles a quem incomoda o acúmulo de poder nas mãos de Rupert Murdoch. Tal poder é, para Wolf, “intolerável”. “Mídia diversificada exige propriedade diversificada”, afirma ele.

Sua análise sobre a natureza da mídia, se não é exatamente original, é clara e lúcida. “A mídia é um negócio”, diz ele. “Mas não só negócio. Ela não apenas reflete como molda a opinião pública, e por isso detém considerável influência política. É por isso que ditadores querem controlar a mídia e políticos democráticos tentam usá-la. Uma pessoa que controle negócios na mídia impressa e na televisão tem uma influência enorme na vida pública. É o caso, ou pelo menos era, de Rupert Murdoch.”

Murdoch, com suas mídias variadas e poderosas, exerce no Reino Unido (ou exercia, para seguir o raciocínio de Wolf) uma influência similar à que têm, no Brasil, as Organizações Globo. Com uma diferença: lá existe o contraponto da BBC, que é objeto de devoção entre os ingleses com seu soberbo jornalismo — sereno, cosmopolita e o mais próximo possível da objetividade e do interesse público.

Wolf avisa que é a favor da manutenção do status-quo da BBC, financiada pelo Estado por meio do dinheiro que todo mundo paga no Reino Unido quando adquire uma televisão – a licence fee. Ele está certo. As publicações de Murdoch fazem permanente campanha contra a BBC.

A concentração na mídia, como nota Wolf, leva os políticos a dobrar os joelhos diante dos proprietários. “No pior cenário, o dono pode manipular e distorcer os fatos, de forma a transformar a vida pública”, escreveu Wolf. É o caso nos Estados Unidos, segundo ele, da Fox News, de Murdoch, com seu “populismo de direita”. “Isso não pode acontecer no Reino Unido”, diz ele.

(Os políticos britânicos se vergavam diante de Murdoch mais ou menos como os seus congêneres brasileiros diante de Roberto Marinho. Não nos primórdios da TV Globo, quando os militares estavam no poder e beneficiaram Roberto Marinho para que este, com a televisão que lhe deram, os apoiasse. A servidão voluntária a Marinho veio depois que os militares saíram. Foi o ápice da influência e do poder das Organizações Globo: pós-generais e pré-internet).

Wolf assinala que qualquer legislação deve prever um ajuste futuro, dadas as extraordinárias mudanças que a internet está provocando na mídia. Cada país tem suas peculiaridades e idiossincrasias. E é preciso levar em conta que na Inglaterra se formou um consenso em torno da necessidade de reforma na mídia depois que se soube que o News of the World, em busca de furos, grampeara a caixa de mensagens do celular de uma garotinha assassinada.

Tal consenso não existe ainda no Brasil. Mas mesmo assim os brasileiros deveriam acompanhar de perto as discussões sobre a mídia que estão sendo travadas entre os britânicos. Muita coisa do que for feito lá poderá ser útil no Brasil. 
 
 
Fonte: Extraído do Blog do Miro

Quando a chuva inclui mais que os rios



por Mario Osava, da IPS
184 Quando a chuva inclui mais que os rios
Uma nordestina tira água de uma cisterna para irrigar sua horta. Foto: Mario Osava/IPS

Ouricuri, Brasil, 12/9/2011 – O surgimento da violência parecia iminente quando quase 1.500 camponeses famintos invadiram esta pequena cidade pernambucana. À ameaça de saque se contrapunha a polícia disposta ao combate. Era o ano de 1993 e a seca já durava três anos no interior do semiárido do Nordeste. As mortes por fome e sede que se sucediam empurravam multidões para as cidades em busca de alívio, às vezes assaltando comércios e armazéns em sua passagem.
O governo do presidente Itamar Franco (1992-1995) tentava contar os desesperados oferecendo alguns alimentos e trabalho temporário nas chamadas “frentes de emergência”. “Eles vinham dispostos à guerra”, lembrou Juvenal Ferraz, na época presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Ouricuri, município do oeste do Estado de Pernambuco, cuja população era 70% de origem camponesa, quando a média nacional chegava a apenas 25%.
“A única alternativa” que ocorreu a Ferraz para evitar a tragédia foi acompanhar os manifestantes nos três dias em que ocuparam as ruas diante do sindicato, do Tribunal de Justiça e da prefeitura, “pedindo que ficassem calmos”, enquanto também dialogava com a polícia, “pedindo compreensão”. Conseguiu alojá-los em um casarão, onde ficaram outros três dias sem comida, e costurou um acordo para que se alistassem em uma frente de emergência para limpar açudes, de onde se retira água dos rios para irrigação e uso doméstico. Desse modo conseguiu baixar a tensão e os camponeses voltaram para suas casas.
No Nordeste, a reiteração de tragédias climáticas semelhantes e o fracasso de políticas de “obras contra a seca”, com construção de represas, estradas e sistemas de irrigação, pediam urgência na busca de novas soluções. Entretanto, apenas uma década depois foi implantada uma alternativa efetiva. A Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), uma rede de mais de 700 organizações sociais, adotou o caminho da “convivência com o semiárido”, espalhando cisternas e outras formas de coletar água da chuva em pequenas unidades familiares e comunitárias.
Por sua vez, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011) iniciou, em 2007, um gigantesco projeto “contra a seca”, a transposição artificial das águas do Rio São Francisco, que nasce no Estado de Minas Gerais e cruza o sul da região rumo a bacias do Nordeste, para abastecer 30 represas e perenizar vários rios que secam por temporadas. A obra, uma vez acabada, beneficiará 12 milhões de pessoas, que vivem em 390 municípios dos Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, os mais afetados pelas secas, garantindo o abastecimento a algumas das grandes cidades e centenas de pequenas e médias, segundo o Ministério de Integração Nacional, responsável pelo projeto.
A oferta adicional permitirá melhor gestão dos recursos hídricos no Nordeste e estimulará o desenvolvimento econômico do interior da região, desviando apenas 1,4% do fluxo do São Francisco, argumentou o governo, em resposta às críticas que o projeto desperta. Contudo, a situação no Nordeste semiárido já mudou. Os pequenos agricultores e trabalhadores rurais deixaram de ser tão vulneráveis às secas, segundo Ferraz. A do ano passado foi em muitas partes mais intensa do que a de 1993 e não se repetiu a fome daquela época, lembrou.
Isso se deve aos programas sociais do governo Lula, continuado pela administração de Dilma Rousseff, como o Bolsa Família, que ajuda 13 milhões de famílias pobres, a metade no Nordeste. Também graças às tecnologias de armazenagem da água da chuva, explicou Ferraz. “A fome desapareceu, já não é permanente”, acrescentou o sindicalista. O Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), iniciado em 2003 pela ASA já beneficiou, até o final de julho deste ano, 351.140 famílias com o sistema que leva a água caída no telhado das casas para um depósito feito com placas de concreto, com capacidade para 16 mil litros. É água potável para beber e cozinhar.
As cisternas instaladas com apoio dos governos locais e de outras instituições já passaram de meio milhão, segundo Paulo Pedro de Carvalho, coordenador-geral da Caatinga, uma organização não governamental com sede em Ouricuri e dedicada ao desenvolvimento rural sustentável nas proximidades da Meseta do Araripe, no oeste de Pernambuco. A Caatinga “ajudou muito” a superar a crise de 1993 em Ouricuri, reconheceu Ferraz, que, “sem deixar o sindicalismo”, se incorporou a esta organização para espalhar cisternas. Ultimamente promove sua construção em escolas, para garantir água potável aos alunos e incentivar conhecimentos sobre a realidade do semiárido e temas hídricos.
“Vi muitas meninas e meninos chorando de sede e mães por não terem água para cozinhar”, recordou Ferraz, destacando que alguns não acreditam na eficácia das cisternas até elas “melhorarem muito a vida de suas famílias. “É uma pena que os governos não apoiem o programa como gostaríamos”, prosseguiu. O governo federal financiou cerca de três quartos das cisternas construídas pela ASA, por intermédio do Ministério de Desenvolvimento Social, mas com recursos bem abaixo do necessário para a meta de um milhão de cisternas em cinco anos, cumprida em apenas 35% em oito anos.
É um mistério Lula não ter abraçado o programa da ASA, atendendo sua sensibilidade de ter nascido no Nordeste, filho de uma família que emigrou para São Paulo quando ele era criança fugindo da pobreza e das seca, disse Jean Carlos Medeiros, coordenador do P1MC. Lula impôs políticas que beneficiaram os pobres, especialmente os nordestinos, mas na questão hídrica deu prioridade à transposição do São Francisco, uma ideia em discussão desde o Século 19, que só por sua decisão finalmente começa a se concretizar.
O projeto custara R$ 6,85 bilhões, informou em agosto o Ministério de Integração, admitindo aumento de 36% sobre o orçamento inicial. Além disso, as obras avançam lentamente, com alguns trechos paralisados. Sua conclusão, inicialmente prevista para 2010, foi adiada, no mínimo, para 2014. “É um retrocesso” sobre a “convivência com o semiárido” que hoje se reconhece como caminho para uma solução efetiva dos problemas sociais do Nordeste, definiu Alba Cavalcanti, coordenadora-adjunta de outro programa da ASA, de coleta de água da chuva para irrigar hortas
A transposição constitui uma brutal intervenção na natureza, somando 518 quilômetros de canais mais 42 aquedutos, cinco túneis, 30 represas e nove estações de bombeamento de água a centenas de metros de altura. No total são 713 quilômetros de obras em dois eixos. No entanto, essa gigantesca obra pode não beneficiar a chamada “população difusa”, como são os camponeses do semiárido, os mais pobres e afetados pelas secas periódicas, que no passado viam a emigração como única saída.
Em Ouricuri, por exemplo, seus 74.526 habitantes do censo de 1991 baixaram para 56.733 em 2000, devido a várias secas na década de 1990. A recuperação se refletiu no censo de 2010, com 64.358 habitantes. “Conviver com o semiárido é mais do que ter água, compreende também valorizar a terra, ter orgulho de ser nordestino, sentir-se capaz de viver ‘em minha terra’, e não um cidadão inferior”, concluiu Alba Cavalcanti.

Fonte: Envolverde/IPS

domingo, 11 de setembro de 2011

O ONZE DE SETEMBRO



Laerte Braga


A multidão que foi convocada a ir ao chamado marco zero – local onde existiam as torres gêmeas do World Trade Center – recebeu Obama com frieza e Bush com entusiasmo. É o que relatam as principais agências de notícias do mundo.

Os países latino-americanos em 1970, à exceção da Venezuela, Colômbia e Chile estavam sob controle de ditaduras militares instaladas pelos Estados Unidos. E apenas os governos de Cuba e do Chile se opunham ao império do norte. À época os norte-americanos estavam empenhados em sua “cruzada” no Vietnã, de onde saíram derrotados política e militarmente depois de causar mais de um milhão de mortes e destruir boa parte do país com armas químicas e biológicas (o agente laranja, usado hoje no agro negócio, o transgênico e nas lavouras do latifúndio).

No Brasil, em 1964, os Estados Unidos assumiram o controle do País. Designaram o general Vernon Walthers para o comando das forças armadas brasileiras (a parte nazi/fascista) e derrubaram o governo democrático de João Goulart. Documentos secretos revelados nos EUA mostram que nos dias do golpe a IV Frota norte-americana estava pronta a intervir em nosso País caso os golpistas não conseguissem dar conta do recado. O nome da operação era BROTHER SAM e foi revelada pelo extinto JORNAL DO BRASIL através do jornalista Marcos Sá Corrêa.

Um expurgo nas forças armadas brasileiras (militares legalistas foram presos, expulsos, reformados) colocou o País a reboque dos interesses norte-americanos e lotaram as prisões de adversários. A tortura era a regra geral desses patriotas. A barbárie e a violência eram os princípios.

Obama leu um salmo nas comemorações em homenagem às vítimas do onze de setembro. É claro que o salmo diz que Deus é norte-americano e habita em New York. Pode gerar uma disputa com Tel Aviv, pois os nazi/sionistas que governam Israel costuma alegar ser os “proprietários” de Deus.

O terrorista George Bush foi ovacionado pela massa ensandecida e dirigida pela grande campanha feita pela mídia para transformar um ato de guerra num ato terrorista. O medo gerado pela mídia a paranóia que viveram os norte-americanos nesta semana que se finda.

Milhões de homens, mulheres e crianças já foram assassinados nas guerras pós onze de setembro para “libertar” o mundo. Campos de concentração como Guantánamo, tortura autorizada no Ato Patriótico, prisões secretas, missões militares em função de interesses econômicos (sempre o petróleo e agora a água também).

A morte de inocentes – são inocentes as vítimas, lógico, como inocentes/estúpidos os que acreditam no american way life e moram em barracas, trailers, debaixo de pontes, etc, enquanto bancos e empresas se regalam com os bônus do governo qualquer que seja ele. Obama ou Bush – transformada em espetáculo eleitoral. Obama tenta dar a arrancada para as eleições do próximo ano e Bush dar uma ajuda aos republicanos. Um dos pretendentes de seu partido é Jeb Bush, seu irmão, ex-governador da Flórida e que fraudou uma das seções eleitorais que permitiu a vitória do irmão derrotado nos votos populares.

Em onze de setembro de 1973 o presidente do Chile, eleito pelo voto, Salvador Allende, foi derrubado por um golpe militar montado pela CIA (documentos secretos do governo norte-americano tornados públicos como manda a lei naquele país e depois de um determinado período, contam toda a história).

O Brasil através dos militares que governavam o nosso País foi cúmplice da barbárie. Numa extensão do controle dos EUA sobre as forças armadas de países que viviam regimes ditatoriais, líderes de oposição foram assassinados ao longo do tempo que os golpes sobreviveram. Caso do general chileno Carlos Pratts, que se recusou a participar do golpe de Pinochet (era um homem de confiança de Allende, mas a mala de dinheiro da CIA falou mais alto na hora agá).

Milhares de chilenos foram presos, torturados, submetidos a toda a sorte de violência e estupidez (características de militares golpistas). Como aconteceu com milhares de brasileiros, argentinos, uruguaios, paraguaios, peruanos e povos da América Central). E recentemente com Honduras e com hondurenhos.

A boçalidade do império norte-americano não tem limites.

A asfixia econômica do Chile foi a arma usada pela CIA com a cumplicidade de empresários, banqueiros e latifundiários para derrubar Allende. Banqueiros, latifundiários e grandes empresários não têm pátria, só interesses. É assim no mundo inteiro e o povo norte-americano começa a provar desse veneno na grande crise que assola o país e a grande mídia – podre e venal – silencia.

Um por cento do poder destruidor de uma bomba atômica foi a força do ataque às torres gêmeas. É o que revelam os jornalistas dos EUA Jim Dweyer e Kevin Flynn, no livro “102 MINUTOS – A HISTÓRIA INÉDITA DA LUTA PELA VIDA NAS TORRES GÊMEAS”.

Os norte-americanos despejaram em 1945 duas bombas atômicas sobre o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagazaki, numa guerra que já estava ganha, apenas para testar os efeitos do “artefato” e mostrar ao mundo quem de fato mandava e manda.

Foi o maior atentado terrorista da história. O onze de setembro foi um ato de guerra. De uma guerra que os EUA começaram e mantêm em vários cantos do mundo na “missão divina” de levar liberdade e saquear riquezas (petróleo principalmente).

O onze de setembro gerou uma histeria da mídia em todo o mundo. No Brasil os canais da REDE GLOBO produziram programas em torno do ataque e seguiram a orientação de Washington ao dizer que é possível a repetição de um ato semelhante.

O medo gerado pelas imagens como forma de justificar boçalidade. No caso da GLOBO um faturamento extra, lógico e o rastejar humilhante de uma rede de comunicação corrupta, fétida e dominada de fora para dentro.

Usaram, aqui e em todo o mundo, nos EUA principalmente, de imagens de horror e sofrimento para justificar o horror e o sofrimento que infligem a povos outros em todo o mundo.

Obama e Bush cumpriram seus papéis de faces visíveis do terrorismo de Estado.

O onze de setembro gerou a maior organização terrorista do mundo. ISRAEL/EUA/TERRORISMO S/A.

Especialista em destruição, em saques, em extorsão, em chantagens, assassinatos, tortura, estupros, todo o leque de boçalidade que se possa imaginar e tudo em nome de Deus, o deles.

O espetáculo dirigido a partir da Casa Branca neste onze de setembro tem um objetivo. Manter vivo o medo, o pânico, consolidar mentiras, justificar presentes e futuras ações de terrorismo do complexo nazi/fascista a ressurreição do Reich de Hitler.

Causam engulhos tanto a imagem de dois criminosos – crimes contra a humanidade – Obama e Bush orando e falando em liberdade, como a histeria da mídia comprada nas besteiras ditas durante toda a semana.

A melhor imagem, no duro mesmo, talvez outras tantas, é aquela da menina vietnamita fugindo com o corpo queimando pela explosão de bombas de napalm, dilacerada pela “liberdade” do terrorismo norte-americano, na guerra do Vietnã.

Não creio que os bárbaros, como são chamados alguns povos da antiguidade, tenham atingido tal nível de estupidez como os norte-americanos e seus proprietários os sionistas, nos dias atuais.

Que o digam, se puderem e da forma que puderem, os mortos do onze de setembro, de todas as guerras estúpidas dos norte-americanos, usados e transformados em espetáculo no show de um mundo dominado pelo terror. Mas o terror dos que guardam arsenais capazes de destruir o planeta cem vezes se necessário for.E já mostraram que o fazem.

Hiroshima e Nagazaki.  

Estão buscando um tipo de Oscar. Obama e Bush. O da barbárie.  

  

Ciência sem Consciência conduz à demência

Por Jorge Leão*
Atualmente, com a hipertrofia da ideologia consumista, vive-se a ilusão de que somos máquinas de produção de bens voláteis. Em nenhum outro espaço de tempo da história da humanidade, observa-se com tanta frequência e temeridade o colapso das relações de produção, objetivadas pela busca exacerbada do domínio econômico e do lucro sem medidas.
Por isso, a natureza transformou-se em objeto de consumo. Os processos de adaptação sistêmica e transformação sinérgica, eminentemente naturais, não são respeitados pela máquina de produção global. Assim, a maior parte da população do planeta vive à margem dos mecanismos tecnológicos de domínio, sem condições de acompanhar o ritmo desenfreado de destruição que a economia capitalista imprime aos ecossistemas e aos povos excluídos dos bens advindos da produção de mercadorias.
Diante deste quadro calamitoso, o combate aos sintomas da doença não resolverá os problemas globais da Terra. A ciência médica, ainda marcada pelo dualismo cartesiano entre sujeito e objeto, também é limitada quanto às demandas urgentes do organismo mundano, que se encontra na UTI. A não ser por um processo radical de mudança de paradigma, será possível a reestruturação da organicidade planetária. Isto é, sem medicina preventiva, a demanda por farmácias aumenta em proporção geométrica, pois se fabrica com este modelo dependentes químicos e não pessoas saudáveis.
O número de doenças consideradas incuráveis aumenta a cada ano. E o ônus aos cofres públicos em escala geométrica. Infelizmente, a academia ainda não compreende que a causa da doença não se trata com mecanismos paliativos, que apenas encobrem momentaneamente o problema. Obviamente, que a conta é paga pela população, sendo que o lucro vai para a indústria de remédios.
Outro grave sintoma é que não pensamos de modo conjuntural. Isto é, a teia de relações que enriquece a indústria farmacêutica gera estreitos laços com o agronegócio e a indústria dos fast-foods. Ou seja, existe um mecanismo global de enriquecimento astronômico, alimentado pela miséria, pela fome e pela doença da população. A mesma indústria do agronegócio que financia a lógica da exportação encontra-se ligada à violência e à destruição das florestas, e às doenças crônicas advindas da alimentação à base de carne contaminada e de corantes artificiais.
O elo que une este mecanismo perverso traz consigo o fundamento de que a ciência opera a máquina e a sociedade compra os produtos no supermercado. Mas, para reverter este cruel e destruidor maquinário não é suficiente apenas o domínio da informação. Isso a indústria dos fast-foods faz de modo impecável. Será necessário um esforço conjunto, de caráter ético, político e ecológico, para religarmos a Terra aos níveis orgânicos de equilíbrio sócio-ambiental. Será necessário reverter informação em política sustentável de justa distribuição de produção e consumo ético. Aí sim, a lógica deixa de ser exclusivista e passa a ser cooperativa e solidária.
Desse modo, sem o entendimento de que a razão instrumental moderna não será jamais geradora de equilíbrio sócio-ecológico, mas uma organizadora de ideias potencialmente geradoras de conhecimento, ainda passaremos longos anos amargando a destruição do planeta e de nossos intestinos como algo inevitável.
Portanto, penso que a política social do equilíbrio ecológico deve ser o norte de nossas ações para o mundo neste novo século. Isso será uma conquista não de uma razão que calcula, mede e domina. Mas de uma intuição sensível que acolhe, escuta e coopera.
A emissão de gases poluentes não se desconecta de uma política de medicina preventiva. Assim como a destruição da floresta amazônica está ligada diretamente ao enriquecimento da indústria dos fast-foods, que vende o hambúrger enlatado com o cheiro de floresta queimada em seu “selo de qualidade”. É uma lógica perversa e aparentemente invisível, mas que penetra com muita eficácia em nossas casas pela propaganda e pela indústria das futilidades dominicais.
Assim, lutar por um novo mundo é dizer não à máquina de destruição do agronegócio, da indústria de remédios, da produção desenfreada de agrotóxicos, da violência dos matadouros, que é a mesma lógica que produz  tecnologia de ponta nas universidades para atender à indústria bélica. Portanto, a ciência não passa incólume pela morte das crianças africanas, onde desnutrição confunde-se com abandono sócio-econômico-ambiental. Em nome da ciência tem-se patrocinada genocídios ao longo da história. Agora, é chegado o tempo de dar à ciência um novo patamar de consciência. Isto é, a medicina deverá ser preventiva. A educação deverá ser formativa. E a política deverá ser justa, compreendendo que não se faz novos mundos sem ecologia, sem dignidade e paz entre os povos.
Jorge Leão*
Professor de Filosofia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão