segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mais de 700 mortos na Síria, após repressão, apontam grupos de direitos humanos



por Yara Costa, da Rádio ONU em Nova York
ONU preocupada com resposta violenta de governos aos protestos de civis; ONGs apontam para milhares de detenções no Oriente Médio.
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Rupert Colville.
Repressão e uso de força armada têm sido a reação do governo da Síria a manifestações de civis, causando entre 700 a 850 mortes e milhares de presos desde o início dos protestos em 15 de março.
“Não podemos verificar estes números, mas acreditamos que não estejam longe da realidade”, disse nesta sexta-feira o porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Rupert Colville.
Iêmen e Barein
De acordo com a ONU, os relatórios enviados por organizações de direitos humanos revelam a “grave situação e bombardeios na cidade de Homs.”
Milhares de civis, incluindo líderes da oposição, ativistas de direitos humanos, médicos e políticos foram detidos, e outros foram mortos no Iêmen e no Barein, apontam os relatos.
Direitos Humanos
A ONU apela aos governos para um cessar-fogo imediato e que “acabem com as prisões massivas para silenciar os seus oponentes”.
A organização pretende enviar uma missão de alto nível para averiguar as denúncias de violação de direitos humanos na região, que será chefiada pela alta comissária adjunta para Direitos Humanos, Kyung-wha Kang.
Entretanto, o Secretário-Geral da ONU, Ban Kin-moon, telefonou para o presidente sírio Bashal al- Assad esta semana, pedindo que ele coopere com a missão do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
* Publicado originalmente no site Rádio ONU.
(Rádio ONU)