1.Leia este relato do blogueiro Flávio Loureiro, nosso colega no movimento #Rio Blog Prog e que entrevistou testemunhas oculares da polêmica caminhada de José Serra pelo Calçadão de Campo Grande.
Prezados (as)
Acabei de conversar com companheiros petistas que se envolveram no incidente e soube o seguinte:
1 – Serra marcou uma caminhada no calçadão de Campo Grande com forte aparato de segurança.
2 – O sindicato dos mata-mosquitos, demitidos na época em que Serra era ministro da Saúde de FHC, se localiza nas imediações.
3 – O processo de demissão dos mata-mosquitos foi traumático, a ponto de trabalhadores perderem tudo, e foi registrado cinco suicídios entre os mata-mosquitos demitidos.
4 – Portanto, a categoria tem ódio mortal de Serra e se organizaram para manifestar contra a presença dele no calçadão de Campo Grande.
5 – Os petistas da região, que organizam panfletagens no calçadão, sabendo do quadro, foram para lá evitar confrontos.
6 – Mas os seguranças de Serra, liderados por Júnior, filho da vereadora e deputada estadual eleita Lucinha (PSDB), rasgaram os cartazes dos mata-mosquitos, aí o tumulto começou. Vale lembrar que a comitiva de Serra estava distante do local do conflito, mas Serra foi visto entrando numa Van sem qualquer ferimento.
7 – O miltante petista, Carlos Calixto, lotado no gabinete da dep. Inês Pandeló, foi agredido teve o supercílio rasgado, e ainda sangrando foi para a Delegacia Policial registrar a ocorrência.
8 – Segundo o militante petista Sebastião Moraes, a confusão só não foi maior, porque a tropa de mata-mosquitos que vinha se incorporar à manifestação, chegou atrasada, mas saiu em perseguição à comitiva de Serra. É bom que eles não tenham alcançado a comitiva, caso isso ocorra novos conflitos a vista, para a exploração política de Serra.
9 – O pessoal mata-mosquitos que estava na manifestação não tem vínculo com o PT. Eles têm dois sentimentos básicos, paixão por Lula que os reincorporou e ódio por Serra/FHC que os demitiu.
Abs,
Flávio Loureiro
2.Assista estas reportagens do SBT e da própria Rede Globo com a descrição dos fatos. O SBT mostra uma bobina com fitas adesivas atingindo Serra, seguido de um telefonema atendido pelo ex-governador paulista e, ato contínuo, o político levando as mãos à cabeça. Já a Globo mostra que o candidato tucano não teve ferimentos, apesar de logo depois ir a um hospital para "fazer exames". Repare que a matéria do plantão do fim de tarde tinha um teor bem diferente da reportagem levada ao ar à noite pelo JN, pasmem, com a mesma apresentadora.
3.O blog amigo Cloaca News flagrou a agressão sofrida por Serra! Se você é tuiteiro vai uma dica: use a tag #serrarojas. Já está nos TT.
Construir a cidadania a partir do exercício do direito de todos a expressão, comunicação e informação
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Repórteres Sem Fronteiras: Brasil sobe 13 posições no ranking da liberdade de imprensa
Em mais um dia de manipulações da mídia monopolista que tem candidato mas não assume, nada como colocar os devidos pingos nos is. Há um real ambiente de liberdade para a mídia no Brasil e o quadro só tem melhorado. Quem diz é uma das organizações mais respeitadas nesse campo.
Da Agência Brasil
Brasília - O Brasil subiu 13 posições e ocupa o 58º lugar no ranking mundial de liberdade de imprensa, divulgado nesta quarta, 20, pela organização não governamental Repórteres Sem Fronteiras. Segundo um comunicado da organização, a melhora na lista ocorreu graças a uma “evolução favorável na legislação” do país.
No topo do ranking de liberdade de imprensa estão, empatados em primeiro lugar, a Finlândia, Islândia, Holanda, Noruega, Suécia e Suíça. Na outra ponta da lista, estão o Turcomenistão (176º), a Coreia do Norte (177º) e a Eritreia (178º).
As informações são da BBC Brasil. “Um passo positivo foi dado às vésperas das eleições, com a revogação da lei que proibia caricaturar políticos”, disse o responsável pelas Américas da RSF, Benoît Hervieu.
Apesar da melhora do Brasil, Hervieu garante que é preciso prudência. “Ainda há problemas de violência” ligados à realização do trabalho da imprensa. Outro ponto negativo é a “censura prévia”, disse ele.
A ausência de violência grave contra a imprensa e uma maior sensibilização do Poder Público em relação ao acesso à informação também motivaram o salto do país. “Por último, o Brasil tem uma das comunidades mais ativas na internet”, diz o comunicado.
O relatório também destaca, em um capítulo intitulado Crescimento Econômico não Quer Dizer Liberdade de Imprensa, que o Brasil foi o único a evoluir no ranking entre o grupo do Bric (que inclui ainda Rússia, Índia e China). A Índia ocupa a 122ª posição na lista; a Rússia, a 140ª; e a China, a 171ª.
“Ainda existe uma forte censura prévia no Brasil. Nos últimos anos vimos uma multiplicação de ataques nesse sentido”, diz Hervieu. Para ele, a Justiça brasileira sofre influência de políticos e toma decisões “ridículas, como proibir a citação de nomes e sobrenomes” em reportagens.
Hervieu minimizou a troca de acusações entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e parte da imprensa nacional durante a campanha eleitoral. “A posição da mídia ao dizer que as palavras de Lula são uma ameaça à imprensa é exagerada.”
Da Agência Brasil
Brasília - O Brasil subiu 13 posições e ocupa o 58º lugar no ranking mundial de liberdade de imprensa, divulgado nesta quarta, 20, pela organização não governamental Repórteres Sem Fronteiras. Segundo um comunicado da organização, a melhora na lista ocorreu graças a uma “evolução favorável na legislação” do país.
No topo do ranking de liberdade de imprensa estão, empatados em primeiro lugar, a Finlândia, Islândia, Holanda, Noruega, Suécia e Suíça. Na outra ponta da lista, estão o Turcomenistão (176º), a Coreia do Norte (177º) e a Eritreia (178º).
As informações são da BBC Brasil. “Um passo positivo foi dado às vésperas das eleições, com a revogação da lei que proibia caricaturar políticos”, disse o responsável pelas Américas da RSF, Benoît Hervieu.
Apesar da melhora do Brasil, Hervieu garante que é preciso prudência. “Ainda há problemas de violência” ligados à realização do trabalho da imprensa. Outro ponto negativo é a “censura prévia”, disse ele.
“A posição da mídia ao dizer que as palavras de Lula são uma ameaça à imprensa é exagerada.”
(Benoît Hervieu, da RSF - Repórteres Sem Fronteiras)
A ausência de violência grave contra a imprensa e uma maior sensibilização do Poder Público em relação ao acesso à informação também motivaram o salto do país. “Por último, o Brasil tem uma das comunidades mais ativas na internet”, diz o comunicado.
O relatório também destaca, em um capítulo intitulado Crescimento Econômico não Quer Dizer Liberdade de Imprensa, que o Brasil foi o único a evoluir no ranking entre o grupo do Bric (que inclui ainda Rússia, Índia e China). A Índia ocupa a 122ª posição na lista; a Rússia, a 140ª; e a China, a 171ª.
“Ainda existe uma forte censura prévia no Brasil. Nos últimos anos vimos uma multiplicação de ataques nesse sentido”, diz Hervieu. Para ele, a Justiça brasileira sofre influência de políticos e toma decisões “ridículas, como proibir a citação de nomes e sobrenomes” em reportagens.
Hervieu minimizou a troca de acusações entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e parte da imprensa nacional durante a campanha eleitoral. “A posição da mídia ao dizer que as palavras de Lula são uma ameaça à imprensa é exagerada.”
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Para fechar a noite, que já é dia...
"O Brasil não quer ser os Estados Unidos do Hemisfério Sul. Lá, parte dos negros pobres vive na cadeia e parte dos brancos pobres vive em trailers."
(Dilma Rousseff, durante lançamento do Manifesto de Artistas e Intelectuais, segunda, no Rio)
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terça-feira, 19 de outubro de 2010
Essa foi parar no portal lusófono 'Diário Liberdade': confiante, FHC diz que dominou Aécio e Minas é de Serra
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (foto), que dedicou o último fim de semana à campanha do candidato do PSDB, José Serra, manifestou aos cerca de 150 investidores estrangeiros com quem se reuniu no Paraná que "Aécio (o senador eleito por Minas Gerais Aécio Neves) já está dominado" e que a virada seria certa no segundo turno da eleição presidencial. Além de novas privatizações, incluindo dessa vez o Banco do Brasil e a parte brasileira de Itaipu Binacional, o ex-presidente prometeu aos empresários a retomada das negociações com os norte-americanos para implantar a Alca (Área de Livre Comércio das Américas). Leia este artigo de Laerte Braga, publicado no portal "Diário Liberdade", dirigido à comunidade autônoma espanhola da Galícia, Portugal, Brasil e o mundo de língua portuguesa.
Laerte Braga: ‘FHC diz a americanos que domou Aécio e que Nordeste não vai vencer São Paulo’
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deixou o Hotel das Cataratas em Foz do Iguaçu na manhã de segunda-feira por volta das oito horas. Junto com ele viajaram alguns dos 150 investidores estrangeiros que no sábado e domingo participaram de um evento organizado por um diretor do grupo Globo, para assegurar a venda de estatais brasileiras (Banco do Brasil, Petrobras e Itaipu), como compromisso de José “FHC” Serra.
Os demais investidores, em sua maioria, deixaram o hotel na terça após o café da manhã.
A conversa oficial de FHC com os empresários ocorreu na noite de domingo em um jantar cercado de toda a segurança possível e fechado à imprensa.
Ato contínuo ao jantar o ex-presidente, em conversa informal com os investidores disse, entre outras coisas, que o “Aécio está domado. É só um menino que acha que pode ser presidente por ser neto de Tancredo. É neto, não é Tancredo”.
FHC procurou afastar os receios dos investidores em relação às pesquisas que indicam vitória maciça de Dilma Rousseff no Nordeste. “Com o Aécio neutralizado o Nordeste não conseguirá derrotar São Paulo e Minas”. E acrescentou – “as coisas no Brasil hoje não se decidem em Brasília, nem no Nordeste, mas em São Paulo. Lá está a locomotiva, o resto da composição vem atrás sem poder contestar”.
Sobre os escândalos do governo José “FHC” Serra, principalmente o último, envolvendo o engenheiro Paulo Preto, Fernando Henrique Cardoso disse que “essa figura é um arranjo do Aloysio (referia-se a Aloysio Nunes, senador eleito do PSDB paulista), mas já está controlado. Coisa do Aloysio e da filha do Serra, a imprensa não vai tratar disso por muito tempo, está sob nosso controle”.
Segundo FHC, “o Serra vai continuar mantendo essa postura nos debates, ele sabe fazer bem esse jogo, e na última semana a mídia vai aumentar o tom das denúncias contra Dilma. Temos o apoio de alguns bispos e o povo brasileiro é muito influenciável em se tratando de religião. O D. Luís está disposto a tudo, é nosso sem limites, é amigo íntimo do Alckmin. A descoberta da gráfica foi um golpe de sorte do PT, um vacilo da nossa segurança”.
O receio da influência de Tarso Genro no Rio Grande do Sul, foi eleito governador já no primeiro turno, também foi objeto de comentário do ex-presidente. “Vocês já notaram que quase não existe gaúcho negro? O eleitorado lá é branco em sua grande maioria e vai votar conosco”.
Marina Silva, na opinião de FHC “está fadada a ser uma nova Heloísa Helena, vai acabar sendo vereadora. O encanto do primeiro turno terminou, foi ajudada pelos nossos para forçar o segundo turno”.
Para o ex-presidente a privatização de Itaipu, Banco do Brasil e Petrobras “deve ser tratada com calma e paciência, vamos ter que contornar algumas dificuldades com militares e é preciso ir amaciando esse pessoal com calma”
E sobre bases militares norte-americanas no Brasil. “É o assunto mais delicado. Um tema explosivo, mas temos alguns apoios nas forças armadas e vamos ter que negociar esse assunto com muito tato”.
Perguntado sobre as reações de sindicatos, centrais sindicais, da população em geral contra a entrega da Petrobras, o ex-presidente afirmou que à época que privatizou a Vale do Rio Doce enfrentou essas resistências “com polícia na rua e pronto”.
“O brasileiro é passivo não vai lutar por muito tempo contra a força do governo”.
FHC falou ainda sobre a possibilidade de ressuscitar a ideia da ALCA – Aliança de Livre Comércio das Américas – “com outro nome, esse ficou marcado negativamente”.
E assegurou aos investidores norte-americanos que os acordos para compra de submarinos nucleares franceses serão revistos e dificultados. “Não temos necessidade desses submarinos”. Sobre a compra de aviões para a FAB foi sarcástico – “para que? Meia dúzia de brigadeiros brincarem de guerra aérea?”
Para FHC “quando um brasileiro nasce já começa a sonhar com São Paulo. Não precisam se preocupar com o resto do Brasil, muito menos com Minas Gerais. Foi-se o tempo que os mineiros decidiam alguma coisa na política brasileira. São Paulo hoje é a capital real do Brasil”.
Fernando Henrique jactou-se que fosse ele o candidato e já teria liquidado a fatura a mais tempo. “Serra não é Fernando Henrique, costuma se perder em algumas coisas e não sabe absorver golpes, fica irado e acaba criando problemas desnecessários. Mas vou estar por trás e asseguro cada compromisso que assumi aqui.”
“Lula não tem coragem de debater comigo. É um analfabeto, não passa de um pobretão que virou presidente num golpe de sorte. Acabou o tempo dele. Não vai eleger Dilma e vai terminar seus dias no ostracismo”.
Foi o arremate do acordo que selou a entrega do Brasil.
Breve nas telas, se José “FHC” Serra virar presidente, BRAZIL. Com “Z” assim e todos falando inglês.
FHC vai ser nomeado supremo sacerdote do novo País.
Laerte Braga: ‘FHC diz a americanos que domou Aécio e que Nordeste não vai vencer São Paulo’
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deixou o Hotel das Cataratas em Foz do Iguaçu na manhã de segunda-feira por volta das oito horas. Junto com ele viajaram alguns dos 150 investidores estrangeiros que no sábado e domingo participaram de um evento organizado por um diretor do grupo Globo, para assegurar a venda de estatais brasileiras (Banco do Brasil, Petrobras e Itaipu), como compromisso de José “FHC” Serra.
Os demais investidores, em sua maioria, deixaram o hotel na terça após o café da manhã.
A conversa oficial de FHC com os empresários ocorreu na noite de domingo em um jantar cercado de toda a segurança possível e fechado à imprensa.
Ato contínuo ao jantar o ex-presidente, em conversa informal com os investidores disse, entre outras coisas, que o “Aécio está domado. É só um menino que acha que pode ser presidente por ser neto de Tancredo. É neto, não é Tancredo”.
FHC procurou afastar os receios dos investidores em relação às pesquisas que indicam vitória maciça de Dilma Rousseff no Nordeste. “Com o Aécio neutralizado o Nordeste não conseguirá derrotar São Paulo e Minas”. E acrescentou – “as coisas no Brasil hoje não se decidem em Brasília, nem no Nordeste, mas em São Paulo. Lá está a locomotiva, o resto da composição vem atrás sem poder contestar”.
Sobre os escândalos do governo José “FHC” Serra, principalmente o último, envolvendo o engenheiro Paulo Preto, Fernando Henrique Cardoso disse que “essa figura é um arranjo do Aloysio (referia-se a Aloysio Nunes, senador eleito do PSDB paulista), mas já está controlado. Coisa do Aloysio e da filha do Serra, a imprensa não vai tratar disso por muito tempo, está sob nosso controle”.
Segundo FHC, “o Serra vai continuar mantendo essa postura nos debates, ele sabe fazer bem esse jogo, e na última semana a mídia vai aumentar o tom das denúncias contra Dilma. Temos o apoio de alguns bispos e o povo brasileiro é muito influenciável em se tratando de religião. O D. Luís está disposto a tudo, é nosso sem limites, é amigo íntimo do Alckmin. A descoberta da gráfica foi um golpe de sorte do PT, um vacilo da nossa segurança”.
O receio da influência de Tarso Genro no Rio Grande do Sul, foi eleito governador já no primeiro turno, também foi objeto de comentário do ex-presidente. “Vocês já notaram que quase não existe gaúcho negro? O eleitorado lá é branco em sua grande maioria e vai votar conosco”.
Marina Silva, na opinião de FHC “está fadada a ser uma nova Heloísa Helena, vai acabar sendo vereadora. O encanto do primeiro turno terminou, foi ajudada pelos nossos para forçar o segundo turno”.
Para o ex-presidente a privatização de Itaipu, Banco do Brasil e Petrobras “deve ser tratada com calma e paciência, vamos ter que contornar algumas dificuldades com militares e é preciso ir amaciando esse pessoal com calma”
E sobre bases militares norte-americanas no Brasil. “É o assunto mais delicado. Um tema explosivo, mas temos alguns apoios nas forças armadas e vamos ter que negociar esse assunto com muito tato”.
Perguntado sobre as reações de sindicatos, centrais sindicais, da população em geral contra a entrega da Petrobras, o ex-presidente afirmou que à época que privatizou a Vale do Rio Doce enfrentou essas resistências “com polícia na rua e pronto”.
“O brasileiro é passivo não vai lutar por muito tempo contra a força do governo”.
FHC falou ainda sobre a possibilidade de ressuscitar a ideia da ALCA – Aliança de Livre Comércio das Américas – “com outro nome, esse ficou marcado negativamente”.
E assegurou aos investidores norte-americanos que os acordos para compra de submarinos nucleares franceses serão revistos e dificultados. “Não temos necessidade desses submarinos”. Sobre a compra de aviões para a FAB foi sarcástico – “para que? Meia dúzia de brigadeiros brincarem de guerra aérea?”
Para FHC “quando um brasileiro nasce já começa a sonhar com São Paulo. Não precisam se preocupar com o resto do Brasil, muito menos com Minas Gerais. Foi-se o tempo que os mineiros decidiam alguma coisa na política brasileira. São Paulo hoje é a capital real do Brasil”.
Fernando Henrique jactou-se que fosse ele o candidato e já teria liquidado a fatura a mais tempo. “Serra não é Fernando Henrique, costuma se perder em algumas coisas e não sabe absorver golpes, fica irado e acaba criando problemas desnecessários. Mas vou estar por trás e asseguro cada compromisso que assumi aqui.”
“Lula não tem coragem de debater comigo. É um analfabeto, não passa de um pobretão que virou presidente num golpe de sorte. Acabou o tempo dele. Não vai eleger Dilma e vai terminar seus dias no ostracismo”.
Foi o arremate do acordo que selou a entrega do Brasil.
Breve nas telas, se José “FHC” Serra virar presidente, BRAZIL. Com “Z” assim e todos falando inglês.
FHC vai ser nomeado supremo sacerdote do novo País.
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Hotel confirma reunião de FHC com 'investidores' no Paraná. Veja também as fotos da vergonha
Já não há mais dúvida que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mentor do candidato José Serra, esteve no domingo reunido em Foz do Iguaçu com investidores interessados na compra de estatais em um potencial governo Serra. O blog Tijolaço confirmou hoje à tarde o encontro e até "O Globo" foi atrás de FHC. Cardoso confirma a reunião, embora negue o teor das notas publicadas por Laerte Braga, Hildegard Angel e Brizola Neto.
Do Tijolaço
Um portal de Foz do Iguaçu, o Clickfoz, confirmou junto ao Hotel das Cataratas que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso esteve presente em um evento fechado ontem à noite no hotel com a presença de vários estrangeiros. Leia o post completo.
FHC admite a "O Globo" que esteve reunido no hotel com investidores, mas rebate blogueiros
Veja como a polêmica começou na mídia
Abaixo, as fotos que confirmam a presença de FHC no Hotel das Cataratas, para uma negociata de centenas de bilhões de dólares com estrangeiros, de proporções continentais. Agradecimentos ao jornalista Laerte Braga, do blog Brasil Mobilizado.
Do Tijolaço
Um portal de Foz do Iguaçu, o Clickfoz, confirmou junto ao Hotel das Cataratas que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso esteve presente em um evento fechado ontem à noite no hotel com a presença de vários estrangeiros. Leia o post completo.
FHC admite a "O Globo" que esteve reunido no hotel com investidores, mas rebate blogueiros
Veja como a polêmica começou na mídia
Abaixo, as fotos que confirmam a presença de FHC no Hotel das Cataratas, para uma negociata de centenas de bilhões de dólares com estrangeiros, de proporções continentais. Agradecimentos ao jornalista Laerte Braga, do blog Brasil Mobilizado.
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Fragmentos de um discurso histórico
Prometemos... e entregamos. Momentos do discurso da candidata presidencial Dilma Rousseff aos artistas e intelectuais, na noite de ontem, no Rio de Janeiro.
É de arrepiar. Dilma tem dificuldade para começar a falar. A empolgação da militância não deixa.
Começa a falar. A candidata diz que os artistas e artesãos da palavra presentes ao Teatro Grande resgatam obras que marcaram sua vida. Em seguida, diz por que o governo Lula está transformando o país.
Dilma diz que o governo Lula começou a vencer um tabu: era impossível crescer e distribuir renda.
A candidata enaltece o Bolsa Família e outras políticas sociais, como o Luz Para Todos, "menina dos olhos" da ex-ministra de Minas e Energia de Lula. Dilma aproveita para atacar os governos do PSDB, "que fizeram o Estado brasileiro adotar critérios de mercado e vender serviços ao povo".
Dilma fala sobre suas propostas para a educação de crianças até 5 anos e dos benefícios que as receitas do pré-sal podem trazer ao país, como os fundos social, da educação e da saúde. A candidata da Frente Popular critica o projeto privatista do PSDB.
A mulher mais votada da história do Brasil encerra o discurso agradecendo aos eleitores, ao presidente Lula e aos signatários do Manifesto. Dilma diz aos mais de 1.000 presentes que "chegou sua vez".
É de arrepiar. Dilma tem dificuldade para começar a falar. A empolgação da militância não deixa.
Começa a falar. A candidata diz que os artistas e artesãos da palavra presentes ao Teatro Grande resgatam obras que marcaram sua vida. Em seguida, diz por que o governo Lula está transformando o país.
Dilma diz que o governo Lula começou a vencer um tabu: era impossível crescer e distribuir renda.
A candidata enaltece o Bolsa Família e outras políticas sociais, como o Luz Para Todos, "menina dos olhos" da ex-ministra de Minas e Energia de Lula. Dilma aproveita para atacar os governos do PSDB, "que fizeram o Estado brasileiro adotar critérios de mercado e vender serviços ao povo".
Dilma fala sobre suas propostas para a educação de crianças até 5 anos e dos benefícios que as receitas do pré-sal podem trazer ao país, como os fundos social, da educação e da saúde. A candidata da Frente Popular critica o projeto privatista do PSDB.
A mulher mais votada da história do Brasil encerra o discurso agradecendo aos eleitores, ao presidente Lula e aos signatários do Manifesto. Dilma diz aos mais de 1.000 presentes que "chegou sua vez".
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Manifesto dos Artistas
Como foi a noite em que a inteligência brasileira declarou voto em Dilma Rousseff
Confira o que alguns dos grandes nomes da cultura brasileira disseram nos bastidores do ato público.
Agradecimentos ao site oficial da campanha Dilma 13.
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Manifesto dos Artistas
Mais de 1.000 lotam teatro no Rio para lançamento do Manifesto dos Artistas e Intelectuais Pró-Dilma
Rodrigo Brandão, da Equipe EDUCOM
Foi um dos melhores atos públicos desse segundo turno no Rio de Janeiro, na noite de segunda, 18. Todos os 950 lugares de plateia do Teatro Casa Grande, no Leblon, estavam tomados. Ainda havia dezenas, talvez mais de uma centena de pé acompanhando o lançamento do Manifesto dos Artistas e Intelectuais em favor da candidata Dilma Rousseff (na foto, do site oficial Dilma 13, entre Leonardo Boff e Chico Buarque). Muitos nem conseguiram entrar e acompanharam o ato a partir de um telão.
A militância marcou forte presença, agitando bandeiras e aplaudindo cada intervenção. Encerrando a noite, Dilma agradeceu a manifestação de apoio, ressaltou o toque humanista de seu programa de governo e lembrou que muitos dos presentes lhe traziam lembranças das músicas que ouviu, dos livros que leu, dos filmes e peças teatrais que assistiu ao longo da vida.
Aberto em 1966, o Teatro Casa Grande não poderia ter sido escolha melhor para abrigar este encontro do Rio com o Brasil que resgatou sua dignidade e que não quer andar para trás. O Casa Grande foi um dos principais palcos da resistência da classe artística ao obscurantismo da ditadura militar de 1964. Ironicamente, foi destruído por um incêndio em 1997, quando o PSDB virava às costas ao Brasil real e vendia a preço de banana suas riquezas ao capitalismo internacional. Era um país que parecia não ter povo, mas um mercado, como bem lembrou a candidata Dilma Rousseff. Que oferecia serviços e não direitos, como mais uma vez pontuou a filósofa Marilena Chauí.
Nos próximos posts, traremos vídeos com alguns momentos marcantes da noite e depoimentos dos presentes. Ainda aguardamos a divulgação oficial do Manifesto, com os nomes de todos os brasileiros artesãos da palavra e das artes que o assinaram.
Dilma agradece emocionada os apoios e diz: "A primeira mulher presidente não poderá errar"
Após dicursos muito festejados da filósofa e historiadora Marilena Chauí e do teólogo e socioambientalista Leonardo Boff, Dilma começou a falar, sendo várias vezes interrompida por aplausos. A candidata petista disse que representa o sonho de um Brasil com democracia, emancipado e sem desigualdades, um sonho que começou a sonhar nos anos 1970, mas que muitos ali presentes, como Boff, Chauí, Oscar Niemeyer, Chico Buarque, Emir Sader e outros começaram a sonhar em décadas passadas.
"Me orgulho de ter ajudado o presidente Lula nos últimos oito anos a realizar parte importante desse sonho, com a sensível transformação vivida pelo país desde 2003. Pelo menos um tabu foi quebrado: era impossível crescer e distribuir renda", destacou a ex-ministra de Lula. "Mudamos a trajetória deste país. Não foram mudanças pontuais."
Dilma lembrou que em 2003 o governo do presidente Lula recebeu o país numa situação econômica muito difícil, mas que assim mesmo decidiu investir pesado na área social, atacando a fome e a pobreza. "Hoje, o Estado dá subsídio direto para a população. Faz isso na casa própria e na luz elétrica", ressaltou.
Para Dilma, as mudanças nos gastos sociais combinadas com a geração de emprego resgataram 35 milhões de brasileiros da miséria e 28 milhões da pobreza, mas, para além de começar a resgatar nossa enorme dívida social, ajudaram a permitir que o Brasil passasse a ser respeitado no exterior. "Exatamente por isso meu primeiro e principal compromisso de governo para os próximos quatro anos é erradicar a pobreza no Brasil. Ninguém respeita quem deixa uma parte de seu povo na miséria."
Ao falar das excelentes perspectivas para a economia brasileira, face à descoberta do pré-sal, somente possível, lembrou a candidata, porque a Petrobras agora sim está integrada a um projeto de país, Dilma reafirmou o compromisso de "dar a riqueza do pré-sal aos brasileiros e não entregá-la 'de mão beijada' para as empresas estrangeiras". Dilma apelou à memória dos brasileiros. "Nós temos de ter memória. Também está em questão neste segundo turno o que nossos adversários farão com o pré-sal", alertou Dilma.
Dilma Rousseff comparou sua ascensão à Presidência com a vitória do presidente Lula em 2002. "Assim como Lula tinha uma responsabilidade redobrada por ser o primeiro operário presidente, eu sei que não poderei desperdiçar esta oportunidade para mostrar que mulher sabe, sim, governar."
Na sequência, o texto do Manifesto e os nomes de alguns signatários.
MANIFESTO DE ARTISTAS E INTELECTUAIS PRÓ-DILMA ROUSSEFF
Nós, que no primeiro turno votamos em distintos candidatos e em diferentes partidos, nos unimos para apoiar Dilma Rousseff.
Fazemos isso por sentir que é nosso dever somar forças para garantir os avanços alcançados. Para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimento econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens e serviços da natureza, um país socialmente justo, que continue acelerando a inclusão social, que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional.
Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade, a erradicação da miséria e da desigualdade social. Um país que preserve sua dignidade reconquistada.
Entendemos que essas são condições essenciais para que seja possível atender às necessidades básicas do povo, fortalecer a cidadania, assegurar a cada brasileiro seus direitos fundamentais.
Entendemos que é essencial seguir reconstruindo o Estado, para garantir o desenvolvimento sustentável, com justiça social e projeção de uma política externa soberana e solidária.
Entendemos que, muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado.
Por tudo isso, declaramos, em conjunto, o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana.
Leonardo Boff
Chico Buarque
Fernando Morais
Emir Sader
Eric Nepumuceno
Marilena Chauí
Oscar Niemeyer
Paulo Betti
Osmar Prado
Luís Carlos Barreto
Alcione
Margareth Menezes
Wagner Tiso
Marcelo Serrado
Silvia Buarque
Marieta Severo
Dira Paes
Zeca Pagodinho
Neguinho da Beija-Flor
Beth Carvalho
José Celso Martinez Corrêa
Alceu Valença
Geraldo Azevedo
Cristina Pereira
Marcos Frota
Antonio Grassi
Sergio Mamberti
Elba Ramalho
Rosemary
Maria da Conceição Tavares
Maria Rita Kehl
Frei Betto
Marcio Thomaz Bastos
Chico César
José de Abreu
Tom Zé
Nelson Sargento
Monarco
Tereza Cristina
Antônio Pitanga
Guty Fraga
Pedro Cardoso
Chico Diaz
Ziraldo
Hugo Carvana
Otto
Lucélia Santos
Luís Lobo
Bemvindo Siqueira
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Censura à mídia livre: ministro do TSE suspende circulação de jornal da CUT
Durante a tarde desta segunda já circulava entre os blogueiros e tuiteiros a informação de que a coligação de José Serra havia pedido ao TSE a suspensão de circulação dos veículos impressos da CUT, acusando-os de propaganda em favor de Dilma. Infelizmente aconteceu o pior. É hora de os blogueiros sujos, a mídia livre, a imprensa não-comprometida com o PIG se levantarem e denunciarem esse absurdo. Censura nunca!
Da Band News
O ministro Joelson Dias, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), determinou nesta segunda-feira que jornais e revistas da CUT (Central Única dos Trabalhadores) sejam retirados de circulação por serem favoráveis a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff.
Dias acatou pedido de liminar apresentado ao TSE pela coligação de José Serra (PSDB) contra Dilma, a Editora Gráfica Atitude Ltda., a CUT e seu presidente, Artur Henrique da Silva Santos.
Na representação, a coligação tucana afirmava que a CUT e outras entidades sindicais estariam patrocinando a produção de "farto material" impresso para promoção de candidata petista.
O ministro confirmou a existência de "conteúdo aparentemente eleitoral" nas publicações e determinou que entidade se abtenha de distribuir e reproduzir em seu site o "Jornal da CUT" e a "Revista do Brasil" do mês de setembro.
O PSDB também havia pedido a realização de busca e apreensão do material, o que foi negado pelo ministro.
Da Band News
O ministro Joelson Dias, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), determinou nesta segunda-feira que jornais e revistas da CUT (Central Única dos Trabalhadores) sejam retirados de circulação por serem favoráveis a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff.
Dias acatou pedido de liminar apresentado ao TSE pela coligação de José Serra (PSDB) contra Dilma, a Editora Gráfica Atitude Ltda., a CUT e seu presidente, Artur Henrique da Silva Santos.
Na representação, a coligação tucana afirmava que a CUT e outras entidades sindicais estariam patrocinando a produção de "farto material" impresso para promoção de candidata petista.
O ministro confirmou a existência de "conteúdo aparentemente eleitoral" nas publicações e determinou que entidade se abtenha de distribuir e reproduzir em seu site o "Jornal da CUT" e a "Revista do Brasil" do mês de setembro.
O PSDB também havia pedido a realização de busca e apreensão do material, o que foi negado pelo ministro.
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Escândalo: gráfica da difamação é da irmã do coordenador de Serra
Do Blog do Rovai
Durante todo o dia de ontem tentei confirmar a informação que havia obtido de duas pessoas diferentes (uma do setor gráfico e outra próxima ao tucanato) a de que a gráfica Pana era da irmã de Sérgio Kobayashi, tucano e um dos principais assessores de Serra nesta campanha, como o leitor pode conferir nesta matéria do IG.
Kobayashi é simplesmente coordenador da infra-estrutura da campanha de Serra. E já foi seu secretário de Comunicação no governo do Estado.
Segundo a fonte do setor gráfico que me disse na tarde de ontem que Arlety Kobayashi era irmã de Sérgio, o buraco ainda é mais embaixo. No mercado, a informação corrente é de que Sérgio é o verdadeiro dono da gráfica, algo que a Polícia Federal poderia investigar a partir da dica deste blog.
Vejam bem, dica. Este é o tipo de coisa difícil de comprovar. Mas como disse, é isso o que circula por aí, segundo e que me foi dito por uma pessoa bem informada do setor.
Só não publiquei ontem que Kobayashi era o irmão de Arlety porque não consegui nenhum documento comprovando e nem ninguém que me falasse isso em on.
Como este não é um blog de boatos e difamações, decidi buscar a confirmação, mas a Folha de S. Paulo de hoje circula com este dado.
Isso confirma o que já era mais do que sabido, a candidatura de Serra está jogando sujo e imprimindo panfletos em todos os cantos da país para caluniar a campanha de Dilma. Ontem no Maranhão circulavam panfletos com seguinte teor: Dilma é lésbica.
Kobayashi não é tucaninho lá dos cantos de não sei da onde. É da coordenação nacional da campanha de Serra.
Nem o mais ingênuo dos petistas, e há muitos, pode acreditar que o panfleto estava ali por obra do acaso.
Se achar conveniente o PT pode, inclusive, encaminhar a solicitação da impugnação da candidatura de Serra.
Acho, porém, que isso o tornaria vítima.
Quando ele tem sido exatamente o contrário.
Leia mais aqui e confira matéria da Folha revelando as ligações íntimas entre Sérgio Kobayashi e o PSDB.
Durante todo o dia de ontem tentei confirmar a informação que havia obtido de duas pessoas diferentes (uma do setor gráfico e outra próxima ao tucanato) a de que a gráfica Pana era da irmã de Sérgio Kobayashi, tucano e um dos principais assessores de Serra nesta campanha, como o leitor pode conferir nesta matéria do IG.
Kobayashi é simplesmente coordenador da infra-estrutura da campanha de Serra. E já foi seu secretário de Comunicação no governo do Estado.
Segundo a fonte do setor gráfico que me disse na tarde de ontem que Arlety Kobayashi era irmã de Sérgio, o buraco ainda é mais embaixo. No mercado, a informação corrente é de que Sérgio é o verdadeiro dono da gráfica, algo que a Polícia Federal poderia investigar a partir da dica deste blog.
Vejam bem, dica. Este é o tipo de coisa difícil de comprovar. Mas como disse, é isso o que circula por aí, segundo e que me foi dito por uma pessoa bem informada do setor.
Só não publiquei ontem que Kobayashi era o irmão de Arlety porque não consegui nenhum documento comprovando e nem ninguém que me falasse isso em on.
Como este não é um blog de boatos e difamações, decidi buscar a confirmação, mas a Folha de S. Paulo de hoje circula com este dado.
Isso confirma o que já era mais do que sabido, a candidatura de Serra está jogando sujo e imprimindo panfletos em todos os cantos da país para caluniar a campanha de Dilma. Ontem no Maranhão circulavam panfletos com seguinte teor: Dilma é lésbica.
Kobayashi não é tucaninho lá dos cantos de não sei da onde. É da coordenação nacional da campanha de Serra.
Nem o mais ingênuo dos petistas, e há muitos, pode acreditar que o panfleto estava ali por obra do acaso.
Se achar conveniente o PT pode, inclusive, encaminhar a solicitação da impugnação da candidatura de Serra.
Acho, porém, que isso o tornaria vítima.
Quando ele tem sido exatamente o contrário.
Leia mais aqui e confira matéria da Folha revelando as ligações íntimas entre Sérgio Kobayashi e o PSDB.
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FHC 'acerta' venda do Brasil em Foz do Iguaçu
Laerte Braga, jornalista e analista político
Desafio qualquer tucano ou aliado a desmentir os fatos abaixo. A venda do Brasil pelas costas do povo brasileiro - são corruptos e traidores.
Neste momento que escrevo, domingo, dia 17, 21h31, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está falando, em inglês, para 150 investidores estrangeiros no Hotel das Cataratas, em Foz do Iguaçu.
O evento é fechado, a fala de FHC está se dando em um jantar e o assunto é a privatização da Petrobras, de Itaipu e do Banco do Brasil, além de outras "oportunidades" de negócios no Brasil.
FHC está assumindo com os empresários o compromisso de venda dessas empresas em nome de José FHC Serra.
A idéia inicial dos organizadores de realizar o evento no Hotel Internacional foi afastada para evitar presença de jornalistas.
Cada um dos investidores recebeu uma pasta com dados sobre o Brasil, artigos de jornais nacionais e internacionais e descrição detalhada do que José FHC Serra vai vender se for eleito.
E além disso os investidores estão sendo concitados a contribuir para a campanha de José FHC Serra, além de instados a pressionar seus parceiros brasileiros e a mídia privada a aumentar o tom da campanha contra Dilma Roussef.
Segundo FHC disse a esses empresários logo após ser apresentado pelo organizador do evento, "se deixarmos passar a oportunidade agora jamais conseguiremos vender essas empresas".
Para o ex-presidente é fundamental a participação desses grupos na reta final de campanha. A avaliação de FHC é que a campanha de Dilma sofreu um golpe com a introdução do tema religioso (o que foi deliberado pelos tucanos para desviar a atenção das pessoas dos reais objetivos do candidato José FHC Serra). É preciso, na concepção do ex-presidente arrematar o processo derrotando a candidata e impedindo-a de respirar nessa reta final.
O acordo com empresários internacionais em Foz do Iguaçu envolve a instalação de uma base militar norte-americana na região, desejo antigo dos governos dos Estados Unidos.
O corretor da venda do Brasil, FHC, com toda certeza, está acertando também a comissão (propina) a ser paga caso o negócio venha a se concretizar, ou seja, a eleição de José FHC Serra.
Para o ex-presidente também não há grandes problemas com a mídia privada "sob nosso controle", mas é preciso evitar a divulgação de notícias mesmo que sejam pequenas ou de pequenos fatos e que possam prejudicar o projeto de venda do Brasil.
Esse tipo de evento, essa fala de FHC é característica da fala de agente estrangeiro e mostra a desfaçatez tucana em relação ao Brasil e aos brasileiros.
No mesmo momento em que o corrupto e venal José FHC Serra debate com Dilma Roussef na REDE TEVÊ e fala sobre trololós petistas, FHC, seu mentor e principal corretor de vendas de empresas públicas brasileiras, negocia traiçoeiramente a entrega de patrimônio público a esses investidores.
É a opção que os brasileiros temos diante de nós.
Ou caímos de quatro e abrimos mão de nossa soberania ou resistimos e rejeitamos a quadrilha tucana.
Desafio qualquer tucano, qualquer DEM, qualquer pilantra tipo Roberto Freire, quem quer que seja, a desmentir esse fato. O evento em Foz e sua natureza, a venda do Brasil.
PS: a história não para de render. Desde que companheiros do #Rio Blog Prog tuitaram o post, na madrugada desta segunda, foram mais de 13.000 RT (retweets) e poucas horas atrás a colunista Hildegard Angel também repercutiu o polêmico jantar de FHC.
Denúncia gravíssima de reunião, ontem, de FHC com investidores estrangeiros interessados em privatizações
PS 2: já há confirmação do hotel sobre a presença de FHC e a história chegou a "O Globo". FH admite que esteve reunido num hotel de Foz com "100 jovens investidores interessados em fundos de pensão", mas diz que o objetivo não era negociar privatizações e classifica Laerte e Hildegard como "eleitores de Dilma".
Em nota, Fernando Henrique diz que são "mentirosas" informações sobre palestra em Foz do Iguaçu
Desafio qualquer tucano ou aliado a desmentir os fatos abaixo. A venda do Brasil pelas costas do povo brasileiro - são corruptos e traidores.
Neste momento que escrevo, domingo, dia 17, 21h31, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está falando, em inglês, para 150 investidores estrangeiros no Hotel das Cataratas, em Foz do Iguaçu.
O evento é fechado, a fala de FHC está se dando em um jantar e o assunto é a privatização da Petrobras, de Itaipu e do Banco do Brasil, além de outras "oportunidades" de negócios no Brasil.
FHC está assumindo com os empresários o compromisso de venda dessas empresas em nome de José FHC Serra.
A idéia inicial dos organizadores de realizar o evento no Hotel Internacional foi afastada para evitar presença de jornalistas.
Cada um dos investidores recebeu uma pasta com dados sobre o Brasil, artigos de jornais nacionais e internacionais e descrição detalhada do que José FHC Serra vai vender se for eleito.
E além disso os investidores estão sendo concitados a contribuir para a campanha de José FHC Serra, além de instados a pressionar seus parceiros brasileiros e a mídia privada a aumentar o tom da campanha contra Dilma Roussef.
Segundo FHC disse a esses empresários logo após ser apresentado pelo organizador do evento, "se deixarmos passar a oportunidade agora jamais conseguiremos vender essas empresas".
Para o ex-presidente é fundamental a participação desses grupos na reta final de campanha. A avaliação de FHC é que a campanha de Dilma sofreu um golpe com a introdução do tema religioso (o que foi deliberado pelos tucanos para desviar a atenção das pessoas dos reais objetivos do candidato José FHC Serra). É preciso, na concepção do ex-presidente arrematar o processo derrotando a candidata e impedindo-a de respirar nessa reta final.
O acordo com empresários internacionais em Foz do Iguaçu envolve a instalação de uma base militar norte-americana na região, desejo antigo dos governos dos Estados Unidos.
O corretor da venda do Brasil, FHC, com toda certeza, está acertando também a comissão (propina) a ser paga caso o negócio venha a se concretizar, ou seja, a eleição de José FHC Serra.
Para o ex-presidente também não há grandes problemas com a mídia privada "sob nosso controle", mas é preciso evitar a divulgação de notícias mesmo que sejam pequenas ou de pequenos fatos e que possam prejudicar o projeto de venda do Brasil.
Esse tipo de evento, essa fala de FHC é característica da fala de agente estrangeiro e mostra a desfaçatez tucana em relação ao Brasil e aos brasileiros.
No mesmo momento em que o corrupto e venal José FHC Serra debate com Dilma Roussef na REDE TEVÊ e fala sobre trololós petistas, FHC, seu mentor e principal corretor de vendas de empresas públicas brasileiras, negocia traiçoeiramente a entrega de patrimônio público a esses investidores.
É a opção que os brasileiros temos diante de nós.
Ou caímos de quatro e abrimos mão de nossa soberania ou resistimos e rejeitamos a quadrilha tucana.
Desafio qualquer tucano, qualquer DEM, qualquer pilantra tipo Roberto Freire, quem quer que seja, a desmentir esse fato. O evento em Foz e sua natureza, a venda do Brasil.
PS: a história não para de render. Desde que companheiros do #Rio Blog Prog tuitaram o post, na madrugada desta segunda, foram mais de 13.000 RT (retweets) e poucas horas atrás a colunista Hildegard Angel também repercutiu o polêmico jantar de FHC.
Denúncia gravíssima de reunião, ontem, de FHC com investidores estrangeiros interessados em privatizações
PS 2: já há confirmação do hotel sobre a presença de FHC e a história chegou a "O Globo". FH admite que esteve reunido num hotel de Foz com "100 jovens investidores interessados em fundos de pensão", mas diz que o objetivo não era negociar privatizações e classifica Laerte e Hildegard como "eleitores de Dilma".
Em nota, Fernando Henrique diz que são "mentirosas" informações sobre palestra em Foz do Iguaçu
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O debate da Rede TV-Folha de S. Paulo
Você lerá abaixo a análise do jornalista Renato Rovai. Concordo com ele. O debate foi morno. Mas como Dilma questionou o governo de São Paulo e enfatizou que é preciso respeitar o aluno e o professor, alfinetando que não se pode tratar professor a base de cassetete, creio que nesse debate ela ganhou votos em São Paulo. Avalio também que Dilma consolidará sua posição no restante do país por ter destacado o lado privatista de Serra.
(Zilda Ferreira - editora política do Blog EDUCOM)
O debate organizado pela Rede TV e Folha de S. Paulo foi o mais chato da campanha. Sem nenhuma novidade que possa mudar algo na atual tendência que parece ser um equilibro na casa dos 8 pontos ou um pouco mais de vantagem para Dilma Roussef – o tracking interno do PT apontou neste domingo 51 a 40.
Nem Serra e nem Dilma trataram das últimas questões polêmicas: aborto, igrejas, panfletos, gráficas interditadas etc.
Acho que isso é bom, principalmente para Dilma. Porque dá uma levantada no nível do debate e permite discutir estilos de governar.
O máximo da polêmica ficou em torno das questões das privatizações. Dilma insistiu com o tema que Serra tentou evitar.
A campanha entra agora na reta final e dificilmente as tendências atuais tendem a mudar. A não ser que um fato novíssimo entre em jogo.
Mesmo o debate da Globo tem pouco potencial para mudar o resultado da eleição, porque os candidatos já se conhecem muito bem.
PS1: Serra disse de novo que chamar o engenheiro Paulo de Souza de Paulo Preto é rascismo, insinuando que o apelido teria sido dado pelo PT ou por Dilma. Seria bom lembrá-lo que quem o chamava assim eram os seus colegas de governo do Estado, todos tucanos. E que Paulo de Souza, ou Paulo Preto, está processando seus ex-colegas tucanos que o acusaram, como Eduardo Jorge e o deputado José Anibal. Não está processando nenhum petista.
PS2: Em votos válidos o tracking do PT, que é feito pelo Vox Populi, aponta 56 a 44. Apenas apurei a notícia e repasso a vocês. Isso não significa nem que eu confie totalmente nela nem que desacredite. Em geral, os resultados dos trackings são um pouco diferentes dos de pesquisa de campo, pois os trackings são feitos por telefonemas. Eles ajudam a apontar tendência. Pra isso costumam ser bem úteis. Neste sentido estão indicando aumento da diferença de Dilma pra Serra. A conferir nas próximas pesquisas.
(Zilda Ferreira - editora política do Blog EDUCOM)
O debate organizado pela Rede TV e Folha de S. Paulo foi o mais chato da campanha. Sem nenhuma novidade que possa mudar algo na atual tendência que parece ser um equilibro na casa dos 8 pontos ou um pouco mais de vantagem para Dilma Roussef – o tracking interno do PT apontou neste domingo 51 a 40.
Nem Serra e nem Dilma trataram das últimas questões polêmicas: aborto, igrejas, panfletos, gráficas interditadas etc.
Acho que isso é bom, principalmente para Dilma. Porque dá uma levantada no nível do debate e permite discutir estilos de governar.
O máximo da polêmica ficou em torno das questões das privatizações. Dilma insistiu com o tema que Serra tentou evitar.
A campanha entra agora na reta final e dificilmente as tendências atuais tendem a mudar. A não ser que um fato novíssimo entre em jogo.
Mesmo o debate da Globo tem pouco potencial para mudar o resultado da eleição, porque os candidatos já se conhecem muito bem.
PS1: Serra disse de novo que chamar o engenheiro Paulo de Souza de Paulo Preto é rascismo, insinuando que o apelido teria sido dado pelo PT ou por Dilma. Seria bom lembrá-lo que quem o chamava assim eram os seus colegas de governo do Estado, todos tucanos. E que Paulo de Souza, ou Paulo Preto, está processando seus ex-colegas tucanos que o acusaram, como Eduardo Jorge e o deputado José Anibal. Não está processando nenhum petista.
PS2: Em votos válidos o tracking do PT, que é feito pelo Vox Populi, aponta 56 a 44. Apenas apurei a notícia e repasso a vocês. Isso não significa nem que eu confie totalmente nela nem que desacredite. Em geral, os resultados dos trackings são um pouco diferentes dos de pesquisa de campo, pois os trackings são feitos por telefonemas. Eles ajudam a apontar tendência. Pra isso costumam ser bem úteis. Neste sentido estão indicando aumento da diferença de Dilma pra Serra. A conferir nas próximas pesquisas.
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Após maior greve em 20 anos, bancários conquistam aumento real e da participação nos lucros
Estávamos devendo esse post. Aí vai...
A maioria das assembleias de sindicatos de bancários realizadas na última semana aprovou as propostas apresentadas pela Fenaban (federação dos bancos), pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal, que contemplam avanços importantes em relação às principais reivindicações da categoria na Campanha 2010: aumento real, valorização dos pisos salariais, melhoria na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho de mecanismos de combate ao assédio moral e à falta de segurança bancária.
"O resultado da negociação é fruto do tamanho da greve. Fizemos a maior greve dos últimos 20 anos e faremos o melhor acordo desse período, pois a maioria já aprovou as propostas nas assembleias", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf (Confederação dos Bancários) e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Cordeiro destacou que a participação dos funcionários de bancos privados foi fundamental na mobilização e na greve.
Com informações dos websites da CUT e do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro
A maioria das assembleias de sindicatos de bancários realizadas na última semana aprovou as propostas apresentadas pela Fenaban (federação dos bancos), pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal, que contemplam avanços importantes em relação às principais reivindicações da categoria na Campanha 2010: aumento real, valorização dos pisos salariais, melhoria na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho de mecanismos de combate ao assédio moral e à falta de segurança bancária.
"O resultado da negociação é fruto do tamanho da greve. Fizemos a maior greve dos últimos 20 anos e faremos o melhor acordo desse período, pois a maioria já aprovou as propostas nas assembleias", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf (Confederação dos Bancários) e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Cordeiro destacou que a participação dos funcionários de bancos privados foi fundamental na mobilização e na greve.
Com informações dos websites da CUT e do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro
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domingo, 17 de outubro de 2010
O aborto e o casal Mônica e José Serra
Artigo de Alípio Freire*
Camaradas e Amigos,
Até este momento, nenhum de vocês me viu escrever sobre o aborto que teria feito a senhora Mônica Serra.
Antes de tudo, porque considero que a privacidade das pessoas deve ser respeitada e preservada – princípio que aprendi ainda em criança, em minha casa, com os meus pais, e que os anos de militância e de vida, apenas reforçaram e consolidaram, dando-lhe contornos políticos mais claros e precisos.
Aprendi que transformar a privacidade das pessoas em espetáculo público é uma prática fascista, como é igualmente fascista todo ato de despolitizar e desqualificar o debate político (política = luta de classes, segmentos e grupos sociais em defesa dos seus interesses), substituindo esse debate pela discussão da privacidade e intimidade dos indivíduos.
Como muito bem afirma o filósofo Jean-Paul Sartre sobre a questão da tortura, penso igualmente a respeito do fascismo:
Não são os fascistas que produzem os fascismo. São as práticas fascistas que produzem homens e mulheres fascistas.
Sou intolerante com esse tipo de assunto.
E creio que devamos ser todos.
Com as últimas informações, ficou claro para mim que, a única responsável por haver transformado em espetáculo público sua intimidade (aborto realizado aos quatro meses de gravidez), foi a própria senhora Mônica Serra, esposa do candidato à Presidência da República, senhor José Serra, que o fez publicamente para suas alunas, e em diversas aulas e ocasiões. A mesma senhora que, em campanha pela eleição do seu esposo, afirmou que a candidata à Presidência, Dilma Rousseff “vai matar as criancinhas”.
A auto-exposição pública, além de todas as mazelas já apontadas neste texto, ainda carrega as virtudes do narcisismo e da egolatria.
Enquanto a senhora Mônica age dessa maneira (hipócrita, duplamente mentirosa, vulgar, narcísica, ególatra e fascista), a campanha do seu esposo – senhor José Serra – contrata um serviço de telemarketing para difundir que a candidata Dilma Rousseff, uma vez eleita, legalizaria o aborto em nosso país. De acordo com o jornal “Correio Braziliense”, os telefonemas são dados por funcionárias mulheres do telemarketing, acrescentando: “Elas ligam em horário comercial no telefone fixo e procuram saber se há eleitor de Marina Silva (PV) na residência. Caso haja, as atendentes insistem na tecla de que a petista é a favor do aborto e que ela hoje se diz contrária apenas para ludibriar o eleitor”.
Por essas e outras, organizei alguns materiais que recebi de diversas fontes acerca do assunto, e que lhes repasso no pé desta mensagem e em arquivo.
Há uns dois dias, a candidata Dilma Rousseff assinou um documento público, no qual afirma que, durante sua gestão, a questão do aborto permanecerá tal qual está definida legalmente hoje.
Ainda que defensor da descriminalização do aborto e entender que esta é uma questão de políticas públicas – de Saúde e de Direitos Humanos – sinto-me na obrigação (ética e política) de declarar que concordo com este gesto da candidata Dilma Rousseff: a descriminalização do aborto é um assunto por demais sério e a quantidade de preconceitos que envolve (e que vêm sendo explorados calhordamente e de forma crapulosa nestas eleições pelo candidato José Serra, sua família e a frente DEM-Tucanos que ele representa), e que a atual correlação de forças impede qualquer avanço nessa direção. Depois de toda essa campanha, orquestrada pelo que há de mais podre em nossa sociedade, garantir os pequenos avanços conquistados a esse respeito, já é uma vitória.
Aos que ficam indignados com esta decisão da candidata Dilma Rousseff, chamo a atenção para quatro aspectos da questão:
Primeiro: a luta de classes (o fazer política) não se limita aos processos eleitorais – as eleições são um importante momento da política, mas não resumem ou substituem todas as manifestações do fazer político. Mais que as eleições, é a capacidade de mobilização e organização dos trabalhadores e dos demais explorados e oprimidos, quem tem a maior possibilidade de mudar a correlação de forças na sociedade, em favor dos interesses da maioria.
Segundo: hoje, derrotar a aliança DEM-Tucanos é mais importante do que discutir a questão do aborto, uma vez que a derrota das forças que apóiam o candidato José Serra deve ser, neste momento, nestas eleições, a questão prioritária, a questão principal. Desta derrota, depende a possibilidade de avançarmos em várias questões (pontuais ou não), inclusive aquelas relativas às diversas políticas públicas.
Terceiro: os rumos mais à esquerda ou à direita de qualquer Governo dependerão sempre da nossa capacidade de pressão, da nossa capacidade de sermos sujeitos políticos: e só o somos, coletivamente. Ou seja, somente organizados somos um sujeito político capaz de enfrentar adversários e inimigos – o resto será sempre radicalismo-de-gogó, radicalidade inconseqüente. Necessitamos ser o suficientemente fortes em termos de organização e capacidade de mobilização, para empurrarmos os poderes da República na direção do atendimento dos nossos interesses. Por exemplo: se cercássemos a sede do Supremo Tribunal Federal – STF, no momento de votações de assuntos substantivos para os nossos interesses, dificilmente os bípedes togados que ali decidem sobre destinos do país, se sentiriam à vontade para agir como agem. Se cercássemos com milhões de pessoas o STF, dificilmente personagens como o doutor Gilmar Mendes estariam compondo essa importante instância de poder. Sairiam de lá enxotados e sob nossas vaias. O mesmo serve para o Congresso.
Quarto: enquanto prosseguirmos esperando que os nossos representantes que compõem esses poderes (por melhores e honestos que sejam) sejam capazes sozinhos de responderem às nossas reivindicações e exigências, ou colheremos derrotas, ou os estimularemos a alianças por nós indesejadas, e mesmo a graves práticas não Republicanas, como o suborno, a compra de votos, os desvios de dinheiros públicos, as chantagens dos dossiês
Por fim, com esta minha mensagem espero ter contribuído para colocarmos a discussão do assunto ABORTO no seu mais adequado rumo, fugindo pelo menos da armadilha fascista que a santa aliança DEM-Tucanos propõe a todos nós.
Mais ainda, espero que, se vier a ser lida por dirigentes do Partido dos Trabalhadores, companheiros com responsabilidades no atual Governo e/ou coordenadores da campanha da candidata Dilma Rousseff, inspire medidas políticas e/ou legais sobre o problema do telemarketing, e outras barbaridades que vêm sendo cometidas.
*é jornalista e resistiu à ditadura militar (1964-85)
PS: Como se sabe, no sábado a Folha de S. Paulo publicou reportagem da jornalista Mônica Bergamo trazendo depoimentos de três ex-alunas de Mônica Serra na Unicamp confirmando terem ouvido de sua professora que sim, ela fez aborto. A matéria foi publicada sem destaque e já não pode mais ser encontrada no site da "Folha". Mas, para desespero dos tuiteiros tucanos que se mobilizaram esta madrugada para colocar a tag #monicabergamosuja nos TT (tópicos mais citados), este colunista de um jornal concorrente publicou a reportagem. Os cabos eleitorais de Serra na internet agora vão ter que malhar o "judas" Ricardo Noblat.
Monica Serra contou ter feito aborto, diz ex-aluna
Camaradas e Amigos,
Até este momento, nenhum de vocês me viu escrever sobre o aborto que teria feito a senhora Mônica Serra.
Antes de tudo, porque considero que a privacidade das pessoas deve ser respeitada e preservada – princípio que aprendi ainda em criança, em minha casa, com os meus pais, e que os anos de militância e de vida, apenas reforçaram e consolidaram, dando-lhe contornos políticos mais claros e precisos.
Aprendi que transformar a privacidade das pessoas em espetáculo público é uma prática fascista, como é igualmente fascista todo ato de despolitizar e desqualificar o debate político (política = luta de classes, segmentos e grupos sociais em defesa dos seus interesses), substituindo esse debate pela discussão da privacidade e intimidade dos indivíduos.
Como muito bem afirma o filósofo Jean-Paul Sartre sobre a questão da tortura, penso igualmente a respeito do fascismo:
Não são os fascistas que produzem os fascismo. São as práticas fascistas que produzem homens e mulheres fascistas.
Sou intolerante com esse tipo de assunto.
E creio que devamos ser todos.
Com as últimas informações, ficou claro para mim que, a única responsável por haver transformado em espetáculo público sua intimidade (aborto realizado aos quatro meses de gravidez), foi a própria senhora Mônica Serra, esposa do candidato à Presidência da República, senhor José Serra, que o fez publicamente para suas alunas, e em diversas aulas e ocasiões. A mesma senhora que, em campanha pela eleição do seu esposo, afirmou que a candidata à Presidência, Dilma Rousseff “vai matar as criancinhas”.
A auto-exposição pública, além de todas as mazelas já apontadas neste texto, ainda carrega as virtudes do narcisismo e da egolatria.
Enquanto a senhora Mônica age dessa maneira (hipócrita, duplamente mentirosa, vulgar, narcísica, ególatra e fascista), a campanha do seu esposo – senhor José Serra – contrata um serviço de telemarketing para difundir que a candidata Dilma Rousseff, uma vez eleita, legalizaria o aborto em nosso país. De acordo com o jornal “Correio Braziliense”, os telefonemas são dados por funcionárias mulheres do telemarketing, acrescentando: “Elas ligam em horário comercial no telefone fixo e procuram saber se há eleitor de Marina Silva (PV) na residência. Caso haja, as atendentes insistem na tecla de que a petista é a favor do aborto e que ela hoje se diz contrária apenas para ludibriar o eleitor”.
Por essas e outras, organizei alguns materiais que recebi de diversas fontes acerca do assunto, e que lhes repasso no pé desta mensagem e em arquivo.
Há uns dois dias, a candidata Dilma Rousseff assinou um documento público, no qual afirma que, durante sua gestão, a questão do aborto permanecerá tal qual está definida legalmente hoje.
Ainda que defensor da descriminalização do aborto e entender que esta é uma questão de políticas públicas – de Saúde e de Direitos Humanos – sinto-me na obrigação (ética e política) de declarar que concordo com este gesto da candidata Dilma Rousseff: a descriminalização do aborto é um assunto por demais sério e a quantidade de preconceitos que envolve (e que vêm sendo explorados calhordamente e de forma crapulosa nestas eleições pelo candidato José Serra, sua família e a frente DEM-Tucanos que ele representa), e que a atual correlação de forças impede qualquer avanço nessa direção. Depois de toda essa campanha, orquestrada pelo que há de mais podre em nossa sociedade, garantir os pequenos avanços conquistados a esse respeito, já é uma vitória.
Aos que ficam indignados com esta decisão da candidata Dilma Rousseff, chamo a atenção para quatro aspectos da questão:
Primeiro: a luta de classes (o fazer política) não se limita aos processos eleitorais – as eleições são um importante momento da política, mas não resumem ou substituem todas as manifestações do fazer político. Mais que as eleições, é a capacidade de mobilização e organização dos trabalhadores e dos demais explorados e oprimidos, quem tem a maior possibilidade de mudar a correlação de forças na sociedade, em favor dos interesses da maioria.
Segundo: hoje, derrotar a aliança DEM-Tucanos é mais importante do que discutir a questão do aborto, uma vez que a derrota das forças que apóiam o candidato José Serra deve ser, neste momento, nestas eleições, a questão prioritária, a questão principal. Desta derrota, depende a possibilidade de avançarmos em várias questões (pontuais ou não), inclusive aquelas relativas às diversas políticas públicas.
Terceiro: os rumos mais à esquerda ou à direita de qualquer Governo dependerão sempre da nossa capacidade de pressão, da nossa capacidade de sermos sujeitos políticos: e só o somos, coletivamente. Ou seja, somente organizados somos um sujeito político capaz de enfrentar adversários e inimigos – o resto será sempre radicalismo-de-gogó, radicalidade inconseqüente. Necessitamos ser o suficientemente fortes em termos de organização e capacidade de mobilização, para empurrarmos os poderes da República na direção do atendimento dos nossos interesses. Por exemplo: se cercássemos a sede do Supremo Tribunal Federal – STF, no momento de votações de assuntos substantivos para os nossos interesses, dificilmente os bípedes togados que ali decidem sobre destinos do país, se sentiriam à vontade para agir como agem. Se cercássemos com milhões de pessoas o STF, dificilmente personagens como o doutor Gilmar Mendes estariam compondo essa importante instância de poder. Sairiam de lá enxotados e sob nossas vaias. O mesmo serve para o Congresso.
Quarto: enquanto prosseguirmos esperando que os nossos representantes que compõem esses poderes (por melhores e honestos que sejam) sejam capazes sozinhos de responderem às nossas reivindicações e exigências, ou colheremos derrotas, ou os estimularemos a alianças por nós indesejadas, e mesmo a graves práticas não Republicanas, como o suborno, a compra de votos, os desvios de dinheiros públicos, as chantagens dos dossiês
Por fim, com esta minha mensagem espero ter contribuído para colocarmos a discussão do assunto ABORTO no seu mais adequado rumo, fugindo pelo menos da armadilha fascista que a santa aliança DEM-Tucanos propõe a todos nós.
Mais ainda, espero que, se vier a ser lida por dirigentes do Partido dos Trabalhadores, companheiros com responsabilidades no atual Governo e/ou coordenadores da campanha da candidata Dilma Rousseff, inspire medidas políticas e/ou legais sobre o problema do telemarketing, e outras barbaridades que vêm sendo cometidas.
*é jornalista e resistiu à ditadura militar (1964-85)
PS: Como se sabe, no sábado a Folha de S. Paulo publicou reportagem da jornalista Mônica Bergamo trazendo depoimentos de três ex-alunas de Mônica Serra na Unicamp confirmando terem ouvido de sua professora que sim, ela fez aborto. A matéria foi publicada sem destaque e já não pode mais ser encontrada no site da "Folha". Mas, para desespero dos tuiteiros tucanos que se mobilizaram esta madrugada para colocar a tag #monicabergamosuja nos TT (tópicos mais citados), este colunista de um jornal concorrente publicou a reportagem. Os cabos eleitorais de Serra na internet agora vão ter que malhar o "judas" Ricardo Noblat.
Monica Serra contou ter feito aborto, diz ex-aluna
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Descoberta gráfica que faz material contra Dilma
Por Laerte Braga*
Ou a Igreja Católica como instituição toma uma atitude, ou vai pelo ralo no esgoto de bispos com D. Luís Gonzaga Bergonzini.
Na noite deste sábado, militantes petistas e policiais estavam numa gráfica em Cambuci, São Paulo, onde 18 milhões de panfletos foram impressos para difamar a candidata Dilma Rousseff.
Ter uma posição contra o aborto, o divórcio, o que quer que seja, é da natureza de todas as religiões. Do contrário não seriam religiões.
Ter em seus quadros padres como o padre Augusto, ou o bispo Luís Gonzaga é abrigar criminosos que usam o sacerdócio para iludir, mentir e atingir a fins outros que não os desejados pela Igreja.
Os militantes petistas ficam em vigília em frente à gráfica para evitar que a polícia de Serra suma com o material enquanto aguardam a decisão da justiça, a expedição de um mandado de busca e apreensão.
É preciso que a Igreja esclareça para além de notas qual o papel desse bispo e outros, de padres como padre Augusto, até em respeito a bispos e sacerdotes dignos, fiéis aos seus princípios e que não podem ser misturados nesse balaio de podridão de bispos e padres corruptos.
Uma coisa é idéia, outra coisa é bandidagem. D. Luis é bandido.
A Igreja não pode ser conivente com essa prática.
Em contrapartida, noticiou o portal "Terra", em Canindé, perto de Fortaleza, em típica atitude de "coronel", o senador derrotado Tarso Jereissati, conhecido como CORRUPTASSO JEREISSATI, tentou agredir um padre que disse ao celebrar a missa em sua igreja, que eram mentiras as calúnias feitas contra Dilma e criticou o candidato José FHC Serra por usar esse expediente.
CORRUPTASSO foi para cima do padre, José FHC Serra disparou besteiras e mentiras e o padre, em sua cidade, teve que sair escoltado para não ser agredido pelos defensores da tal liberdade.
São bandidos que tentam tomar o País a qualquer custo.
Não têm honra, não têm princípios, não têm caráter.
São bandidos, iguais a qualquer Beira-mar, iguais a qualquer traficante, a qualquer criminoso comum.
Vamos ver como a GLOBO noticia os fatos, se é que vai noticiar. Se vai distorcê-los na mentira diária dessa quadrilha da família de mafiosos Marinho.
Desesperados tentam ganhar no grito e com atos criminosos. É típico deles.
Neste momento sai a informação que o mandado de busca e apreensão saiu e está a caminho com policiais e oficiais de justiça para apreensão do material e providências cabíveis.
Cadeia para o bispo bandido.
*jornalista e analista político
Matéria de jornal de Fortaleza sobre o incidente na igreja de Canindé
Ou a Igreja Católica como instituição toma uma atitude, ou vai pelo ralo no esgoto de bispos com D. Luís Gonzaga Bergonzini.
Na noite deste sábado, militantes petistas e policiais estavam numa gráfica em Cambuci, São Paulo, onde 18 milhões de panfletos foram impressos para difamar a candidata Dilma Rousseff.
Ter uma posição contra o aborto, o divórcio, o que quer que seja, é da natureza de todas as religiões. Do contrário não seriam religiões.
Ter em seus quadros padres como o padre Augusto, ou o bispo Luís Gonzaga é abrigar criminosos que usam o sacerdócio para iludir, mentir e atingir a fins outros que não os desejados pela Igreja.
Os militantes petistas ficam em vigília em frente à gráfica para evitar que a polícia de Serra suma com o material enquanto aguardam a decisão da justiça, a expedição de um mandado de busca e apreensão.
É preciso que a Igreja esclareça para além de notas qual o papel desse bispo e outros, de padres como padre Augusto, até em respeito a bispos e sacerdotes dignos, fiéis aos seus princípios e que não podem ser misturados nesse balaio de podridão de bispos e padres corruptos.
Uma coisa é idéia, outra coisa é bandidagem. D. Luis é bandido.
A Igreja não pode ser conivente com essa prática.
Em contrapartida, noticiou o portal "Terra", em Canindé, perto de Fortaleza, em típica atitude de "coronel", o senador derrotado Tarso Jereissati, conhecido como CORRUPTASSO JEREISSATI, tentou agredir um padre que disse ao celebrar a missa em sua igreja, que eram mentiras as calúnias feitas contra Dilma e criticou o candidato José FHC Serra por usar esse expediente.
CORRUPTASSO foi para cima do padre, José FHC Serra disparou besteiras e mentiras e o padre, em sua cidade, teve que sair escoltado para não ser agredido pelos defensores da tal liberdade.
São bandidos que tentam tomar o País a qualquer custo.
Não têm honra, não têm princípios, não têm caráter.
São bandidos, iguais a qualquer Beira-mar, iguais a qualquer traficante, a qualquer criminoso comum.
Vamos ver como a GLOBO noticia os fatos, se é que vai noticiar. Se vai distorcê-los na mentira diária dessa quadrilha da família de mafiosos Marinho.
Desesperados tentam ganhar no grito e com atos criminosos. É típico deles.
Neste momento sai a informação que o mandado de busca e apreensão saiu e está a caminho com policiais e oficiais de justiça para apreensão do material e providências cabíveis.
Cadeia para o bispo bandido.
*jornalista e analista político
Matéria de jornal de Fortaleza sobre o incidente na igreja de Canindé
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sábado, 16 de outubro de 2010
Este é o debate que interessa no 2º turno
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Gilberto Gil vota em Dilma 13
Parabéns mais uma vez à companheira Marilia Guimarães, que gravou o vídeo com o ex-ministro. O depoimento está na página oficial da campanha Dilma Presidente.
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Fátima Lacerda também vota Dilma 13
Pouco antes do início da Culturata, na sexta, 15, a jornalista da Agência Petroleira de Notícias declarou voto em Dilma e convocou para o ato público dos sindicatos e outros movimentos sociais, quinta, dia 21, em protesto contra o retrocesso que José Serra representa para os trabalhadores, as lutas sociais e o patrimônio público.
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Culturata tomou as ruas do centro do Rio por Dilma
O post será curto. Na sequência você verá alguns vídeos que gravamos mostrando a caminhada e mais depoimentos gravados para a campanha Corrente do Bem, sugerida pelo jornalista Renato Rovai, com eleitores declarando voto em Dilma Rousseff.
A caminhada da Candelária até a Cinelândia - com uma esticadinha até a Lapa para a tradicional panfletagem e o chopinho sagrado após a semana de trabalho, porque ninguém é de ferro! - reuniu na noite desta sexta, 15, artistas das mais diversas manifestações culturais, militantes pela cultura, ativistas sociais e apoiadores da campanha Dilma Presidente. Já na Cinelândia, oradores lembraram os bons resultados das políticas do Governo Lula para a Cultura e reafirmaram a importância de eleger Dilma dia 31, para consolidar e aprofundar conquistas como os Pontos de Cultura e Mídia Livre, o Vale Cultura, universalização da banda larga, inclusão digital, além dos avanços em áreas tranversas, como educação e meio ambiente.
Todos manifestaram confiança na vitória da Dilma e pediram aos militantes que intensifiquem a busca por mais votos, sem interromper o corpo a corpo e a campanha na internet até o dia da votação, 31 de outubro.
Veja imagens da caminhada e discursos de lideranças.
Fala o deputado estadual reeleito pelo PT fluminense Carlos Minc.
O deputado federal eleito Alessandro Molon (PT-RJ) também discursou no final da caminhada.
A caminhada da Candelária até a Cinelândia - com uma esticadinha até a Lapa para a tradicional panfletagem e o chopinho sagrado após a semana de trabalho, porque ninguém é de ferro! - reuniu na noite desta sexta, 15, artistas das mais diversas manifestações culturais, militantes pela cultura, ativistas sociais e apoiadores da campanha Dilma Presidente. Já na Cinelândia, oradores lembraram os bons resultados das políticas do Governo Lula para a Cultura e reafirmaram a importância de eleger Dilma dia 31, para consolidar e aprofundar conquistas como os Pontos de Cultura e Mídia Livre, o Vale Cultura, universalização da banda larga, inclusão digital, além dos avanços em áreas tranversas, como educação e meio ambiente.
Todos manifestaram confiança na vitória da Dilma e pediram aos militantes que intensifiquem a busca por mais votos, sem interromper o corpo a corpo e a campanha na internet até o dia da votação, 31 de outubro.
Veja imagens da caminhada e discursos de lideranças.
Fala o deputado estadual reeleito pelo PT fluminense Carlos Minc.
O deputado federal eleito Alessandro Molon (PT-RJ) também discursou no final da caminhada.
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José de Abreu, ou @zebigorna, na Twitcam
Vínhamos empolgados da Culturata, o ato público que mobilizou a militância dilmista do Rio de Janeiro na noite desta sexta, portanto loucos para postar vídeos, relatos etc. Mas, coisas da internet e sua lógica de informação instantânea, em tempo real, milhares, milhões no Twitter, no Facebook e em outras redes só falavam da Twitcam aberta por cerca de duas horas pelo ator José de Abreu, usando o nome de "zebigorna". Prioridade para o @zebigorna então!
O tema era, óbvio, a sucessão presidencial, e, falando de um hotel no Chile, Zé de Abreu defendeu durante horas a candidatura da Dilma, atacando sem dó nem piedade o José Serra. Militantes bem nervosos do PSDB entraram para comentar, mas @zebigorna manteve a serenidade - com alguns momentos de "bem humorada" explosão - e rebateu um a um os ataques. Felipe Neto, queridinho de milhões de jovens brasileiros no Twitter e no You Tube, "agradeceu" o ator por rapidamente ter se transformado "no maior destruidor de trolls da Internet". Na linguagem da internet, "troll" é o provocador que se dedica a irritar debatedores em fóruns.
Em um dos melhores momentos da noite, José de Abreu, que atingiu quase 10.100 visualizações, desconstruiu a imagem de bom moço do ex-governador Serra (que segundo seus marqueteiros é "do bem") ao contar aos mais jovens que o tucano levou nota 3,7 do Diap - Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar - por sua atuação contra os interesses dos trabalhadores na última Assembléia Constituinte (1987-88). "Você que já foi passear pelo Brasil várias vezes nas férias do seu pai saiba que o Serra votou contra o abono de 1/3 nas férias e contra a jornada de 40 horas", fulminou o @zebigorna. Abreu prometeu montar uma banca no Largo da Carioca, centro do Rio, para passar várias horas falando mal de Serra.
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Serra: mal-estar na academia
Por Saul Leblon, jornalista, colaborador de Carta Maior
"Nunca imaginei que o Serra pudesse reunir em torno de sua candidatura tantas forças reacionárias"
(Ricardo Carneiro, economista e professor da Unicamp)
O tucano José Serra tem amigos na academia. Tem - ou pelo menos tinha - eleitores entre economistas desenvolvimentistas que o consideram 'afinado' com essa agenda. Seu trunfo era a propalada disposição de 'enquadrar o Banco Central', cujas taxas de juros, de fato exorbitantes, são alvo de um consenso crítico que interliga acadêmicos de diferentes cepas partidárias, inclusive petistas. O professor Ricardo Carneiro é um desses críticos, à esquerda. Dilma, é sabido, opõe-se igualmente à condução da política monetária, mas por razões de coesão governamental prefere atuar internamente.
A professora Maria da Conceição Tavares adiciona a esse recorte mais uma diferença entre os dois candidatos . Conceição classifica Serra como 'um desenvolvimentista de boca'. Seu vínculo com essa corrente do pensamento brasileiro, no entender da economista, seria de recorte conservador. Serra é um adversário das causas sociais; um inimigo assumido dos sindicatos. Isso torna suas concepções de desenvolvimento distintas daquelas abraçadas por Lula e Dilma, sobretudo no segundo mandato. Mas é, também, o que o faz o candidato preferido de círculos empresariais mais conservadores.
A ênfase na recomposição dos salários, como se sabe, e a disseminação dos programas sociais - que Serra e o PSDB desdenhavam até as eleições - tiveram papel central na resistência na sustentação do crescimento brasileiro na crise mundial. O salário mínimo no governo Lula acumulou um reajuste real, acima da inflação, superior a 72%. Os ganhos reais dos salários este ano ultrapassam em até 5% o INPC. Graças a investimentos que agregam ganhos crescentes de produtividade à indústria, os salários no Brasil tem avançado sistematicamente sem gerar tensões de custos. A obtusidade de sua visão social - aliada ao menosprezo ideológico pelos impactos econômicos dessas políticas - levou o 'eficiente gestor' José Serra a cometer um escandaloso erro de avaliação no início da crise, quando pontificou previsões apocalípticas para o país, ao contrário do que fez o Presidente da República.
Mas se alguns continuam a apostar na proficiência do gestor tucano dentro da academia, avulta nos últimos dias um mal-estar crescente provocado pelos indícios sucessivos de que a candidatura Serra foi empalmada, com aquiescência do candidato, pelo que há de mais obscurantista e reacionário na sociedade brasileira.
A manifestação do economista Ricardo Carneiro, professor da Unicamp, onde Serra tem amigos, é uma tradução política, - "estritamente política, não pessoal", observa o professor a Carta Maior - desse mal-estar latejante, que já rompeu a fronteira das manifestações de corredor.
Seus antecedentes são conhecidos. No dia 14 de setembro, o jornal o Estado de São Paulo publicou reportagem onde a esposa do candidato tucano, Monica Serra, pretendeu mudar o voto declarado de um evagélico em Dilma disparando a seguinte ameaça em tom de advertência: "Ela é a favor de matar as criancinhas!'. Dias depois, em reunião da cúpula do PSDB, em São Paulo, membros da TFP, Tradição, Família e Propriedade, circulavam com desenvoltura - "pega e passa!" - um manual de como denegrir a imagem de Dilma Rousseff com acusações habituais desfechadas por essa organização a qualquer referencia iluminista e progressista. A análise dos resultados do 1º turno evidenciou que as duas iniciativas não refletiam um ponto fora da curva, mas , sim, uma endogamia induziada e indigesta entre política conservadora, calúnia e regressividade religiosa. Cultuivada na superfície pela candidatura Marina - sem o ingrediente da calúnia -esse coquetel tornou-se o passaporte consciente de Serra para chegar ao 2º turno.
O que se assiste agora é a radicalização dessa sombra a demarcar claramente o campo da coalizão que impulsiona o ex-governador de SP em busca do voto do medo. Serra tem se esponjado alegremente nesse lamaçal de água benta falsificada e detritos históricos que ameaçam ressuscitar o que há de pior na política nacional. Os ataques ao Programa Nacional de Direitos Humanos que envergonham até tucanos históricos, como Paulo Sergio Pinheiro, consolidam seu nome como um assustador cavalo-de-Tróia de ressurgências que se revelaram brasa-dormida.
A gota d'água que talvez multiplique reações como a do professor Ricardo Carneiro foi a revelação recente de que uma das centrais de abastecimento dessa engrenagem é coordenada de Brasília por Nei Mohn, presidente da “Juventude Nazista” em 1968. Informante do Cenimar, Mohn tem uma ficha corrida que não deixa dúvida quanto à especialidade de seus serviços, entre eles atentados a bomba, na década de 80, mas, sobretudo, a falsificação de informações para denegrir a reputação de religiosos que denunciavam torturas, assassinatos e desaparecimentos.
Seu filho, o advogado Bruno Degrazia Mohn trabalha para um grande escritório de advocacia de Brasília contratado para prestar serviços a Daniel Dantas, cuja irmã foi sócia da filha de Serra em polemica empresa de serviços. O mesmo provedor que hospeda o site do candidato José Serra (Newssender/Locaweb Serviços de Internet S/A) está integrado à rede de boatos contra Dilma, coordenada pelo assustador braço do ex-agente da Ceimar.
Evidencias de que uma coalizão de direita e extrema-direita tomou de assalto a candidatura demotucana com o beneplácito de seus principais personagens, incluindo-se o candidato e a própria esposa, embaraçam amigos e conhecidos e explicam o mal-estar que tende a se espalhar na academia.
Sedimenta-se cada vez mais a percepção de que, no caso de Serra, mais uma vez, os fatos caminham à frente das idéias. Objetivamente, hoje, Serra é o estuário do que há de mais regressivo e ameaçador no leque de interesses econômicos e políticos da sociedade brasileira.
"Nunca imaginei que o Serra pudesse reunir em torno de sua candidatura tantas forças reacionárias"
(Ricardo Carneiro, economista e professor da Unicamp)
O tucano José Serra tem amigos na academia. Tem - ou pelo menos tinha - eleitores entre economistas desenvolvimentistas que o consideram 'afinado' com essa agenda. Seu trunfo era a propalada disposição de 'enquadrar o Banco Central', cujas taxas de juros, de fato exorbitantes, são alvo de um consenso crítico que interliga acadêmicos de diferentes cepas partidárias, inclusive petistas. O professor Ricardo Carneiro é um desses críticos, à esquerda. Dilma, é sabido, opõe-se igualmente à condução da política monetária, mas por razões de coesão governamental prefere atuar internamente.
A professora Maria da Conceição Tavares adiciona a esse recorte mais uma diferença entre os dois candidatos . Conceição classifica Serra como 'um desenvolvimentista de boca'. Seu vínculo com essa corrente do pensamento brasileiro, no entender da economista, seria de recorte conservador. Serra é um adversário das causas sociais; um inimigo assumido dos sindicatos. Isso torna suas concepções de desenvolvimento distintas daquelas abraçadas por Lula e Dilma, sobretudo no segundo mandato. Mas é, também, o que o faz o candidato preferido de círculos empresariais mais conservadores.
A ênfase na recomposição dos salários, como se sabe, e a disseminação dos programas sociais - que Serra e o PSDB desdenhavam até as eleições - tiveram papel central na resistência na sustentação do crescimento brasileiro na crise mundial. O salário mínimo no governo Lula acumulou um reajuste real, acima da inflação, superior a 72%. Os ganhos reais dos salários este ano ultrapassam em até 5% o INPC. Graças a investimentos que agregam ganhos crescentes de produtividade à indústria, os salários no Brasil tem avançado sistematicamente sem gerar tensões de custos. A obtusidade de sua visão social - aliada ao menosprezo ideológico pelos impactos econômicos dessas políticas - levou o 'eficiente gestor' José Serra a cometer um escandaloso erro de avaliação no início da crise, quando pontificou previsões apocalípticas para o país, ao contrário do que fez o Presidente da República.
Mas se alguns continuam a apostar na proficiência do gestor tucano dentro da academia, avulta nos últimos dias um mal-estar crescente provocado pelos indícios sucessivos de que a candidatura Serra foi empalmada, com aquiescência do candidato, pelo que há de mais obscurantista e reacionário na sociedade brasileira.
A manifestação do economista Ricardo Carneiro, professor da Unicamp, onde Serra tem amigos, é uma tradução política, - "estritamente política, não pessoal", observa o professor a Carta Maior - desse mal-estar latejante, que já rompeu a fronteira das manifestações de corredor.
Seus antecedentes são conhecidos. No dia 14 de setembro, o jornal o Estado de São Paulo publicou reportagem onde a esposa do candidato tucano, Monica Serra, pretendeu mudar o voto declarado de um evagélico em Dilma disparando a seguinte ameaça em tom de advertência: "Ela é a favor de matar as criancinhas!'. Dias depois, em reunião da cúpula do PSDB, em São Paulo, membros da TFP, Tradição, Família e Propriedade, circulavam com desenvoltura - "pega e passa!" - um manual de como denegrir a imagem de Dilma Rousseff com acusações habituais desfechadas por essa organização a qualquer referencia iluminista e progressista. A análise dos resultados do 1º turno evidenciou que as duas iniciativas não refletiam um ponto fora da curva, mas , sim, uma endogamia induziada e indigesta entre política conservadora, calúnia e regressividade religiosa. Cultuivada na superfície pela candidatura Marina - sem o ingrediente da calúnia -esse coquetel tornou-se o passaporte consciente de Serra para chegar ao 2º turno.
O que se assiste agora é a radicalização dessa sombra a demarcar claramente o campo da coalizão que impulsiona o ex-governador de SP em busca do voto do medo. Serra tem se esponjado alegremente nesse lamaçal de água benta falsificada e detritos históricos que ameaçam ressuscitar o que há de pior na política nacional. Os ataques ao Programa Nacional de Direitos Humanos que envergonham até tucanos históricos, como Paulo Sergio Pinheiro, consolidam seu nome como um assustador cavalo-de-Tróia de ressurgências que se revelaram brasa-dormida.
A gota d'água que talvez multiplique reações como a do professor Ricardo Carneiro foi a revelação recente de que uma das centrais de abastecimento dessa engrenagem é coordenada de Brasília por Nei Mohn, presidente da “Juventude Nazista” em 1968. Informante do Cenimar, Mohn tem uma ficha corrida que não deixa dúvida quanto à especialidade de seus serviços, entre eles atentados a bomba, na década de 80, mas, sobretudo, a falsificação de informações para denegrir a reputação de religiosos que denunciavam torturas, assassinatos e desaparecimentos.
Seu filho, o advogado Bruno Degrazia Mohn trabalha para um grande escritório de advocacia de Brasília contratado para prestar serviços a Daniel Dantas, cuja irmã foi sócia da filha de Serra em polemica empresa de serviços. O mesmo provedor que hospeda o site do candidato José Serra (Newssender/Locaweb Serviços de Internet S/A) está integrado à rede de boatos contra Dilma, coordenada pelo assustador braço do ex-agente da Ceimar.
Evidencias de que uma coalizão de direita e extrema-direita tomou de assalto a candidatura demotucana com o beneplácito de seus principais personagens, incluindo-se o candidato e a própria esposa, embaraçam amigos e conhecidos e explicam o mal-estar que tende a se espalhar na academia.
Sedimenta-se cada vez mais a percepção de que, no caso de Serra, mais uma vez, os fatos caminham à frente das idéias. Objetivamente, hoje, Serra é o estuário do que há de mais regressivo e ameaçador no leque de interesses econômicos e políticos da sociedade brasileira.
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Eles e elas votam em Dilma
Os vídeos acima foram gravados pela escritora e veterana da resistência à ditadura militar Marilia Guimarães, companheira do Movimento dos Internautas Progressistas do Rio de Janeiro. Nossos agradecimentos a Marília, que tem seu blog listado entre os favoritos do EDUCOM.
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quinta-feira, 14 de outubro de 2010
A Cultura reafirma apoio a Dilma
Nesta sexta, dia 15, a Cultura vai colocar o bloco na rua por Dilma presidente!
Participe do movimento. Vamos descer a avenida Rio Branco da Candelária à Lapa, apresentando as conquistas da Cultura no Governo Lula, dialogando com os cariocas e fluminenses e contando ao povo do Rio e do Brasil como é importante que continuem os programas do governo. Isso, só Dilma pode garantir!
Local: Candelária, sexta, (15/10), concentração às 17h.
“Para o Brasil seguir mudando”.
CULTURA ESTÁ COM DILMA 13! PARTICIPE DA CULTURATA E DIVULGUE!
Participe do movimento. Vamos descer a avenida Rio Branco da Candelária à Lapa, apresentando as conquistas da Cultura no Governo Lula, dialogando com os cariocas e fluminenses e contando ao povo do Rio e do Brasil como é importante que continuem os programas do governo. Isso, só Dilma pode garantir!
Local: Candelária, sexta, (15/10), concentração às 17h.
“Para o Brasil seguir mudando”.
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