A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) está doando ao Programa de Bibliotecas Rurais Arca das Letras, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), mil exemplares das publicações "Pequeno Livro das Grandes Emoções" e 700 do título "Alfabeto da Esperança", livros considerados importantes instrumentos para incentivar a leitura.
O "Pequeno Livro das Grandes Emoções" é uma antologia de contos, crônicas, letras de músicas e poemas clássicos da literatura brasileira e traz dicas para ajudar as pessoas a gostarem da leitura. Reúne textos de Carlos Drummond de Andrade, Chico Buarque, Clarice Lispector, Cora Coralina, Cora Rónai, Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira, Marina Colassanti, Mario Quintana, Paulo Mendes Campos, Victor Giudice e Vinicius de Moraes. Além dos textos, o livro apresenta também uma pequena biografia de cada autor. O Pequeno Livro das Grandes Emoções foi elaborado sob a coordenação de Timothy Ireland, Rosa Amanda Stausz e Valéria Rezende e tem sido utilizado para despertar o interesse e o gosto pela leitura no público de penitenciárias federais e escolas.
O "Alfabeto da Esperança" é uma coleção de textos curtos de vários autores internacionais e brasileiros contemporâneos como Paul Auster, Marc Levy, Alberto Manguel, Paulo Coelho, Cristovam Buarque e João Ubaldo Ribeiro, que apresentam práticas de alfabetização que permitem várias habilidades de leitura e escrita.
O programa
As bibliotecas rurais Arca das Letras mantêm em seus acervos algumas obras desses autores e a ideia é disponibilizar aos agentes de leitura novas possibilidades para encorajar seus leitores, moradores de comunidades rurais, a descobrir e aprofundar outros textos.
O Programa Arca das Letras, desde o seu lançamento em 2003, já implantou mais de 8 mil bibliotecas e capacitou mais de 17 mil agentes de leitura de comunidades rurais de 3 mil municípios. Estão em fase de implantação outras 1 mil novas bibliotecas rurais e os livros doados pela Unesco vão integrar os acervos como obras referenciais de literatura e de alfabetização, passando a ser destaque na capacitação dos agentes de leitura. Estes receberão instruções de como trabalhar os textos dos autores no meio rural e avançar para outras obras disponíveis nas bibliotecas. Arca das Letras implanta três bibliotecas por dia no campo e já atende quase 1 milhão de famílias de agricultores.
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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
MST ganha medalha Paulo Freire do Ministério da Educação
Da página do MST
O MST ganhou do Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, a medalha Paulo Freire, durante a abertura da 2ª Semana EJA.
A homenagem é um reconhecimento pelas experiências em educação básica de jovens e adultos (EJA) em acampamentos e assentamentos, além da participação na formulação de políticas públicas para o setor, através da Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de jovens e adultos (CNAEJA).
De acordo com Tiago Manggini, do setor de educação do MST, a participação dentro da Comissão Nacional foi fundamental para que a realidade camponesa fosse incluída na pauta. “Há uma dívida histórica com o campo, no que diz respeito à educação. As políticas nacionais para o setor costumam ter dificuldades de focar as ações em realidades específicas, como o caso dos acampamentos e assentamentos”, disse.
As experiências do MST com a EJA tiveram início com a Campanha de Educação de Jovens, Adultos e Idosos, realizada em 1991, no assentamento Conquista da Fronteira em Bagé, no Rio Grande do Sul. Na ocasião, esteve presente Paulo Freire, que empresta seu nome à medalha recebida.
Em 1996, uma parceria com o MEC e a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) levou o projeto para 18 estados. Foram formadas 550 turmas e 8.000 educandos. Depois o projeto continuou por meio de parcerias entre secretarias de educação e universidades nos estados. Em cada ano, o MST alfabetiza cerca de 30 mil educandos, envolvendo 2 mil educadores.
A 2ª Semana EJA acontece até a sexta-feira, na Academia de Tênis, em Brasília.
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O MST ganhou do Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, a medalha Paulo Freire, durante a abertura da 2ª Semana EJA.
A homenagem é um reconhecimento pelas experiências em educação básica de jovens e adultos (EJA) em acampamentos e assentamentos, além da participação na formulação de políticas públicas para o setor, através da Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de jovens e adultos (CNAEJA).
De acordo com Tiago Manggini, do setor de educação do MST, a participação dentro da Comissão Nacional foi fundamental para que a realidade camponesa fosse incluída na pauta. “Há uma dívida histórica com o campo, no que diz respeito à educação. As políticas nacionais para o setor costumam ter dificuldades de focar as ações em realidades específicas, como o caso dos acampamentos e assentamentos”, disse.
As experiências do MST com a EJA tiveram início com a Campanha de Educação de Jovens, Adultos e Idosos, realizada em 1991, no assentamento Conquista da Fronteira em Bagé, no Rio Grande do Sul. Na ocasião, esteve presente Paulo Freire, que empresta seu nome à medalha recebida.
Em 1996, uma parceria com o MEC e a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) levou o projeto para 18 estados. Foram formadas 550 turmas e 8.000 educandos. Depois o projeto continuou por meio de parcerias entre secretarias de educação e universidades nos estados. Em cada ano, o MST alfabetiza cerca de 30 mil educandos, envolvendo 2 mil educadores.
A 2ª Semana EJA acontece até a sexta-feira, na Academia de Tênis, em Brasília.
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