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terça-feira, 25 de outubro de 2011

ONU considera Jornalismo uma das profissões mais perigosa do mundo



Da Redação do site Comunique-se

Em alguns países, ser jornalista pode significar correr risco diariamente. A Organização das Nações Unidas (ONU) considera a profissão como uma das mais perigosas do planeta.

Segundo estudos do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), no ano passado, 44 jornalistas foram mortos em todo o mundo. Em 2009, 73 morreram em decorrência da profissão, sendo 29 deles em um incidente nas Filipinas.

Atualmente um dos lugares mais violentos do mundo é o México. Só em 2010, nove profissionais foram assassinados. Desde 2005, 13 repórteres desapareceram e 18 veículos de comunicação foram atacados.

ImpunidadeDe acordo com o Índice de Impunidade calculado pelo CPJ, cerca de 30% dos processos não solucionados envolvendo jornalistas de todo o mundo - que sofreram algum tipo de agressão ou até mesmo morreram – se referem àqueles que estavam cobrindo temas políticos locais. Outros 28% perderam a vida enquanto cobriam conflitos armados.

Esses dados são calculados com base no número de assassinatos não resolvidos. Foram computadas as mortes de repórteres cujos julgamentos continuam sem solução do período entre 1º de janeiro de 2001 e 31 de dezembro de 2010.

A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse durante encontro organizado pela Unesco, que os jornalistas são fundamentais tanto em tempos de paz quanto de conflito. “Eles reportam as violações dos direitos humanos e má governança, dão voz às vítimas e aos oprimidos, e contribuem para a sensibilização em questões sobre os direitos humanos.”

Ranking dos países mais violentos para o exercício do Jornalismo. (Foto: Reprodução)
  Nota do Blog: faltam dados da Líbia.