domingo, 31 de julho de 2011

O NAZISMO AGORA TEM OUTRO NOME - JUDEU/SIONISMO



Laerte Braga


Uma das primeiras conseqüências do atentado que matou quase oitenta pessoas na Noruega foi deixar de lado o escândalo do império midiático do israelense Ruppert Murdoch, senhor absoluto das comunicações em todo o mundo capitalista. Escutas telefônicas, invasão de computadores, chantagem, extorsão e grandes “negócios” para o novo império que surge, o IV REICH, com sede em Tel Aviv.

É comum a peritos em incêndios o uso da expressão “acelerador do fogo” para mostrar a razão de um foco de incêndio propagar-se com rapidez incontrolável. O cidadão norueguês que preparou com larga antecedência o atentado beneficiou-se de um desses aceleradores, dois para ser mais preciso.

Um discurso de David Cameron, primeiro-ministro da Micro-Bretanha proclamando o fim do “multiculturalismo”, secundado pela chanceler alemã Angela Merkel, ambos chamados de conservadores, no entanto, os dois, de direita.

O crescimento da extrema direita na Europa é real, preocupante, até porque todo o continente europeu, inclusive os países do leste, antiga União Soviética, vivem um processo de dissolução e desintegração cujo fim é imprevisível nos detalhes, mas certeiro no todo.

A Europa afunda-se numa crise sem tamanho, da qual país algum escapa e esse terreno é fértil para a xenofobia e o nacionalismo exacerbado, tal e qual na Alemanha de Hitler.

Um estudo mostrando que o crescimento da população muçulmana em países europeus poderia mudar a realidade do poder naquela parte do mundo é outro acelerador desse incêndio político, econômico e social.

A Grécia se foi, Portugal está no mesmo caminho, a Espanha não sabe se vai continuar a sustentar as caçadas do rei franquista Juan Carlo, a Irlanda vive momentos de absoluta incerteza, a Bélgica começa a enfrentar movimentos separatistas, a Rússia se perde na ditadura de Vladimir Putin e os países do leste europeu que formavam a União Soviética são hoje exportadores de drogas, máfias e prostitutas. E nem falo da Itália, governada pelo banqueiro pedófilo Sílvio Berlusconi sob as bênçãos do nazi/católico Bento XVI.

O resto – resto mesmo – aguarda a sua hora, até porque tem que sustentar a turma quebrada já que são os principais credores e à espreita estão os verdadeiros donos da situação. Banqueiros judeus/sionistas.

A falência dos EUA – a despeito das milhares de ogivas nucleares – transforma o estado terrorista de Israel, invenção das grandes potências ao final da 2ª Grande Guerra no novo centro do império nazi/capitalista.

Esses tentáculos se estendem inclusive a América Latina onde já detêm boa parte das ações do Estado brasileiro, na esteira de um acordo militar firmado pelo ministro Nelson Jobim, pilantra de plantão no Ministério da Defesa do atordoado governo da atordoada presidente Dilma Roussef (que diga-se de passagem está tentando tomar as rédeas do governo afastando bandidos do PMDB. PR, PTB, etc, os sanguessugas de sempre).

Cedo ou tarde esse tsunami que abate a Europa vai chegar por aqui e a própria cúpula da principal repartição do governo, o chamado “campo majoritário do PT” já está discutindo essa possibilidade.

Não vai dar em nada enquanto tivermos ministros como Jobim, Moreira Franco, ou Anthony Patriot (não é necessariamente um mau diplomata, é só um banana, menor que o cargo que ocupa, mesmo problema de Dilma).

A crise do capitalismo é terminal e esse diagnóstico já foi feito por vários pensadores das mais diversas áreas. Políticos, sociólogos, economistas, teólogos, enfim, até pelo cidadão/manada, condenado ao JORNAL NACIONAL de todos os dias, rotulado de “idiota” por William Bonner (aliás, gostam dessa expressão na extrema-direita, Jobim também usou-a para enaltecer o gauleiter Fernando Henrique).

A cretinice chega a tal ponto que ao não ser um “atentado” praticado por organizações muçulmanas, o cidadão que disparou a metralhadora, etc, virou “atirador”.

O Estado de Israel nasceu como nascem as víboras. Já plenas de veneno e características traiçoeiras que caracterizam essas espécies. Documentos recentes (até então secretos, agora trazidos a público) mostram que o fundador/inventor do dito Estado já havia mostrado a Hitler as vantagens de ocupar parte do Oriente Médio na hipótese dos nazistas derrotarem os aliados. A União Soviética impediu que isso acontecesse, a derrota aliada.

Ben Gurion ao ter certeza que Hitler estava derrotado voltou-se para os aliados.

Foi a primeira picada da cascavel nazi/sionista disfarçada de holocausto. Se tivesse ocorrido o contrário, a vitória de Hitler, as vítimas teriam sido transformadas em páginas brancas na  luta pela invenção de Israel e seriam logo esquecidos, o que conta são os juros, o controle da economia mundial.

De lá para cá o império nazi/sionista apoderou-se da Europa, mergulhou fundo nos EUA, controla toda a máquina governamental naquele país, aliou-se a ditaduras em países árabes, começa a ocupar a América Latina a partir do Brasil e o que era EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A passa a ser ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.

A criatura ficou maior e mais hedionda que o criador. Assumiu o controle acionário e a direção plena dos “negócios”.

Bush, Obama, McCain, quem quer que seja, serão doravante, como foram e são, meros funcionários de um esquema terrorista e sanguinário que ameaça a mundo e pode ser visto no ato insano – mas consciente – de um terrorista norueguês de cabelos louros e olhos azuis.

O “atirador”, segundo os mentirosos dos telejornais brasileiros.

A Europa vive um processo de extinção como força política e econômica. É um amontoado de casas reais e falsas repúblicas empoadas e nada além disso. Uma grande base militar do centro terrorista de Tel Aviv.

Os EUA têm uma dívida impagável e os maiores credores são banqueiros judeus/sionistas, todos eles, acionistas também do privado banco central do país.

Bestas feras quando acuadas se tornam perigosas. Somam a natureza traiçoeira (Israel, nazi/sionismo) a reações imprevisíveis.

No duro mesmo, em se tratando de Tel Aviv os terroristas sabem o que fazer e estão fazendo.

Para se ter uma idéia, através dos EUA, controlam a maioria das Polícias Militares dos estados brasileiros, a grande parte da indústria bélica, boa parte dos tribunais superiores, são associados a banqueiros que ainda restam aqui, colocam suas patas imundas em todos os setores da economia e num governo que se proclama de esquerda, enfiam figuras repulsivas como Jobim, Moreira Franco e Patriot.

É um novo império se afirmando. Nazismo agora tem outro nome.

Judeu/sionismo.

Israel é o inimigo da paz, da liberdade, de qualquer perspectiva nessas direções para o ser humano. E no caso do Brasil, já que a Europa se transforma numa grande militar do IV REICH, nossas forças armadas estão contaminadas pelo vírus do “isso é postura que se apresente? Chão!

Já nem é necessário um Vernon Walthers, basta um sargento da MOSSAD.

Brilhante Ulstra estão de prontidão, desejoso de sair do pijama para envergar o lustroso e brilhante uniforme e botas do tacão tortura, especialidade dos covardes que se escondem atrás da lei/mãe chamada anistia. Já deve estar treinando substituir o Heil Hitler pelo Heil Netanyahu!
           

sábado, 30 de julho de 2011

"O FUTEBOL SÓ EVOLUIU DA BOCA DO TÚNEL PARA DENTRO DO CAMPO"



Laerte Braga


A frase é de Flávio Costa, técnico da seleção brasileira na copa de 1950, várias vezes campeão carioca – torcedor do Flamengo – e personagem de uma célebre briga com o jogador Gerson quando quis escalá-lo como ponta esquerda. Gérson saiu do Flamengo e foi para o Botafogo, mesmo sendo torcedor declarado e ostensivo do Fluminense, onde, aliás encerrou sua carreira.

Flávio Costa fez essa declaração após a célebre derrota para a seleção do Uruguai e a perda do título. Às vésperas daquela final desde o prefeito do Rio, o truculento general Ângelo Mendes de Morais, aos dirigentes da antiga CBD – CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE DESPORTOS – hoje CBF (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL), todos festejaram a conquista antecipada da copa, exigiam a presença dos jogadores nos eventos que muitas vezes se esticavam noite à dentro e no jogo, entre outras coisas, o peso das comemorações – peru não morre de véspera – juntou-se à falta de pernas para reagir ou definir a partida com um segundo gol.

E diga-se de passagem a seleção do Uruguai era de fato uma senhora seleção, mas ainda assim muito inferior à brasileira.

João Havelange trouxe para a CBD algo que não existia no futebol do Brasil. Planejamento. Banqueiro, empresário ligado ao grupo J.P. Morgan quando foi buscar Vicente Feola, em 1958, para técnico do que chamavam scratch brasileiro. A imprensa o crucificou. Feola era administrador do futebol do São Paulo Futebol Clube e poucos perceberam que pela primeira vez estava se formando uma comissão técnica. Um supervisor, Carlos Nascimento, um preparador físico de alta envergadura Paulo Amaral, um coordenador José de Almeida, o médico Hílton Gosling e mais dois ou três, inclusive um dentista, o célebre doutor Mário Trigo que deu um tapinha nas costas do rei da Suécia depois da vitória do Brasil na final.

Havelange ligado ao Fluminense pegou a estrutura do clube e acrescentou Feola e Paulo Amaral. Naquele tempo o tricolor era considerado um modelo de organização, hoje é um modelo de bagunça (sou tricolor, o atual presidente está fazendo das tripas o coração para tentar colocar a casa em ordem).

Campeão em 1958 com uma geração de jogadores notáveis (Newton Santos, Djalma Santos, Pelé, Didi, Garrincha – uma espécie de extraterrestre no futebol – Zito, etc, repetiu a dose em 1962 e o fracasso de 1966 foi conseqüência do tal negócio de sucesso subir à cabeça.

Figura fundamental em todo esse processo, percepção de Havelange, até nos equilibrismos políticos, foi levar Paulo Machado de Carvalho – empresário paulista – para a chefia da seleção.

Dono da antiga Tevê RECORD o empresário era de uma geração que fazia de São Paulo ainda integrante da federação brasileira. Hoje é um país vizinho que fala a mesma língua e tem a governá-lo um triunvirato tucano, FHC, Serra e um pastel chamado Geraldo Alckimin. Um condado da quadrilha FIESP/DASLU.

A eleição de Havelange para a presidência da FIFA foi uma espécie de mingau comido pelas beiradas (pegou os votos africanos, americanos, asiáticos e isolou a Europa). A ditadura militar colocou o Itamaraty como principal cabo eleitoral do brasileiro e a retribuição veio em 1978, quando a copa foi montada para a ditadura argentina triunfar. E curiosamente, Menotti, o técnico argentino, pertencia ao partido comunista daquele país e acabou sendo marginalizado após a conquista.

A vitória argentina em 1978 foi parte de um acordo entre o governo do ditador Médici e os generais argentinos. Havelange fora eleito em 1974.

Isso contribuiu para aumentar a aversão que o general Ernesto Geisel, que sucedeu Médice tinha pelo presidente da FIFA (acumulava a presidência da CBF). Forçou a renúncia de Havelange e colocou na CBF um almirante Heleno Nunes, que inventou um técnico chamado Cláudio Coutinho – capitão do exército –. Entre outras coisas Coutinho inventou o “ponto futuro”, escalou o quarto zagueiro Edinho de lateral esquerdo, barrou Nelinho e Rivelino. Ao final, como o Brasil não perdera proclamou-se “campeão moral”.

É que, no macete de diferenças de gols o goleiro argentino da seleção peruana tomou todos os gols necessários para que a Argentina fosse à final. O nome era Quiroga.

A volta do grupo de Havelange se deu com Ricardo Teixeira. Sucedeu a Otávio Pinto Guimarães, um ex-diretor do Botafogo, ora amigo, ora inimigo de Havelange.

Ricardo Teixeira foi eleito exclusivamente por ser genro e da estrita confiança de Havelange. Anos mais tarde teria sido afastado do cargo – em eleições -. É que se separou da filha de Havelange com a qual era casado, foi viver com uma cidadã norte-americana. A moça morreu num acidente de automóvel e para não perder a boca voltou à filha do sogro.

Conservou o cargo.

De lá para cá ganhou autonomia, a presença de Havelange é simbólica. Não apita mais nada.

Associou-se aos bandidos costumeiros do futebol (o primeiro tricampeonato do Vasco da Gama, único, foi arranjado entre Teixeira e Caixa D”Água, presidente da Federação Fluminense de Futebol e juízes, o que não difere muito de hoje). Eurico Miranda era um dos principais aliados de Teixeira. Num dos jogos o já falecido juiz Margarida deu mais dez ou doze minutos de acréscimo, até o gol do Vasco sair, acho que contra o Olaria.

Como se vê, máfia pra ninguém colocar defeito.

Os técnicos à época de Flávio Costa ficavam assentados nas escadas dos túneis utilizados pelos clubes para entrar em campo, falo da Maracanã, daí a frase do treinador.

Com uma incrível capacidade de colar-se a governantes (oferece entradas grátis, coloca nas delegações da seleção quando esta vai ao exterior, é useiro e vezeiro em fazer isso com desembargadores e juízes que julgam processos nos quais é réu) sobrevive e destrói o futebol no Brasil, agora em parceria exclusiva com a REDE GLOBO.

Torcidas organizadas dos grandes clubes começam a protestar contra os desmandos e a corrupção generalizada no futebol brasileiro sob a batuta de Ricardo Teixeira. Faz até doações para campanhas eleitorais. O que é corriqueiro.
A escorá-lo a GLOBO (corrupta na gênese, gambá cheira gambá) e toda essa corja de senadores, deputados, juízes, desembargadores, Gilmar Mendes etc, ávidos de um dinheirinho extra ou uma ajuda no período eleitoral.
´
Tem um acordo com Blatter, atual presidente da FIFA, para sucedê-lo. Mas aí é outra história.

O futebol europeu é hoje o retrato da Europa, um continente em processo de extinção. A crise começa a afetar grandes clubes e os poucos sobreviventes já sabem que terão que diminuir o ímpeto de grandes concentrações (ainda que uma ou outra aconteça), mesmo porque as máfias russas que por lá lavam o seu dinheiro, os xeques árabes, não são tão idiotas assim, sentem o cheiro da falência.

A corrupção no futebol da Europa é semelhante à que acontece no Brasil.

Teixeira vai disputar a presidência da FIFA com um europeu qualquer, de olho, ambos, no tesouro que é o esporte mais visto em todo o mundo.

Neste momento precisa sobreviver na CBF, um problema que não contava.  

A sorte dele é que a corrupção generalizada permeia as federações estaduais, vai fundo nos eleitores que compõem o colégio eleitoral da CBF e para derrubá-lo vai ser preciso mais que protestos.

Mas é importante afastá-lo. Se continuar, em breve, o futebol vira um esporte em extinção, só de cartolas corruptos e venais como ele.

Outro dia um desses juízes que “apitam” no campeonato nacional lembrou os ajustes para esse ou aquele ser campeão. Lá pelas tantas ninguém entendeu nada que o “magistrado” havia marcado e um locutor lembrou certinho uma frase, outra, essa de Leônidas da Silva – “apitou o que? Perigo de gol?”

É por aí que anda o futebol brasileiro. Como ano passado o Corinthians se indispusera com Teixeira andou tomando uns pênaltis um tanto esquisitos. Esse ano, até agora, a coisa está acerta direitinho.

Mas... Ah! O mas. Se Mano Menezes não der conta do recado e não vai dar, é tapa buraco, Teixeira quer mesmo é Felipão e aí o Palmeiras ou aceita, ou dança. Muricy segundo o presidente da CBF é “engenheiro de obras prontas, só pega clube montado e cheio de craques”. 


 

sexta-feira, 29 de julho de 2011

"Não se trata de mães que abandonaram seus filhos"



por Miriam Gathigah, da IPS
1336 “Não se trata de mães que abandonam seus filhos”Abdurrahman Warsameh/IPS
Uma criança do sul da Somália que sobreviveu à longa viagem até um acampamento de refugiados na capital, Mogadiscio.
Nairóbi, Quênia, 29/7/2011 – No caminho fronteiriço entre Quênia e Somália jazem os cadáveres de meninas e meninos que sucumbiram à fome e às penúrias da viagem, desde suas aldeias, arruinadas pela seca, e o território queniano. A história dessas crianças que morreram entre Dolbey, o último centro povoado no sul somaliano antes de entrar no Quênia, ainda não foi contada, afirmam trabalhadores humanitários.Ahmed Khalif trabalha para uma organização não governamental do Quênia e cruza frequentemente a fronteira entre os dois países para ajudar a população somaliana. Ele viu muitos pequenos corpos na beira do caminho. “Qualquer um que seguir essa rota pode contar terríveis histórias de cadáveres, na maioria de crianças. Suas mães também vão morrendo. Não se trata de mães desalmadas que abandonam seus filhos, mas de mães que tentam sobreviver para honrar a vida”, descreve Khalif.
Ele viu inúmeras pessoas, na maioria mulheres e crianças, tentando cruzar a fronteira. Mas quando os filhos já estão tão fracos que não podem caminhar, simplesmente caem no meio da estrada, enquanto suas mães e demais familiares meio mortos de fome seguem caminhando com a esperança de conseguir ajuda.
“É duro ver crianças à beira da morte, a pele macilenta pela desidratação extrema, os corpos demasiadamente pequenos para sua altura, os lábios ressecados. Não falam, apenas caem”. Elas “têm os olhos afundados nas órbitas, mas continuam te olhando. É muito perturbador. Alguém pode pensar que os demais não têm sentimentos por tê-las abandonado, mas estão na mesma condição. Somente a vontade de chegar ao acampamento de Dadaab os mantêm em pé”, conta Khalif.
Os que morrem dessa forma não são enterrados “Quem tem energia para fazer isso? Apenas podem continuar caminhando até o acampamento, onde encontram sepultura, se morrem ali”, acrescenta Khalif se referindo ao improvisado cemitério de Dadaab. Os menores somalianos que sobrevivem e chegam ao campo de refugiados sofreram penúrias em um grau difícil de imaginar, caminhando pelo menos dez dias sob calor intenso em terra de ninguém, infestada de hienas.
O grupo extremista Al Shabaab, presente em boa parte do sul da Somália, “continua dificultando o acesso das pessoas ao Quênia e a Dadaab, evitando que os somalianos procedentes de áreas sob seu controle cheguem a Dobley”, conta Khalif. E isto acontece apesar de Dobley estar agora em poder de forças do governo nacional, que expulsaram do povoado os rebeldes do Al Shabaab há três meses.
Então, em lugar de percorrer os 15 quilômetros entre Dobley e o Quênia, muitos precisam dar uma volta e caminhar entre quatro e nove dias para cruzar a fronteira. Este trajeto não só é mais longo, mas também mais perigoso. Grupos de criminosos roubam os escassos pertences dos refugiados e violentam as mulheres.
Dadaab, uma aldeia semiárida no leste do Quênia, na Província Nordeste, abriga mais de 380 mil pessoas e acaba de se converter no maior acampamento de refugiados do mundo. A vida ali não é fácil, sobretudo para as crianças. Diariamente chegam cerca de 1.300 somalianos e morrem quatro crianças, segundo agências da Organização das Nações Unidas (ONU), as quais asseguram que são necessários mais de US$ 300 milhões a cada seis meses para salvar a população infantil afetada pela seca.
“As crianças são muito pequenas e pesam muito pouco para sua idade. Sua condição supera a desnutrição aguda. Esta seca está liquidando avanços na luta contra a mortalidade infantil”, afirma Oliver Yambi, representante no Quênia do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). As agências da ONU estão encontrando proporções de desnutrição aguda de até 35% das crianças, caracterizada por perda extrema de peso e altura muito pequena para a idade.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu que quando a desnutrição aguda ultrapassa 15% do coletivo humano significa que foi cruzado a limite crítico ou de emergência. Porcentagens superiores apresentam um estado avançado de desnutrição aguda do qual dificilmente as crianças sairão com vida, pois têm dez vezes mais probabilidade de morrer antes de completar os cinco anos.
Segundo o Unicef, a quantidade de menores de cinco anos com desnutrição aguda aumentou na Somália, de 476 mil em janeiro, para 554.550 em julho. E suas mães não estão em melhor estado. “As crianças não são as únicas que morrem em Dadaab. A mortalidade materna é muito elevada. Estimamos que morrem pelo menos 298 mães para cada cem mil nascidos vivos.
“Os números crescem pela anemia extrema bem como pela relação entre quantidade de pacientes por enfermeira”, disse uma fonte da organização humanitária Oxfam. “Em média, há um posto sanitário para cada 1.700 refugiados, que continuam aumentando”, acrescentou. Dos refugiados no Chifre da África, 80% são mulheres.
A ONU afirmou, em comunicado divulgado no dia 27, que a fome pode causar complicações na gravidez e no parto e elevar o risco de mortes maternas e doenças do recém-nascido. Os especialistas alertam que “eliminar a desnutrição das mães pode reduzir em até um terço as deficiências de seus filhos”.
Os escritórios do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) na Somália, Etiópia, Quênia e Djibuti estão adotando medidas de emergência para distribuir suprimentos sanitários e equipamentos médicos entre as populações afetadas. “Isto ajudará a proporcionar tratamentos para salvar vidas de mães e filhos, facilitando partos mais seguros”, diz o comunicado.

Fonte: Envolverde/IPS
(IPS)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

4ª edição da Marcha das Margaridas deve reunir 100 mil mulheres do campo em Brasília


Jeane Freitas - Jornalista da Adital

         "Duas mil e onze razões para marchar para o desenvolvimento, sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade”. Este será o lema 4ª edição da Marcha das Margaridas que acontecerá nos dias 16 e 17 de agosto em Brasília, região Centro-oeste do país. A Marcha reunirá cerca de 100 mil mulheres de diversas regiões do país na luta por melhores condições de vida e trabalho no campo e contra todas as formas de discriminação e violência.
         Para Rosângela Ferreira, integrante da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Ceará (Fetraece) e da organização estadual da Marcha, a atividade tem um grande significado para a garantia dos direitos das mulheres, principalmente daquelas das zonas rurais. "A Marcha é necessária para garantir a visibilidade. Por mais que o governo seja democrático, não existe governo bonzinho. O movimento precisa estar mobilizado ou então não consegue [visibilizar suas demandas]”, afirma.
         O evento acontece a cada quatro anos sempre no mês de agosto, para fazer a memória ao assassinato da líder sindical Margarida Alves morta com um tiro no rosto no dia 12 de agosto de 1983 no município de alagoa grande, Paraíba, região nordeste do país.
         A atividade foi lançada nacionalmente em novembro de 2010, e desde então, os movimentos de mulheres vêm se organizando em vários pólos do país com o objetivo de se articular e preparar a pauta de reivindicação através de debates, palestras, estudos, planejamento e captação de recurso.
         Essas mobilizações resultaram na elaboração de um caderno de texto que teve como base os eixos da plataforma política do movimento de mulheres. São elas: biodiversidade, terra, água e agroecologia, soberania e segurança alimentar, autonomia econômica, saúde pública e direitos reprodutivos, educação não sexista e democracia, poder e participação política. O caderno reuniu cerca de 158 propostas que foram entregues na semana passada (13), em ato político, no Palácio do Planalto em Brasília.
         Rosângela aponta conquistas significativas nesses anos de caminhada. Uma delas foi a aposentadoria para trabalhadoras rurais aos 55 anos de idade; a emissão de documentação das mulheres que não conseguiam acesso às políticas públicas, como o Bolsa Família; a titularização na divisão da reforma agrária no nome das mulheres; criação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) Mulher, a visibilidade sobre os casos de violência e discriminação contra as mulheres, entre outras.
         Ela ressalta, ainda, que as mulheres fizeram parte da construção da história do país, mas nunca apareceram de fato, e que a Marcha tem também essa finalidade: Despertar nas mulheres para que elas exijam seus direitos e sejam sujeitas de uma nova história e construtoras de uma sociedade igualitária.
         Programação
         As mulheres chegarão no dia 15 de agosto no Parque das Cidades, centro de Brasília. Dia 16, pela manhã, a abertura terá a exposição de dois painéis. Neste mesmo dia, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) fará uma pesquisa aplicada com as mulheres presentes na marcha sobre perfil econômico e condições de vida das mulheres trabalhadoras do campo e da floresta.
         À noite, haverá o lançamento do CD "Canto das Margaridas”, produzido por mulheres de todo pais, com a presença da cantora Margareth Menezes. No dia 17, as mulheres seguem em marcha do Parque das Cidades até a Esplanada dos Ministérios onde serão recebidas por ministros, autoridades, e pela presidenta Dilma Rousseff. Às 15h, Rousseff fará o anúncio da decisão das propostas encaminhadas na semana passada pela coordenação da Marcha.


O direito à água, uma miragem política



por Thalif Deen, da IPS
223 O direito à água, uma miragem políticaNações Unidas, 27/7/2011 – Os governos têm uma grande cota de responsabilidade nos poucos avanços a se comemorar dia 28 de julho, data de primeiro aniversário da histórica resolução da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que reconheceu o acesso a água e saneamento como um direito humano básico. Os Estados-membros reagiram com lentidão”, queixou-se Maude Barlow, presidente nacional do The Council of Canadians, uma das maiores organizações não governamentais do Canadá que promove a justiça social e econômica. “Sei que meu próprio governo ainda não a aprovou e diz – incorretamente – que a resolução não é vinculante”, afirmou Barlow as IPS.
No dia 28 de julho do ano passado, a Assembleia Geral da ONU, de 192 membros, adotou a histórica resolução que, dois meses depois, foi aprovada pelo Conselho de Direitos Humanos, de 47 membros, com sede em Genebra. “O avanço mais significativo foi a adoção de uma segunda resolução por parte do Conselho”, disse Barlow, ex-conselheira da ONU em matéria de água e atual presidente da Food & Water Watch, com sede em Washington. Essa segunda resolução assentou as responsabilidades dos governos para colocar em prática este direito e, também, deixou claro que agora é vinculante, acrescentou.
De todo modo, a medida gerou divisões políticas: 122 países votaram a favor e 41 se abstiveram, mas não houve votos contrários. Entre as abstenções figuraram as dos Estados Unidos e de outros países industrializados, bem como de várias nações em desenvolvimento: Botsuana, Etiópia, Guiana, Quênia, Lesoto, Trinidad e Tobago e Zâmbia.
Fleur Anderson, coordenadora de campanhas internacionais na organização End Water Poverty, com sede em Londres, disse à IPS que apesar da resolução da ONU a crise da água e do saneamento continuou por todo o ano. “E o problema não é a escassez hídrica ou a mudança climática, mas as escolhas feitas pelos governos de não financiar o fornecimento de água e saneamento para cada comunidade”, afirmou.
Segundo Anderson, ainda falta um longo caminho para cumprir o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio que propõe reduzir, até 2015, em 50% o número de pessoas sem acesso a saneamento adequado. Se os governos não aumentarem para 1% do produto interno bruto o gasto em saneamento, este direito não significará nada para os pais das quatro mil crianças que morrem por dia vítimas da diarreia, ressaltou a especialista. Esta doença é causada por falta de saneamento e pela má qualidade da água.
A campanha “Sanitation and Water for All” (Saneamento e Água para Todos) tem o potencial de colocar à prova a liderança de governos e da sociedade civil na hora de dar maior financiamento, coordenação e planejamento, mas os Estados-membros têm de apostar neste desafio, afirmou. Se as coisas continuarem a ser feitas como de costume, “o Objetivo do Milênio em matéria de saneamento não será cumprido nos próximos 200 anos”, acrescentou.
John Sauer, da Water for People, disse à IPS que, do ponto de vista dos Estados Unidos, se avançou por este país ter designado um coordenador mundial da água: Christian Holmes. E também deu outro passo importante ao assinar um Memorando de Entendimento com o Banco Mundial sobre o Dia Mundial da Água, acrescentou. Outros países também progrediram. A Libéria, por exemplo, fez um levantamento de todas as suas fontes hídricas em áreas rurais, o que ajudou a alimentar um plano nacional que agora está sendo analisado pela presidente Ellen Johnson Sirleaf.
“Essencialmente, estamos trabalhando para criar um plano interno de ação na maior quantidade possível de países, e a maioria incluirá pressionar seus governos para que elaborem um plano de ação a ser apresentado ao Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da ONU” e para que este documento detalhe como se fará para cumprir as obrigações de respeitar e proteger o direito à água, afirmou Barlow. A The Council of Canadians prepara uma campanha para que os governos adotem o direito a água e saneamento em suas constituições.

Fonte: Envolverde/IPS
(IPS)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Israel: uma tentativa para silenciar o movimento pela paz



por Jody Williams e Rachal Giora (*)
Jody Williams1411 240x300 Israel: uma tentativa para silenciar o movimento pela paz
Jody Williams
Washington, Estados Unidos, e Tel Aviv, Israel, julho/2011 – Enquanto o mundo olha com interesse a “Primavera Árabe”, uma reação contra décadas de opressão e de supressão da sociedade civil que se espalhou pelo Oriente Médio, há sinais de que Israel está se movimentando sigilosamente para desmantelar alguns direitos civis fundamentais e calar as vozes a favor da paz e dos direitos dos palestinos.Um exemplo disso é a recente tentativa de Israel de silenciar as vozes da imprensa internacional que busca cobrir a atividade da Flotilha Gaza, um comboio de embarcações que tenta levar ajuda à bloqueada Gaza. No dia 26 de junho, o Escritório de Imprensa do governo israelense ameaçou os jornalistas estrangeiros embarcados na Flotilha de proibi-los de entrar em Israel pelo prazo de dez anos.
Posteriormente, Israel deixou de lado essa ameaça, devido à pressão exercida pela Associação da Imprensa Estrangeira (FPA), que declarou que a tentativa de reprimir os jornalistas coloca seriamente em xeque o respeito de Israel em relação à liberdade de imprensa.
A ameaça à liberdade de expressão se estende à sociedade civil israelense, na qual as agrupações, incluindo a respeitada Coalizão de Mulheres pela Paz, estão expressando sua preocupação sobre uma série de leis que têm por alvo as organizações que trabalham por uma mudança dentro de Israel. As mulheres são a vanguarda do movimento pacifista israelense e essas leis têm o potencial de excluí-las ainda mais do processo político.
A Associação de Direitos Civis de Israel diz que as várias peças de legislação recentemente promulgadas estão tendo um “efeito arrepiante” sobre a liberdade de palavra e o debate democrático, e acrescenta que essas novas leis são precisamente “outro passo em mais uma ampla campanha antidemocrática em curso, que tenta tirar legitimidade e intimidar a sociedade civil e restringir o trabalho das organizações defensoras dos direitos humanos”.
As tentativas de sufocar legislativamente a sociedade civil está provocando, logicamente, uma forte reação em Israel, país com uma florescente sociedade civil.
A última grave iniciativa neste sentido é a lei aprovada pelo Parlamento (Knesset) no dia 11 de julho. A “lei do boicote” criminaliza os cidadãos e residentes de Israel que iniciarem, promoverem, proporcionarem informação ou publicarem materiais que possam servir como fundamento para impor um boicote contra Israel e os territórios sob seu controle. Isto coloca em risco a capacidade das organizações comprometidas com a paz para receber fundos provenientes de doações, incluindo os da União Europeia, das quais muitas são dependentes.
RGiora1 Israel: uma tentativa para silenciar o movimento pela paz
Rachal Giora
Mais de 50 organizações da sociedade civil israelense assinaram uma declaração contra essa lei. Junto com uma impressionante lista de intelectuais e artistas, essas organizações afirmam que a lei tem como alvo os israelenses que usam meios legítimos para protestar contra as políticas governamentais. Desde 2005, muitas organizações civis no território palestino ocupado e em Israel estão propondo boicote e sanções contra Israel, bem como o fim dos investimentos estrangeiros neste país, “até que cumpra a lei internacional e os princípios universais dos direitos humanos”.A oposição a esta lei vai além dos pacifistas, dos palestinos e dos intelectuais. Antes da votação, o conselheiro legal do Parlamento, Eyal Yanon, fez um pronunciamento afirmando que alguns aspectos da lei estavam “à beira da legalidade e, talvez, fora dela”. Funcionários do governo – dos Ministérios da Justiça, do Comércio e Indústria e das Relações Exteriores – expressaram uma forte oposição à lei e a preocupação de que haja mais prejuízos do que benefícios à reputação de Israel perante o mundo.
Esses funcionários parecem advertir para o que muitos políticos querem ignorar: que tomar medidas duras contra a vibrante sociedade civil israelense não servirá para silenciar os que estão usando meios não violentos para defender direitos democráticos fundamentais. A repressão, como vemos em outras partes do Oriente Médio, não impedirá que “o gênio saia da lâmpada”, e os que buscam mudanças encontrem os caminhos para expressar seu desacordo.
Israel será um país mais forte e mais respeitado se apoiar os direitos da sociedade civil. No fim, os verdadeiros interlocutores para a paz não serão os governos, mas os indivíduos e as organizações que se atrevem a desafiar o statu quo e tornar realidade o sonho de uma sociedade que reconheça todos como iguais.
Fonte: Envolverde/IPS

* Jody Wiliams, Prêmio Nobel da Paz 1997 por sua campanha pela proibição das minas terrestres, preside a Iniciativa de Mulheres Prêmio Nobel. Rachel Giora é dirigente da Coalizão de Mulheres pela Paz, com sede em Tel Aviv.
(IPS)

O “AUSTRALIANO” É ISRAELENSE E DE ULTRA/DIREITA – O NORUEGUÊS TEM OLHOS AZUIS E É LOURO



Laerte Braga

Um cidadão dos EUA fala no “sonho americano”. Afirma que esse “sonho” acabou. E explica. “É que antes a cenoura estava à nossa frente e imaginávamos poder alcançá-la. Hoje percebemos que isso é irreal”.
A idéia que a sociedade capitalista, num dado momento, propiciaria a todos uma ilha paradisíaca como a um xeque árabe –  escreveu seu nome em sua “propriedade” em forma de grafite, com tal grandeza que pode ser enxergado do espaço – vai para outro espaço nada sideral.
O das nações controladas por mega empresas a serviço de interesses de fato terroristas, por um sistema financeiro sem entranhas tal a sua brutalidade, gerando seres mortos/vivos, sombrios, mergulhados em depressão gerada pelo medo, pelo pânico, propositalmente criado.
A Idade Média da Tecnologia. Os castelos encravados em suntuosas sedes de bancos e empresas vendidas diariamente no mundo das comunicações/alienação e o entorno que ainda teima em acreditar que a cenoura está à frente.
O fosso que separa barões e servos pode ser visto se comprado em longo prazo nas Casas Bahia ou na rede Walmart. Mas só visto. Chegar a ele nunca.
Rupert Murdoch nasceu na Austrália, é o principal acionista de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A, senhor das comunicações – no Brasil é sócio da família Marinho/GLOBO – tem o mundo na palma das mãos.
O terrorista é de ultra-direita e israelense. Ou seja, é cidadão de Israel. Trabalha com a agenda nazi/sionista, supera qualquer ficção, deixa SPECTRE criada por Ian Fleming para que James Bond pudesse combatê-la no chinelo.
Terrorismo, extorsão, vingança, assassinato, chantagem.
O expediente usado pelo tablóide inglês de Murdoch não se restringe a ele. É prática em todo o império do terrorista. Escutas telefônicas, invasão de mails, os ingredientes de sempre.
Foi assim que Murdoch e o terrorismo de Estado de Israel assumiram o controle do Legislativo dos EUA, da Casa Branca, do Judiciário nos EUA e montados em milhares de ogivas nucleares transformaram os muçulmanos em odiosos terroristas e palestinos especificamente em sangrentos e inferiores seres.
Deitam ramas pelo mundo afora. Não encontram fronteiras ou obstáculos em seu avanço. O IV Reich. Quem disse que Hitler estava errado ao prever que o Reich duraria mil anos?
O jornal VETERANS TODAY publica artigo perguntando “quem é de fato Rupert Murdoch?”
Mílton Temer, capitão de mar e guerra da Marinha do Brasil – posto na reserva pela ditadura militar –, ex-deputado, apresenta uma tradução do artigo do jornal britânico – VETERANS TODAY – em sua página no Facebook.

O poder devastador de Murdoch é pleno.
Um médium espírita de nome Gaspareto – chegou a ter um programa na televisão – pintava quadros (ou pinta ainda) que recebia em transmissão direta de grandes nomes da arte. Há um Monet em que Cristo tem olhos azuis, cabelos louros e a face ariana. Kardec não fez mais que – um homem sério – que transformar em palatáveis conceitos de religiões orientais a burguesia na Europa, num tempo em que o positivismo era a verdade absoluta. No Brasil inclusive, Benjamin Constant era um dos líderes da corrente entre nós e foi fundamental ao convencer o marechal Deodoro da Fonseca a ir às ruas proclamar a República.
Teria sido nosso primeiro ditador não fosse bem ou mal a figura de Floriano Peixoto.
O cidadão norueguês que matou mais de 70 pessoas lega ao mundo um manifesto pela pureza racial, instila o ódio aos muçulmanos, negros, deixa pegadas sobre o Brasil – um país acometido pela miscigenação racial – e bobagens e mais bobagens em não sei quantas páginas.
Seus seguidores no Brasil estão convocando manifestação para o dia primeiro de agosto contra “desmandos” do governo (eleito pela vontade popular) e tomam como bandeira o auxílio reclusão. Devem sair com a suástica à frente das marchas com cheiro de cansei.
Essa gente, o norueguês, os que querem protestar no Brasil, não tolera democracia, mesmo que a nossa seja apenas um simulacro daquilo que se conceitua com do povo, para o povo e pelo povo.
Aqui é dos banqueiros, para os banqueiros, pelo banqueiros.
Trazem consigo o espírito Bolsonaro, uma aberração política que teima tentar manter viva a era das torturas e das barbáries da ditadura militar.
Como ficam os sócios e dependentes de Murdoch aqui no Brasil que insistiram em atentado praticado por grupos muçulmanos?
Os cruzados, em nome de Cristo, destruíram tudo o que encontraram pela frente para não deixar vestígios de impurezas. Só a deles. Os mouros ocuparam parte da Europa durante séculos e nenhum monumento cristão foi destruído.
“Aceito o Cristo de vocês, mas não aceito o crisitianismo”. Afirmação de Mahatma Ghandi  a um jornalista inglês.
Israel é o centro irradiador desse tumor terrorista que varre o mundo. Um estado inventado pelas grandes potências ao fim do último conflito mundial numa espécie de mea culpa, na verdade, um enclave facínora para manter o controle sobre os povos árabes e o petróleo.
São criminosos em si, por si e historicamente.
Adoram bezerros de ouro e substituíram a tábua de dez mandamentos de Moisés pelo juros.
Foram colaboradores do nazismo – Ben Gurion considerado o fundador de Israel –.
Começam a deitar tentáculos nazi/sionistas pelo mundo afora e são donos de boa parte do Brasil, sobretudo a indústria bélica.
Murdoch é um dos senhores da irracionalidade nazi/sionista.
Há dias, num filme que assisti, um dos personagens se declara “deus”. Com o revólver à testa de uma vítima diz pomposamente – sou “deus”, aqui, tenho o poder da vida e da morte”.
O conglomerado terrorista ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A é isso. Com as bençãos de Bento XVI a proteção celestial de João Paulo II, o beato.
Murdoch tem olhos e ouvidos em todo o mundo e alguns deles postos em nosso País via GLOBO, organização criminosa que chamam de empresa de comunicações.
É a ficção superando a realidade. A barbárie triunfando.
Os rotos politicamente querem marchar no dia primeiro de agosto. São fétidos sobreviventes da ditadura militar. Zumbis aos quais vai se abrir a porta do curral, ou das celas.
FHC deve ir à frente, é uma sugestão já que o mau caratismo é a regra desse fascismo a la Luciano Huck (o da casa ilegal legalizada).
ÊÊÊÊÊÊÊÊÊ Boi. Preste atenção nas palavras de ordem do assassino Brilhante Ulstra – esconde-se atrás da saia da mamãe anistia na covardia dos torturadores –. Um dois três o norueguês é nosso rei.
Cambada de pulhas vigiados pelo grande irmão, servis aos grande irmão.
O israelense Rupert Murdoch é o inimigo público número um das liberdades democráticas. E Israel o tumor gerado no ventre do imperialismo. A criatura hedionda que se transforma em poder maior que o dos criadores.   
Na esteira do acordo firmado pelo STJ – SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – um ministro (é aquele tribunal que pegaram um vendendo sentenças a um milhão cada) validou a decisão que permite trabalho escravo. O acordo que falo é o assinado entre o presidente nazi/sionista do tribunal (o tal que demitiu o funcionário que estava atrás dele na fila do caixa eletrônico) e o Banco Mundial.
Senhoras e senhoras os navios negreiros estão de volta e entram em suas casas pela televisão com direito a dentes brancos e a beber água gelada no milagre capitalista chamado Colgate (com patrocínio de dentistas sem ética profissional), ou aquele que limpa o vaso sanitário dez vezes melhor que outros produtos.
Você e nem ninguém nasceu para lavar vasilhas depois do jantar. A Brastemp finge que faz para você (fica tudo sujo do mesmo jeito). Nasceu para ir às ruas adorar o tal bezerro de ouro. A sede agora é em Tel Aviv, capital do terror.

   


terça-feira, 26 de julho de 2011

Campanha contra os Agrotóxicos lança filme de Silvio Tendler


Texto Maria Lucia Martins



Lançada no Dia Mundial da Saúde, a Campanha Permanente Contra  os  Agrotóxicos e Pela Vida ganhou um valioso meio difusão, o documentário “ O Veneno está na mesa”,  realizado por Silvio Tendler, lançado ontem,25 de julho,no Teatro Oi Casa Grande, onde havia mais de mil pessoas e, agora,  disponível para a reprodução livre. A Campanha alerta sobre os venenos usados nos cultivos agrícolas brasileiros e os efeitos destes sobre os seres vivos e sobre o ambiente natural.
Organizada por mais de 20 entidades e movimentos sociais, a Campanha tem como metas a substituição de insumos no cultivo e a discussão da necessidade de outro modelo de produção no campo. Mais de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros vêm de pequenos e médios agricultores, alguns impelidos ao uso de agrotóxicos por motivos diversos. Parte destes produtores de alimentos conseguiu migrar para um cultivo orgânico e cresce o número dos que buscam esta transição. Esta tendência resgata os saberes de nossa agricultura tradicional, que podem ser aliados a modernos conhecimentos sobre plantio sem agentes nocivos à saúde.
Consumo de 5,2 kg de veneno per capita
De acordo com a organização da campanha, cada brasileiro consome em média 5,2 kg de veneno por ano.  O Brasil foi considerado em 2009, o maior consumidor destas substâncias pelo segundo ano consecutivo.
A coordenadora do Sistema Nacional de Informações Toxico Farmacológicas (Sinitox), da Fiocruz, Rosany Bochner, afirma que “é preciso deixar claro que o que queremos com a campanha não é usar produtos menos tóxicos, não é nada paliativo. Nós não queremos mais agrotóxicos de nenhuma forma. É uma mudança de filosofia, temos que partir para produzir diversidade. Vamos ter que comer diferente, que fazer muita coisa e não depende só do agricultor, depende também da população, porque do jeito que está não é possível mais ficar". Rosany  também é consultora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Além da proibição definitiva do uso de venenos, a campanha aponta como saída para uma alimentação saudável e diversificada o fortalecimento da agricultura familiar e camponesa. Para isso, propõe uma série de ações, como a reforma agrária, o fim do desmatamento, a geração de trabalho e renda para a população rural, o uso de novas tecnologias que favoreçam o fim da utilização de agrotóxicos e a produção baseada na agroecologia .
Efeitos danosos comprovados
O material da campanha alerta que os agrotóxicos causam uma série de doenças como câncer, problemas hormonais, problema neurológicos, má formação do feto, depressão, doenças de pele, problemas de rim, diarréia, entre outras.Recentemente, uma pesquisa da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul detectou a presença de agrotóxicos no leite materno e nos ovos comercializados no país.
De acordo com Rosany, a Anvisa está disposta a discutir o uso destes produtos tóxicos, mas enfrenta a resistência de setores do próprio governo e do legislativo, onde está presente a bancada ruralista favorável ao uso do agrotóxico. Rosany destaca também as dificuldades de informação sobre os riscos de agrotóxicos no sistema de saúde, no qual não é costume relacionar os sintomas de diversas doenças com a exposição aos agrotóxicos, o que dificulta tanto a cura quanto a identificação de evidências dos efeitos danosos dos agrotóxicos sobre as pessoas e o ambiente.

Frente Nacional contra tentativas de privatizar a água



por Fabiana Frayssinet, da IPS
1293 Frente nacional contra tentativas de privatizar a água Rio de Janeiro, Brasil, 26/7/2011 – Para frear o que consideram um processo em curso de privatização da água na América Latina, organizações da sociedade civil começam a coordenar ações conjuntas na região. Elas denunciam a aplicação “de diversas formas sutis” que tendem a deixar este recurso fora do controle estatal. Mesmo admitindo que o diagnóstico sobre a situação do controle da água ainda não está claro, o fórum de organizações “trabalha nesse debate”, explicou à IPS o sacerdote Nelito Dornelas, assessor da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no Fórum Nacional de Mudanças Climáticas.
O que está claro é que há muitas situações pontuais em cada país inclinadas a esse fim, segundo os organizadores do Seminário Internacional: Panorama Político Sobre Estratégias de Privatização da Água na América Latina”, realizado nos dias 20 e 21, na sede da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “No Brasil está em curso com relação à água um processo semelhante ao que ocorreu com a energia elétrica quando, depois da privatização, as tarifas aumentaram cerca de 400%”, afirmou, como exemplo, o Movimento dos Afetados pelas Represas (MAB). “Temos de mobilizar a população em torno deste debates”, disse Dornelas.
Para os participantes do Seminário, é preciso convocar um referendo nos países da região, como o realizado em 2004 no Uruguai, que aprovou o controle social dos recursos hídricos do país, ou, mais recentemente, na Itália. Entre outros pontos submetidos a votação, 95% dos que participaram da consulta optaram pelo NÃO à privatização da água. “Queremos que o governo se ocupe do serviço de águas e do recurso, de modo geral”, destacou o MAB.
A América Latina tem hoje o maior controle e posse dos recursos naturais do planeta e, por isto, é importante começar a se mobilizar para preservar essa riqueza, explicou à IPS Rogério Hohn, da coordenação nacional do MAB. Nesse sentido, o seminário “buscou promover um amplo debate das organizações de cada país com vistas a soluções conjuntas”, acrescentou. Para o MAB, a privatização da água se expressa de diversas formas sutis, além do controle do serviço de abastecimento domiciliar.
Por exemplo, entregando aos Municípios a administração desse recurso para enfraquecer negociações em nível nacional, cobrando por seu uso ou apoiando-se em setores como agricultura, mineração ou das empresas de saneamento. “Inclusive as represas para geração de energia elétrica são uma forma de privatização da água, porque não se vende apenas energia, mas a água que está represada”, destacou Hohn.
A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, chamou a atenção para um aspecto do informe nacional sobre disponibilidade e qualidade de recursos hídricos, apresentado recentemente pela Agência Nacional de Águas (ANA). O estudo mostra que 69% dos recursos hídricos brasileiros são utilizados para a irrigação de cultivos e pastagens, e que mais de 90% deles vão para o setor privado.
“Temos de ver se essas áreas de irrigação estão em zonas vulneráveis em oferta de recursos hídricos no futuro, para que possamos garantir a produção agrícola com oferta de água, ou se é preciso redirecioná-las”, disse a ministra, ao se referir a uma eventual falta de água para o setor em algumas regiões. O informe, que o governo de Dilma Rousseff tomará como base para a implementação de políticas de administração de recursos, mostra que no setor agropecuário o consumo de água dos animais equivale a 12%, enquanto a demanda de cidades é de 10% e da indústria 7%.
O Brasil é considerado a grande reserva de água doce do mundo, já que possui 11,6% da disponibilidade no planeta e 53% da disponibilidade na América do Sul. Segundo o estudo da ANA, cada brasileiro teria à sua disposição 34 milhões de litros de água doce por ano. Oferta esta que pode baixar se avançarem os processos de privatização do setor, segundo Edson Aparecido da Silva, coordenador da Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental.
Em entrevista à IPS, Edson explicou que no Brasil grande parte da operação de serviços de saneamento ainda é pública, atendendo quase a totalidade dos 190 milhões de habitantes do país. O setor privado responde por apenas nove milhões de pessoas, ressaltou. Entretanto, os privados já manifestaram “que em pouco tempo podem ampliar sua inserção na área do saneamento em cerca de 30% da população”. Isto significa “que convivemos o tempo todo com a ameaça de mais privatização”, alertou.
Esse processo vai na contramão do que ocorre em países como Argentina, Alemanha, França e Itália, onde os serviços de saneamento voltam ao poder do Estado, ressaltou Edson. Serviços “que eram privados e voltam a ser públicos porque os governos viram que ficavam caros para a população e, com isso, se excluía muitos cidadãos, sobretudo nos países mais pobres”, concluiu. Envolverde/IPS
(IPS)

Brasil bate alemanha com facilidade e conquista o ouro no Futebol feminino

 
 Agência de Jornalismo Esportivo da Faculdade de Comunicação Social da UERJ, que está cobrindo os 5º Jogos Mundiais Militares do CISM – RIO 2011. Divulgação:Agência Notisa
 
 
Brasileiras dominaram o jogo e golearam as alemãs por 5 a 0 no último dia dos Jogos Mundiais Militares.
 
 
Brasil e Alemanha reeditaram a final do Mundial de futebol feminino de 2007, realizada na China. Mas desta vez o final foi diferente. No último domingo (24), as brasileiras venceram com um largo placar de 5 a 0, em São Januário, e ficaram com a medalha de ouro nos Jogos Mundiais Militares. 
 
Desde o início, a equipe brasileira buscou pressionar as alemãs através de jogadas pela lateral esquerda. Demonstrando superioridade nas partes física, técnica e tática, as meninas do Brasil tiveram amplo domínio de posse de bola.
 
Os dois primeiros gols do Brasil saíram ainda na etapa inicial. Kátia Cilene recebeu lançamento na entrada da área, aplicou um lindo drible na zagueira e colocou a bola no canto do gol adversário, abrindo o placar. Em seguida, a camisa nove aproveitou cruzamento e concluiu de cabeça para ampliar a vantagem.
 
Já no início do segundo tempo, o Brasil manteve o ritmo apresentado na primeira etapa. Por isso, o terceiro gol não demorou a sair e veio dos pés de Dani Batista, em cobrança de pênalti. A partir daí, a vitória estava garantida, pois as brasileiras continuaram no campo de ataque e a Alemanha não conseguiu esboçar nenhuma reação. Nos instantes finais da partida, a equipe verde-amarela ainda marcou duas vezes, com Bárbara e Dani Batista.
 
Além da medalha de ouro, o Brasil teve a melhor goleira, Vanessa, e a artilheira da competição, Kátia Cilene. Emocionada, a atacante disse: “sabia que tinha que jogar bem, fazer bonito, para mostrar que eu sou brasileira; minha mãe e meus irmãos estiveram aqui e por isso a pressão foi ainda mais forte, pois eles me cobram muito”.

O elenco contou com algumas jogadoras que fazem parte da seleção principal. Uma delas é Dani Batista, que entrou no segundo tempo e marcou dois gols na final. Ela falou sobre a eliminação precoce no Mundial deste ano, na Alemanha, e da alegria pela conquista do ouro nos Jogos Mundiais Militares: “são duas competições diferentes, não dá para fazer comparação. Além disso, não podemos abaixar a cabeça por termos perdido lá na Alemanha, mas temos que trabalhar, pois virão outros campeonatos”.

O técnico da seleção brasileira militar, Daniel Soares, falou que a preparação foi feita visando a superação de adversidades, numa tentativa de afastar a comodidade do favoritismo. “Na preleção foi passado um vídeo da seleção húngara que disputou a Copa do Mundo de 1954, que encantou o mundo e goleou a Alemanha por 8 a 2 na fase classificatória e perdeu na final por 3 a 2. Colocamos também o ‘carrossel’ holandês de 1974, que encantou, mas perdeu na final. Então nós não poderíamos cometer estes erros”.
 
O treinador, que também trabalha no Vasco da Gama, comentou sobre o futuro do grupo: “a Marinha tem um convênio com o Vasco da Gama e esta equipe disputa competições pelo Vasco; ainda esse ano, teremos a Copa do Brasil e nosso objetivo é vencer para disputar a Libertadores do ano que vem”. 
 
Acesse as fotos no site da AJEsportes: http://www.ajesportes.uerj.br/.
 
Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico)