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terça-feira, 12 de março de 2013

O parlamentar mais interessante da Inglaterra

11/03/2013 - Paulo Nogueira (*) em seu blog Diário do Centro do Mundo

George Galloway é um político que merece ser ouvido.

George Gallaway é, na minha opinião, o parlamentar mais interessante do Reino Unido.

Ele se opôs à Guerra do Iraque, e por isso foi expulso do Partido Trabalhista na era Blair, um premiê alinhado completamente com os Estados Unidos de Bush.

Posto aqui um vídeo que merece ser visto, revisto e compartilhado.

Vi-o no blogue do jornalista Flávio Gomes [adiante] e faço questão de reproduzir aqui.

Para facilitar as coisas, o filme está legendado.

O vídeo é parte de uma conversa de Galloway com estudantes de Oxford.

Galloway faz um ponto extraordinário: como o “conhecimento limitado sobre tudo” embota a mente das pessoas e as faz vomitar preconceitos, mentiras e bobagens.

Um aluno de Oxford – e estamos falando de um dos mais nobres centros de ensino da humanidade – tenta colocar na parede Galloway e recebe uma resposta que jamais esquecerá.

Clap, clap, clap, de pé, para Galloway.


(*) Paulo Nogueira é jornalista baseado em Londres. É fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Fonte:
http://diariodocentrodomundo.com.br/o-parlamentar-mais-interessante-da-inglaterra/

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08/03/2013 - Gira Mondo, Gira
- Flávio Gomes em seu blog Gira mondo

SÃO PAULO (leiam, aprendam) – Uma das três ou quatro frases feitas sobre Chávez, disseminadas de forma leviana, maldosa, mentirosa e irresponsável por enorme parte da mídia brasileira, aquela que um dia foi grande e hoje tem relevância apenas em alguns bairros de classe média das grandes cidades do país, é aquela que diz que ele “prende opositores e não permite a liberdade de expressão”.

Outra, a de que “a economia da Venezuela está em cacos e o país não se desenvolveu”.

No caso da última, é exasperante tentar convencer a idiotizia brasileira de que a situação do povo venezuelano é infinitamente melhor do que era antes de Chávez, quando o país estava nas mãos de meia-dúzia de barões da mídia e da indústria locais, e a economia era subserviente aos caprichos de corporações americanas e/ou multinacionais.

Essa gente que acha que a política neoliberal dos anos 90, que empobreceu ainda mais os pobres e enriqueceu ainda mais os ricos, é modelo de desenvolvimento é a mesma que não se conforma de ver o porteiro do prédio no mesmo avião indo para a Disney (não é, Danuza?).

Pois bem. Números para eles.

Aqui estão dezenas de indicadores sociais e econômicos da Venezuela antes e depois de Chávez

Aqueles que ficam nas críticas rasas e vomitam preconceitos babacas poderiam perder um tempinho de suas vidas inúteis olhando esses dados.

E, depois, que se callen.


À primeira frase idiota, deveria bastar este vídeo postado no blog do jornalista Paulo Nogueira, em que Chávez responde a um imberbe pau-mandado da Globo numa coletiva não sei quando.

Mas se a preguiça for muita, recomendo este outro aí [postado acima], um pouco mais curto, de uma palestra do parlamentar britânico George Galloway no fim do ano passado em Oxford.

Felizmente, graças à internet, a informação hoje não tem mais dono.

Aquilo que seus antigos proprietários escondiam por conveniência e interesse agora chega às pessoas, de um jeito ou de outro.

Vivemos em outros tempos.

E, nestes tempos, é inadmissível fechar os olhos para a verdade.

E é inadmissível não ter um lado alegando falta de informação.


A informação está aí, ao alcance de um clique.

Fonte:
http://flaviogomes.warmup.com.br/2013/03/gira-mondo-gira-44/

Não deixe de ler:
- A Morte e as mortes de Hugo Chávez - Arnóbio Rocha
- A árvore das três raízes - Rafael Betencourt
- Uma grande perda para a América Latina - Mário Augusto Jakobskind

E mais:
- Hugo Chávez - Laerte Braga
- Nasce Hugo Chávez, o mito - Eduardo Guimarães
- A América Latina depois de Chávez - Luiz Inácio Lula da Silva

Nota:
A inserção de algumas imagens adicionais, capturadas do Google Images, são de nossa responsabilidade, elas inexistem no texto original.