Laerte Braga
O primeiro-ministro da antiga Grã Bretanha – Micro Bretanha – foi ao Parlamento dizer que a Scotland Yard iria manter a ordem, impedir novos atos de “vandalismo”. David Cameron é o responsável pelo fim do “multiculturalismo” em declarações que fez numa conferência em Berlim. Foi apoiado por Ângela Merkel, chanceler alemã.
“Senhor: Sois célebre e vossas obras alcançam tiragem de trinta mil exemplares. Vou dizer-vos por quê: é que amais os homens. Tende o humanismo no sangue: eis a vossa sorte... Deleitai-vos quando vosso vizinho pega uma xícara da mesa porque há um modo de pegar que é propriamente humano e que sempre descrevestes em vossas obras como menos elástico e menos rápido que o do macaco não é?” (Sartre, O MURO, Nova Fronteira, 2005, Rio de Janeiro).
Ao longo de todos esses anos que existe, desde que inventado por potências do mundo à época, o Estado de Israel mata sistemática e deliberadamente palestinos. Rouba terras, rouba água, serviu de base para os Estados Unidos por esses anos todos no Oriente Médio. Hoje controla os EUA através de banqueiros e grandes corporações empresariais. Estende suas asas nazi/sionistas por todo o mundo.
As suásticas tremulam em Wall Street e nos píres que passam pelo mundo recolhendo riquezas para sustentar-lhes – as elites – a opulência e a arrogância.
“A burguesia é um grande incesto”. D. Thomas Balduíno em palestra feita em Juiz de Fora, MG, na década de 70.
Acreditam-se enviados divinos, povo superior, a taxa de juros é elevadíssima.
“Se não houvesse entre nós uma pequena diferença de gosto, eu não vos importunaria. Mas tudo se passa como se tivésseis a graça e eu não. Sou livre para gostar ou não de lagosta a americana, mas se não gosto de homens sou um miserável e não posso encontrar lugar ao sol. Monopolizaram a vida”. Do mesmo Sartre, no mesmo livro.
Comunidade Européia. O presidente da França Nicolas Sarlozy reuniu-se com seus ministros para avaliar a crise que devasta a Grécia, a Espanha, a Itália, a Irlanda, Portugal, começa a esticar seus tentáculos para a antiga Grã Bretanha e pode chegar tanto à França como ao reino de sua majestade a rainha Elizabeth II.
Louis Francis Albert Victor Nicholas Mountbatten, o primeiro Conde Mountbatten de Burma. Almirante da esquadra pirata de sua majestade a rainha, e tio materno do Príncipe Philip, Duque de Edimburgo, consorte da rainha Elizabeth. Em tempo algum negou seu fascínio pelo nazismo.
Os mulambos do conde assombram aos gritos e espasmos de HEIL HITLER na baía de Donegal, na República da Irlanda.
Para a GLOBO os rebeldes ingleses são “vândalos”. A idéia de problemas sociais não passa pela cabeça dos que dirigem a organização e falam através de editorial em “princípios”.
O norueguês de olhos azuis e cabelos louros que matou quase uma centena de pessoas num ato de “purificação” segundo disse à polícia de seu país é um “atirador”.
Os que derrubam um helicóptero de assassinos norte-americanos no Afeganistão são “terroristas”.
Tudo segundo o editorial assinado pelos Marinhos. Os donos.
“... Eu vos digo: ou amamos os homens ou eles não nos permitem trabalhar a sério. Eu não quero meio termos. Vou pegar, agora mesmo, meu revólver, descerei à rua e verei se é possível executar alguma coisa contra eles. Adeus Senhor, talvez seja vós quem vou encontrar. Não sabereis jamais com que prazer explodirei vossos miolos. Se não – é o caso mais provável –, lede os jornais de amanhã. Lá vereis que um indivíduo chamado Paul Hilbert matou, numa crise de furor, cinco transeuntes no bulevar Edgard-Quinet. Sabeis melhor que ninguém o que vale a prosa dos grandes diários. Compreendei que não estou furioso. Estou muito calmo, pelo contrário, e vos peço que aceiteis meus melhores cumprimentos”.
Corta para aviões da OTAN – Organização do Tratado Atlântico Norte –, em nome da democracia, dos direitos humanos, dos valores cristãos e ocidentais bombardeando a Líbia, matando cidadãos líbios, homens, mulheres, criança, destruindo cidades, escolas e hospitais. Dão a isso o nome de “ajuda humanitária”.
William Bonner ou o outro, o preferido de Hilary Clinton, o Waack, noticiam solenes e pomposos esses “princípios”.
A GLOBO nasceu na mentira, vive na mentira.
São os “princípios” da organização. Como as máfias os têm.
A denúncia do jornalista Rodrigo Viana acerca do cerco a Celso Amorim define o verdadeiro caráter dessa gente.
Cada vez mais a democracia deixa de existir e se transforma numa imensa rede de comissões, agências, notáveis, sem o menor respaldo popular.
O mundo dos bancos, das grandes corporações, do latifúndio – o veneno em nossas mesas – e o ser humano transformado em objeto descartável.
É outro “princípio” da GLOBO. O do Homer Simpson, aquele que diz que somos idiotas.
Não há vida no mundo institucional da verdade única do capitalismo. É hora de começar a derrubar os muros mesmo que sejamos “vândalos” ou “terroristas”, nunca seremos atiradores.
Não temos olhos azuis, não somos louros e nem descendência de vikings. E segundo a carta de centenas de laudas deixadas pelo “atirador”, somos miscegenados, logo, incapazes de alcançar o nirvana de metralhadoras “purificando”.
Para os “princípios” da GLOBO somos o alvo do espetáculo vazio. Por isso os rios estão cheios de monstros, de loucos e loucas.
Que guardem a chave dos cofres e seus preciosos ”princípios” medidos em dólares. O ruído dos oprimidos está chegando.
“Que Deus abençoe a América e os americanos”. Barack Obama após o assassinato de Osama bin Laden. Centenas de pessoas dançavam nas imediações da Casa Branca e um louco matava colegas de trabalho para “purificar” o mundo.