Laerte Braga
A multidão que foi convocada a ir ao chamado marco zero – local onde existiam as torres gêmeas do World Trade Center – recebeu Obama com frieza e Bush com entusiasmo. É o que relatam as principais agências de notícias do mundo.
Os países latino-americanos em 1970, à exceção da Venezuela, Colômbia e Chile estavam sob controle de ditaduras militares instaladas pelos Estados Unidos. E apenas os governos de Cuba e do Chile se opunham ao império do norte. À época os norte-americanos estavam empenhados em sua “cruzada” no Vietnã, de onde saíram derrotados política e militarmente depois de causar mais de um milhão de mortes e destruir boa parte do país com armas químicas e biológicas (o agente laranja, usado hoje no agro negócio, o transgênico e nas lavouras do latifúndio).
No Brasil, em 1964, os Estados Unidos assumiram o controle do País. Designaram o general Vernon Walthers para o comando das forças armadas brasileiras (a parte nazi/fascista) e derrubaram o governo democrático de João Goulart. Documentos secretos revelados nos EUA mostram que nos dias do golpe a IV Frota norte-americana estava pronta a intervir em nosso País caso os golpistas não conseguissem dar conta do recado. O nome da operação era BROTHER SAM e foi revelada pelo extinto JORNAL DO BRASIL através do jornalista Marcos Sá Corrêa.
Um expurgo nas forças armadas brasileiras (militares legalistas foram presos, expulsos, reformados) colocou o País a reboque dos interesses norte-americanos e lotaram as prisões de adversários. A tortura era a regra geral desses patriotas. A barbárie e a violência eram os princípios.
Obama leu um salmo nas comemorações em homenagem às vítimas do onze de setembro. É claro que o salmo diz que Deus é norte-americano e habita em New York. Pode gerar uma disputa com Tel Aviv, pois os nazi/sionistas que governam Israel costuma alegar ser os “proprietários” de Deus.
O terrorista George Bush foi ovacionado pela massa ensandecida e dirigida pela grande campanha feita pela mídia para transformar um ato de guerra num ato terrorista. O medo gerado pela mídia a paranóia que viveram os norte-americanos nesta semana que se finda.
Milhões de homens, mulheres e crianças já foram assassinados nas guerras pós onze de setembro para “libertar” o mundo. Campos de concentração como Guantánamo, tortura autorizada no Ato Patriótico, prisões secretas, missões militares em função de interesses econômicos (sempre o petróleo e agora a água também).
A morte de inocentes – são inocentes as vítimas, lógico, como inocentes/estúpidos os que acreditam no american way life e moram em barracas, trailers, debaixo de pontes, etc, enquanto bancos e empresas se regalam com os bônus do governo qualquer que seja ele. Obama ou Bush – transformada em espetáculo eleitoral. Obama tenta dar a arrancada para as eleições do próximo ano e Bush dar uma ajuda aos republicanos. Um dos pretendentes de seu partido é Jeb Bush, seu irmão, ex-governador da Flórida e que fraudou uma das seções eleitorais que permitiu a vitória do irmão derrotado nos votos populares.
Em onze de setembro de 1973 o presidente do Chile, eleito pelo voto, Salvador Allende, foi derrubado por um golpe militar montado pela CIA (documentos secretos do governo norte-americano tornados públicos como manda a lei naquele país e depois de um determinado período, contam toda a história).
O Brasil através dos militares que governavam o nosso País foi cúmplice da barbárie. Numa extensão do controle dos EUA sobre as forças armadas de países que viviam regimes ditatoriais, líderes de oposição foram assassinados ao longo do tempo que os golpes sobreviveram. Caso do general chileno Carlos Pratts, que se recusou a participar do golpe de Pinochet (era um homem de confiança de Allende, mas a mala de dinheiro da CIA falou mais alto na hora agá).
Milhares de chilenos foram presos, torturados, submetidos a toda a sorte de violência e estupidez (características de militares golpistas). Como aconteceu com milhares de brasileiros, argentinos, uruguaios, paraguaios, peruanos e povos da América Central). E recentemente com Honduras e com hondurenhos.
A boçalidade do império norte-americano não tem limites.
A asfixia econômica do Chile foi a arma usada pela CIA com a cumplicidade de empresários, banqueiros e latifundiários para derrubar Allende. Banqueiros, latifundiários e grandes empresários não têm pátria, só interesses. É assim no mundo inteiro e o povo norte-americano começa a provar desse veneno na grande crise que assola o país e a grande mídia – podre e venal – silencia.
Um por cento do poder destruidor de uma bomba atômica foi a força do ataque às torres gêmeas. É o que revelam os jornalistas dos EUA Jim Dweyer e Kevin Flynn, no livro “102 MINUTOS – A HISTÓRIA INÉDITA DA LUTA PELA VIDA NAS TORRES GÊMEAS”.
Os norte-americanos despejaram em 1945 duas bombas atômicas sobre o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagazaki, numa guerra que já estava ganha, apenas para testar os efeitos do “artefato” e mostrar ao mundo quem de fato mandava e manda.
Foi o maior atentado terrorista da história. O onze de setembro foi um ato de guerra. De uma guerra que os EUA começaram e mantêm em vários cantos do mundo na “missão divina” de levar liberdade e saquear riquezas (petróleo principalmente).
O onze de setembro gerou uma histeria da mídia em todo o mundo. No Brasil os canais da REDE GLOBO produziram programas em torno do ataque e seguiram a orientação de Washington ao dizer que é possível a repetição de um ato semelhante.
O medo gerado pelas imagens como forma de justificar boçalidade. No caso da GLOBO um faturamento extra, lógico e o rastejar humilhante de uma rede de comunicação corrupta, fétida e dominada de fora para dentro.
Usaram, aqui e em todo o mundo, nos EUA principalmente, de imagens de horror e sofrimento para justificar o horror e o sofrimento que infligem a povos outros em todo o mundo.
Obama e Bush cumpriram seus papéis de faces visíveis do terrorismo de Estado.
O onze de setembro gerou a maior organização terrorista do mundo. ISRAEL/EUA/TERRORISMO S/A.
Especialista em destruição, em saques, em extorsão, em chantagens, assassinatos, tortura, estupros, todo o leque de boçalidade que se possa imaginar e tudo em nome de Deus, o deles.
O espetáculo dirigido a partir da Casa Branca neste onze de setembro tem um objetivo. Manter vivo o medo, o pânico, consolidar mentiras, justificar presentes e futuras ações de terrorismo do complexo nazi/fascista a ressurreição do Reich de Hitler.
Causam engulhos tanto a imagem de dois criminosos – crimes contra a humanidade – Obama e Bush orando e falando em liberdade, como a histeria da mídia comprada nas besteiras ditas durante toda a semana.
A melhor imagem, no duro mesmo, talvez outras tantas, é aquela da menina vietnamita fugindo com o corpo queimando pela explosão de bombas de napalm, dilacerada pela “liberdade” do terrorismo norte-americano, na guerra do Vietnã.
Não creio que os bárbaros, como são chamados alguns povos da antiguidade, tenham atingido tal nível de estupidez como os norte-americanos e seus proprietários os sionistas, nos dias atuais.
Que o digam, se puderem e da forma que puderem, os mortos do onze de setembro, de todas as guerras estúpidas dos norte-americanos, usados e transformados em espetáculo no show de um mundo dominado pelo terror. Mas o terror dos que guardam arsenais capazes de destruir o planeta cem vezes se necessário for.E já mostraram que o fazem.
Hiroshima e Nagazaki.
Estão buscando um tipo de Oscar. Obama e Bush. O da barbárie.