Discordo dos adjetivos que Laerte atribui à presidenta Dilma
Mas, concordo com suas críticas à política externa brasileira. A visita de Obama foi um desastre. O aparato de segurança
chegou a desrespeitar a soberania do país. Houve muitos
protestos no Rio de Janeiro, hoje dia 20 de março, que a
TV não divulgou e a imprensa não registrou.(ZF)
Laerte Braga
Em menos de três meses de governo a presidente Dilma Roussef quadruplicou o feito do governo Fernando Henrique Cardoso e com um agravante. O ex-ministro de FHC Celso Láfer foi revistado no aeroporto de New York. Os quatro ministros brasileiros, Guido Mantega, Edison Lobão, Aloisio Mercadante e Fernando Pimentel foram revistados em território brasileiro, por agentes norte-americanos, pouco antes do discurso do terrorista Barack Obama, no encontro da Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos.
A notícia foi divulgada pelo jornal ESTADO DE SÃO PAULO. A despeito de terem abandonado o encontro os ministros não reagiram à revista e só deixaram o local ao perceberem que a língua a ser usada no encontro seria a inglesa.
A mais absoluta falta de dignidade dos quatro.
A visita de Barack Obama ao Brasil é um escárnio, um insulto à soberania nacional, não tem nada ver com encontro de chefes de governo e estados, mas de show, de espetáculo para definir direitinho que manda.
Não se sabe se Mantega, Lobão, Mercadante e Pimentel saíram do local de quatro ou se conseguiram ficar de pé e se mostrarem bípedes.
Qualquer governo decente, com um mínimo de respeito por si próprio, pelo País e pelos brasileiros, naquele momento, ou no momento seguinte, o do conhecimento do fato, teria exigido a imediata saída do líder terrorista norte-americano do País.
O que é o Brasil afinal?
Retirar-se do encontro em sinal de protesto depois de aceitarem ser revistados não muda coisa alguma. São quatro figuras que empesteiam o governo de fraqueza, covardia, falta de dignidade e respeito por tantos quantos acreditam que sejamos uma nação independente e soberana.
O governo Dilma acaba antes de começar.
Obama e sua gangue pisaram, sapatearam e continuam a fazê-lo no Brasil e nos brasileiros.
Treze brasileiros estão detidos – são presos políticos como na ditadura – por protestar contra a visita do genocida que agora mata civis na Líbia a pretexto de garantir direitos humanos e democracia.
Um jornal brasileiro – mídia privada colonizada e corrupta – noticiou ontem, sábado, que “Obama comanda a guerra direto do Brasil”. E o fez em tom de ufanismo, como se a barbárie de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A fosse motivo de orgulho para os brasileiros.
Barack Obama é um terrorista dissimulado, ao contrário de George Bush, mas nem por isso deixa de ser responsável por crimes contra a humanidade.
Chega a ser inacreditável que esse criminoso tenha pisado em solo nacional e tratado como majestade suprema do planeta.
O episódio envolvendo os quatro ministros, a prisão de manifestantes, todo o aparato de segurança da paranóia terrorista de norte-americanos – são doentes, uma nação doentia – é uma ofensa sem tamanho à nossa independência e à nossa soberania.
Espera-se que, com um mínimo de vergonha na cara e um resto de dignidade – se é que têm – que os quatro peçam demissão, sumam de Brasília e purguem esse ultraje longe dos olhos dos brasileiros.
A barreira que Dilma diz ter rompido não existe. O fato de ser a primeira mulher presidente não a absolve de três meses de absoluta e total incapacidade, traição, mesmo porque, a mulher brasileira não é assim.
O País foi humilhado, está sendo humilhado e toda a política externa construída ao longo dos oito anos do chanceler Celso Amorim está sendo jogada por terra por figuras sinistras e que não têm nada a ver com o Brasil, a começar pela presidente, passando por ministros execráveis, sem falar em Jobim, Moreira Franco e Patriota.
A simples menção de revista a ministros brasileiros é um desafio. Deveriam ter voltado, saído, naquele momento. Faltou-lhes coragem, porque falta-lhes compromisso com o Brasil, falta-lhes dignidade.
O governo Dilma é uma piada. Sem que se consiga rir ao fim.
Não é, por essas e outras, impensável ter certeza que o Brasil acaba de dançar no pré-sal. A vocação entreguista do governo, a visão estreita da presidente, o deslumbramento com o cargo, a presença de agentes estrangeiros em funções chaves, o controle que o terrorismo norte-americano exerce sobre a mídia e a cumplicidade do empresariado nacional – empresários são apátridas – todo esse estado de submissão nos leva a uma simples conclusão.
O poste que Lula elegeu é uma cobra traiçoeira e de veneno fatal.
No duro mesmo, diante da opção José Serra e Dilma Roussef se percebe agora que os brasileiros – e o próprio Lula – foram ludibriados pela cópia cuspida e escarrada do tucano paulista. As elites perceberam que a cópia – Dilma – acaba sendo melhor (para eles) que o original.
Na Líbia, a pretexto de criar uma zona aérea de exclusão para defender os rebeldes da tirania do ditador Muammar Gaddafi, os norte-americanos e suas colônias européias matam civis indefesos com bombardeios inconseqüentes como fazem diariamente no Afeganistão, fizeram no Iraque, no golpe em Honduras, em todas as partes do mundo onde seus interesses nos “negócios” são contrariados.
São terroristas, são bárbaros, primitivos, os Estados Unidos da América do Norte são a mais cruel e sanguinária ameaça a humanidade e Obama é parte disso.
O Brasil neste fim de semana inclui em sua história páginas de covardia e submissão.
E o governo Dilma, do ponto de vista dos interesses nacionais, acaba sem começar.
O que se assiste nesta “visita” do terrorista Barack Obama é uma invasão do território nacional. Uma série de abusos inaceitáveis por um governo, qualquer que seja, que se respeite e respeite ao seu povo.
É preciso pensar se os brasileiros serão capazes de suportar quatro anos com uma presidente sem rumo – ou com rumo diferente do que anunciou em campanha – e com ministros que não hesitam em submeterem-se ao vexame de uma revista em pleno território nacional e por agentes estrangeiros.
É um vexame que indigna. A suposta reação dos quatro abandonando o local foi tardia. Não deveriam sequer ter entrado.