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domingo, 20 de março de 2011

O VEXAME - MINISTROS REVISTADOS

Discordo dos adjetivos que Laerte atribui à presidenta Dilma
Mas, concordo com suas críticas à política externa brasileira.
A visita de Obama foi um desastre. O aparato de segurança
chegou a desrespeitar a soberania do país. Houve muitos
protestos no Rio de Janeiro, hoje dia 20 de março, que a
TV não divulgou e a imprensa não registrou.(ZF)



Laerte Braga


Em menos de três meses de governo a presidente Dilma Roussef quadruplicou o feito do governo Fernando Henrique Cardoso e com um agravante. O ex-ministro de FHC Celso Láfer foi revistado no aeroporto de New York. Os quatro ministros brasileiros, Guido Mantega, Edison Lobão, Aloisio Mercadante e Fernando Pimentel foram revistados em território brasileiro, por agentes norte-americanos, pouco antes do discurso do terrorista Barack Obama, no encontro da Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos.


A notícia foi divulgada pelo jornal ESTADO DE SÃO PAULO. A despeito de terem abandonado o encontro os ministros não reagiram à revista e só deixaram o local ao perceberem que a língua a ser usada no encontro seria a inglesa.


A mais absoluta falta de dignidade dos quatro.

A visita de Barack Obama ao Brasil é um escárnio, um insulto à soberania nacional, não tem nada ver com encontro de chefes de governo e estados, mas de show, de espetáculo para definir direitinho que manda.


Não se sabe se Mantega, Lobão, Mercadante e Pimentel saíram do local de quatro ou se conseguiram ficar de pé e se mostrarem bípedes.


Qualquer governo decente, com um mínimo de respeito por si próprio, pelo País e pelos brasileiros, naquele momento, ou no momento seguinte, o do conhecimento do fato, teria exigido a imediata saída do líder terrorista norte-americano do País.


O que é o Brasil afinal?

Retirar-se do encontro em sinal de protesto depois de aceitarem ser revistados não muda coisa alguma. São quatro figuras que empesteiam o governo de fraqueza, covardia, falta de dignidade e respeito por tantos quantos acreditam que sejamos uma nação independente e soberana.


O governo Dilma acaba antes de começar.  

Obama e sua gangue pisaram, sapatearam e continuam a fazê-lo no Brasil e nos brasileiros.


Treze brasileiros estão detidos – são presos políticos como na ditadura – por protestar contra a visita do genocida que agora mata civis na Líbia a pretexto de garantir direitos humanos e democracia.


Um jornal brasileiro – mídia privada colonizada e corrupta – noticiou ontem, sábado, que “Obama comanda a guerra direto do Brasil”. E o fez em tom de ufanismo, como se a barbárie de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A fosse motivo de orgulho para os brasileiros.


Barack Obama é um terrorista dissimulado, ao contrário de George Bush, mas nem por isso deixa de ser responsável por crimes contra a humanidade.


Chega a ser inacreditável que esse criminoso tenha pisado em solo nacional e tratado como majestade suprema do planeta.


O episódio envolvendo os quatro ministros, a prisão de manifestantes, todo o aparato de segurança da paranóia terrorista de norte-americanos – são doentes, uma nação doentia – é uma ofensa sem tamanho à nossa independência e à nossa soberania.


Espera-se que, com um mínimo de vergonha na cara e um resto de dignidade – se é que têm – que os quatro peçam demissão, sumam de Brasília e purguem esse ultraje longe dos olhos dos brasileiros.


A barreira que Dilma diz ter rompido não existe. O fato de ser a primeira mulher presidente não a absolve de três meses de absoluta e total incapacidade, traição, mesmo porque, a mulher brasileira não é assim.


O País foi humilhado, está sendo humilhado e toda a política externa construída ao longo dos oito anos do chanceler Celso Amorim está sendo jogada por terra por figuras sinistras e que não têm nada a ver com o Brasil, a começar pela presidente, passando por ministros execráveis, sem falar em Jobim, Moreira Franco e Patriota.


A simples menção de revista a ministros brasileiros é um desafio. Deveriam ter voltado, saído, naquele momento. Faltou-lhes coragem, porque falta-lhes compromisso com o Brasil, falta-lhes dignidade.


O governo Dilma é uma piada. Sem que se consiga rir ao fim.

Não é, por essas e outras, impensável ter certeza que o Brasil acaba de dançar no pré-sal. A vocação entreguista do governo, a visão estreita da presidente, o deslumbramento com o cargo, a presença de agentes estrangeiros em funções chaves, o controle que o terrorismo norte-americano exerce sobre a mídia e a cumplicidade do empresariado nacional – empresários são apátridas – todo esse estado de submissão nos leva a uma simples conclusão.


O poste que Lula elegeu é uma cobra traiçoeira e de veneno fatal.

No duro mesmo, diante da opção José Serra e Dilma Roussef se percebe agora que os brasileiros – e o próprio Lula – foram ludibriados pela cópia cuspida e escarrada do tucano paulista. As elites perceberam que a cópia – Dilma – acaba sendo melhor (para eles) que o original.


Na Líbia, a pretexto de criar uma zona aérea de exclusão para defender os rebeldes da tirania do ditador Muammar Gaddafi, os norte-americanos e suas colônias européias matam civis indefesos com bombardeios inconseqüentes como fazem diariamente no Afeganistão, fizeram no Iraque, no golpe em Honduras, em todas as partes do mundo onde seus interesses nos “negócios” são contrariados.


São terroristas, são bárbaros, primitivos, os Estados Unidos da América do Norte são a mais cruel e sanguinária ameaça a humanidade e Obama é parte disso.


O Brasil neste fim de semana inclui em sua história páginas de covardia e submissão.

E o governo Dilma, do ponto de vista dos interesses nacionais, acaba sem começar.

O que se assiste nesta “visita” do terrorista Barack Obama é uma invasão do território nacional. Uma série de abusos inaceitáveis por um governo, qualquer que seja, que se respeite e respeite ao seu povo.


É preciso pensar se os brasileiros serão capazes de suportar quatro anos com uma presidente sem rumo – ou com rumo diferente do que anunciou em campanha – e com ministros que não hesitam em submeterem-se ao vexame de uma revista em pleno território nacional e por agentes estrangeiros.


É um vexame que indigna.  A suposta reação dos quatro abandonando o local foi tardia. Não deveriam sequer ter entrado.

sábado, 19 de março de 2011

Libia:hipocrisia, dupla moral, dois pesos e duas medidas

Hoje, de Brasília, Obama autorizou a intervenção militar na Libia.
 E amanhã, haverá com certeza repressão aos protestos'.
 Eles serão inevitáveis. Essa data é marcante, porque lembra
 a invasão dos EUA ao Iraque. Na véspera desse dia histórico, 
a dose se repete, agora, à Libia - estando aqui - em visita oficial
ao nosso país, para falar de paz..Não. Aqui não Obama.
(Zilda Ferreira, editora do Blog)

 


Max Altman*

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou a resolução que autoriza a imposição de uma zona de exclusão aérea em território líbio, salvo os vôos de natureza humanitária e inclui todas as medidas que sejam necessáriaspara a proteção da população civil, excluindo, porém, a ocupação militar de qualquer porção da Líbia. Além disso, endurece o embargo de armas à Líbia e reforça as sanções impostas no mês passado a Kadafi e seu círculo mais próximo de colaboradores.

Paris e Londres encabeçaram a arremetida contra a Líbia numa corrida contra o relógio a fim de que a ONU se pronunciasse antes que o último reduto rebelde, Bengazi, fosse recuperado pelas forças leais a Kadafi.

O documento recebeu a aprovação de 10 países -  Grã Bretanha, França, Estados Unidos, Líbano, Colômbia, Nigéria, Portugal, Bósnia e Herzegovina, África do Sul e Gabão - nenhum voto contra e cinco abstenções - Brasil, Rússia, China, Índia e Alemanha.

A Rússia exigiu a inclusão de um cessar-fogo imediato, medida atendida por Trípoli, e a China insistiu numa solução pacífica da crise, ao reiterar suas sérias reservas quanto à zona de exclusão aérea, ao mesmo tempo em que rechaçava o uso da força nas relações internacionais. Estranhamente, Moscou e Pequim, que detêm poder de veto, não o utilizaram para barrar aspectos da resolução com os quais não concordavam.

Diferentemente da Tunísia e do Egito, quando massas de centenas de milhares, desarmadas, saíram às ruas erguendo as bandeiras de pão, emprego, justiça social, progresso, liberdade e democracia, derrubando por força de seus protestos e pressão os ditadores apoiados pelas potências ocidentais, Ben Ali e Mubarak, na Líbia facções armadas com armamento blindado, artilharia antiaérea, armas individuais modernas e até alguma força aérea ocuparam o leste do país e algumas cidades do oeste determinadas a tomar Trípoli e acabar com o ditador Muamar Kadafi. Estabeleceu-se com isto uma franca guerra civil.

Quando, no curso dos combates, as tropas fieis a Kadafi avançaram sobre os bastiões rebeldes, o chamado Conselho Nacional Líbio de Transição passou a reclamar com insistência o apoio do Ocidente em armas e logística e a exclusão aérea. Ou bem os oposicionistas contavam desde o início com o respaldo dos países hegemônicos e estes estavam roendo a corda ou calcularam mal a capacidade de resistência de Kadafi e o apoio de grande parte da população líbia com que conta. A verdade é que a insurgência armada no leste da Libia é apoiada diretamente por potências estrangeiras. A insurreição em Bengazi ergueu imediatamente a bandeira vermelha,  negra e verde com a meia lua e a estrela, a bandeira da monarquía do rei Idris, que simbolizava o domínio dos antigos poderes coloniais.

A imensa campanha de distorções, omissões e mentiras desencadeada pelos meios maciços de comunicação abriu espaço para uma enorme confusão no seio da opinião pública mundial. Levará tempo antes que se possa estabelecer a verdade do que ocorreu na Líbia e distinguir os fatos reais das falsidades publicadas.

Alguns fatos concretos, porém, merecem atenção. A Líbia ocupa o primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento Humano da África e tem a mais alta esperança de vida do continente. A educação e a saúde recebem especial atenção do Estado. O PIB per capita é de 13,8 mil dólares, o crescimento em 2010 foi de 10,6%, a inflação de 4,5%, a pobreza de 7,4% e a colocação no IDH é 53º (Brasil é 73º) todos esses índices melhores que o do nosso país. Seus problemas são de outra natureza. De alimentos e serviços sociais básicos o país não carecia. Nação de pequena população - 6,5 milhões de habitantes - necessitava de força de trabalho estrangeira em boa proporção para levar a termo ambiciosos planos de produção e desenvolvimento social. Milhares de trabalhadores chineses, egípcios tunisianos, sudaneses e de outras nacionalidades labutam em solo líbio.

Dispunha de vultosos ingressos, provenientes da venda de petróleo de alta qualidade, e de grandes reservas em divisas depositadas em bancos das potências européias e Estados Unidos, e com isso podiam adquirir bens de consumo e até armamento sofisticado, fornecido exatamente pelos mesmos países que hoje planejam invadi-lo em nome dos direitos humanos.

O tirano, que durante quase três décadas foi considerado o cachorro louco, o inimigo número um do Ocidente para logo converter-se no vistoso aliado de seus inimigos de agora, voltou ao seu estatuto original.

Ao se aproximar das potências ocidentais, Kadafi cumpriu rigorosamente suas promessas de desarmamento e ambições nucleares. Com isso, a partir de outubro de 2002, iniciou-se uma maratona de visitas a Trípoli: Berlusconi, em outubro de 2002; Aznar, em setembro de 2003; Berlusconi de novo em fevereiro, agosto e outubro de 2004; Blair, em março de 2004; Schröeder, em outubro de 2004; Chirac, em novembro de 2004. Todos exultantes, garantindo o recebimento de petróleo e a exportação de bens e serviços. Kadafi, de seu lado, percorreu triunfante a Europa. Recebido em Bruxelas em abril de 2004 por Prodi, presidente d União Europeia; em agosto de 2004 convidou Bush a visitar seu país; Exxon Mobil, Chevron Texaco e Conoco Philips realizavam os últimos acertos para exploração do óleo por meio de joint ventures. Em maio de 2006, os Estados Unidos anunciaram a retirada da Líbia dos países terroristas e o estabelecimento de relações diplomáticas.

Em 2006 e 2007, a França e os Estados Unidos subscreveram acordos de cooperação nuclear para fins pacíficos; em maio de 2007, Blair voltou a visitar Kadafi. A British Petroleum assinou um contrato “extremamente importante” para a exploração de jazidas de gás.

Em dezembro de 2007, Kadafi empreendeu duas visitas a França e firmou contratos de equipamentos militares de 10 bilhões de euros. Contratos milionários foram subscritos com importantes países membros da OTAN.

Dentre as companhias petrolíferas estrangeiras que operavam antes da insurreição na Líbia incluem-se a Total da França, a  ENI da Itália, a China National Petroleum Corp (CNPC), British Petroleum, o consórcio espanhol  REPSOL,  ExxonMobil, Chevron, Occidental Petroleum, Hess, Conoco Phillips.

O que se passa para que o cachorro louco, que se transformara em grande amigo, volte a ser o cachorro louco. De um lado, a evidência de que as potências hegemônicas tudo farão para não perder o controle dessa vital fonte de energia. De outro, fatores geoestratégicos. Diante da revolta por mudanças democráticas dos países árabes do Norte da África e do Oriente Médio, é fundamental, no caso da Líbia, ter um governo absolutamente confiável, pressionando o vizinho oriental Egito para manter o tratado com Israel e não partir para políticas que desarrumem todo o contexto regional.

Antes de partir para o Brasil, o presidente Obama declarou que o cessar-fogo tem que ser implementado imediatamente e isto significa que todos os ataques contra civis têm que parar. (...) Esses termos não são negociáveis. (...) Se Kadafi não cooperar haverá consequências”. Entrementes, as agências de notícias informam que no Bahrein, ocupado por tropas Arábia Saudita, com prévio conhecimento e anuência de Washington, e debaixo de lei marcial, milhares de pessoas desarmadas são reprimidas violentamente por forças militares que destruíram o monumento da praça Pérola, ponto de encontro de manifestantes. Sabe-se que a V Frota norte-americana está estacionada neste país, distante25 quilômetros da Arábia Saudita, e funciona como posto de vigilância dos vastos poços de petróleo do Golfo Pérsico.

Gravíssima é a situação no Iêmen, aliado incondicional da Arábia Saudita e dos Estados Unidos. Dezenas de civis, desarmados, foram assassinados nas últimas horas. Nem a França nem a Grã Bretanha, tampouco Washington ou a Liga Árabe propuseram todas as medidas necessárias para proteger a população civil. Obama, Sarkozy e Cameron não falaram grosso com o Bahrein e Iêmen. A ONU não autorizou uma zona de exclusão aérea contra o Iêmen e Bahrein, nem acha que os direitos humanos de bareinitas e iemenitas mereçam ser respeitados. Nesse caso, só falatório, hipocrisia e dupla moral.

Toda e qualquer intervenção na Líbia terá repercussões graves. Cabe ao povo líbio, e apenas a ele, resolver o problema líbio. A comunidade internacional deve manifestar solidariedade e agir unida para conter a guerra civil e facilitar uma via de transição pacífica para o conflito líbio. Os governos ocidentais, no afã de manter o seu domínio, usam diferentes padrões de avaliação, caso a caso, conforme o país e ao não reconhecer os levantes populares são atropelados pelo curso da História. Os regimes árabes despóticos, fundamentalistas e absolutistas têm de saber que não podem resistir às mudanças. É simples questão de tempo, e todos os que resistirem serão varridos do mapa político.

Setores de esquerda vêm dando interpretações disparatadas sobre os acontecimentos. A mais esdrúxula reside em que desqualificar a revolta das massas populares líbias porque o regime é inimigo aparente de nosso inimigo não é um critério muito saudável. Analistas de esquerda não podem fechar os olhos à realidade do mundo de hoje, desconhecer as forças em confronto e seus objetivos estratégicos, deixar-se levar pelas informações da mídia que tem um claro viés em favor dos interesses neocoloniais e imperialistas.

Uma intervenção militar aberta implica que os Estados Unidos, Inglaterra, França e demais países optaram por um dos lados da guerra civil líbia, como aumentará brutalmente os riscos sobre a população civil que, cinicamente, anunciam que pretendem proteger.

Max Altman

Cancelado discurso de Obama na Cinelândia

A passeata contra a visita  de Obama foi sucesso dos movimentos
sociais, petroleiros e partidos  de esqueda.. Ela começou na
Candelária com ameaça de forte  repressão, mas  não aconteceu,
durante todo o trajeto até chegar no Consulado Americano, quando
alguem jogou um coquetel molotov. Nesse momento, desencadeou a repressão,
com gás lacrimogêneo e prisões. Mas, nem por isso, a passeata,
nesta sexta feira, deixou de ter êxito.(Nota da editora do Blog)



Sérgio Vieira, do R7, no Rio*

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cancelou seu discurso público que seria realizado no próximo domingo (20) na Cinelândia, praça do centro da cidade do Rio de Janeiro, depois de alertas recebidos pelos serviços de inteligência dos EUA após monitoramento de redes sociais, segundo informações obtidas com fontes no consulado norte-americano.

O serviço secreto cogitou a possibilidade de protestos e críticas ao Chefe de Estado dos EUA após a ONU (Organização das Nações Unidas) ter autorizado sanções militares à Líbia. Fontes do consulado afirmaram que agentes do serviço secreto encontraram indícios de que críticas ao ato público estavam sendo feitas em uma rede social, o que deixou a equipe de segurança do governo norte-americano receosa.

Militares do Exército, da Polícia Militar, Civil e Federal estão ocupando pontos estratégicos da Cinelândia desde a manhã desta sexta-feira (18), inclusive com a presença de um blindado do Exército diante da Biblioteca Nacional e três viaturas da polícia militar.

Para a segurança do Theatro Municipal, onde o presidente dos EUA realizará discurso para convidados do Consulado, Embaixada e do governo brasileiro, cerca de 500 homens das Forças Armadas estarão posicionados no entorno do local. O controle e a varredura interna ficarão sob responsabilidade exclusiva da Polícia Federal brasileira.

Além da Cinelândia, soldados da Brigada de Infantaria Paraquedista estão localizados em outros pontos da região central, entre eles, as avenidas Presidente Vargas e Rio Branco.
FBI fará inspeção no dia do discurso

sexta-feira, 18 de março de 2011

Imprudência diplomática

.


 


Mauro Santayana *

         É preciso romper o silêncio da amabilidade para estranhar o pronunciamento público que o presidente Obama fará, da sacada do Teatro Municipal, diante da histórica Cinelândia. Afinal, é de se indagar por que a um chefe de Estado estrangeiro se permite realizar um comício – porque de comício se trata – em nosso país. Apesar das especulações, não se sabe o que ele pretende dizer exatamente aos brasileiros que, a convite da Embaixada dos Estados Unidos – é bom que se frise – irão se reunir em um local tão estreitamente vinculado ao sentimento nacionalista do nosso povo.
         É da boa praxe das relações internacionais que os chefes de estado estrangeiros sejam recebidos no Parlamento e, por intermédio dos representantes da nação, se dirijam ao povo que eles visitam. Seria aceitável que Mr. Obama, a exemplo do que fez no Cairo, pronunciasse conferência em alguma universidade brasileira, como a USP ou a UNB, por exemplo. Ele poderia dizer o que pensa das relações entre os Estados Unidos e a América Latina, e seria de sua conveniência atualizar a Doutrina Monroe, dando-lhe  significado diferente daquele que lhe deu o presidente Ted Roosevelt, em 1904. Na mensagem que então enviou ao Congresso dos Estados Unidos, o  presidente declarou o direito de os Estados Unidos policiarem o mundo, ao mesmo tempo em que instruiu seus emissários à América Latina a se valerem do provérbio africano que recomenda falar macio, mas carregar um porrete grande.
         Se a idéia desse ato público foi de Washington, deveríamos ter ponderado, com toda a elegância diplomática, a sua inconveniência. Se a sugestão partiu do Itamaraty ou do Planalto, devemos lamentar a imprudência. Com todos os seus méritos, a presidência Obama ainda não conseguiu amenizar o sentimento de animosidade de grande parte do povo brasileiro com relação aos Estados Unidos. Afinal, nossa memória guarda fatos como os golpes de 64, no Brasil, de 1973, no Chile, e ação ianque em El Salvador, em 1981, e as cenas de Guantánamo e Abu Ghraid.
         O Rio de Janeiro é uma cidade singular, que, desde a noite das garrafadas, em 13 de março de 1831, costuma desatar seu inconformismo em protestos fortes. A Cinelândia, como outros já apontaram, é o local em que as tropas revolucionárias de 1930, chefiadas por Getúlio Vargas, amarraram seus cavalos no obelisco então ali existente. Depois do fim do Estado Novo, foi o lugar preferido das forças políticas nacionalistas e de esquerda, para os grandes comícios. A Cinelândia assistiu, da mesma forma, aos protestos históricos do povo carioca, quando do assassinato do estudante Edson Luis, ocorrido também em março (1968). Da Cinelândia partiu a passeata dos cem mil, no grande ato contra a ditadura militar, em 26 de junho do mesmo ano.
         Não é, convenhamos,  lugar politicamente adequado para o pronunciamento público do presidente dos Estados Unidos. É ingenuidade não esperar manifestações de descontentamento contra a visita de Obama. Além disso – e é o mais grave – será difícil impedir que agentes provocadores, destacados pela extrema-direita dos Estados Unidos, atuem, a fim de criar perigosos incidentes durante o ato. Outra questão importante: a segurança mais próxima do presidente Obama será exercida por agentes norte-americanos, como é natural nessas visitas. Se houver qualquer incidente entre um guarda-costas de Obama e um cidadão brasileiro, as conseqüências serão inimagináveis.
         Argumenta-se que não só Obama, como Kennedy, discursaram em público em Berlim. A situação é diferente. A Alemanha tem a sua soberania limitada pela derrota de 1945, e ainda hoje se encontra sob ocupação militar americana.            
         Finalmente, podemos perguntar se a presidente Dilma, ao visitar os Estados Unidos, poderá falar  diretamente aos novaiorquinos, em palanque armado  no Times Square.

 Fonte site JB*

quinta-feira, 17 de março de 2011

"Ele explica muito. Fala até pro porteiro do prédio"




Laerte Braga


A frase é de Dilma Roussef explicando a sindicalistas o porquê do novo salário mínimo. Referia-se ao ministro da Fazenda, Guido Mantecca, ao qual fez pesadas críticas na reunião com líderes sindicais e de quebra o chiste. Vai juntar-se a Boris Casoy na galeria dos que trazem consigo arrogância e o preconceito. Casoy e os garis e Dilma e os porteiros de prédio.

Tânia Gabrielle Cooper Patriota é norte-americana de nascimento e naturalizada brasileira. Mora na Colômbia e na Venezuela dirige o FUNDO DE POPULAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Representa o órgão também na Colômbia.

É considerada um quadro burocrático sem brilho, mas hostil ao governo do presidente Hugo Chávez. Segundo o jornal THE GLOBE na versão brasileira, edição de quinta-feira, dia 17, O GLOBO, foi escolhida para ciceronear a primeira dama Michele Obama quando da visita do novo capitão do mato à fazenda Brazil.

Um detalhe. Segundo o mesmo jornal, “mantém um casamento à distância com o chanceler brasileiro Anthony Patriot. Patriot, brasileiro de nascimento, é o agente designado pelo conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A para ocupar o cargo no Brazil.

A primeira insinuação de um comício do terrorista Barack Obama no Brasil foi feita diretamente à presidente Dilma Roussef. A idéia, a princípio considerada perigosa, veio então em forma de determinação. A partir daí todas as providências começaram a ser tomadas para facilitar o show, segundo o jornal argentino LA NACIÓN, “um prolongamento do carnaval carioca para receber Obama”.

O show, entende LA NACION guarda semelhança com as recepções a artistas pop, cantores e grupos de rock. O LA NACION cita também as visitas papais. Devem ter esquecido do PAPA MÓVEL, um carro alegórico para Obama desfilar na Marquês de Sapucaí.

Todo o esquema para o show de Obama estava montado antes mesmo de Lula deixar a presidência da República. Faz parte de um projeto político das elites para tentar impedir que o ex-presidente volte ao governo em 2014 e está a cargo das organizações GLOBO armar o espetáculo.

É hora de William Bonner colocar em campo o que ele chama de “Homer Simpson”. O telespectador padrão do JORNAL NACIONAL comparado ao personagem sério, trabalhador, mas idiota e facilmente enganável da série norte-americana.

O show começou a ser montado quando se definiu a visita de Obama por jornalistas/agentes norte-americanos que atuam na GLOBO, tanto em New York, Washington e Rio de Janeiro. A rede, bem estilo filme de terror mesmo.

Daí o envolvimento de FAUSTO SILVA (audiência caindo pelas tabelas, um jeito de tentar salvar o programa), da equipe do FANTÁSTICO e do DOMINGO ESPETACULAR da Record (Edir Macedo recebeu a ordem em Miami onde mora e recebe sua polpuda parte no dízimo e o salário do governo dos EUA).

Convencer Sérgio Cabral e Eduardo Paes foi barbada. O governador mantém a GLOBO no Rio com fartas verbas publicitárias e em troca ganha apoio da rede. O prefeito, idem, ibidem.

A histeria de Cabral chegou ao ponto de dizer a jornalistas que “Obama vai dormir no Rio duas noites, que bacana”. Isso vai valer elogios públicos da GLOBO, mas pedido de moderação nos comentários públicos para não ficar tão intimista assim. Atrapalha o Big Brother.

Esse tipo de situação é a pornografia implícita, mas nem tanto, do programa. A pornografia explícita acontece no domingo quando Obama descer no heliporto da PETROBRAS – foi estratégica a escolha, quer mostrar que é senhor do pré-sal – e a partir daí cumprir o programa turístico/carnavalesco/colonizador, que tem o ponto alto no discurso que fará aos brasileiros, novos súditos, na Cinelândia.

Todo esse aparato para o senhor do Brazil tem também o objetivo, além de começar a desconstruir Lula por formas indiretas – na cooptação de Dilma Roussef, a máscara caiu mais cedo que se imaginava – o de reforçar o prestígio do terrorista em seu território. É que ano que vem tem eleições, Obama está mal nas pesquisas, ainda não conseguiu emplacar a cantada que vem dando em Angeline Jolie – colunas sociais dos EUA vivem falando nisso – e sabe que pode perder a presidência de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Neste momento o presidente corre o risco de ter que enfrentar acusações de receber dinheiro ilegal em sua campanha eleitoral de 2008, doação do ditador líbio Muammar Gaddafi, como aconteceu com Nicolas Sarkozy. Enfrenta protestos públicos de centenas de milhares de norte-americanos que perceberam que o negro é só graxa, no duro é branco em várias cidades e não quer nem ouvir falar do risco de acidente nuclear – real – no Japão.

Precisa de uma overdose de adrenalina para sacudir o combalido líder terrorista. Lógico, presidir o conglomerado, entre outras coisas, confere o direito de tomar conta do Brazil, o maior país latino americano é uma das oito maiores economias do mundo, agora montado no petróleo. Alvo maior do terrorista.

Dilma Roussef está irritada, dizem os jornais inclusive O GLOBO, com a reação de alguns petistas sobreviventes que teimam em protestar contra a visita de Obama e o comício ao Rio. Quer que a direção nacional enquadre a turma. Falo da direção do PT-USA – Partido dos Trabalhadores dos Estados Unidos da América –.

A conversão aconteceu em Wall Street depois que Guido Mantecca pôs-se a explicar ao porteiro do prédio como funciona o mecanismo de cálculo e reajuste do salário mínimo no Brasil.

A bolsa já havia encerrado suas atividades, mas, misteriosamente, o sino que abre o pregão começou a badalar sozinho e se pode identificar a velha expressão “subdesenvolvido”, da canção que diz que “o brasileiro pensa como americano, mas não vive como americano”.

Voltamos a vender borracha e comprar pneus. E chicletes.

O pedido de desculpas de Dilma a Mantecca aconteceu numa reunião que durou seis horas e teve direito a rasgados elogios, tapete vermelho e segundo O GLOBO, muitos afagos.

É o novo Brazil. O dos garis e porteiros de prédios. Casoy e Dilma, quem diria!

Voltamos ao estágio MACAQUITOS. Agora com direito a mensagem direta para Obama via twitter. Dá para mandar do celular também. Você paga os custos e mais os impostos e acha que Obama lê.

Faz uma idéia de quanto as organizações GLOBO estão faturando nesse trem todo?

Vendendo o Brazil?


domingo, 13 de março de 2011

Vem aí o terrorista Obama - Mão na carteira




Laerte Braga


A embaixada do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A em Brasília está se empenhando em transformar a chegada do presidente do grupo, Barack Hussein Obama, num prolongamento do carnaval brasileiro.

Usando redes sociais na Internet desde o dia 10 de março, avisa aos nativos que ainda é possível enviar mensagem de boas vindas ao terrorista norte-americano. No melhor estilo de trocar apito por petróleo as mensagens mais entusiasmadas vão receber brindes como canecas e camisas com a imagem do tirano e até IPhones e iPads. A campanha está sendo feita pelo twitter da organização terrorista.

Como nos melhores supermercados de qualquer país do mundo a promoção é feita várias vezes por dia e é preciso estar atento e absolutamente alienado para acompanhar o twitter do conglomerado e ser brindado com os mimos que precedem a chegada da corte terrorista.

Segundo a embaixada o assassino de iraquianos, afegãos e palestinos gosta de “contato popular”.

Barack Hussein Obama é um dos grandes embustes do século XXI. Finge-se de negro e governo segundo os preceitos arianos do MEIN KAMPF (ressuscitado pelo executivo norte-americano na antiga Grã Bretanha - é colônia hoje - David Cameron).

Dono do maior arsenal terrorista de todo o planeta, capaz de destruir a Terra cem vezes se preciso for, maior acionista (o conglomerado que preside) da esmagadora maioria da mídia privada – no Brasil da totalidade – quer transformar sua visita/conquista numa grande festa onde os brasileiros sejam os protagonistas da submissão absoluta ao império.

No governo Dilma Roussef tem três importantes aliados. O ministro da Defesa Nelson Jobim, o ministro de Assuntos Estratégicos Moreira Franco e o ministro das Relações Exteriores Anthony Patriot.

As redes nacionais de tevê estão sendo instruídas a não mostrar imagens de eventuais descontentamentos ou protestos com a presença do terrorista no País, razão pela qual os cenários estão escolhidos a dedo para evitar constrangimentos ao genocida.

Obama vem dizer a Dilma que está tudo errado e que o pré-sal precisa ser repassado aos norte-americanos para a garantia da paz, da democracia e do mundo cristão.

Como a presidente ainda é uma incógnita e está cercada de alguns dos piores elementos da política brasileira, aparenta ser brava, mas é dócil e fácil de ser levada (um brigadeiro, uma camiseta, algo assim) há o temor que Obama consiga levar parte do petróleo nos chamados leilões realizados pelo governo e que implicam, na prática, na cessão de riquezas nacionais aos terroristas que controlam o mundo.

Temerosos que William Bonner e William Haack, agentes norte-americanos junto à mídia brasileira, tenham crises histéricas de paixão quando ao vivo em seus jornais, especialistas estão treinando a ambos para evitar esse tipo de procedimento. A William Waack já foi prometido um jantar tete a tete com a secretária de Estado Hilary Clinton que desde as eleições presidenciais de 2010 nunca escondeu sua admiração pela lealdade do jornalista global.

Se é a luz de vela ou não, não se sabe, é possível que seja iluminado por tochas com petróleo do pré-sal.

Três a seis miligramas de bromazepan deverão ser ministradas a jornalistas globais, da FOLHA, do ESTADÃO, das outras redes de tevê, para evitar surpresas desagradáveis, do tipo “grita o nome do Obama/e depois de desmaiar...”

No caso de VEJA não vai haver necessidade, o cinismo vence a emoção e a revista já está pronta para anunciar a descoberta do Brasil corrigindo um erro histórico que vem desde 1500. OBAMA DESCOBRE O BRASIL! ESTAMOS SALVOS! Deve ser por aí, poucas variações.

O que grande parte dos brasileiros desconhecem é que as chamadas UNIDADES DE POLÍCIA PACIFICADORA foram importadas de Israel e dos EUA, parceiros mundiais no terrorismo e revestidas dessa característica, impõem a paz do terror aos moradores das favelas do Rio de Janeiro, numa experiência que acontece também no Haiti, onde militares brasileiros cuidam do trânsito, de ajudar idosas a atravessar as ruas e controlar favelas.

Dentro de um projeto mais amplo, do qual o grupo terrorista BOPE faz parte, como faz o filme TROPA DE ELITE e sua continuação (é enganar o incauto cidadão com a história de polícia honesta), o líder do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A deve visitar uma favela no Rio (quem sabe até ensaie uns passos de samba) e mostrar seu contentamento pela pacificação à base do porrete, do saque (O BOPE agride cidadãos indefesos, invade suas residências e rouba o que por lá existe de valor).

O alvo maior, no entanto, é o petróleo.

O terrorista pretende tirar Dilma Roussef para dançar uma valsa de Strauss e em seguida, num champagne preparado com antecedência, levar o pré-sal de volta na bagagem, além de negociar a venda de aviões da BOEING (empresa acionista do conglomerado terrorista) para as forças aéreas brasileiras. O comandante da FAB está radiante com a possibilidade do “negócio”, Jobim então nem se fala.

E Anthony Patriota já fez até promessa de descer nu no aeroporto de New York para mostrar o respeito e a admiração pelos nossos amigos.

Como são cerca de três dias de visita o genocida Barack Obama deve também tratar de tentar dar um jeito em Hugo Chávez, presidente da Venezuela, seduzindo a brasileira a dar apoio às tentativas de golpe de estado naquele país, restabelecendo a democracia cristã e ocidental, tudo com a bênção do núncio apostólico no Brasil.

O Vaticano é uma das empresas do conglomerado desde a eleição de João Paulo II, o santo do pau oco. Com Bento XVI atinge o ápice, bandeiras com a suástica aparecem em todos os cantos do enclave/estado/empresa.

As autoridades policiais estão sendo orientadas a arrancar todas as faixas de protesto contra a visita do “benfeitor”, quer dizer, feitor e a reprimir com dureza manifestações que a critério dessas autoridades possam se exceder nos protestos, tipo constatar que Obama e branco e como os atores brancos que faziam papel de negros em filmes, novelas, etc, é apenas engraxado de preto.

Se você estiver num ponto qualquer do país por onde vai passar a caravana do líder terrorista, mão na carteira. Ela leva o petróleo e a sua carteira, afinal, o país dele está passando o chapéu para poder sustentar as grandes corporações, que o digam os trabalhadores do estado de Wisconsin, em Madison.    

A divulgação que a embaixada do conglomerado está distribuindo brindes a quem se dispuser a saudar a visita do líder terrorista foi feita pelo jornal ESTADO DE SÃO PAULO. Estranho? Não, aposta na submissão dos nativos, principalmente a maioria dos leitores daquele jornal que até hoje acha que D. Pedro II governa o Brasil e a escravidão é uma realidade (no que está certo quando se percebe a realidade dos trabalhadores brasileiros).       

Uma das reuniões secretas que o terrorista vai manter no Brasil é com os líderes que se opõem à Comissão da Verdade. A que pretende esclarecer os horrores da ditadura militar no Brasil (foi comandada por Washington, um general norte-americano, Vernon Walthers). Os inimigos da verdade vão dizer a Obama que é preciso parar com isso do contrário torturadores, estupradores e assassinos da democracia cristão e ocidental estarão correndo risco de virem a ser punidos como acontece na Argentina e no Chile, onde a turma já está na cadeia. Jobim vai ser o mestre-salas.