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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

"QUE DEUS ABENÇOE A AMÉRICA E OS AMERICANOS"




Laerte Braga


A frase é de Barack “Banana”, reles imitação de Al Jolson, cantor branco engraxado de negro para o filme O CANTOR DE JAZZ. Foi dita ao terminar o comunicado feito aos norte-americanos que Osama bin Laden estava morto. THE JAZZ SINGER foi o primeiro filme de longa metragem falado e com canto sincronizado com um disco de acetato.

O problema é que Barack “Banana” desafina.

Os EUA estão diante de um dilema terrível. Se reelegem “Banana” a viagem ao centro da Terra continua. Precipício sem fim. Se elegem um republicano chegam mais depressa ao caos absoluto.

Susanne Eman tem 32 anos de idade e dois filhos. Gabriel de 16 e Brendin de 12. Susanne pesa, atualmente, 317 quilos e está se submetendo a um regime radical para atingir os 700 quilos e entrar no Guinnes como o ser humano mais gordo da história. 

Maureen Chao é uma diplomata dos Estados Unidos. Presta serviços na Índia. É vice cônsul. Foi a uma cidade do estado de Tamil Nadu fazer uma palestra para crianças numa escola. O típico marketing de norte-americanos no desespero de vender sanduíche da rede McDonald’s.

Lá pelas tantas disse que passou 72 horas dentro de um trem quando deveria ter passado apenas 24 horas e não pode tomar banho.  Arrematou – “no entanto, após 72 horas, o trem ainda não havia chegado ao seu destino e minha pele ficou suja e escura como a de vocês”. A afirmação foi feita às gargalhadas, no melhor estilo de oradores norte-americanos, de encerrar seus discursos com uma piada.

Nos últimos meses da campanha eleitoral de 2008 o senador John McCain, caquético adversário de “Banana”, fazia piada com as pernas de Sarah Palin, a vice de sua chapa e considerada de extrema-direita. Numa dessas observações, no desespero registrado pelo que as pesquisas mostravam, McCain chegou a dizer que “os EUA precisam das pernas de Sarah para caminhar o seu grande destino”.

E Sarah mostrava as pernas em fotos com vestidos curtíssimos nos comícios e aparições na tevê.

É pré-candidata para as eleições de 2012.

ZARA é uma grife espanhola de alcance quase mundial. Usa trabalho escravo em São Paulo. Os principais acionistas são defensores intransigentes dos valores democráticos, cristãos e ocidentais. A Espanha é um dos países da grande base militar de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A, na quase extinta Europa Ocidental. Uma complexa mistura de pulo no escuro e abismo sem fim, ao som das caçadas do rei Juan Carlo. O herdeiro de Francisco Franco.

O produto espanhol de maior sucesso, atualmente, é Lionel Messi. Nasceu na Argentina e joga no time do Barcelona que é catalão.

A legislação norte-americana não permite que americanos naturalizados sejam presidentes. Isso afastou as chances de Henry Kissinger (alemão), do ator Arnold Alois Schwarzenegger (austríaco), ex-governador da Califórnia e agora de David Cameron, primeiro-ministro da Grã Bretanha (atual Micro-Bretanha). Cameron tem o perfil ideal para o “Deus abençoe a América e os americanos” e deve terminar sendo nomeado conde ou marquês por sua majestade. Seria a glória suprema.Os EUA governados por um marquês branco e nazista.

Está cogitando da idéia de toque de recolher em algumas áreas de seu país. Teme que a turba não se aquiete e incomode o sono de sua majestade a rainha Elizabeth II.

Como na política as coisas não funcionam como no futebol, não dá para comprar o passe de Cameron e colocá-lo em Washington.

Mas... O mas sempre. Existe ainda Jeb Bush, filho do ex-presidente George Bush, irmão do ex-presidente George Walker Bush e mentor da fraude que deu a vitória ao mano em Miami, onde exercia o ofício de governador.

No entender de George pai, a carreira de George filho era improvável – “é um estúpido” – e as apostas foram todas feitas em Jeb. Deu zebra, mas agora...

Barack “Banana” vai ter que rebolar para convencer os seus concidadãos que sua permanência na cervejaria Casa Branca (os EUA hoje são protetorado de Israel) garante melhor qualidade, na temperatura ideal.

E que “Deus abençoe a América e os americanos”. É o jeito de achar que são donos de tudo. Em Honduras a média de execução diária da ditadura de Pepe Lobo é de dez hondurenhos. A base militar dos EUA no país é em Tegucigalpa, capital do país, é chamada “escola de golpes”.

Os soldados lá, por sorte, conseguem tomar banho todos os dias. Não precisam ficar iguais aos indianos.

Quando alguém desembarca no aeroporto de New York, qualquer aeroporto norte-americano, o primeiro cheiro que sente é o odor fétido de um povo que tangencia a insânia por conta de governantes e uma elite política e econômica podre. A sede agora é em Tel Aviv.

Breve, no museu de cera de Londres, as pernas de Sarah Palin.

Quem sabe não é hora de “ajuda humanitária” para a Inglaterra? Ou Israel, onde os protestos são diários contra o governo nazi/sionista? Vai ver a culpa é do Mourinho, técnico do Real Madrid que não consegue segurar Lionel Messi.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

“ATIRADOR”, “VÂNDALOS” E “TERRORISTAS” – OS “PRINCÍPIOS DA GLOBO”



Laerte Braga


O primeiro-ministro da antiga Grã Bretanha – Micro Bretanha – foi ao Parlamento dizer que a Scotland Yard iria manter a ordem, impedir novos atos de “vandalismo”. David Cameron é o responsável pelo fim do “multiculturalismo” em declarações que fez numa conferência em Berlim. Foi apoiado por Ângela Merkel, chanceler alemã.

“Senhor: Sois célebre e vossas obras alcançam tiragem de trinta mil exemplares. Vou dizer-vos por quê: é que amais os homens. Tende o humanismo no sangue: eis a vossa sorte... Deleitai-vos quando vosso vizinho pega uma xícara da mesa porque há um modo de pegar que é propriamente humano e que sempre descrevestes em vossas obras como menos elástico e menos rápido que o do macaco não é?” (Sartre, O MURO, Nova Fronteira, 2005, Rio de Janeiro).

Ao longo de todos esses anos que existe, desde que inventado por potências do mundo à época, o Estado de Israel mata sistemática e deliberadamente palestinos. Rouba terras, rouba água, serviu de base para os Estados Unidos por esses anos todos no Oriente Médio. Hoje controla os EUA através de banqueiros e grandes corporações empresariais. Estende suas asas nazi/sionistas por todo o mundo.

As suásticas tremulam em Wall Street e nos píres que passam pelo mundo recolhendo riquezas para sustentar-lhes – as elites – a opulência e a arrogância.

“A burguesia é um grande incesto”. D. Thomas Balduíno em palestra feita em Juiz de Fora, MG, na década de 70.

Acreditam-se enviados divinos, povo superior, a taxa de juros é elevadíssima.

“Se não houvesse entre nós uma pequena diferença de gosto, eu não vos importunaria. Mas tudo se passa como se tivésseis a graça e eu não. Sou livre para gostar ou não de lagosta a americana, mas se não gosto de homens sou um miserável e não posso encontrar lugar ao sol. Monopolizaram a vida”. Do mesmo Sartre, no mesmo livro.

Comunidade Européia. O presidente da França Nicolas Sarlozy reuniu-se com seus ministros para avaliar a crise que devasta a Grécia, a Espanha, a Itália, a Irlanda, Portugal, começa a esticar seus tentáculos para a antiga Grã Bretanha e pode chegar tanto à França como ao reino de sua majestade a rainha Elizabeth II.

Louis Francis Albert Victor Nicholas Mountbatten, o primeiro Conde Mountbatten de Burma. Almirante da esquadra pirata de sua majestade a rainha, e tio materno do Príncipe Philip, Duque de Edimburgo, consorte da rainha Elizabeth. Em tempo algum negou seu fascínio pelo nazismo.

Os mulambos do conde assombram aos gritos e espasmos de HEIL HITLER na baía de Donegal, na República da Irlanda.  



Para a GLOBO os rebeldes ingleses são “vândalos”. A idéia de problemas sociais não passa pela cabeça dos que dirigem a organização e falam através de editorial em “princípios”.

O norueguês de olhos azuis e cabelos louros que matou quase uma centena de pessoas num ato de “purificação” segundo disse à polícia de seu país é um “atirador”.

Os que derrubam um helicóptero de assassinos norte-americanos no Afeganistão são “terroristas”.

Tudo segundo o editorial assinado pelos Marinhos. Os donos.

“... Eu vos digo: ou amamos os homens ou eles não nos permitem trabalhar a sério. Eu não quero meio termos. Vou pegar, agora mesmo, meu revólver, descerei à rua e verei se é possível executar alguma coisa contra eles. Adeus Senhor, talvez seja vós quem vou encontrar. Não sabereis jamais com que prazer explodirei vossos miolos. Se não – é o caso mais provável –, lede os jornais de amanhã. Lá vereis que um indivíduo chamado Paul Hilbert matou, numa crise de furor, cinco transeuntes no bulevar Edgard-Quinet. Sabeis melhor que ninguém o que vale a prosa dos grandes diários. Compreendei que não estou furioso. Estou muito calmo, pelo contrário, e vos peço que aceiteis meus melhores cumprimentos”.

Corta para aviões da OTAN – Organização do Tratado Atlântico Norte –, em nome da democracia, dos direitos humanos, dos valores cristãos e ocidentais bombardeando a Líbia, matando cidadãos líbios, homens, mulheres, criança, destruindo cidades, escolas e hospitais. Dão a isso o nome de “ajuda humanitária”.

William Bonner ou o outro, o preferido de Hilary Clinton, o Waack, noticiam solenes e pomposos esses “princípios”.

A GLOBO nasceu na mentira, vive na mentira.

São os “princípios” da organização. Como as máfias os têm.

A denúncia do jornalista Rodrigo Viana acerca do cerco a Celso Amorim define o verdadeiro caráter dessa gente.

Cada vez mais a democracia deixa de existir e se transforma numa imensa rede de comissões, agências, notáveis, sem o menor respaldo popular.

O mundo dos bancos, das grandes corporações, do latifúndio – o veneno em nossas mesas – e o ser humano transformado em objeto descartável.

É outro “princípio” da GLOBO. O do Homer Simpson, aquele que diz que somos idiotas.

Não há vida no mundo institucional da verdade única do capitalismo. É hora de começar a derrubar os muros mesmo que sejamos “vândalos” ou “terroristas”, nunca seremos atiradores.

Não temos olhos azuis, não somos louros e nem  descendência de vikings. E segundo a carta de centenas de laudas deixadas pelo “atirador”, somos miscegenados, logo, incapazes de alcançar o nirvana de metralhadoras “purificando”.

Para os “princípios” da GLOBO somos o alvo do espetáculo vazio.   Por isso os rios estão cheios de monstros, de loucos e loucas.

Que guardem a chave dos cofres e seus preciosos ”princípios” medidos em dólares. O ruído dos oprimidos está chegando.

“Que Deus abençoe a América e os americanos”. Barack Obama após o assassinato de Osama bin Laden. Centenas de pessoas dançavam nas imediações da Casa Branca e um louco matava colegas de trabalho para “purificar” o mundo.

É o “plim plim”, o universo da ditadura, da tortura, da mentira transformada em “princípios”.    


 

sexta-feira, 17 de junho de 2011

"DÁ-LHE SENADOR OBAMA"



Laerte Braga


Uma das preocupações de autoridades do governo e políticos norte-americanos é a “criatividade” da indústria da pornografia no país. Um dos maiores sucessos de público com vendas que ultrapassam a alguns milhões de cópias é uma produção em que Obama aparece em cenas de sexo explícito com uma secretária que usa uns óculos semelhantes ao de Sarah Palin e noutra seqüência, o senador John McCain se mostra “ardente” com um grupo de mulheres, inclusive negras, sabendo-se que McCain é racista.

Sarah Palin aparece noutras sequências. O mais interessante é que os produtores usam os nomes reais. Não há disfarce ou sugestão. É “senador Obama”, “senador McCain”, “governadora Salin”.

A produção foi rodada durante a campanha eleitoral de 2008 e segundo os jornais que conseguem tratar da matéria, há uma cortina de silêncio em torno de filmes desse gênero envolvendo políticos e figuras do governo. A maior dificuldade foi achar uma atriz com as pernas mais ou menos próximas das de Sarah Palin, ex-governadora do Alaska, vice de McCain e pré-candidata republicana às eleições presidenciais de 2012.

Cheryl B. Bremble, de 40 anos, professora de uma escola na cidade de Norristown, estado da Pensilvânia, pode ser condenada a um mínimo de 18 anos e a um máximo de 36 anos de prisão, por ter mandado mensagem erótica para uma de suas alunas através do celular e ter presenteado a moça com um “objeto de cunho sexual”.

Ela esteve num tribunal na sexta-feira, vai responder à acusação de ter posto em perigo o bem estar de uma criança, corrupção de menor, ato obsceno, contato ilegal com menor e assédio entre outubro de 2010 e maio de 2011, período em que foi professora da estudante.

A idade da vítima não foi divulgada, mas presume-se segundo o noticiário, que tenha mais de 13 anos e a professora está em liberdade após pagar fiança de 25 mil dólares.

Por esse rigor Bento XVI não pode pisar em território norte-americano.

Brad Manning, soldado de uma das empresas que formam as forças armadas dos EUA (a maioria é formada por contratos de terceirização) está preso numa solitária acusado de ter entregue documentos secretos (milhares) ao site WIKILEAKS. Não tem direito a visitas – exceto seu advogado –, não tem direito a banho de sol e três vezes por dia sua cela é submetida a uma revista onde é obrigado a ficar nu e passar por diversos constrangimentos para que os carcereiros possam ter certeza que ninguém entregou nada a Manning. A luz da cela fica acesa as vinte e quatro horas de cada dia. 

As condições subumanas em que vive, sem que existam provas, meras suspeitas, já foram objeto de denúncia no Senado dos Estados Unidos, de organizações nacionais e internacionais de direitos humanos, mas a situação permanece inalterada.

No campo de concentração de Guantánamo os “especialistas” em interrogatórios submetem os presos, muitos deles menores, a momentos de absoluto constrangimento e violação constante dos direitos humanos e uma das formas de tortura no sentido de abalar a fé muçulmana da maioria dos presos, é a exibição de filmes pornôs, expediente que usaram logo que ocuparam o Iraque.

O ATO PATRIÓTICO votado pelo Congresso dos EUA e aprovado pelo presidente George Bush, em outubro de 2011, logo após a destruição das torres gêmeas do World Trade Center num ato de guerra, permite a invasão de lares, espionagem de cidadãos, interrogatórios e torturas de possíveis suspeitos de espionagem ou terrorismo, sem direito de defesa ou julgamento. Todas as liberdades civis são suprimidas pelo ato. O USA PATRIOT ACT significa “UNITING ANDA STRENGTHENING AMERICA BY PROVIDING APPROPRIATE TOOLS REQUIRED TO INTERCEPT AND OBSTRUCT TERRORISM ACT”, mais ou menos o seguinte – “ATO DE UNIR E FORTALECER A AMÉRICA PROVIDENCIANDO FERRAMENTAS APROPRIADAS E NECESSÁRIAS PARA INTERCEPTAR E OBSTRUIR O TERRORISMO”.

Centenas de milhares de civis iraquianos, afegãos, palestinos, paquistaneses, colombianos, líbios – países ocupados ou cercados pelos EUA ou por Israel – foram mortos por bombardeios equivocados, ações militares genocidas (caso de Israel em relação aos palestinos), isso nos dias atuais. Ao longo de sua história os EUA carregam a morte de milhões de seres humanos em suas guerras estúpidas pelo controle do mundo.

Há casos relatados pela imprensa que prisioneiros de Guantánamo foram liberados dois anos após terem sido presos por se constatar que eram inocentes. Numa prisão em Bagdá, cenas que nem as redes de tevê que são braço do governo dos EUA, ou do complexo terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A, conseguiram evitar foram exibidos os métodos de tortura dos norte-americanos. Abuso sexual contra presos. Noutros, documentos de orgias entre soldados dos EUA todos tampados de droga até o dedo mínimo dos pés.

Na guerra do Vietnã, está no livro do filósofo Bertrand Russel sobre o assunto, os soldados dos EUA comprovavam a 10 dólares meninas de 10 anos, 11 anos, virgens, valorizadas no mercado do sexo, enquanto tentavam “libertar” o país. Foram derrotados de forma absoluta pelo povo vietnamita.

O governo colombiano, desde Álvaro Uribe e agora com Juan Manoel Santos é intrinsecamente ligado à produção e ao tráfico de drogas, produto dos grandes cartéis de traficantes, mas vale aqui a frase de Nixon dita ao embaixador norte-americano no Brasil quando do governo Médice, sobre as constantes violações de direitos humanos da ditadura que os norte-americanos mantiveram no Brasil – “é verdade, mas fazer o que, são bons aliados e o general Médice é um bom amigo”.

O mesmo – tráfico de drogas – se aplica ao governo do Afeganistão em cumplicidade com máfias norte-americanas. Isso é irrelevante diante do que chamam objetivo maior, o combate ao que chamam de terrorismo e a captura e roubo das riquezas desses países, especialmente petróleo, água e minerais estratégicos.

Sakineh Mohammadi Ashtiani foi acusada pelas autoridades policiais do Irã de ter sido cúmplice no assassinato de seu marido e de adultério (uma anomalia que ainda permanece nos códigos de alguns países muçulmanos). Foi condenada à morte por apedrejamento e teve a sentença suspensa diante da reação em vários países do mundo contra o ato de barbárie. Sua situação permanece indefinida.

Uma das ações do complexo terrorista EUA/ISRAEL S/A que controlam boa parte do mundo e mantém o resto sob ameaça constante é o controle da mídia privada e de seitas e religiões, como forma de manter a manada em paz, controlada, pastando, evitando correr riscos de um estouro da boiada, como agora nos países árabes, ou na Espanha, na Grécia, na Irlanda e outras colônias/bases que têm espalhadas pelo mundo.

A seita Baha’i, como a de Edir Macedo e a própria cúpula da Igreja Católica, são hoje instrumentos desse terrorismo de estado e dessa forma de transformar o ser humano em objeto.

Uma das mais confusas dentre a imensa quantidade de seitas que existem nos EUA e que são exportadas mundo afora, os Baha’i enfrentam problemas com as autoridades iranianas. São os principais responsáveis pela tentativa de desestabilização do governo daquele país. Asseguram ter tido acesso ao processo de Sakineh onde constataram que as provas contra a iraniana eram forjadas, ou não existiam.

Devem, como os israelenses, ter um contato direto com o Criador, o deles, o que os torna invisíveis e portanto com acesso a qualquer canto de qualquer lugar do mundo. Para fazer uma afirmação mentirosa dessas só sendo assim.

A secretária de Estado dos EUA, Hilary Clinton, chamou a Washington seis ex-presidentes de países sul-americanos, dentre eles o brasileiro Fernando Henrique Cardoso, para discutir o futuro da América Latina. Hilary não quer, por exemplo, que os documentos da ditadura sejam tornados públicos – ditadura brasileira – para evitar problemas tanto para os envolvidos em ações de tortura, estupro e assassinato de presos políticos, como para os EUA, mantenedor das forças armadas brasileiras em sua imensa maioria.

Quer riscar essa parte da história de nosso País. FHC já deu o recado a Dilma e de uma presidente confusa, perdida no tempo e no espaço, já recebeu os mais rasgados elogios, tanto quanto, a mídia noticia que a disposição de abrir os baús da ditadura diminuiu de intensidade. O coronel Brilhante Ulstra, chefe do DOI/CODI em São Paulo, aparelho repressivo que foi chave na Operação Condor – prisão, tortura, estupros e assassinatos seletivos definidos pelos EUA e obedecidos pelo Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina, Chile e Bolívia – em meio a essa tentativa de silenciar os crimes cometidos pelos militares por aqui, vai virar colunista do jornal FOLHA DE SÃO PAULO (emprestava os caminhões para a desova de presos assassinados no esquema de Brilhante Ulstra, a pretexto de terem sido atropelados).

Uma novela do SBT – SISTEMA BRASILEIRO DE TELEVISÃO – um dos últimos vagidos do grupo Sílvio Santos em processo de falência, vai incorporar a falência moral também à sua decadência. Ao ouvir o relato de presos torturados pela ditadura, decidiu, debaixo de pressões, ouvir a versão dos torturadores por último. Nada contra ouvir os bandidos, mas por que não intercalar?

Vão falar de patriotismo – “último refúgio dos canalhas”, Samuel Johnson, pensador e político inglês do início do século XX –, de defesa do Brasil, etc, etc, mesmo que tenham dado o golpe em 1964 sob comando do general norte-americano Vernon Walthers.

Toda essa sequência de fatos aparentemente diversos, ou sem ligação, têm a ver com o processo de governo mundial que os norte-americanos tentam dissimuladamente e ás vezes agressivamente, impor ao mundo.

Países são dissolvidos sem bater, como a Grécia, a Irlanda, a Espanha, impérios como a Grã Bretanha viram Micro-Bretanha (definição de Milton Temer), a França cai em mãos de um trêfego de segunda categoria Nicolás Sarkozi, a Itália nas de um pedófilo, Sílvio Berlusconi, o México vira depósito de lixo e o Canadá, segundo os norte-americanos, “um México melhorado”.

No fim a culpa é do Irã, do governo cubano, do governo da Venezuela (hoje indefinido sobre seus rumos, o presidente Chávez parece ter tido um acesso de direitite aguda) e no caso da América Latina preparam-se, os norte-americanos, como denuncia Ricardo Martínez Martinez, em artigo traduzido por Jorge Vasconcelos, para ações de guerra no sul do México (o pretexto é o narcotráfico, naturalmente querem assumir o controle e os lucros como na Colômbia e no Afeganistão), estendendo a presença militar a Guatemala, Honduras e El Salvador.

Projetar “um conflito bélico para cumprir metas estabelecidas para a segurança e prosperidade dos EUA e para reposicionar a hegemonia que foi perdendo na região latino-americana nos últimos anos, essa é uma prioridade para os americanos. Se não o conseguiram com a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas), fá-lo-ão sob o guarda-chuva da segurança e da retórica sobre os potenciais inimigos das democracias”.

O “chefe do Comando Sul (SOUTHCOM), Douglas Fraser, instou, recentemente o governo de Felipe Calderon a abrir a fronteira sul do México para uma frente de guerra contra o narcotráfico e a controlar a partir de políticas regionais o corredor do istmo sob o pretexto de ser a área do maior tráfico de drogas que chega aos Estados Unidos. O estrategista militar afirmou – “o triângulo no norte da Guatemala, El Salvador e Honduras é a zona mais letal do mundo fora das zonas de guerras ativas”.

Vão levar suas guerras à América Central e ao México (colônia dos EUA).

Breve chegam por aqui, têm o aval de traidores como Fernando Henrique Cardoso, depois da reunião secreta com Hilary Clinton.

É por essa razão que o “dá-lhe senador Obama”, dito pela secretária que sugere Sarah Palin, ou a própria Hilary, não causa tanto espanto assim nos EUA, apesar da hipócrita reação dos governantes e políticos.

É prática deles entrar em outros países pela porta dos fundos e contam com répteis como FHC, José Serra, Aécio e fraquezas e frustrações como Dilma Roussef e sua dupla Anthony Pragmático Patriot e Moreira me dá o meu Franco.

Foi por essa razão que o embaixador da Itália, no processo contra Cesare Battisti, entrou no gabinete de Gilmar Mendes (que agora busca atrasar processos contra latifundiários que fazem uso de trabalho escravo), entrou, repito, pela porta dos fundos.

“Dá-lhe senador Obama”.  

A ministra Ellen Gracie está louca para ir para a Corte de Haia.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

"AREIA NOS OLHOS"



Laerte Braga


O discurso do “bush” (moita) que ocupa a Casa Branca, Barack Hussein Obama, é “areia nos olhos” como definiu um porta-voz do Hamas. O presidente do complexo empresarial (bancos e petróleo) e militar EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A fala em Estado Palestino com as fronteiras anteriores a 1967 (na prática nunca houve ação nenhuma dos EUA para que isso acontecesse, pelo contrário), mas exclui qualquer oportunidade do povo palestino decidir seu próprio destino, ao limitar a “paz” a um governo da Fatah.

Mais ou menos você pode votar e escolher quem quiser desde que seja a Maria, ou o José.

Na sua capacidade de prestidigitador do presidente da organização terrorista, logo em seguida, condenou as críticas a Israel, as tentativas de “isolar” Israel na ONU e jogou a bola para os árabes, como quem diz, depende de vocês, exclusivamente de vocês.

Todo esse exercício de espetáculo lembra uma espingarda de cano curvo. O sujeito mira para um lado e atira para outro. Dá a impressão de enxergar de uma determinada forma, mas enxerga de outra.

O importante nesse tipo de prática (comum a demagogos, líderes terroristas e outro tanto) é que a mentira seja a capa de todos os jornais, noticiários de rádios, manchete em telejornais.

Que o mundo pense uma coisa enquanto outra está rolando por baixo dos panos.

Obama sabe que as características de estado terrorista, fundamentalista, que norteiam Israel são fatores impeditivos para qualquer processo de paz exceto no caso de imposição manu militare.

O Estado nazi/sionista de Israel dispõe de um arsenal nuclear, controla a maioria das ações de grandes complexos empresariais, financeiros norte-americanos, tem generais dentro das forças armadas dos EUA (hoje privatizadas nos serviços essenciais – assassinatos, tortura, estupros, invasões a outros países, o repertório clássico da tal “vocação democrática” dos bárbaros do século XXI), em hipótese alguma cederá a qualquer plano de paz nessa direção, ou a qualquer plano de paz.

A paz não é cogitada pelo Estado terrorista de Israel. É por aí o problema. É só lembrar o acordo assinado no governo de Bil Clinton e o que aconteceu a Itizak Rabin, primeiro-ministro de Israel. Foi assassinado por um fundamentalista religioso (MOSSAD).

O que se seguiu ao crime? A tomada do poder naquele país pela extrema-direita e o aumento da barbárie contra palestinos.

O que Obama fez foi esticar os olhos para os árabes na tentativa de iludi-los, tentar mostrar ao mundo que quer um Estado Palestino – quando Israel continua a ocupar regiões palestinas –, temeroso que as revoltas árabes terminem em prejuízos para os negócios de seu país, o conglomerado terrorista do qual nominalmente é o presidente.
Ou se acertou antes com o eleitorado sionista – vai disputar a reeleição ano que vem – e garantiu que era só um discurso, ou preferiu correr riscos um ano e meio antes do pleito, para depois jogar o jogo real, o que tem sido jogado até agora.

O de apoio a ditaduras aliadas no mundo árabe, o de massacre do povo palestino, todo o conjunto de interesses nos “negócios”, no petróleo.

Como vai se sair dessa enrolada é difícil prever. Tem características de mágico e pretensão de divindade.

É só um bush a mais.

Centenas de milhares de jovens – a maioria dos manifestantes – estão saindo às ruas na Espanha para pedir o que? Sanduíche da rede McDonald’s?

Pedem democracia real. E não o simulacro que permeia os países da Comunidade Européia.

O que diz a ministra da Defesa do governo espanhol?

Carme Chacón afirma que “o movimento faz algumas reivindicações razoáveis e até possíveis de aplicar”.

Ou seja, quem define os rumos do país? A ministra ou o povo? Em última instância ela é que vai dizer o que pode ser razoável e possível? E se o povo quiser outro caminho?

O que os espanhóis começam a perceber, esse é um problema que Obama vai ter mais à frente, é que o país, como todos os países da Comunidade Européia e alguns do leste da Europa, foram transformados em grandes bases militares do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A, submeteram-se às regras do neoliberalismo econômico, são cinco milhões de desempregados na Espanha e a conta de todas as ações terroristas do complexo com sede em Washington é repartida desproporcionalmente às colônias. Européias, sobretudo.

A dívida de um dos dois maiores acionistas do conglomerado é impagável e se fosse espanhola, ou grega, ou portuguesa, esses países já teriam sido dissolvidos sem bater, que nem leite em pó daquele empresa suíça que arrebenta com as estâncias hidro-minerais do Brasil com a complacência tucana.

Dessa forma é transferida a países como a Espanha.

A nova ordem econômica faliu, Obama – mesmo se for reeleito – é apenas um desejo de ser César, sendo bush. Ou como diria um torcedor do Fluminense sobre Muricy Ramalho – tremendo enganador. Engenheiro de obra pronta.

O discurso sobre o Oriente Médio foi uma espécie de caminhada sobre escombros. Uma sucessão de tropeços e mentiras recheado de show, aquele jeito Obama de “que Deus abençoe os EUA e a nós”.

O “deus” dele óbvio. Dele e seus parceiros no terrorismo político, econômico e militar, Israel.

m exclusividade de acesso a ele.

Obama sabe que o que falar vai ser respaldado por uma mídia podre lá (a mídia de extrema-direita vai bater no presidente, prefere a solução nuclear, resolve tudo) e acolá.

É só olhar o que a GLOBO vai dizer aqui. Os caras hoje estão com um extra, então, vão exceder. 


terça-feira, 17 de maio de 2011

Por que nenhum clamor contra esses tiranos torturadores?


O que significa o silêncio dos EUA, da Inglaterra e aliados sobre o Bahrein? Que absurdo é esse? Bem, eu vou lhes dizer. Não tem nada a ver com o Bahrein ou com a família al-Khalifa. Tem tudo a ver com o nosso medo da Arábia Saudita. O que significa que também tem a ver com petróleo. Esse absurdo também está ligado a nossa recusa absoluta de lembrar que 11/09 foi cometido em grande parte por sauditas. É sobre a nossa recusa em lembrar que a Arábia Saudita apoiou os talibãs, que Bin Laden era um saudita, que a versão mais cruel do Islã vem da Arábia Saudita, a terra dos cortadores de cabeças e de mãos. O artigo é de Robert Fisk.
Robert Fisk - The Independent*

         Christopher Hill, ex-secretário de Estado dos EUA para a Ásia Oriental e ex-embaixador no Iraque - geralmente, um diplomata estadunidense muito obediente e não-eloqüente - escreveu outro dia que "a noção de que um ditador pode reivindicar o direito soberano de abusar de seu povo tornou-se inaceitável".
         A menos, claro – e o Sr. Hill não mencionou isso – que você viva no Bahrein. Nesta pequena ilha, uma monarquia sunita, os al-Khalifa, governa uma população de maioria xiita e têm respondido aos protestos democráticos com sentenças de morte, detenções em massa, prisão de médicos para deixar os pacientes morrerem depois de protestos e um "convite" às forças sauditas para entrar no país. Eles também destruíram dezenas de mesquitas xiitas com toda a meticulosidade de um piloto de 11/09. E vamos lembrar que a maioria dos assassinos do 11 de setembro era, na verdade, saudita.
         E o que nós fazemos diante disso? Silêncio. Silêncio na mídia dos EUA, em grande parte silêncio da imprensa européia, silêncio do nossa próprio CamerClegg (coalizão entre o conservador David Cameron e o liberal-democrata Nick Clegg que governa atualmente a Inglaterra) e silêncio, é claro, da Casa Branca. E - vergonha das vergonhas - o silêncio dos árabes que sabem de onde vem o seu sustento. Isso significa, naturalmente, também o silêncio da Al-Jazeera. Eu apareci várias vezes em suas excelentes edições em árabe e inglês, mas a sua omissão em relação ao que está acontecendo no Bahrein é uma vergonha, um monte de merda lançada na dignidade que eles trouxeram para a cobertura jornalística sobre o Oriente Médio. O Emir do Qatar - eu o conheço e gosto muito dele - não precisa diminuir o seu império de televisão desta forma.
         CamerClegg é silencioso, claro, porque o Bahrein é um dos nossos "amigos" no Golfo, um ávido comprador de armas, lar de milhares de britânicos expatriados que - durante a mini-revolução de xiitas no país - gastaram seu tempo escrevendo cartas violentas para a imprensa pró-Khalifa local denunciando os jornalistas ocidentais. E, quanto aos manifestantes, eu me lembro de uma mulher jovem xiita me dizendo que, se o príncipe apenas fosse à Praça Pearl e converssasse com os manifestantes, eles iriam carregá-lo em seus ombros ao redor da praça. Eu acreditei nela. Mas ele não foi. Em vez disso, destruiu suas mesquitas e afirmou que os protestos foram uma trama urdida pelos iranianos – o que nunca foi o caso - e destruiu a estátua da praça, deformando assim a própria história do seu país.
         Obama, é desnecessário dizer, tem suas próprias razões para o silêncio. Bahrein hospeda a Quinta Frota e os EUA não querem ser empurrados para fora de seu porto pequeno e feliz (apesar de eles poderem abandonar tudo e ir para os Emirados Árabes Unidos ou Qatar a hora que quiserem) e querem defender o Bahrein de uma mítica agressão iraniana. Então você não vai encontrar a senhora Clinton, tão forte nas críticas aos abusos da família Assad, dizendo qualquer coisa de ruim sobre a família al-Khalifa. Por que diabos não? Será que estamos todos em débito com os árabes do Golfo? Eles são pessoas honradas e entendem quando a crítica é feita com boa fé. Mas não, estamos em silêncio. Mesmo quando os alunos do Bahrein na Grã-Bretanha são privados de suas bolsas porque protestaram em frente a sua embaixada em Londres, ficamos em silêncio. CamerClegg, que vergonha!
         Bahrein nunca teve uma reputação de "amigo" do Ocidente, se bem que é assim que goste de ser retratado. Há mais de 20 anos, ninguém protestou contra o domínio da família real sob o risco de ser torturado na sede da polícia de segurança. O cabeça dessa força era um ex-oficial da Special Branch (divisão especial da polícia britânica), cujo superior era um pernicioso major torturador do exército jordaniano. Quando publiquei os seus nomes, eu fui recompensado com uma caricatura no jornal governista Al-Khaleej que me pintou como um cão raivoso. Cães raivosos, é claro, têm que ser exterminados. Não era uma piada. Foi uma ameaça.
         A família al-Khalifa, não tem, contudo, problemas com o jornal da oposição, Al-Wasat. Eles prenderam um dos seus fundadores, Karim Fakhrawi, no dia 5 de abril. Ele morreu uma semana depois, sob custódia da polícia. Dez dias depois, prenderam o colunista do jornal, Haidar Mohamed al-Naimi. Ele não foi visto desde então. Novamente, o silêncio de CamerClegg, Obama, Clinton e o resto. A prisão e acusação de médicos muçulmanos xiitas para deixar seus pacientes morrerem - os pacientes foram baleados por "forças de segurança", é claro - é ainda mais vil. Eu estava no hospital quando estes pacientes foram trazidos, A reação dos médicos era de terror misturado com o medo - eles simplesmente nunca tinham visto ferimentos de tiros à queima à roupa antes. Os médicos foram presos e os doentes retirados suas camas de hospital. Se isso tivesse aconteci em Damasco, Homs ou Hama e Aleppo, as vozes de CamerClegg, Obama e Hillary estariam zunindo em nossos ouvidos. Mas não. Silêncio. Quatro homens foram condenados à morte pelo assassinato de dois policiais do Bahrein. Foram julgados por um tribunal militar fechado. Suas "confissões" foram ao ar no estilo da antiga televisão, soviética. Nenhuma palavra de CamerClegg, ou Obama, ou Clinton.
         Que absurdo é esse? Bem, eu vou lhes dizer. Não tem nada a ver com o Bahrein ou com a família al-Khalifa. Tem tudo a ver com o nosso medo da Arábia Saudita. O que significa que também tem a ver com petróleo. Esse absurdo também está ligado a nossa recusa absoluta de lembrar que 11/09 foi cometido em grande parte por sauditas. É sobre a nossa recusa em lembrar que a Arábia Saudita apoiou os talibãs, que Bin Laden era um saudita, que a versão mais cruel do Islã vem da Arábia Saudita, a terra dos cortadores de cabeças e de mãos. È e sobre uma conversa que tive com um funcionário do Bahrein - um homem bom e decente e honesto - em que lhe perguntei por que o primeiro ministro do Bahrein não poderia ser eleito por uma população de maioria xiita. "Os sauditas nunca permitiria isso", disse ele. Sim, nossos outros amigos. Os sauditas.
         Tradução: Marco Aurélio Weissheimer/Carta Maior
         Publicado originalmente no The Independent

sábado, 7 de maio de 2011

"FATO ABOMINÁVEL" - O SILÊNCIO DOS CÍNICOS




Laerte Braga


O mais lúcido documento escrito sobre o assassinato de Osama bin Laden terá sido, juízo pessoal, o de Fidel Castro.  Chama o crime de “fato abominável”. O governo terrorista de Barack Bobama está impedindo a compra de remédios nos EUA para crianças cubanas com câncer.

A barbárie no caso do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A tem requintes conscientes de perversidade.

A arrogância da presunção de superioridade.

Barack Bobama virou arroz de festa. Vai passar os próximos meses aproveitando o efeito do “fato abominável” em campanha eleitoral. Cada vez mais Bush.

O Dalai Lama considerou justa a ação dos Estados Unidos. O papa Bento XVI não se pronunciou sobre o assunto. O líder budista ocidental é mero instrumento do conglomerado terrorista na luta pelo Tibete. Nada além disso. Não está preocupado com seu povo, mas com sua conta bancária. E seus livrinhos de auto-ajuda. Concorrente de um sem número de autores num mundo cada vez mais desumanizado. Não tem nada a ver com Buda e muito menos com o budismo. 

Bento VXI se imagina o centro do universo e contabiliza os dólares para salvar uma igreja que vive um processo falimentar – em todos os sentidos – desde a ascensão de João Paulo II, o “beato”. No Brasil, então, embora a CNBB – CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL – não revele de público, o sinal vermelho já acendeu faz tempo. O número de católicos hoje em boa parte das regiões do País é menor que o de fundamentalistas evangélicos. Outro tipo de terror religioso.

Todos convergem para os EUA, Edir Macedo prefere Miami. Outrora os gangsteres ou iam para Chicago ou para Las Vegas. Macedo não é o primeiro brasileiro a optar por Miami. Sérgio Naia foi o pioneiro.

A curva de católicos – em números – é descendente e a de fundamentalistas evangélicos ascendente. Bento XVI ou a maioria dos bispos brasileiros jamais vai entender o porquê dessa história. Se acham iluminados e acreditam piamente que num dado momento a rotação da Terra, que já foi plana para muitos papas, conserta esse “desacerto”. Olhar para dentro e perceber a autofagia isso é inimaginável. Daí o silêncio do papa sobre o assassinato do líder da AL QAEDA.

Mais ou menos em boca fechada não entra mosquito. No banco do Vaticano entram dólares, desde os tempos do famigerado cardeal Marcinkus (não podia sair do Vaticano, na operação contra as máfias teve a prisão preventiva decretada pela justiça italiana).

Os apaches, através de um neto do chefe Gerônimo, manifestaram seu repúdio ao uso de seu nome na operação criminosa. Gerônimo foi ludibriado pelos norte-americanos em termos de reserva indígena, teve roubada a terra de seu povo e passou vinte anos preso. Morreu aos noventa anos no início do século passado. E esse Gerônimo é com “g” mesmo.

Mas não perdeu a dignidade. Barack Bobama não tem a menor idéia do que seja isso. É o self made man. Tipo os fins justificam os meios.

Bento XVI e o Dalai Lama ocidental então!

Cinismo absoluto.

Bobama segue à risca o traçado de “líder charmoso”. “O líder charmoso constitui com freqüência a imagem do irmão. Com sua característica dominante: a solidariedade. Frente ao mundo dos adultos. Frente à sociedade estabelecida, representada pelos pais. Esse PLANETA DOS JOVENS (Jean Duvignaud – La Planète des Jeunes – Paris, Stock, 1975) projeta sua agressividade sobre o que está FORA DA IRMANDADE” – “O ESTADO DO ESPETÁCULO, Roger-Gérard Schwartzenberg, Difel, 1978 –.

É importante passear com o cachorrinho dos filhos pela Casa Branca, ou arregaçar as mangas e servir cerveja aos amigos.

Murílio Híngel, ex-ministro da Educação, disse uma vez que é comum aqueles que sobem das mais baixas às mais altas camadas sociais costumam se esquecer de sua origem.

É “eu me fiz por mim mesmo”. Trágico, bárbaro, boçal.

“Cortamos a cabeça da AL QAEDA”. Que palhaçada dita diante de militares mercenários – as forças armadas dos EUA são constituídas de soldados contratados e em muitos casos a empresas privadas em clima tucano de terceirização. Que nem Dilma com os aeroportos por aqui. Ou o código florestal ao sabor de latifundiários.

Bobama lembrou os mortos do ataque às torres gêmeas e destacou o apoio de Cuba aos EUA naquele momento. Em seguida lembrou as centenas de milhares de mortos nas guerras estúpidas desfechadas pelos norte-americanos em nome dessa justiça de tortura e prisões secretas.

O xis da questão não é o ser humano. É o jogo do poder. Ai vai o “líder charmoso”.

Esse líder sabe, como definia Montesquieu, que “a gravidade é o escudo dos tolos”.

Prefere o cinismo à espontaneidade.

Parecer ser do povo com um toque de coquetismo.

Ou uma aura de santo.

E haja dízimo para sustentar todo esse aparato que no fim se guarda num arsenal capaz de destruir o mundo cem vezes se preciso for. Fidel fala de uma nação poderosa como nunca houve, ao referir-se aos EUA e ao “fato abominável”.

Jano, o deus das portas, das entradas e das saídas tem duas faces. É o vigilante, a imagem do imperialismo sem limites.

Mas, nos EUA, tem que renovar o carimbo de quatro em quatro anos, com no máximo oito anos e isso é fundamental para a porta de entrada.

Barack Bobama, em bandeja de prata, está servindo a um povo que conta milhões de desempregados, de sem teto, milhões sem saúde pública, a cabeça de Osama bin Laden para o banquete, o festim da boçalidade.

E conta com o silêncio cúmplice dos cínicos. “Job well done” – serviço bem feito disse Bobama em pose de comandante em chefe aos militares numa base do conglomerado em seu território continental.

É a divindade de plantão na Casa Branca. Só falta arranjar um Incitatus. Tocar fogo em Roma vem fazendo desde antanhos, quando os “deuses” tinham outros nomes.

E dizem que é perder tempo ler o que Fidel escreve.

“Fato abominável”.  Repugnante.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

NOBEL DA PAZ É MANDANTE DO ASSASSINATO DE BIN LADEN




Laerte Braga


A ordem de matar Osama Bin Laden e não de capturá-lo vivo foi dada pelo terrorista Barack Obama, direto da Casa Branca. A operação foi realizada sem qualquer respeito ao governo títere do Paquistão, avisado quinze minutos antes e sem condições de reagir ou dizer não. É difícil acreditar que os EUA estejam montando uma farsa, mesmo que Benazir Bhutto tenha dito há alguns anos atrás, pouco antes de seu assassinato, que Bin Laden estava morto “e todos nós sabemos”.

O engenheiro saudita e líder da AL QAEDA não se refugiou nos arredores de Islamabad para transformar sua organização em força de propaganda e a divulgação do Islã, como dito por alguns. Osama tinha sérios problemas de saúde, necessidade de hemodiálises periódicas e preferiu deixar a região tribal do Paquistão onde era protegido e venerado pelos cidadãos para evitar os constantes bombardeios dos terroristas norte-americanos, responsáveis pelas mortes de milhares de civis inocentes, na boçalidade de norte-americanos.

A absoluta falta de respeito aos princípios do direito internacional pelos EUA é que mataram a Federação norte-americana e transformaram a nação num conglomerado terrorista controlado por grupos de judeus sionistas, banqueiros, grandes empresários do setor de armas e resultou em EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A  e um entorno, a população, ou desempregada, ou sem teto, ou doente. 

Dias antes, nos mesmos moldes os terroristas haviam bombardeado uma casa do líder líbio Muamar Gaddafi matando um dos seus filhos e três netos. É outra decisão do prêmio Nobel da paz o terrorista Barack Obama. A de matar Gaddafi e por extensão todos os principais líderes que se opõem ao conglomerado.

Essa prática foi desenvolvida pela MOSSAD, o próprio governo de Israel chama a ela de “assassinato seletivo”. Um líder do Hamas numa conferência de paz em Abu Dabi, meses atrás, foi assassinado nas mesmas condições, por agentes israelenses usando passaportes oficiais da Micro Bretanha, Alemanha e Itália, três das mais importantes colônias e bases militares do terrorismo norte-americano/israelense em todo o mundo.

As tais investigações sobre o uso dos passaportes que a primeira-ministra Ângela Merkel anunciou com falsa indignação já foram para as calendas. Merkel sabia de tudo, como o primeiro-ministro inglês e o louco que governa a Itália.

O fantástico poder militar dos EUA e sua associação com a perversidade milenar dos judeus sionistas impõem ao mundo um momento prolongado de medo, terror e desrespeito aos direitos, acordos e princípios internacionais.

No início do ocaso o império norte-americano rege como fera ferida. É só olhar as imagens ao redor da Casa Branca – sede do conglomerado terrorista –. Milhares de pessoas pulando e cantando na celebração da morte de Osama Bin Laden. E dizem que os muçulmanos são atrasados e primitivos.



“QUE DEUS NOS ABENÇOE E AOS ESTADOS UNIDOS”


E que Deus vai abençoar o mundo, proteger o mundo da barbárie norte-americana? O terrorista Barack Obama terminou com essa frase acima seu discurso já como candidato à reeleição – está capitalizando o feito do ponto de vista eleitoral – quando anunciou a morte de Osama Bin Laden.

Milhões de pessoas morreram desde a loucura de Bush na mentira das armas químicas e biológicas para justificar a invasão do Iraque, o saque daquele país e o controle do petróleo (o que querem fazer na Líbia agora). Palestinos têm suas terras tomadas, suas casas destruídas, as mulheres estupradas por soldados de Israel todos os dias e o que acontece?

Será a bênção divina sobre Washington e Tel Aviv?

É a hipocrisia cristã transformada em marketing desde o “beato” João Paulo II e confirmada no nazi/cristianismo de Bento XVI e adereços evangélicos fundamentalistas que vão se espalhando pelo mundo inteiro, numa forma de terror que transforma o ser humano em objeto, as multidões em manadas insensíveis, como na noite de domingo em frente à Casa Branca. O Cristo, no Islã, por exemplo, não tem nada a ver com esse tipo de procedimento e nem em sua origem, o cristianismo.


“NÃO É NADA PESSOAL, SÓ NEGÓCIOS”


Osama Bin Laden foi um dos principais aliados dos EUA na guerra contra os soviéticos quando a extinta URSS invadiu o Afeganistão. A família Bin Laden tem negócios na área de petróleo com a família Bush e outras “famílias” norte-americanas. No documentário do cineasta norte-americano Michael Moore sobre o onze de setembro está lá que um único avião levantou vôo em todo o território do país naquele dia. Um vôo autorizado diretamente pelo presidente de então, Bush para levar a Arábia Saudita os Bin Laden que estavam no Texas em reunião de “negócios” com líderes do setor petrolífero do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Barack Obama é responsável por uma operação criminosa que fere os direitos internacionais, a soberania do Paquistão (o governo é formado por generais bananas como os generais egípcios, ou os generais brasileiros do golpe de 1964 e generais espalhados pelo mundo inteiro a soldo do conglomerado).

Toda aquela cena cinematográfica do mocinho do filme discursando e anunciando o fim do “pesadelo”, lembra a televisão norte-americana mostrando Bush sendo maquiado antes de anunciar a invasão do Iraque. O terrorista sorria, mesmo sabendo que estava escorado numa mentira (armas químicas e biológicas) e que milhares de iraquianos inocentes iriam morrer.

Isso pouco importa aos líderes do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. São só “negócios, nada pessoal”.

Obama podia ter aproveitado melhor o momento se tivesse um “bom” diretor. Chegar montado num cavalo branco e ao sair, ao término de sua fala, gritar Yaooo Silver”.



O MUNDO DEBAIXO DO TACÃO NAZISTA


Hitler perdeu a guerra e daí? O nazismo continua vivo nas ações criminosas e genocidas dos norte-americanos e israelenses. As revoltas árabes que todos assistimos nos dias atuais resultam das políticas dos EUA de sustentar ditaduras como as de Mubarak, de Gaddafi, da família real saudita, do presidente do Iêmen, do rei da Jordânia, todos aliados dóceis e muito bem remunerado nos “negócios”.

O tacão nazista está mais vivo que nunca. A sede, a base principal deixou de ser a Alemanha (colônia dos EUA) e transferiu-se para Washington. Dos mais de 240 presos no campo de concentração de Guantánamo, onde a tortura foi autorizada por decreto – O ATO PATRIÓTICO – de George Bush, apenas oito, tecnicamente, podiam ser acusados de atos terroristas, mesmo assim questão discutível diante das agressões sofridas por seus povos.

Guantánamo é o símbolo do nazismo nos dias de hoje. O assassinato de Bin Laden pelo terror norte-americano/israelense imposto a todo o mundo é um ato criminoso puro e simples.

Não importa que em países como o Brasil a GLOBO e em outros países do mundo similares – mídia comprável, braço do terrorismo – traga duzentos, trezentos especialistas. Não dizem nada de concreto, limitam-se a analisar em cima dos fatos sem discutir a essência dos mesmos, a gênese dos mesmos. São escolhidos a dedo para corroborar o espetáculo da barbárie norte-americana/israelense.


E O BRASIL? COMO FICA?


Quando o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva deu uma banana para o terrorista Barack Obama e recusou o convite para o almoço em homenagem ao criminoso, mais ou menos um mês atrás, Lula não estava só tendo o prazer de uma vingança pessoal (isso é coisa de americanos e israelenses). Estava mostrando ao País que, malgrado os erros de seu governo, tinha e tem postura de estadista.

Millôr Fernandes escreveu que “a corrupção começa no cafezinho”, que dirá num almoço?

Meses antes de deixar o governo o então presidente do Brasil diretamente e através do chanceler Celso Amorim – era uma época que tínhamos chanceler – desafiou o terrorista Obama na questão do Irã. Os EUA queriam impor pesadas sanções àquele país e exigiam o cumprimento de alguns itens para discutir um processo de paz. Amorim e o primeiro-ministro turco foram a Teerã, Lula já lá estivera, Ahmadinejad foi a Ancara e o acordo foi obtido.

Obama e Hilary Clinton enraivecidos – não querem a paz, exigências descabidas são pretexto para ações terroristas, criminosas – se enfureceram com o presidente brasileiro e declararam simplesmente não acreditar no Irã.

Israel controla hoje a indústria bélica brasileira, tem tratado de livre comércio com os países do MERCOSUL, mantém agentes na região de Foz do Iguaçu onde habitam refugiados palestinos, aviões sem pilotos dos EUA sobrevoam aquela região e a Amazônia – aviões espiões – e o conglomerado, comendo o mingau pelas beiradas (mingau que mistura Moreira Franco, Anthony Patriota, Marco Aurélio Garcia, etc), prepara-se para transformar o Brasil na Israel da América Latina em substituição à Colômbia.

Assassinato puro e simples foi o que aconteceu no domingo primeiro de maio de 2011 no Paquistão. Vingança, ódio, o triunfo aparente e momentâneo da democracia cristã e ocidental. Foi por isso que Obama pediu que o “deus” dele, o do terrorismo nazista abençoe os EUA e os norte-americanos.

Deve ter sido por isso que recebeu o Nobel da paz da academia sueca. A Suécia é colônia dos EUA, como de resto, a Comunidade Européia. A rota e falida comunidade européia.