24/02/2013 - Europeus reagem ao neoliberalismo que empobrece o povo
- por Mário Augusto Jakobskind para a Rede Democrática
A política neoliberal atacou forte a Espanha.
Desta vez, os políticos e a mídia estão admitindo que a água será mesmo privatizada. Já reconhecem e denunciam, segundo revela a imprensa, que o recibo do pagamento da água está em várias partes financiando um sistema municipal em quebra.
E assim vai, as empresas interessadas então se oferecem para cuidar do serviço com os clientes durante 25 anos.
Espanha, Portugal, Itália, Grécia e outros países europeus estão sentindo os efeitos nefastos da política de austeridade econômica defendida pela primeira-ministra alemã Angela Merkiel (foto).
O povo nas ruas reage e tem enfrentado uma onda de violência policial que há muito não se via.
Mas o povo não se atemoriza. No Parlamento português falava o conservador primeiro ministro Passos Coelho sobre o Conselho Europeu quando da galeria irrompeu um coro de umas 30 pessoas.
Cantavam Grândola Vila Morena, a histórica composição do saudoso Zeca Afonso que serviu de senha para a deflagração da Revolução dos Cravos, em 25 de abril de 1974 (ao lado).
Os opositores do neoliberalismo deram o recado segundo o qual o povo precisa ser protagonista da história.
E para que isso aconteça é necessário que Portugal sepulte em definitivo a atual política econômica que está empobrecendo a maioria dos portugueses.
É fundamental se informar aqui no Brasil sobre o que se passa no mundo, especialmente agora na Europa que enfrenta uma onda conservadora e de
tentativas de salvação do capital financeiro, o principal responsável pela crise que sacode o velho continente.
É fundamental saber o que está acontecendo no mundo, sobretudo quando os meios de comunicação do mercado pressionam o governo Dilma Rousseff no sentido de seguir privatizando setores vitais e determinantes para a nossa soberania.
Dilma, até agora, tem cedido em tudo e muito mais.
Na área de comunicação, o Ministério encabeçado por Paulo Bernardo tem se dobrado subservientemente aos apelos e pressões do patronato midiático no sentido da manutenção do status quo midiático atual, que só favorece as grandes empresas do setor.
Como o governo Dilma Rousseff já passou da metade do mandato de quatro anos e a campanha eleitoral praticamente foi deflagrada agora com antecipação de pelo menos um ano, é preciso estar atento para o que vem acontecendo.
Cobrar promessas e exigir posicionamentos, se possível assinados em cartório.
Fonte:
http://www.rededemocratica.org/index.php?option=com_k2&view=item&id=3931:europeus-reagem-ao-neoliberalismo-que-empobrece-o-povo
Nota:
A inserção de algumas imagens adicionais, capturadas do Google Images, são de nossa responsabilidade, elas inexistem no texto original.