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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O complexo de vira-lata e a lata de lixo dos EUA

20/09/2013 - Raul Longo (*)
– Dos EUA para Santa Catarina: 350 toneladas de lixo tóxico
- do blog Quem Tem Medo da Democracia (QTMD)

Em 10 de setembro deste ano, fiscais da Receita Federal e do Ibama apreenderam lixo tóxico no porto de Navegantes (SC).

O COMPLEXO DE VIRA-LATA E A LATA DE LIXO DOS ESTADOS UNIDOS

Felizmente o complexo de vira-latas vem sendo superado por muitos brasileiros.

Até em São Paulo, onde a maioria da população há tantos anos se considerava uma sub-raça e para se aproximar àqueles aos quais idealiza como superiores elegia para governantes os ligados ao grupo do melhor amigo de Henry Kissinger e Bill Clinton; já se aperceberam que ou modernizam a forma de pensar politicamente ou a cada gestão se perderão mais para trás da história do país.

Enfim, ali também se notou que isso de dar a patinha, se fingir de morto e correr pra pegar a bolinha, cansa. Enjoa até o dono.

E em todo o continente, enfim, se começa a desconfiar da fidelidade dos cães de caça que garantem o abate do que deveria pertencer aos vira-latas se vira-latas não fossem.

Mas a cura do complexo de vira-latas iniciou-se mesmo a partir de um processo de choques sequenciais.

Quando menos se esperava o Brasil, como estado e entidade sócio-político internacional, passou a ser respeitado. Justo quando o vira-lata já ia enfiando o rabo no meio das pernas, abaixando a cabeça e arrepiando o pelo dos costados para amenizar a dor das pauladas que até considerava justas, se dá exatamente o contrário. 

Nem mais exigem que se fique deitado no capacho da porta de entrada ou que se tire sapatos para ser revistado em aeroportos.

Aquilo deixou os vira-latas meio atordoados, sem saber se abanavam ou se corriam atrás do próprio rabo para mostrar serviço ao dono de suas 
consciências colonizadas e, muitas vezes, colonizadas por gerações.

Sei de pai e mãe que antes de colocar o filho na escola para aprender a ler e escrever em português contratava logo um treinador particular para ensinar a criança, desde a mais tenra idade, a latir em bom e perfeito inglês.

Nada de xenofobia, por favor! Não me acusem de xenófobo porque adoro o inglês na pronúncia de Mahalia Jackson, Billie Holiday e Louis Armstrong. 

Também gosto da construção sonora das frases de William Shakespeare… Mas convenhamos que cada idioma tem sua característica e preferir o inglês 
ao português é condicionamento de vira-latas.

Tive de quebrar esse condicionamento em meus alunos para poder ensinar alguma coisa do nosso idioma, pois todos achavam perda de tempo e chatice ter de apreender o português correto. Achavam que bom mesmo é falar “como quem inveja negros que sofrem horrores nos guetos do Harlem”, como dizia Caetano Veloso.

Pedia ao mais revoltado que levantasse e pronunciasse lentamente e alto para todos ouvirem, a palavra “irmão”. De forma meio enfarada o rapaz ou 
a moça dizia a palavra.

Eu pedia que repetisse… “Um pouco mais alto e mais lento”. “Iiirr.. Mããão!” 

Então, gesticulando, sugeria que observassem que o gutural ou fricativo das pronúncias regionais daquele “iiiirr…” poderia ser descrito como braços que se abrem… E aquele “… mããão” nasal se assemelhava ao fechamento de um abraço largo, apertado, franco.

Pedia ao aluno que mais uma vez sentisse a palavra, interpretando-a gestualmente.

E logo toda a classe imitava o exercício, assimilando o prazer da envolvente pronúncia.

Mas então, repentinamente, interrompia pedindo a qualquer outro que se levantasse e pronunciasse a mesma palavra no idioma inglês. Meio 
intimidado a princípio, logo o aluno caprichava orgulhoso: “Bro-ther”. Sempre postado à frente, eu simulava limpar um olho atingido e perguntava: “- Por que você cuspiu?”

A classe ria e assim ia convencendo-os a se interessar pelo idioma empregado no Brasil.

Romper com tantas décadas de condicionamento não é fácil e brincadeiras de sala de aula não teriam sido suficientes para libertar, não apenas os 
brasileiros, mas todo o terceiro mundo do complexo de vira-latas.

Desde sua independência os Estados Unidos sempre foram governados por um mesmo sistema de interesses de elites econômicas divididas em Democratas ou Republicanos.

Sucedem-se políticos de dois únicos grupos a representar a ditadura de uma mesma classe social, mas todo mundo sempre acreditou naquele país e governo como padrão de democracia, mesmo quando promoviam golpes de estado contra governos realmente democráticos como os de João Goulart ou Salvador Allende.

Apesar de ali a vida de um negro não valer mais do que um assovio, criou-se o mito de que a civilização estadunidense fosse a mais livre e humana 
do planeta como se não houvesse partido daquele governo e militares o maior genocídio já praticado em toda a história da humanidade, contra duas cidades civis de um país já derrotado e rendido: Hiroshima e Nagasaki.

Os vira-latas acreditavam no heroísmo e na bondade de uma covardia a se repetir periodicamente, como no Vietnã, contra povos indefessos a usar 
bambu contra alta tecnologia bélica e bombas napalm.

O engodo do 11 de Setembro de 2001 despertou as gentes e mesmo que muitos ainda não consigam conceber que aquele governo tenha sido capaz de ordenar um atentado contra o próprio povo, a certeza de que algumas horas de treino em teco-teco não habilitariam ninguém às manobras dos Boeing que atingiram o World Trade Center; tem exercido forte impacto nas mentes colonizadas de muitos que hoje se sacodem como cachorros molhados de chuva, enfim percebendo o incomodo da coleira pendurada ao pescoço.

Também houve a arrogância de decisão unilateral de invasão, a mentira das armas químicas do Sadam, a guerra desnecessária, o genocídio, as crianças esfaceladas, as humilhações de Abu Ghraib, as torturas de Guantánamo e todas essas realidades há muito sabidas, mas que só então se projetaram como intermitentes flashes da verdade antes velada, negada à própria consciência que forçosamente se viu obrigada a despertar, cada qual envergonhado do hipnótico condicionamento à que se expôs comportando-se como vira-lata.

Claro que ainda nem todos despertaram, mas são muito menos os adormecidos embora em determinadas classes sociais o condicionamento persista e em regiões onde essas classes compõem a maior parte da população, o complexo de vira lata continua bastante forte, pois mesmo que o vira lata tenha se desencantado com quem o colonizava, ainda prefere políticos relacionados ao velho sistema ao qual se apegou numa dependência bastante comum, ainda que mórbida, entre dominado e dominador.

É como aquele pobre cão que por mais que o dono o espanque, jamais abandona o terreiro.

Um caso típico de eleitores do DEM e do PSDB, por exemplo, que há muito tempo ocupam o topo do ranking da corrupção anualmente divulgado pelo 
STE, mas mesmo assim seguem elegendo prefeitos e até governadores aqui e ali.

O DEM, que ocupa o primeiro lugar no ranking da corrupção é seguido pelo PMDB. E, logo depois, os tucanos.

Considerando que o PMDB é o maior partido político do Brasil, está presente em cada município desse país e tem muito mais do dobro de integrantes do que o PSDB, até compreensível que conste como o segundo da lista com maior quantidade de corruptos… Mas o DEM?!!!

Um dos menores partidos políticos do Brasil, integrado apenas pelo coronelato: latifundiários, banqueiros e empresários! A elite econômica e financeira desse país! Só gente rica! Campeão de corrupção todos os anos?

Claro! De alguma forma essa gente tinha de ficar rica, não é? E não há forma mais fácil de ficar rico nesse país do que explorando o complexo de vira-lata daqueles que hoje até podem ser poucos no resto do Brasil, mas aqui em Santa Catarina, de recente colonização europeia, com todos os preconceitos que vão desde os éticos/raciais até os econômicos/sociais, o complexo de vira-lata é tão forte que se rosna para qualquer outro que venha de fora, embora se seja dócil e a cada dois anos sempre se eleja o guarda caça preferido do dono.

Só quem conhece sabe não ser nenhum exagero o rosnar dos catarinenses a qualquer que seja considerado “estrangeiro”, podendo ser estrangeiros não 
apenas os brasileiros de outros estados e até mesmo catarinenses de outras cidades, como inclusive o concidadão de outro bairro.

E isso na capital que das cidades do estado é a que mais recebe visitantes de toda parte do mundo.

Uma questão de cultura e para se entender as diferenças culturais entre Santa Catarina e demais estados do país, convém lembrar que em Pernambuco, que tem um dos menores PIBs do Brasil, o orçamento anual destinado às atividades cinematográficas é de R$ 13 milhões.

Em Santa Catarina, que está entre os cinco maiores PIBs do país, o governo do estado destina anualmente R$ 3 milhões.

Mas um tal de Sistema Estadual de Incentivo à Cultura – Seitec, se orgulha ao anunciar a existência do Funcultural que investe entre 25 e 28 milhões no que eles chamam de cultura catarinense, mas que tem como instituição mais significativa o Balé de Bolshoi, da Rússia, ao qual se associa um festival que traz dançarinos e bailarinos para anuais expressões dessas artes nas culturas do hemisfério norte: balé clássico, jazz, street dance, break, hip hop, country, sapateado, etc.

Tudo muito bonito, mas jamais esperem algo como Antônio Nobrega ou qualquer coisa brasileira, pois que os nativos de “nossa terra, nossa gente” 
apesar de rosnarem para os “estrangeiros” do Brasil, pulam, abanam e se lambem de alegria numa estreita identificação com os estrangeiros de 
fato.

Na sequência da relação do empregado pelo governo do estado de Santa Catarina para incentivo à cultura, o próprio Seitec cita meia dúzia de instituições de pouquíssima ou nenhuma significação pública, entre as quais alguns museus estáticos que se visitados duas vezes em uma década, na seguinte pode faltar luz que ninguém se perde.

E, por fim, segundo o Seitec o restante é empregado nas festas gastronômicas ítalo/germânicas como a Oktoberfest, a Festa do Marreco e a Festa do Pinhão. E pronto!

Para a compreensão dos responsáveis pelo incentivo à cultura de Santa Catarina, isso é tudo e o suficiente para atrair os turistas para essa terra e essa gente tão fechada ao Brasil e tão aberta àqueles que pouco vêm para cá por preferirem o calor, a maior proximidade à Europa, e a cultura típica e popular de Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, etc.

Perante esse panorama e também considerando que a coleira catarinense é bem apertada e controlada pelo monopólio de comunicações do Grupo RBS que se somado aos 600 milhões de sonegação da Rede Globo a quem representa neste estado e no de sua sede, o Rio do Grande do Sul, perfazem um calote de 1 bilhão de reais a cada brasileiro, inclusive catarinenses.

Mas catarinenses são nativos e como nativos se distinguem dos demais brasileiros.

Talvez por esta distinção prefiram continuar elegendo os mesmos políticos que desde os tempos da ARENA da famigerada ditadura militar, depois 
PFL, depois DEM e atual PSD, cumprem com o ritual e estilo do vira-lata que cuida da presa abatida para seu dono caçador.

Deve haver alguma recompensa, como a recebida pelos estadunidenses de Puerto Rico, pois sem alguma recompensa nem vira-lata funciona.

E essas siglas partidárias, como todas as demais que aqui mantém diretórios estaduais, sem exceção, pertencem a um mesmo [Jorge] Bornhausen (foto), o feroz, eficiente e treinadíssimo guarda caças de Santa Catarina que há anos vive em São Paulo.

No caso da notícia abaixo reproduzida, como a Receita Federal por alguma suspeita razão não divulga o nome, seria uma leviandade Bornhausen por essas 350 toneladas de lixo tóxico, mas não há a menor dúvida de se tratar de alguém da matilha.

Não há nenhuma dúvida porque esse tipo de despejo é recorrente aqui no estado e não há muito tempo ocorreu o mesmo problema com containers encontrados no porto de Itajaí.

O orgulho da nativa classe média se infla, pois aqui o complexo de vira-lata não é um sintoma, é síndrome.


E se o lixo está chegando é porque apesar da renitente arrogância de uma Presidenta que se acha no direito de exigir explicações e se nega a atender o chamado do dono, é porque ao eleger sempre os políticos da mesma matilha os catarinenses se confirmam como os melhores guaipecas (**) para a guarda do quintal!

(**) Guaipeca – Regionalismo do sul do Brasil equivalente a vira-lata.

Clique aqui e confira a matéria citada no artigo. 

(*) Raul Longo é jornalista, escritor e poeta. Mora em Florianópolis e é colaborador do “Quem tem medo da democracia?”, onde mantém a coluna “Pouso Longo”.

Fonte:
http://quemtemmedodademocracia.com/2013/09/20/raul-longo-dos-eua-para-santa-catarina-350-toneladas-de-lixo-toxico/

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Os 'miseráveis' e o automóvel

Por Laerte Braga, do Brasil Mobilizado
Uma jovem francesa de nome Sabrina foi trocada pelos pais como parte do pagamento por um carro usado. À época tinha 23 anos e hoje tem 30. Doente, foi deixada à porta de um hospital em estado lastimável. O fato não aconteceu no Irã, mas na França, na cidade de Melun.

O jornal francês LE POST cita os nomes dos proprietários do carro, Franck Franoux e Florence Carrasco. O valor estimado da prestação paga em forma de Sabrina foi de 750 euros, algo como 1 760 reais.

Sabrina viveu em cativeiro entre 2003 e 2006, acorrentada a um abrigo. Tomava conta dos filhos do casal, foi queimada várias vezes com pontas de cigarros, ferro quente, espancada com barras de ferro e obrigada a manter relações sexuais com outros homens que pagavam ao casal para isso (naturalmente por conta de outras prestações atrasadas).

Quando largada às portas de um hospital em Paris ela não tinha dentes, pesava 34 quilos e foi submetida a várias cirurgias para reconstrução de nariz, orelhas e ainda hoje se encontra em “estado físico e psicológico deploráveis”.

Os pais e os que receberam Sabrina em pagamento estão sendo julgados e podem ser condenados a até 15 anos de prisão, mas dependendo das tais prestações, quem sabe, a pena mínima é de dois anos.

Luís Carlos Prates é um comentarista da RBS/GLOBO em Santa Catarina. Segundo ele “esse governo espúrio popularizou o automóvel e quem nunca leu um livro tem um carro”. Comentava o número de acidentes e mortos no feriadão do dia 15 de novembro. O livro a que se refere deve ser MEIN KAMPF, o único que provavelmente folheou. Leu as orelhas, mas absorveu o espírito. Registre-se que o comentário foi em estilo furibundo, salvador da pátria, faltou só o anauê ao final.

Na opinião do distinto os onze mortos em acidentes no feriadão de finados e os vinte nesse da proclamação da República se devem a isso. Para Luís Carlos Prates as pessoas ficam desatinadas para sair a qualquer custo. Maridos que não se entendem com mulheres, ou vice versa, tentam, através do automóvel, vencer curvas invencíveis na frustração do casamento fracassado. Já imaginou ficar um feriadão olhando a cara metade, ou o cara metade? É o raciocínio do comentarista padrão global.

E é bem o padrão GLOBO, aquele do BBB onde o diretor tem o hábito de jogar água suja nas pessoas que julga vadias. Nem Lúcia Hipólito no dia que estava bêbada.

O comentário do cidadão:


O prefeito da cidade de Detroit, a maior concentração da indústria automobilística em todo o mundo, está abrindo mão de 40% da área do município abandonada por desempregados hoje vivem em abrigos, nas ruas, em trailers, num país onde a taxa oficial de desemprego é de pouco mais de nove por cento, mas o governo nos bastidores admite que ultrapassa a vinte por cento. Qualquer semelhança com manipulação de números durante a ditadura militar ou o governo FHC não é mera coincidência.

É culpa da China.

A consultoria ECONOMATICA fez um levantamento sobre empresas na América Latina e nos EUA e concluiu que a PETROBRAS é a segunda maior empresa latino americana e nos EUA, com um patrimônio líquido de 175,5 bilhões de dólares.

O desespero do comentarista deve ser rescaldo da derrota de José FHC Serra. É que esse patrimônio foi recuperado pelo governo brasileiro e a perspectiva é que a empresa se torne a maior do setor petrolífero do mundo nos próximos anos.

Não vira PETROBRAX como queriam os tucanos.

Breve nos classificados de jornais de alto gabarito aquele anúncio troco filha loura, um metro e setenta, forma física de assombrar, carinhosa e meiga, faz serviços domésticos e de cama, por OPALA em boas condições, tratar pelo telefone 00000000.

O espetáculo “é o momento histórico que nos contém” (DEBORD).

E vai daí que, sem saída, o modelo falido, os norte-americanos decidiram apelar para a máquina de imprimir dinheiro, despejar toneladas de dólares verdadeiros/falsos mundo inteiro, no afã de recobrar o status de Disneyworld dos “miseráveis”, na falácia da “guerra do ópio” neoliberal.

Um relógio produzido em compartimentos segmentados de trabalho escravo, mão de obra barata e vendido na Quinta Avenida a não miseráveis que concentram todo o poder e riqueza do mundo, enquanto Obama finge que governa alguma coisa.

Leão desdentado é um trem, leão enfurecido é outra coisa, leão fracassado é um perigo maior ainda. O risco de perder a juba torna os EUA um conglomerado doentio e ameaçador.

No chamado vale do silício, na Califórnia, executivos de grandes empresas falidas na crise da soberba capitalista, abençoados por Bento XVI, como o fora por João Paulo II, passam o chapéu e alguns, os que aprenderam, ensaiam acordes em violões desafinados sem a menor sintonia com o sentido João Gilberto de ser.

As empresas? Imensos desertos varridos pela loucura dos arsenais capazes de destruir o mundo cem vezes.

O ser humano?

No filme O INCRÍVEL EXÉRCITO BRANCALEONE, de Mário Monicelli, o notável Vitório Gassman, quando percebe esgotadas todas as tentativas de ascender ao baronato, toma o rumo da Terra Santa. À frente um profeta e um sino à moda daquelas tropas de burros.

O problema todo é que a Terra Santa é propriedade privada do terrorismo sionista, escritura outorgada pelo Todo Poderoso, o deles evidente e lá se cobra ingresso para pedir perdão e para espetáculos de palestinos/palestinas sendo torturados, estuprados. Assassinatos custam um pouco mais caro, afinal os custos são altos e com a crise do patrocinador, os EUA, é preciso fechar o balanço no mínimo empatando a casa das despesas com a das entradas.

MOSSAD. Existem autorizações expressas na lei e nos fundamentos do sionismo para esse tipo de ação. O diabo é depois.

Acaba morto num quarto de hotel em Dubai.

Há anos atrás o programa GLOBO REPÓRTER mostrou uma simulação interessante produzida por uma tevê norte-americana. Se todos os carros saíssem a um só tempo numa determinada cidade, acho que New York, nem haveria como chegar e nem haveria como voltar.

Cerca de 15% da população dos EUA teve dificuldades em colocar comida à mesa no ano de 2009. Passaram fome. Como registra Milton Temer, já imaginou se isso fosse em Cuba onde a saúde e a educação pública de boa qualidade alcançam a totalidade das pessoas?

O que a REDE GLOBO não faria?

Balela? Informação do próprio Departamento de Agricultura do governo do império.

Nos castelos de Wall Street tudo bem, lagosta.

Nos arredores de Detroit quem sabe calangos?

Será que a indignação do comentarista da RBS/GLOBO, assim como alguém que se revolta com uma baita injustiça foi a mesma quando o filho de um diretor da empresa da qual é empregado estuprou com alguns amigos uma colega?

Foi não, enfiou a viola no saco. A indignação com “miseráveis” andando de automóvel é puro preconceito e a dedução sobre maridos e mulheres insatisfeitos é patologia comum a globais de qualquer dimensão. No caso, ele é de quinta ou sexta.

Importante são as receitas de Ana Maria Braga e os passeios de Susana Vieira no shopping com os cãezinhos e o namorado.

Um dia, quem sabe não custa ter esperança, televisão brasileira chega a um estágio em que a debilidade mental que resulta do ódio e do preconceito não seja a regra. Sem robôs como Bonner e sem comentaristas do naipe de Luís Carlos Prates.

Olhe, houve um tempo que num só jornal se juntaram, Nélson Rodrigues, Sérgio Porto, Antônio Maria, Luís Jatobá, isso apesar de Flávio Cavalcanti, mas noutro canal.

Que pena, a invenção de Ford para as elites saírem do pesadelo das diligências acabou nas mãos de “brasileiros miseráveis”, por obra e graça de um governo “espúrio”.

Cretinice não é bem a palavra, nem canalhice, difícil mensurar.

Deve estar pensando em servir em São Paulo, em posição de sentido para o esquema FIESP/DASLU. Só pode. Ou então nas pessoas que comem por conta do “governo espúrio”. Medo de faltar caviar.