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domingo, 13 de janeiro de 2013

O Brasil que dá certo x mídia

09/01/2013 - O Brasil que vence vai passar longe das manchetes até 2014
- Claudio Ribeiro - Palavras Diversas

O primeiro texto do blog em 2013 aborda algo que já foi comentado e analisado tantas outras vezes e combate aquilo que a velha imprensa tem veiculado por esses dias: a fabricação de crises.

Durante o governo FHC, A Globo recebeu vultosos financiamentos e ex-presidente contou com
a ajuda da maior emissora do país para abafar 
abissais crises econômicas e políticas.
Uma mão lava a outra... Hoje FHC é regiamente pago pelo O Globo para escrever
no panfleto neoliberal 
carioca.
A campanha midiática contra o Brasil e a estabilidade de nossas economia e democracia é visível, ouvida e demonstrada em todas os tipos de meios de comunicação.

Atualmente os jornalões brasileiros, com O Globo, Folha de São Paulo e Estadão como expoentes, tentam combater a agenda positiva estabelecida pelo governo Dilma, especificamente para abafar ou reduzir a magnitude da decisão de reduzir as tarifas de energia elétrica para os brasileiros já neste mês.

A partir do momento em que começaram a circular as peças publicitárias sobre a redução da conta de luz, seja pelo governo ou pelos empresários, a velha imprensa tem produzido, com bastante criatividade e fantasias, uma avalanche de matérias negativas sobre o setor elétrico, justamente, para soterrar o real ganho para a sociedade em algo insignificante frente a enxurrada dos males que ora propagam.

O Fantástico dedicou 15 minutos para condenar as políticas energéticas do país, desqualificando empresas como a CHESF e a Petrobrás, alvo costumeiro da Globo.

Diariamente O Globo e o Estadão destinam fartos espaços jornalísticos para afirmar que o racionamento, segundo fontes que não identificam, é inevitável.

Apesar de recusas cabais de especialistas, tanto do mercado quanto do governo, vale mais a manchete do terror e da campanha midiática contra o Brasil.

A verdade é que as fontes não precisam ser identificadas, porque já se sabe de quem se tratam...


Miriam Leitão, (foto) ano após ano, em janeiro se presta a desenhar um quadro negativo para o país para os 12 meses seguintes. Suas previsões são catastróficas e, também, falíveis.

Todo ano se desfazem facilmente e mostram a falta de seriedade e comprometimento com a audiência que continham em seus alertas irresponsáveis.





O que estes órgãos de comunicação e seus "formadores de opinião" fazem é jogo político rasteiro com informações importantes para conspirar contra a estabilidade econômica e a democracia brasileiras.

O que estes agentes do atraso defendem, não pode ser repetido em todas as letras por seus capachos da oposição, as peças que se criam na imprensa se bastam para serem repetidas em seus espaços por seus aliados, àquilo que se tornaram os remanescentes do tucanato e do ex-PFL, que se assanham com o discurso do "quanto pior, melhor".

A oposição foi reduzida à garoto de recados dos poderosos da imprensa, que, desta maneira, interditam o debate político entre governo e velha oposição.

Qualquer outra vertente política só é permitida aparecer se aceitar pagar o pedágio de atacar o governo e poupar a oposição, caso contrário não é deixada fluir e passar sua mensagem a sociedade.

O debate político empobrece, mas dentro do contexto atual de interdição, só há uma opção viável de construção nacional e que está em curso.

A oposição não tem idéias, não apresenta novidades e se ancora em teses derrotadas, tanto aqui quanto em toda América Latina e emergentes e na "propaganda gratuita" de que dispõe na mídia.

Mas o que defendem, imprensa e partidos políticos oposicionistas, enfim?

A cantilena da gestão do Estado eficiente e da defesa das leis do mercado.
O que nada mais é que defender, de maneira dissimulada, a extinção de empregos e direitos trabalhistas para garantir maiores ganhos às corporações e desregulação que propicie agirem sem a intervenção do Estado na mediação de interesses.

Ou seja, a modernidade para estes é a realização de lucros ainda maiores para pouquíssimos e prejuízos sociais, econômicos e ambientais para muitos.

Acreditam que o Estado brasileiro precisa ser urgentemente incapacitado de desempenhar papéis importantes na economia, para abrir espaços generosos para a iniciativa privada, livre de amarras regulamentais, desenvolver-se mais, mas sem precisar repartir seus proveitos de maneira justa.

Defendem o privilégio à livre inciativa e cortes severos nos gastos sociais, como o Bolsa Família, por exemplo.

Em artigo publicado em Carta Maior, o professor de Economia Internacional da UEPB J. Carlos de Assis é incisivo na contradição aos gurus midiáticos e da oposição:

"Não haverá superação da crise a não ser pela ampliação do espaço público em detrimento do individualismo ilimitado. Em economia, em matéria ambiental, e em geopolítica. Cedo ou tarde as forças políticas compreenderão isso."

Pois bem, a Europa sofre com um desemprego absurdo, que se mostra robusto e ultrapassa os 26% na Espanha e na Grécia e atinge quase 40% dos jovens portugueses, o Estado do bem estar social foi combatido ferozmente por lá, pelos mesmos agentes conservadores que atacam a nossa estabilidade por aqui.

O resultado lá já é conhecido e não é agradável.

Aqui a disputa coloca-se de forma mais dura para a mídia conservadora e seus aliados para alcançarem êxito eleitoral, pois precisam convencer as dezenas de milhões de beneficiários de um modelo econômico que trouxe para agenda o combate a desigualdade e o respeito a soberania nacional e que tem dado resultados significativos no combate a pobreza.

Mas, incansavelmente, jogam contra o Brasil para tentar tirar proveito político em 2014, a próxima batalha a vista e que já se molda mais radical que as últimas.

2013 será o ensaio daquilo que deverá predominar no noticiário no próximo ano.

O Brasil que acerta e avança, vai passar longe das manchetes.

Fonte:
http://www.palavrasdiversas.com/2013/01/o-brasil-que-vence-vai-passar-longe-das.html

Nota:
A inserção de algumas imagens adicionais, capturadas do Google Images, são de nossa responsabilidade, elas inexistem no texto original.