O aniversário da Petrobrás vai ser comemorado, hoje, em grande estilo por trabalhadores que integram vários sindicatos e movimentos sociais: petroleiros, bombeiros, estudantes, trabalhadores sem teto e sem terra, profissionais da saúde e da educação, dentre outras categorias, vão se concentrar em frente à Assembleia Legislativa, ao meio-dia, e dali sairão em passeata até à sede da empresa, quando um grande bolo será partilhado entre todos os presentes.
Às vésperas da votação da lei dos royalties, os trabalhadores decidiram organizar esse evento para chamar atenção da autoridade para suas reivindicações. A principal delas é que as grandes reservas de petróleo do país devem ser exploradas visando o atendimento das necessidades da população brasileira, como moradia, educação e saúde pública e gratuita para todos. Devem servir à democratização do uso do solo nas cidades e da terra, no campo. A pauta de reivindicações também inclui o combate aos corruptos e corruptores.
O grande bolo que será servido a todos ao final do ato simboliza a necessidade de repartir a renda nacional de forma democrática, atendendo às necessidade básicas dos brasileiros, e não engordando as campanhas partidárias e os setores empresariais, no Brasil e no exterior. Eles protestam contra a privatização dos serviços públicos e contra a entrega do petróleo a testas de ferro nacionais e a oligopólios internacionais.
No final do ato, os movimentos sociais e várias categorias de trabalhadores vão distribuir bolo aos participantes da festa de aniversários da petrobrás. Este ano, a data (3 de outubro), deve ser marcada, principalmente, pelas reivindicações de que os royalties tenham destinação específica e pelos protestos contra os leilões.
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