Presidente do Supremo Tribunal Federal até a última sexta-feira, dia 16, já que se aposenta compulsoriamente ao completar 70 anos, neste domingo, o ministro Carlos Ayres Britto ajudou a enterrar o direito de resposta junto com a velha Lei de Imprensa. Como último ato na cadeira que Joaquim Barbosa assume quinta, 22, fez aprovar uma proposta para que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) monitore ações judiciais que envolvem a mídia. Quase duas décadas atrás, quando curiosamente tínhamos uma legislação mais avançada para combater os excessos dos barões da imprensa, o então governador fluminense Leonel Brizola conquistava na justiça o direito de resposta à emissora que o chamara de "senil". E a história foi escrita - ou falada.