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domingo, 5 de dezembro de 2010

JOBIM GO HOME – A TAL “LIBERDADE DE EXPRESSÃO”

Por Laerte Braga, jornalista e analista político
Segundo os “sérios” e “responsáveis” veículos de comunicação do grupo GLOBO o traficante Fernandinho Beira-mar teria sugerido aos seus comandados no Rio que seja feito um acordo com as milícias para dificultar a ação policial contra o crime.

Beira-mar tem o controle da maioria das ações da Polícia Militar do Rio de Janeiro, igualmente da Polícia Civil, chefia o grupo aparentemente mais poderoso do varejo do tráfico e Anthony Garotinho é um dos inspiradores – e comandante – das milícias.

Beira-mar mexe com drogas e as milícias cobram proteção de comerciantes e moradores nas respectivas áreas onde atuam, para evitar assaltos, estupros, etc, quem não paga está fora do leque de “benefícios” do grupo.

Há anos atrás, quando Beira-mar foi preso no Colômbia, o JORNAL NACIONAL viveu um período de histeria absoluta (estudada e transmitida) para carimbar a opinião pública que o traficante estava aliado às FARCs (exército rebelde) contra o governo “democrático” de Álvaro Uribe.

No sábado, 4 de dezembro, vários veículos do grupo GLOBO divulgaram a suposta proposta de Beira-mar para um acordo com as milícias e lá está que Beira-mar foi preso na Colômbia, onde vivia, em “2001, Beira-mar foi preso em Vichada na Colômbia, onde contava com a proteção dos paramilitares”.

Mentira tem pernas curtas, no caso, nove anos, mas Beira-mar não tinha e nunca teve nada com as FARCs. A criminalização do movimento rebelde foi ordem de Washington seguida fielmente pelas empresas laranjas dos interesses norte-americanos no Brasil, a GLOBO à frente, falo do setor de comunicação.

A suposta “ajuda militar para combater o tráfico de drogas” é um cavalo de Tróia para a pura e simples ocupação de diversos países alvos, o Brasil é um dos principais e sua conseqüente submissão aos EUA.

No caso do Brasil o cavalinho de Tróia é Nélson Jobim, agente norte-americano disfarçado de brasileiro e ministro da Defesa confirmado por Dilma Roussef.

Mas vai daí, que como dizia Sérgio Porto, “vida que segue”, um programa da GLOBONEWS (canal fechado da GLOBO voltado para iludir a classe média e adjacências), no mesmo sábado, quatro de dezembro, 23 horas, junta “especialistas para afirmar que os documentos secretos e não desmentidos pelo governo dos EUA revelados pelo site WIKILEAKS prejudicam a “privacidade” das pessoas e coloca em risco “a vida das pessoas”, afirmações que serviram de base para que no desenrolar a tal “liberdade de expressão” vire privilégio de empresas como a GLOBO, “sérias”, que só falam a “verdade”, etc, etc.

No resto, a velha censura, como o grupo GLOBO apoiou à época da ditadura militar. O programa foi apresentado pelo “jornalista” William Haack, que, na verdade, nem procura dissimular o caráter de agente estrangeiro, o nome já diz tudo.

Um dos “especialistas” fez parte do governo de FHC.

Os “danos” causados pelos documentos divulgados pelo WIKILEAKS revelam que norte-americanos (não é uma nação mais, mas um conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A) são responsáveis por prisões ilegais, tortura, estupros, seqüestros, saques, golpes de estado (há um documento do embaixador dos EUA em Honduras falando explicitamente em golpe contra Zelaya) e é esse tipo de “liberdade de expressão” que a GLOBO, como um todo defende e Jobim é um dos principais porta-vozes.

Mais fácil que negar os fatos que são inegáveis é forjar uma acusação de “crime sexual” contra o fundador do site e calar a boca da mídia privada venal e corrupta, caso explícito do grupo GLOBO, FOLHA DE SÃO PAULO, VEJA, etc. Os documentos, mais de 200 mil, afinal, são todos chancelados por timbres, carimbos, assinaturas, essas baboseiras burocráticas.

A propósito, todos esses fatos nos levam a uma pergunta simples, mas antes vejamos. Num dos filmes do agente James Bond, aquele que suporta tudo e vence tudo, há uma transformação de um norte-coreano num branco ocidental, europeu, a partir de uma clínica especializada em Havana. Bond consegue identificar tudo, enquanto o filme vai mostrando as “mazelas” dos “inimigos”.

E a pergunta é simples. Será que Obama é o mesmo da campanha eleitoral em que derrotou McCain ou não terão forjado um branco com pele negra e colocado em seu lugar na Casa Branca? Forjado numa dessas clínicas mundo afora?

Nem Hilary agüenta mais, já disse que terminado esse mandato cai fora, sai da vida pública. Sentiu o drama de um difícil segundo mandato.

Um outro tipo de especialista afirma que, vários aliás, esses a partir de dados reais, que o tráfico de drogas movimenta cerca de 400 bilhões de dólares por ano em bancos internacionais e que no momento agudo da crise econômica esse dinheiro foi fundamental para evitar algumas falências. Com certeza muitos dos grandes do tráfico, Beira-mar é segundo escalão, viraram comendador com direito a medalhas e diplomas na parede.

Um dos bancos que tem que explicar algumas coisas é o ITAÚ, dito brasileiro, que pegou 10 bilhões de dólares “emprestados” no FED (BANCO CENTRAL DOS EUA). Para uma operação desse vulto é preciso muito “prestígio” junto aos norte-americanos, o Banco Central deles é privatizado, um dos principais acionistas do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A e uma quantia dessas, negócio desse porte, no mínimo, é para evitar que o império “ITAÚ e você” desmorone.

O cavalinho de Tróia Nélson Jobim quer o MOSSAD (organização terrorista que chamam de serviço secreto de Israel) “ajudando” o Brasil na segurança da Copa do Mundo de 2014.

Num momento de contenção de gastos, perspectivas de negócios mais difíceis, seria melhor votar uma lei no Congresso acabando com as forças armadas, aa polícias (civil e militar) e entregar tudo ao MOSSAD, ficaria mais barato, com certeza.

Terceirizar, moda tucana nascida em Wall Street.

Se por aqui, um País desse tamanho, com generais sempre a se ufanarem de defensores da liberdade, ordem, democracia, etc, precisa do MOSSAD para a segurança da Copa do Mundo, olha, o negócio está pior que pensávamos.

O jornal israelense MAARIV, editado em Jerusalém, afirma que “Israel deve assinar com o Brasil, em breve, vários acordos para fornecer tecnologia de segurança e produtos militares com vistas aos jogos de 2016 e a Copa de 2014”. O acordo segundo o jornal seria assinado pelo ministro da Defesa deles, Ehud Barak, “incluiria aviões e aeronaves de vigilância não tripulados, cercas eletrônicas e muito mais”. O ministro da Defesa daqui, o norte-americano Nélson Jobim, assinaria pelo Brasil.

Se IMBEL e ENGESA não tivessem sido sucateadas e a EMBRAER privatizada seríamos hoje detentores de tecnologia de ponta no setor.

Em breve muros por todos os cantos à semelhança do que separa o México dos EUA, palestinos de suas terras roubadas por Israel e William Haakc tentando desqualificar os documentos secretos do WIKILEAKS e notícias divulgadas na rede mundial de computadores, onde existem setores livres da influência dos EUA e não compráveis como a mídia privada brasileira.

Como afirma um professor mineiro de nascimento, ora ensinando em Pernambuco, amigo meu de longa data,

“Sempre que se fala em terrorismo, me lembro de um gibi que lia quando criança: a série 'Secret Wars' da Marvel, em que todos os heróis da marca foram colocados num planeta para guerrearem entre si etc.

Eis que em certa altura da batalha, o Capitão América (o Tio Sam vomitou num cara, daí a fantasia deste herói), comentando um ataque 'terrorista' de Magneto (este havia explodido um submarino nuclear), disse: 'propósitos nobres não são desculpa para terrorismo'.

Ao que Wolverine rebateu: 'Terrorismo é apenas do que o exército maior chama o exército menor!'

Está num gibi esta definição de terrorismo. Nunca conheci uma melhor”.


JOBIM GO HOME!