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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

"TERRORISTA" EMBAIXO DA CAMA - VEJA RESSUSCITA DAN MITRIONE



Laerte Braga


No auge da histeria anticomunista o ex-deputado Bonifácio Andrada (os Andradas chegaram ao Brasil em navio chapa branca, é uma praga que se espalhou por todos os cantos) tinha como bandeira a virulência de discursos contra o “comunismo ateu”, “pronto a devorar nossos filhos” e a “jogar em valas nossos velhos”.

O ex-deputado, hoje, dirige na condição de reitor a arapuca UNIPAC – Universidade Presidente Antônio Carlos – onde o aluno se forma e não sabe se vai poder exercer a profissão tal o emaranhado de irregularidades na “instituição”.

“Devorar nossos filhos”, “jogar em valas nossos velhos” era a forma encontrada por ele, Bonifácio Andrada e pelas elites brasileiras para disfarçar o controle que exerciam – e exercem – sobre o Estado brasileiro, mantendo intocados privilégios que deixam crianças perambulando pelas ruas e matam velhos nas filas do SUS.

Andrada e nenhum deles quer saber do discurso de Fidel Castro quando da visita de João Paulo II, ponta de lança do capitalismo, a Cuba. “Dois milhões de crianças dormirão nas ruas do mundo esta noite, nenhuma delas em Cuba”.

É preciso que haja um inimigo visível e que possa servir a essas elites para intimidar, assustar, meter medo no cidadão comum. Uma espécie de bicho papão. Sai o “comunismo ateu”, entra o “terrorista”.

Aí, é só somar doses cavalares, no caso do Brasil, de JORNAL NACIONAL, Miriam Leitão e outros, para prever imensas catástrofes caso os bancos ou as grandes corporações, interesses que defendem, sejam atingidos pela crise que imaginam vai varrer o País, mas mantendo intactos os seus ativos.

Um país com as dimensões continentais como o Brasil e uma diversidade em todos os sentidos, riquezas ainda incalculáveis é o prato feito para o capitalismo e nossas elites, como todas as elites econômicas, não têm pátria, nem escrúpulos, prestam-se a tudo, a qualquer papel para manter intocados os seus castelos.

Hoje e desde muito tempo detêm o controle da mídia privada. Se o cidadão deseja saber o que não acontece, deixar se iludir pela mentira, basta assistir ao JORNAL NACIONAL, ou ouvir os comentários do agente norte-americano William Waack e ir dormir tranqüilo, não sem olhar embaixo da cama, se por lá não está um terrorista de preferência iraniano.

E enquanto isso o capitalismo vai tomando conta, ocupando espaços e transformando o Brasil num grande entreposto do capital nacional e internacional. Uma espécie de posto de troca dos cavalos da linha de diligência da Wells Fargo – hoje um banco.

A revista VEJA cumpre um papel específico no processo midiático dos grupos privados que controlam o setor. É a que faz o serviço sujo, executa os adversários, promove massacres como o do dia de São Valentin e o resto é feito pelo resto, GLOBO, FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADO DE MINAS, RBS, ÉPÓCA, etc.

A entrevista com o psicopata Roger Noriega é como a ressurreição de Dan Mitrione. À época da ditadura militar os presidentes/ditadores cumpriam ordens diretas de Washington e todo o aparato norte-americano. Saiu nas páginas amarelas, aquelas que normalmente são usadas para vender produtos e Noriega vende o medo, vende o terror da mentira transformada em espetáculo, vende a paranóia principal característica dos norte-americanos de classe média para cima. Fora do McDonald’s, da Disneyworld não acreditam que exista vida inteligente.

Dan Mitrione era um agente norte-americano que veio ao Brasil dar aulas de tortura, interrogatórios, todo o repertório de boçalidade do regime militar. Tinha como tradutor o global Hélio Costa (ex-senador, ex-ministro das Comunicações do governo Lula). Foram os tempos da Operação Condor. Uma aliança entre organizações terroristas das ditaduras militares do Brasil, Uruguai, Argentina e Chile para eliminar adversários.

Foi na esteira da Operação Condor que figuras como Orlando Letelier (ex-chanceler do governo Allende) foi assassinado em New York. O general Carlos Pratts, ex-comandante em chefe do exército chileno foi executado em Montevidéu e assim o ex-presidente boliviano José Juan Torres e outros, tanto quanto suspeitas as mortes de João Goulart e Juscelino Kubistchek. Sem falar em inúmeros lutadores contra as ditaduras em seus países, caso do major Cerveira, brasileiro, preso na Argentina, levado para o Uruguai e morto pelo coronel Brilhante Ulstra nas dependências do DOI/CODI de São Paulo. A versão oficial diz que morreu em um quartel do Rio de Janeiro.

Ulstra continua livre, ele e outros, escorados ou abrigados covardemente atrás da saia da anistia.

Segundo Noriega disse a VEJA, o Irã está ligado ao narcotráfico colombiano e criando condições para atos de terrorismo em toda a América Latina, notadamente no Brasil durante a Copa do Mundo. Embaixador, ex-sub secretário no governo Bush, afirma que os “terroristas” agem “livremente” na região da tríplice fronteira, velho sonho dos norte-americanos de instalar uma base militar e controlar a área. O petróleo no Oriente Médio, a água no Brasil.

Sobre a descarada presença de agentes da MOSSAD – serviço secreto de Israel –, o absurdo tratado de livre comércio com Israel assinado por Lula na política de uma no cravo e outra na ferradura, um retrocesso sem tamanho para o Brasil, uma porta para os EUA diante do fracasso da ALCA – ALIANÇA DE LIVRE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS – sobre esses assuntos nada, mesmo porque, óbvio, o objetivo de Noriega é vender seu peixe e seu peixe traz o cheiro fétido do imperialismo capitalista de EUA e por extensão Israel (controla a indústria bélica no Brasil).

E o objetivo de VEJA ao entrevistar Noriega – cumprindo determinações vindas de fora, claro – é colocar a classe média que ainda lê a revista/podridão imaginando que vai ter que almoçar arroz e feijão com bife e batatas fritas.

E não vai mais poder comprar sandálias modelo Xuxa.

Conta com isso com a fraqueza do governo Dilma, tonto e sem rumo, acossado por todos os lados numa aliança complicada e em seu próprio partido, um feudo de meia dúzia de caciques fracassados, mas pelegos ávidos de poder.

Noriega fala que Chávez vai morrer, afirma, dentro de seis meses, que a Venezuela vai entrar em colapso, a situação vai gerar um caos e vai ser “necessária” a intervenção militar norte-americana.

Uma das peculiaridades da falência dos EUA é que usam seu arsenal nuclear para destruir e reconstruir. Como não tem recursos para pagar sua dívida, mas têm milhares de ogivas nucleares para destruir o planeta, destroem tudo à sua volta para reconstruir e sustentarem-se na exploração de outros povos.

O Brasil é um dos alvos e alvo preferencial dada a sua importância e muito mais vulnerável com a desmobilização popular gerada no populismo de Lula que avançou sem avançar e agora vive um beco sem saída com um partido que virou uma espécie de PSDB do B.

A entrevista de Noriega não é um fato gratuito, uma decisão sem maiores implicações. É um passo no processo de desestabilização de um institucional que mesmo falido e corroído pela corrupção (que é parte do modelo capitalista, um não vive sem o outro) é o caminho preferencial – mas não único –das elites políticas e econômicas constituídas nesse arremedo de democracia que temos.

A propósito, a empresa VERICHIP CORP assinou um contrato sigiloso de distribuição de milhares de chips localizadores SOLUSAT. Num primeiro momento 800 unidades estão para chegar ao País, em curto prazo mais 75 mil. O papel desses chips instalados em seres humanos, são subcutâneos, é permitir o controle de todos os passos de um portador da “novidade tecnológica”.

Como diz a canção de Zé Ramalho, “povo marcado, povo feliz”.

Se você tem dúvidas da informação dê uma olhada em




Vai ser a glória para William Bonner. Quem não assistir as edições diárias do JORNAL NACIONAL vai cumprir pena obrigatória de assistir os programas do Faustão e do Luciano Luck por três horas diárias durante dez anos.

Dan Mitrione, o covarde professor de torutra, na luta pelas liberdades na América do Sul, terminou morto num esgoto de Montevidéu depois de um combate com os resistentes. No Brasil chegou a virar nome de rua em Belo Horizonte, doença da qual a capital mineira já se curou. Falta curar de Aécio Neves e sua aberração, Antônio Anastasia.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A EXECUÇÃO DE KADAFI -"NÃO HÁ PARA TODOS"



Laerte Braga


Um ataque de forças da OTAN resultou na morte do líder líbio Muammar Gadaffi. Assassinato puro e simples. Era o desfecho previsível desde que o complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A infiltrou mercenários e agentes de inteligência na Líbia através do braço europeu, a OTAN.

Um levante armado de fora para dentro derrubou Gadaffi e terminou em sua morte, tal e qual aconteceu com Saddam Hussein no Iraque.

Gadaffi até a decisão nazi/sionista de intervir na Líbia era amigo íntimo do líder italiano Sílvio Berlusconi, tinha negócios com a Grã Bretanha, a França e a Alemanha, além de outras nações da falida Comunidade Européia.

Suas relações com Barack Obama e os EUA, de um modo geral, eram satisfatórias e tranqüilas, desde que aceitou exigências norte-americanas sobre “terroristas”.

Muammaf Gadaffi era um ditador. Como ditador é o presidente do Iêmen e o rei saudita (aliados de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A). A intervenção na Líbia se deu por conta da necessidade maior de petróleo, das manobras de Gadaffi que desvalorizavam o dólar como moeda de troca internacional e a declaração do comando terrorista da OTAN confirma isso. “A OTAN vai permanecer na Líbia até a normalização democrática”. O que significa, até garantir o petróleo líbio para o conglomerado terrorista.

O filme tem o mesmo roteiro do que aconteceu no Iraque.

Obama, como antes George Bush (e os anteriores também) são como que pistoleiros montados em um poderoso arsenal nuclear capaz de destruir o planeta cem vezes se necessário for e garantir interesses de banqueiros, grandes empresários e em países como o Brasil,  de um latifúndio atrasado e servil, escravocrata.

Pistoleiros da era tecnológica.

Execuções sumárias de “inimigos” são feitas hoje de forma escancarada com ordem direta do presidente.

O controle acionário do complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A é de banqueiros e grandes empresários sionistas. Nos EUA e em Israel.

Os povos do mundo inteiro, inclusive norte-americanos e israelenses, são adereços nesse jogo macabro e boçal que o complexo joga para moldar o mundo capitalista a seus interesses.

Milionário gregos no auge da crise, em menos de dois dias, enviaram a bancos suíços seu rico dinheirinho. Para preservá-lo da crise que devasta o país. Isso representa uma evasão de divisas, segundo o jornal alemão BILD, de 200 bilhões de euros. A Grécia vai receber a segunda parcela da ajuda da Comunidade Européia. É de oito bilhões de euros. Isso para continuar minimamente de pé, os bancos e corporações que controlam o país e danem-se os gregos.

Milionários não têm pátria, são amorais.

Uma intensa luta através de greves, manifestações populares tem sido feita diariamente diante de um governo dito socialista, insensível ao clamor popular e pouco se lixando para ele. O que entra por baixo dos panos nesse mundo capitalista devora consciências e compromissos, transforma governantes em meros lacaios do imperialismo boçal que, sem escrúpulos, estende suas garras letais por todo o mundo.

Milhões de norte-americanos – desempregados, sem saúde, sem teto, latinos, etc – saem às ruas de várias cidades do país para protestar contra as políticas de seu governo em favor de bancos e grandes corporações. O Estados Unidos, como nação, hoje é mero arremedo disso. Faliu.

Como em qualquer ditadura a polícia norte-americana prende, arrebenta, tortura e mata.

É claro que a GLOBO e nem as outras vão noticiar isso no Brasil, ou similares no resto do mundo. Fazem parte desse terrorismo, são braços dessa estupidez. Vão vender a mentira e a ilusão de Hollywood e transformar seres em objetos.

Trabalhadores em escravos. Uma forma diferenciada de escravidão, na essência a mesma. Talvez o fato de escravos usarem tênis ADIDAS, ou de outra grande marca, parte dele fabricado por trabalho escravo escancarado na China.

O assassinato de Muammar Gadaffi mostra que desapareceram os escrúpulos, a necessidade de maquiar a barbárie. É o contrário. Estão a mostrá-la para deixar claro do que são capazes, contra quem quer que se lhes oponha.

São terroristas sem entranhas. Há até uma diferença entre bin Laden e Obama. O saudita deixou os “negócios” e empregou sua fortuna pessoal em seu ideal. Sem julgamento de mérito, mas até se poderia discutir isso. Obama, como foi Bush, correram atrás dos “negócios” para fornir seus patrimônios e servir de forma desumana a apetites incomensuráveis de patrões banqueiros, grandes empresários e todo o entorno desse terrorismo capitalista.

São gerentes do crime em escala de Estado. Os crimes que cometem são contra a humanidade.

As principais forças de direita – nazi/sionistas – na Europa fazem campanha com vistas às eleições – não importa a data – afirmando que “não há para todos”. Querem excluir nações falidas como Grécia, Itália, Portugal, Espanha, Irlanda, e outras que se seguirão, além de defender interesses dos banqueiros e grandes empresários.

Sugaram o suor dos trabalhadores gregos, italianos, espanhóis, portugueses, irlandeses e se fartaram no banquete capitalista da ganância desmesurada. Querem agora deixar os feridos para trás e salvar as próprias peles.

Há dois aspectos importantes nesse forma de enxergar dos nazi/sionistas. O primeiro deles é a aceitação que a Comunidade Européia é um clube de banqueiros e grandes empresários com um braço terrorista para garantir os negócios, a OTAN. O segundo deles um recado explícito que mandam a franceses, alemães e britânicos principalmente. Para que aceitem alguns sacrifícios, do contrário serão imolados no altar do capitalismo, tal e qual gregos, norte-americanos, iraquianos, líbios, italianos, espanhóis, irlandeses, uma África dizimada por lutas e pela presença de mercenários e um olhar complacente do resto do mundo.

Aquela velha história de que quando acordar já vai ser tarde.

A execução de Gadaffi é um ato de barbárie, terrorismo. A crise econômica da Comunidade Européia é um ajuste promovido pelo terrorismo de Estado, pelo capitalismo, na tentativa de evitar o seu fim.

“Não há lugar para todos” é um recado também para o mundo.

Para o ser humano, o trabalhador. Sujeite-se ou dane-se.

É hora de seguir o exemplo grego e ir para as ruas. O exemplo dos estudantes chilenos. E ir para as ruas.

Não pensem que passaremos incólumes por essa devastação promovida pelo terrorismo de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.

Nem os belos olhos de Dilma e seu ministério de cambetas.

Quem tiver dúvidas do que teremos que pagar para essa gente não quebrar, dê uma olhada em


ou


No primeiro endereço vai ter uma idéia clara da essência e dos motivos do terrorismo de Estado. São endereços do próprio governo do assassino Barack Obama.

A França parou para ver via televisão o nascimento da filha de Nicolas Sarlozy e Carla Bruni, o mesmo espetáculo chanchada que tivemos aqui via GLOBO quando do nascimento da filha de Xuxa. Dizem que a moça tem preocupação com os pobres e estava louca para a criança nascer para poder voltar a fumar e a beber.         
 

       

  

domingo, 16 de outubro de 2011

O VÍRUS DO PRECONCEITO




Laerte Braga


Quem imagina que as polícias nos EUA são diferentes das polícias de países como o Brasil, se engana redondamente. A violência e a corrupção andam de mãos dadas e polícia nos EUA, qualquer que seja, é instrumento da classe dominante contra trabalhadores, latinos, negros, asiáticos, na defesa da “propriedade privada”.

Numa época conturbada, de muita tensão, a guerra fria entre as duas superpotências (EUA/URSS) o papa João XXIII lançou a encíclica MATER ET MAGISTRA. Entre outras afirmações, considerou a luta armada válida quando esgotados todos os recursos para se alcançar a liberdade, o bem estar.

A polícia de Los Angeles (curiosamente Os Anjos), Califórnia, baixou a borduna nos manifestantes que tentavam protestar contra a ganância de banqueiros, grandes corporações, o modelo político e econômico dos EUA. Chega a 15% o número de norte-americanos que vivem abaixo da linha da pobreza.

Acampamentos em praças públicas para protestos em solidariedade ao movimento OCUPA WALL STREET foram proibidos e as tendas, semelhantes às usadas no Egito para derrubar Mubarak (com apoio de Obama), foram arrancadas com violência, a mesma violência dos esbirros do ditador deposto.

“Faça o que eu falo, não o que eu digo”. Ou “pimenta nos olhos dos outros é refresco”.

A principal porta voz do conglomerado de bancos, grandes empresas e no Brasil de latifundiários, a REDE GLOBO, noticiou os fatos reportando-os como “protestos contra a crise econômica”. Em nenhum momento, no afã da mentira, da desinformação, dos serviços prestados aos donos, a GLOBO falou em protestos contra a ganância de banqueiros e grandes corporações, ou deu a conhecer as dimensões do movimento.

Nos países da Comunidade Européia 5% da população vivem abaixo da linha da pobreza e nos países do Leste Europeu a situação é mais grave ainda. O controle dos antigos países comunistas está em mãos de máfias. Banqueiros, corporações, traficantes de drogas, de mulheres, etc.

Esses sintomas de desagregação, de preconceitos, de barbárie começam a chegar ao Brasil em pequenas manifestações de setores de nosso País. Uma ofensiva do terrorismo sionista pretende tornar o estudo do Holocausto – como se o sofrimento fosse privilegio deles – obrigatório em todo o Brasil e já o conseguiram em uma cidade, Porto Alegre e num estado, o Rio de Janeiro.

São braços dos controladores de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.

Uma cidadã brasileira muçulmana foi impedida de fazer uma prova para renovação de sua carteira de motorista na cidade de São Bernardo do Campo, ABC paulista, por ter se negado a retirar o véu que usava. Ahlam Abdul El Saifi, de 29 anos, foi advertida que para continuar a prova teria que retirar o véu.

O fato ocorreu no CFC – CENTRO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES – daquela cidade. O xeque Jihad Hassan Hammadeh, da União Nacional das Entidades Islâmicas no Brasil denunciou o acontecimento como sendo “discriminação religiosa”.

A auto-escola onde era realizada a prova através de seu proprietário Neoclair Santo Silvestrini afirmou que considerou a proibição um absurdo. “Mas ninguém fez por maldade nem por discriminação. Foi por medo de ser punido pelo DETRAN”.

O sindicato das auto-escolas tentou escorregar, atribuir tudo a um mal-entendido. O DETRAN, por sua vez, divulgou nota afirmando que “repudia veemente qualquer preconceito e condena a situação ocorrida pela manhã em São Bernardo do Campo”. Segundo o DETRAN nada justifica a conduta da direção do Centro de Formação de Condutores. Anuncia  um inquérito para “apurar os fatos e tomar as medidas cabíveis, que incluem, inclusive, a possibilidade de descredenciamento da auto-escola”.

Ou seja, ninguém fez nada, só Ahlam que não conseguiu fazer sua prova.

São Paulo é governado por um representante da organização terrorista OPUS DEI e o DETRAN vive sob investigações por corrupção.

De um modo geral infecções generalizadas começam com pequenos pontos no corpo e vão tomando conta de todo o resto. Tenha sido o fiscal do DETRAN, ou o dono da auto-escola, refletiram o que a mídia vende diariamente tentando transformar muçulmanos em terroristas, cidadãos de segunda categoria, como o fazem com trabalhadores de um modo geral.

Os rebeldes líbios armados pela organização terrorista OTAN destruíram a casa do presidente Muammar Gadaffi. Para isso usaram um trator. Empreiteiras norte-americanas, inglesas e governo corrupto que se forma devem participar do processo de reconstrução do país.

É a boçalidade do capitalismo que segundo a GLOBO se resume a protestos contra a crise econômica.

Que crise? A ganância de banqueiros? Das grandes corporações? Dos latifundiários brasileiros?

O que os acampados em New York e que começam a se espalhar por todo o território da extinta nação norte-americana (é hoje braço do conglomerado terrorista controlado por Israel), por todos os países da Comunidade Européia querem é fim do modelo, do capitalismo por sua natureza excludente, perversa e bárbara.

Com a África dizimada em guerras montadas por Washington, mercenários de bancos e grandes corporações, o Oriente Médio convulsionado e desejoso de libertar-se da barbárie capitalista irradiada a partir de Israel, os norte-americanos derrotados no Afeganistão (ao lado dos britânicos, principal colônia do conglomerado terrorista na Europa), centenas de milhares morrendo de fome em todos os cantos – exceto Cuba – os grandes estão à beira da falência e governos fantoches aceitam as regras à revelia de seus povos no arremedo de democracia que caracteriza o modelo.

O espetáculo vendido diariamente pela mídia, entre nós GLOBO e menores, todos nos bolsos dos donos.

Quem quer que tenha impedido Ahlam de fazer sua prova – mesmo porque sua carteira apresentava uma foto com véu – traz à tona o preconceito que se encontra a cada instante que o anúncio com a modelo Gisele Bunchen transforma a mulher em melancia, melão, miss laje, etc.

É um vírus que começa a ser difundido no Brasil. A passividade dos governos federal, estaduais e municipais acaba tornando-se cúmplice. O Brasil é grande demais para despertar apetites dessas quadrilhas, mas é grande também para que possamos reagir e ir às ruas impedir que a barbárie nos atinja mais que já atinge.

Não há de ser uma prova para renovação de carteira de motorista que vai fazer ruir o Estado, ou transformar-se numa tempestade em copo de água. Não é não. É um pequeno retrocesso que se espalha por todo o tecido social e tenta nos conduzir à condição de entreposto do capital estrangeiro. Do capitalismo bárbaro e selvagem condenado no movimento OCUPA WALL STREET.

O dono da auto-escola ou o fiscal do DETRAN nem têm consciência de nada. São apenas peças nessa engrenagem capitalista que suga cada trabalhador, cada excluído e que a GLOBO vende como paraíso. Basta ver os caras que dormiram três dias em filas mundo afora para comprar um brinquedinho eletrônico.

Sai o touro de Wall Street, entra Steve Jobs e milhões de robotizados.

            

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

LIBERDADE DE EXPRESSÃO - O QUE A GLOBO ENTENDE DISSO?



Laerte Braga


São três os medos latentes das elites políticas e econômicas no Brasil. O marco regulatório da mídia que marca o fim do monopólio dos grandes grupos econômicos. A lei da ficha limpa, que impede políticos corruptos de se candidatarem e Comissão da Verdade, que expõe as vísceras do regime militar fundado na mentira, sob comando de potência estrangeira e regido pela boçalidade da tortura, dos assassinatos, a violência que caracteriza ditaduras.

Quem vai mostrar o verdadeiro significado de liberdade de expressão aos brasileiros? William Bonner que considera o telespectador do JORNAL NACIONAL um idiota? William Waack, agente preferido de Hilary Clinton para análises sobre eleições no Brasil? Miriam Leitão e suas profecias ditadas pelos bancos? Luciano Hulck e sua casa “ilegal” em Angra dos Reis?

O que a GLOBO pensa e acha ao omitir a extensão dos protestos nas principais cidades dos Estados Unidos, o movimento OCUPA WALL STREET?

Quem se der ao trabalho de assistir os seis minutos do vídeo neste endereço


Vai ter uma idéia do movimento e vai poder sentir a falência do american way life, construído sobre os povos do mundo e sob o poder dos banqueiros, das grandes corporações e da barbárie que praticam mundo afora.

Os norte-americanos começam a acordar e a perceber que também são lesados e ludibriados pelo capitalismo.

Milhões de cidadãos das mais variadas idades acorrem às ruas a partir de New York, nas principais cidades do país. Homens, mulheres, jovens, idosos, todos protestando contra a principal característica do capitalismo – “a exploração do homem pelo homem”.

A barbárie legitimada no terror das bombas despejadas no Iraque, no Afeganistão, na Líbia, no bloqueio contra Cuba, como antes na Coréia, no Vietnã, as múltiplas intervenções em países latino-americanos, o massacre do povo palestino para o qual Obama volta as costas.

Os EUA hoje são um conglomerado controlado por grupos sionistas que têm sua base no governo fascista de Israel.

E isso os cidadãos norte-americanos começam a perceber também.

Obama ou qualquer outro presidente é mero fantoche nesse processo. Reagan sofria do mal de Alzheimer e isso foi escondido nos seus oito anos de mandato, na verdade cumpria apenas o papel de um ator de segunda categoria.

Bush foi um tresloucado eleito na fraude e em nome das corporações e bancos.

Não há um sistema de saúde pública nos EUA. Não existem investimentos em educação. Cresce o desemprego, o número de sem teto. A fome começa a ser uma realidade na primeira potência do mundo (em Cuba, segundo a Organização Mundial de Saúde, o índice de desnutrição infantil é zero).

Sobram bombas, sobra violência, sobram bancos socorridos com o dinheiro do cidadão comum, grandes empresas, sobra a ganância das elites políticas e econômicas que controlam Washington e impõem um arremedo de democracia.

Milhões de norte-americanos nas ruas querem o fim desse estado de coisas. Não acreditam mais no capitalismo.

O brasileiro que assiste ao JORNAL NACIONAL não vê nada disso. Iria contrariar os interesses dos que pagam e sustentam a grande mentira nacional, a mídia à frente o grupo GLOBO.

E pior ainda. Querem arrastar o mundo a uma situação caótica para salvar seus poderosos e ricos cofres montados no seu arsenal predador.

Hiroshima e Nagazaki, dois exemplos da estupidez e da boçalidade dessa gente.

No primeiro dia de manifestações cerca de700 presos. O movimento ecoou em todo o país e nos dias seguintes a impotência dos governos e dos que os movimentam, os controladores, no medo do povo que desperta.

França e Alemanha, as principais economias da Comunidade Européia preparam-se para enfrentar crises semelhantes e reações populares. Sarkozy e Ângela Merkel estão prontos a sacrificar cidadãos comuns, trabalhadores, em favor de bancos e grandes conglomerados empresariais.

Itália e Espanha enxergam o tamanho do abismo e o povo grego levanta-se contra as imposições do terrorismo de banqueiros e empresas.

Os que movem, fazem e desfazem governos.

Portugal vê a perspectiva de desintegrar-se numa crise sem tamanho.

A antiga Grã Bretanha (Micro-Bretanha) é ficção. Escora-se na decadência do modelo e no formol que conserva Elizabeth II.

Segundo Miriam Leitão eles estão certos. É pule de dez para a próxima vaga na Academia Brasileira de Letras, departamento do grupo GLOBO desde a eleição de José Sarney, passando por Roberto Marinho e agora Merval Pereira.

Fátima Bernardes telefonou para o marido na Copa do Mundo, queria que ele mandasse bater no técnico Dunga. É o que dito não quis dar uma entrevista exclusiva e numa madrugada.

Liberdade de expressão é o povo nas ruas mostrando o caminho e expurgando todos esses criminosos que tomaram conta do mundo, de nosso País inclusive.

Ameaçam, no Brasil, com uma grande marcha contra a corrupção. A GLOBO? A FOLHA DE SÃO PAULO? VEJA? Militares escondidos atrás da saia da anistia com medo de ver revelado o verdadeiro caráter do movimento golpista de 1964?

E os corruptores? As grandes empresas, os bancos, os latifundiários que compram lotes de deputados e senadores, governadores e prefeitos, vereadores, autoridades do Judiciário e deitam e rolam.

Daniel Dantas? Eike Batista? Ermírio de Moraes?

Nos Estados Unidos os norte-americanos estão se levantando e querem que esse tipo de gente dê o fora.

São cânceres no processo democrático.     

É hora de ir para as ruas aqui e em todos os lugares. O modelo faliu e vai tentar sobreviver à custa de muito sangue de trabalhadores.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

"SE VOCÊ NÃO FOR CUIDADOSO.....



Laerte Braga


... Os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas e amar as pessoas que estão oprimindo”. Malcolm X. Um dos principais líderes muçulmanos dos EUA, assassinado – lógico – pela ação das forças democráticas e cristãs que governam aquele país, hoje um departamento do conglomerado ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.

As características do mundo neoliberal hoje confirmam o diagnóstico preciso de Guy Débord em seu extraordinário "A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO” (Contraponto, RJ). “O espetáculo hoje é uma permanente Guerra do Ópio para fazer com que se aceite identificar bens e mercadorias; e conseguir que a satisfação com a sobrevivência aumente de acordo com as leis do próprio espetáculo. Mas, se a sobrevivência consumível é algo que deve aumentar sempre, é porque ela não pára de conter em si a privação. Se não há nada além da sobrevivência ampliada, nada que possa frear seu crescimento, é porque essa sobrevivência não se situa além da privação; é a privação tornada mais rica”.

Ou, “o consumidor real torna-se consumidor de ilusões. A mercadoria é essa ilusão efetivamente real e o espetáculo é sua manifestação geral”.

Duas funcionárias de uma empresa espanhola, na província de Múrcia, entraram em juízo por terem sido obrigadas a pendurar um cartaz no pescoço com a palavra “banheiro” todas as vezes que iam ao dito.

A empresa controla o tempo de permanência no banheiro através de um sistema de impressão digital que registra a entrada e a saída, logo o tempo de permanência e ainda recomenda às trabalhadoras que bebam pouco líquido para diminuir a quantidade de vezes que necessitam ir ao banheiro.

As autoridades espanholas afirmam que vão tomar providências e investigar o fato.

É uma característica do crime organizado e legalizado. O dos bancos, grandes corporações e dos latifundiários em países como o Brasil. A escravidão em formas diversas, mas sempre escravidão.

Não existe banqueiro, ou grande empresário, ou latifundiário que não seja criminoso. Todos são.

Em vários países do mundo empresas controlam o próprio ciclo menstrual das mulheres e determinam o salário – para baixo – a partir do conceito que nesse período a produtividade cai e os riscos são maiores.

No Iraque, “libertado” pelos norte-americanos na operação “Choque e Pavor”, as mulheres iraquianas vivem o dilema da falta de salários, dos atrasos nos pagamentos, na nova ordem imposta pelo grupo ISRAEL/EUA/TERRORISMO S/A.

Há alguns anos, em Minas Gerais, o então governador Hélio Garcia, diante de uma greve de professores, referiu-se ao movimento como “coisa de mulher mal amada”. Isso por conta do fato da maioria dos grevistas serem mulheres.

Ele próprio, Hélio Garcia, protagonizou um deprimente e ao mesmo tempo hilário espetáculo numa churrascaria de Belo Horizonte. Abandonada por sua mulher passou a beber diariamente e ao encontrar-se com o deputado Leopoldo Bessone, que vivia então com sua ex, atracou-se com o parlamentar sem saber que Bessone também já havia sido abandonado. Separados, acabaram juntos numa das mesas da churrascaria, bêbados ambos. No dia seguinte Bessone foi designado para uma das secretarias do governo de Minas.

“Que país é este?” A frase é de Francelino Pereira, produto da ditadura militar, servo fiel dos militares, ligado ao general Ernesto Geisel, por isso indicado governador de Minas, o último governador indireto.

Francelino questionava ações dos partidos e movimentos sociais contrários ao regime militar. A frase valeu um notável poema de Affonso Romano Santana.

Banqueiros, empresários e latifundiários brasileiros se valem da mídia para uma tentativa de recriar a Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Agora a campanha contra a corrupção. À frente o grupo dos irmãos Marinho (GLOBO). A coté quadrilhas de menor porte. VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, RBS, ESTADO DE MINAS, REDE BANDEIRANTES, ÉPOCA, ISTO É, etc.

O deputado Roque Barbierie do PTB jogou sujeira no ventilador. Afirmou em entrevista coletiva que “todo deputado tem seu preço” e comparou a Assembléia Legislativa de São Paulo (onde mais?) seu estado, a um “camelódromo”. “Isso aqui é igual camelô, cada um tem seu jeito”. Falou sobre venda de emendas que beneficiam empreiteiras, bancos, latifundiários, excrescências desse naipe.

O governador do estado, Geraldo Alckimin, integrante do grupo fascista OPUS DEI é um dos que, sem ser deputado, chefia um departamento de outro complexo, o de banqueiros, empresários e latifundiários que controlam o Estado, a máquina administrativa, privilegia empreiteiras do peito (e da propina), um esquema FIESP/DASLU. Contrabando, chantagem, extorsão, etc, etc.

Esse quadro não muda em boa parte dos estados brasileiros e nem no Congresso Nacional.  A maioria dos parlamentares é de fato como camelô, cada qual tem seu jeito e seu preço. Não é o caso de deputados como Chico Alencar, Brizola Neto, ou do senador Eduardo Suplicy e outros, independente de partidos e eventuais discordâncias. Mas é a minoria decente.

O conjunto de vestais ensandecidas que organiza a tal marcha contra a corrupção é uma espécie de retorno de vampiros, agregando alguns inocentes úteis, que em 1964 atendendo a determinações de Washington e sob comando dos norte-americanos deram um golpe de estado e derrubaram o governo de João Goulart.

Goulart havia resolvido pegar o touro do capitalismo a unha e enfrentar a verdadeira máquina corrupta que permeia o Estado brasileiro, através de um programa chamado então de “reformas de base”.

Beira a histeria muito mal contida o canto dessa gente.

Para que exista um Roque Barbieri e principalmente um PTB como o de hoje, é necessário que exista quem compre esse tipo de gente. E quem compra esse tipo de gente quer moldar o Brasil segundo seus interesses.

O que o grupo GLOBO representa? O que disse Malcolm X. Veicula o ódio aos que são oprimidos e o amor aos que oprimem.

O espetáculo descrito por Guy Débord.

A corrupção é parte intrínseca do modelo político e econômico. Sem ela o capitalismo não sobrevive. É o regime da competição. Leva quem paga mais, ou quem vende por menos.

Tanto faz que seja o sabão que lava mais branco, ou o carro que supera todos os outros. Isso até o aviso de recall.

Pode ser o supermercado que explora trabalhadores num regime desumano, cruel e sem entranhas. Ou o latifundiário que se vale de trabalho escravo, grila terras públicas, desmata e produz transgênicos com agrotóxico.

O deputado e o senador corruptos. O governador, o prefeito, o vereador, os juízes e ministros assim, são produtos desse modelo e dessa gente. Os mesmos que marcham contra a corrupção. Querem apenas a chave do cofre e o poder de oprimir.

O desejo de embasbacar o trabalhador no espetáculo da tecnologia sem necessidade (é claro que existe a necessária), mas a do espetáculo voltado para o show.

No Peru, na década de 60, a OMS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE – constatou altos índices de desnutrição entre crianças (bebês inclusive) desde que a Coca Cola chegou a partes daquele país. Substituiu o leite na alimentação infantil. Força da propaganda, do modelo vendido como símbolo de status. Ou o tijolo, aquele cheio de furos, que o trabalhador transformava em rádio de pilha falso com uma antena de arame, para não ficar deslocado em seu meio, entre as pessoas que tinham rádios transistorizados. Uma reportagem de Bernardo Kurscinsky mostrou isso no extinto jornal OPINIÃO.

Se um político venal como José Sarney é o presidente do Senado, isso é o resultado desse jogo. Entre outras “propriedades” Sarney é sócio da GLOBO e dono da GLOBO no Maranhão. Era amigo íntimo de Roberto Marinho.

Não adianta berrar contra a corrupção num festival de rock se o organizador do festival, Roberto Medina, tem um histórico, ele e a família, de corrupção e ligações com a ditadura militar.

É necessário berrar, aí sim, contra os corruptores. Os que compraram Aldo Rebelo na relatoria do novo Código Florestal. Defendem interesses de bancos, empreiteiras e latifúndio no Congresso.

E nisso, por melhor ou menos ruim que seja, até pela sua história, o PT é cúmplice. Mas a luta não passa pelas viúvas histéricas de 1964, os torturadores que se escondem atrás da saia da anistia na bravura patriótica da canalhice.

Passa pelo movimento popular, pela organização popular, passa por ir às ruas e enfrentar os verdadeiros bandidos. O supermercado CARREFOUR, como os outros, também regula idas ao banheiro de seus funcionários. Mede tempo, toda essa barbárie escravagista.    

Nos EUA os cidadãos comuns começam a acordar e a perceber o que significa o todo do complexo terrorista. O poder predador dos que controlam o Estado, o nazi/sionismo de EUA e Israel, ou de Israel (maior acionista) e os EUA.

Querem tomar Wall Street.

Na Grécia os gregos resistem ao assalto que promovem contra seu país, contra os trabalhadores.

E assim em vários pontos do mundo.

O rei Juan Carlo de Bourbon não é afetado por esse processo corrupto que é o capitalismo. Faz caçadas em um lugar montado para tal na Suíça e paga cinco mil dólares por búfalo abatido.

“Se você não for cuidadoso” o lobisomem do capitalismo pega você e você vai odiar a pessoa errada, amar a podridão de banqueiros, empresários e latifundiários, nessa campanha sórdida da mídia privada. Corrupta e comprada por eles.

O corrupto é o resultado do corruptor. Dois habeas corpus para Daniel Dantas e um para um médico que estuprou mais de duzentas mulheres. O ministro que concedeu as ordens? Gilmar Mendes.

Amigo da GLOBO.

  

domingo, 25 de setembro de 2011

EITA SEMANINHA DANADA!!



Laerte Braga


Imagina o sujeito acordando com os trinados de Kate Perry – e em play back ainda por cima – e a cara de Antônio Anastasia pairando sobre Minas Gerais com coroa e cetro de imperador. Putz! Ou é o caso de recusar o bafômetro, deve ter tomado todas e umas horas de sono não foram suficientes para afastar os fantasmas oriundos ou de um bom scoth, melhor ainda, uma deliciosa pinga, ou então de procurar direto, sem intermediários, um hospital psiquiátrico e se auto vestir numa camisa de força.

Só imaginar que Kate Perry canta já é uma tragédia. Pior ainda Antônio Anastasia imperador de Minas Gerais. É público e notório que quando apoiou a reeleição para um terceiro mandato – foi o único a fazê-lo – de Alberto Fujimori no Peru, FHC estava de olho no seu eventual terceiro mandato. Como bem diz Millôr Fernandes e lembrou Emir Sader, “FHC é o único sujeito que acha que é mais inteligente que ele próprio”.

O sonho de transformar São Paulo num império com a denominação FIESP/DASLU e ser coroado com José Arruda Serra na figura grão vizir.

Um desses canais de tevê a cabo/satélite, no afã de emburrecer mais ainda os telespectadores, lançou um concurso antes da chegada de Kate Perry ao Brasil. Um vídeo feito por assinantes nos moldes da tal “cantora”. O melhor deles garantiria o direito de um dia com a dita cuja. Devem ter se esquecido que tortura é crime inafiançável e contra a humanidade.

Já andam vendendo lobisomem no mercado. É o capitalismo.

O comandante interino da 3ª de Cavalaria Mecanizada, coronel Mário Luís de Oliveira, em Bagé, Rio Grande do Sul, soltou uma ordem do dia lida perante a tropa formada no pátio, ou qualquer outro canto do quartel e deitou histórias de horrores sobre o governo João Goulart e a “corajosa” atitude das forças armadas depondo o presidente para salvar o Brasil. Imagino o que terá sido a noite da tropa.

Reforço de grades nas janelas, nas portas, trancas, câmeras o escambau. O medo que no meio da noite pudesse emergir das sombras e penumbras um comunista munido de foice e martelo e disparar foiçadas e marteladas na democracia.

É que essa gente não gosta de prestar contas da covardia real que foi 1964. Das prisões à revelia da lei, das torturas, dos estupros, dos assassinatos, o medo da Comissão da Verdade. Escondem-se atrás da saia da anistia e tentam aterrorizar a turma.

A ordem do dia do distinto é um primor de ferocidade. É preciso atenção para saber se quando sai às ruas usa focinheira, do contrário estará infringindo a lei que protege os cidadãos de ataques de animais ferozes.

Deve ter baixado o espírito de Dan Mitrione, do general Vernon Walthers, comandante das forças armadas golpistas em 1964, de Garrastazu Medice e seu radinho de pilha querendo Dadá Maravilha de titular na seleção de 1970. Sai Tostão, ou sai Jairzinho, ou então Rivelino, entra Dadá. 

O espectro do delegado Fleury rondava o ambiente.

O discurso da presidente Dilma Roussef na abertura da Assembléia Geral das Nações Unidas foi um traulitada no esquema das grandes nações, dos poderosos/quebrados, mas donos de arsenais capazes de destruir tudo. O cavalo de Átila – “por onde o cavalo de Átila passa não medra grama” – deve ter se remoído onde quer que se encontre.

Nada diferente do óbvio, a lógica do capitalismo a brasileira inventado no governo Lula e diagnóstico preciso de Ivan Pinheiro, secretário geral do PCB. Mas aquele negócio de no rico dinheirinho brasileiro a turma não vai por as mãos para salvar da falência banqueiros e grandes corporações européias. Ainda mais depois de atrapalhar contratos brasileiros – empresas – na Líbia.

A ONU viveu momentos de brilho na semana que passou. O discurso do presidente palestino Mahamoud Abbas e o envergonhado falatório do líder nazi/sionista Benjamin Netanyahu, principal executivo de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.

As armas nucleares do genocida Netanyahu versus os estilingues dos palestinos.

Essa turma deveria perder um pouco de tempo, fazer um esforço além de assistir o JORNAL NACIONAL e ouvir Miriam Leitão defendendo os empregos de trabalhadores norte-americanos às custas de trabalhadores brasileiros (no caso do IPI de carros importados) e ler o discurso do líder da revolução islâmica no Irã, o aiatolá Sayyed Ali Khamanei, no encontro chamado Despertar Islâmico.

Ao falar sobre a revolução no Irã e abordar os dias atuais, o levante dos egípcios, principalmente.


Nessas revoluções, os princípios, valores e metas não aparecem escritos em manifestos pré-fabricados por grupos ou partidos: aparecem escritos na mente, coração e desejos de cada uma e de todas as pessoas que se apresentam à cena onde a história se faz; e são declarados no contexto, por seus slogans e atitudes. Considerados todos esses sinais, podem-se ver e declarar que os princípios das atuais revoluções em curso na região, no Egito e em outros países são, em primeiro lugar e principalmente, os seguintes:

Reviver e renovar a dignidade e o respeito nacionais que foram quebrados e golpeados durante longos anos de governos ditatoriais e corruptos, e pela dominação pelos EUA e pelo ocidente. Manter alta a bandeira do Islã, que é fé profunda no coração do povo, ligação de muitas gerações entre muitos povos, que oferece a muitos paz de espírito, sentido de justiça, desejo de progresso e prosperidade que não se alcançam senão sob a lei islâmica, a Xaria. Resistir contra a influência e a dominação de EUA e Europa, causa da desgraça e dos mais graves danos, e da humilhação dos povos desses países, ao longo de 200 anos. Opor-se ao regime de ficção, de usurpação, dos sionistas, que as potências imperialistas cravaram como adaga, funda, no coração dessa região, para usá-la como ferramenta que lhes permitisse manter a amaldiçoada dominação, depois de terem expulsado um povo inteiro, de sua terra nativa e histórica Não há dúvidas de que as revoluções na região que se apóiam e querem fazer valer esses princípios, não agradam os EUA, a Europa e os sionistas, e que eles usarão todos os meios que encontrarem para negá-las. Mas negar as revoluções no mundo islâmico não apagará a verdade.

Não tenho bem certeza, mas acho que foi Spielberg, que fez um exercício sobre o caráter doentio da sociedade norte-americana, aquela que mata os pais e dá uma festa. Ou executa com injeção letal inocentes ou presumidos culpados. Um submarino japonês chega por engano às imediações de Los Angeles e os japas ficam fascinados com aquele letreiro imenso – HOLLYWOOD. E tocam a tirar retrato, mania de japoneses até hoje. O “patriotismo” dos cidadãos aflora por todos os cantos e a tarefa de levar o submarino a fazer água enche de brios os peitos dos tais cidadãos. Enquanto isso o general comandante chora ao assistir Pocahontas.

Vai daí que o terror vira uma esculhambação geral. É uma forma de enxergar a estupidez, diferente da de Kulbrick e seu capitão Mandrake, transgressor da ordem capitalista em flagrante desrespeito à propriedade privada ao quebrar a máquina de Coca Cola e catar a moeda que lhe permitiu avisar ao Pentágono que o general enlouqueceu.

Hoje é diferente. George Bush se veste de Barack Obama e toma o cinismo como instrumento de governo. O desempenho do canastrão tipo Silvéster Stallone, o Rambo, é substituído pelo ator competente. E ainda por cima se deixa engraxar para parecer negro.

Quando a coisa aperta corre até a geladeira e serve uma cerveja num dos cantos ao ar livre da Casa Branca. Com direito a avental e tudo.

Mas a sede é tanta que o original pode voltar noutro nome e noutra forma.

Poucos deram atenção a um fato significativo acontecido há uns dois ou três meses. O Superman renunciou à cidadania norte-americana, preocupado com tantas barbáries perpetradas pelos EUA. Estavam respingando sobre o dito.

Lois Lane continua a ver navios. E a tomar suco de laranja brasileiro taxado para não afetar o mercado norte-americano, os produtores do país, coisa que a veneranda senhora Miriam Leitão não diz nem amarrada, pois é paga para dizer o contrário, para ignorar a verdade. Sei lá, tenho a sensação que a vetusta comentarista, adequadamente chamada de “urubóloga” pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, qualquer dia sai voando que nem aqueles teco tecos que carregam anúncios em longas faixas. A dela é previsível – vem aí a crise –. Compra não que é fria.

A ela falta a verve para encarnar o personagem do “Homem que falava javanês”, mesmo porque Machado de Assis virou branco num comercial da Caixa Econômica Federal.

Ah! Ia me esquecendo. Compraram uma cadeira de “imortal” para Merval Pereira, jornalista do O GLOBO. Fez um discurso chamando de “vagabundos” os beneficiários do programa bolsa família. “Imortal” tem ajuda de custos com verba pública. Chá bolinhos, etc.

Presente o ex-governador de São Paulo José Arruda Serra. O tal que a filha ganhou uma bolsa em Harvard, paga pela AMBEV – antes de oficializada a fusão Brahma/Antártica). A moça estudou por lá, a AMBEV pagou, na volta foi trabalhar na empresa e a fusão legalizada. Tutti buona gente. Sem falar nas contribuições para a candidatura do vampiro paulista.

A Academia Brasileira de Letras vive uma fase descendente, deve ser por isso que branquearam Machado de Assis, desde a eleição de José Sarney, autor do destempero BREJAL DOS GUAJÁS, demolido letra por letra pelo jornalista Millor Fernandes.

Daqui a cem anos quando alguém falar do imortal Merval o outro vai dizer – quem? – Ora, você não sabe? jornalista do O GLOBO. – Ah! sei. – Sem saber nada.

Quem não se lembra de Marinho, lateral esquerdo do Botafogo e depois do Fluminense, pernambucano loiro e de olhos azuis, a descendência holandesa?

Em novembro de 1555 o vice-almirante Nicolas Durant de Villegagnon chegou à baía de Guanabara. O propósito era criar a França Antártica. Nada a ver com a cerveja. Mas com comércio e uma parte do Brasil colônia para a França.

Villegagnon comeu o pão que o diabo amassou no tempo que ficou por aqui. Católico, obrigava os franceses que trocavam presentes por índias ao sacramento do matrimônio. Gerou revolta entre os seus, mas controlou o esquema. Acabou envolvido no cisma da Igreja Católica e os primeiros pastores protestantes chegaram por aqui àquela época (nada a ver também com Edir Macedo, esse é outro tipo de pilantragem).

O projeto faliu a curto e médio prazo, mas hoje, com certeza, lá está Antônio Anastasia, monarquista empedernido, assentado no trono do governo de Minas a perseguir professores com um séquito de deputados estaduais, desembargadores e a mídia comprada e guardada na carteira das contas públicas, lógico, o dinheiro sai do bolso do cidadão.

Deformação genética da França Antártica. Deve achar que merece Versailles.

Eita semaninha danada! 

     
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