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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A última mensagem de Kadafi

 

Nós os Pedimos para Formar uma Frente Mundial!



Uma Mensagem de Muamar Kadafi:

"Povos do mundo!

O inimigo está fugindo.
Eles estão com medo de um movimento de resistência que eles não podem ver nem prever.
Nós agora escolhemos quando, onde e como atacar. E como os nossos ancestrais acenderam a primeira chama de civilização, nós agora redefiniremos a palavra “conquista”.
Hoje nós escrevemos um novo capítulo nas artes da guerra urbana.
Nós não pedimos armas ou soldados, pois já temos muitos.
Nós os pedimos para formar uma frente mundial contra a guerra e a OTAN. Uma frente que seja governada por sábios. Uma frente que traria reforma e ordem e, também, novas instituições que substituiríam o que agora está corrompido.
Povos do mundo!
Estas palavras vêm à vocês por aqueles que lutam para sobreviver aos criminosos bombardeios massivos da OTAN.
Nossos apuros não têm cobertura da mídia corporativa Ocidental.
Nós somos pessoas simples que colocam princípios acima do medo.
Nós temos sofrido crimes e sanções, assassinatos em massa e saques, os que consideramos as verdadeiras armas de destruição em massa.
Temos sofrido semanas e meses de agonia e desespero, enquanto a maldita ONU negociava com as nossas receitas de petróleo em nome de “proteger os civis”.
Mais de 60.000 inocentes morreram enquanto aguardavam por uma luz no fim de um túnel que não tem fim, para salvar nosso país da colonização e o roubo dos nossos recursos.
Depois dos crimes das administrações da França e da Grã-Bretanha na Líbia, Nós escolhemos o nosso futuro. É o futuro de toda luta de resistência na história da humanidade.
É o nosso dever, assim como o nosso direito, lutar contra as forças colonizadoras e condenar suas nações, moral e economicamente pelo que seus governos eleitos roubaram e destruíram na nossa terra.
Nós não cruzamos oceanos e mares para ocupar a Grã-Bretanha ou a França. Nem somos responsáveis pela crise econômica européia, a qual eles tentam diminuir através do roubo da nossa riqueza soberana.
Esses criminosos têm tentado esconder seus verdadeiros planos para controle e monopólio dos recursos energéticos do mundo, em face da ameaça de um poder expansível na China e uma África forte e unida.
É ironico que os líbios devam suportar todo o peso deste conflito imenso e cada vez mais profundo em nome do resto do mundo, que está dormindo!
Nós não pedimos armas ou soldados, pois já temos muitos.
Nós os pedimos para formar uma frente mundial contra a guerra e a OTAN. Uma frente que seja governada por sábios. Uma frente que traria reforma e ordem e, também, novas instituições que substituiríam o que agora está corrompido.
Parem de fazer negócio com a França, os EUA, Inglaterra, Qatar e os Emirados Árabes Unidos. Reduza ou pare o consumo dos produtos e da propaganda deles. Coloque um fim neles antes que eles destruam o mundo inteiro.
Eduquem aqueles que estejam em dúvida sobre a verdadeira natureza deste conflito.
Não acredite nas mentiras da mídia corporativa deles.
As baixas nas suas forças especiais em solo e nas suas marionetes líbias são muito maiores do que eles admitem. Nós desejávamos apenas mais câmeras para mostrar ao mundo a sua verdadeira derrota. O inimigo está em fuga. Eles estão com medo de uma resistência que eles não podem ver nem prever.
Agora nós escolhemos quando, onde e como atacar. E como nossos ancestrais acenderam a primeira chama de civilização, nós agora redefiniremos a palavra “conquista”.
Hoje nós escrevemos um novo capítulo nas artes da guerra urbana.
Saiba que ajudando o povo Líbio, vocês estão se ajudando, pois o amanhã pode trazer a mesma destruição para vocês. Este conflito não é uma guerra localizada.
Ajudar o povo Líbio não significa fazer novos acordos com França, EUA, Inglaterra, Qatar e Emirados Árabes Unidos.

Isole-os.
O mundo também não pode se manter refém do controle deles sobre a ONU para cobrir seus crimes e roubos.
Nós faremos uma armadilha para eles aqui na Líbia, para drenar seus recursos, homens e vontade de lutar.
Nós os faremos gastar tudo o que eles roubaram, senão mais.
Nós iremos interromper e depois deter o fluxo do nosso petróleo pilhado, tornando assim, obsoletas as suas estratégias.
O quanto antes um movimento revolucionário nascer, mas rápida será a queda deles.
Aos soldados da OTAN nós dizemos: “Voltem para suas casas, famílias e entes queridos. Esta guerra não é sua. Vocês não estão lutando por uma causa verdadeira na Líbia”.
E para Sarkozy e Cameron nós dizemos: “mandem tudo, como nós nunca esperamos. Vocês possuem outro desafio antes do seu fim?” "

Muamar Kadafi

Nota do Blog: Várias agências de notícias confimaram a morte de Muamar Kadafi, hoje. Há  indícios de que sua morte foi em decorrência de ações da OTAN, o quê causaria fortes protestos não só  do povo líbio, mas também da  comunidade internacional. Por isso, CNT reivindica a morte de Kadafi.
No site pro-Kadafi há desmentidos de sua morte. (ZF)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Jornalistas ameaçados de morte na Líbia

Matando a verdade

Mahdi Nazemroaya ameaçado pelos rebeldes ao serviço da NATO por Michel Chossudovsky
Mahdi Darius Nazemroaya, juntamente com Thierry Meyssan estão agora isolados no centro de media do hotel Rixos, em Tripoli, em meio do combate do combate pesado que se verifica em torno.

Pedimos aos nossos leitores para reflectir sobre o que Mahdi estava a tentar conseguir no centro de media do Rixos: reportagem factual honesta, com preocupação pela vida humana, em solidariedade com os homens, mulheres e crianças líbios que perderam suas vidas em raids de bombardeamento sobre áreas residenciais, escolas e hospitais.

A vida de Mahdi está ameaçada por nos contar a verdade, por revelar crimes de guerra da NATO.

A "construção da democracia" na Líbia, dizem-nos, exige o bombardeamento extensivo de todo o país, sob o "Responsability to Protect" (R2P) da NATO.

Mas Mahdi questiona tal conceito. Ele desafia os próprios fundamentos da guerra de propaganda, a qual apoia um acto de guerra como esforço de pacificação.

Durante os últimos dias, todo o nosso tempo e energia tem sido dedicado a garantir a segurança de Mahdi, Thierry e vários outros jornalistas independentes aprisionados no Rixos Hotel.

A atmosfera dentro do centro de media do Rixos Hotel, em Tripoli, deve ser entendida.

Os media de referência (mainstream), incluindo a CNN e a BBC, têm ligações directas à NATO, ao Conselho de Transição e às forças rebeldes. Eles estão a servir os interesses da NATO de um modo directo através da maciça distorção dos media.

Ao mesmo tempo, aqueles no Centro de Media do Rixos que estão comprometidos com a verdade são o objecto de ameaças veladas. No caso de Mahdi, as ameaças foram muito explícitas.

Aqueles que dizem a verdade são ameaçados.

Aqueles que mentem e aceitam o consenso da NATO terão as suas vidas protegidas. As forças especiais da NATO a operarem dentro das fileiras rebeldes garantirão a sua segurança.

Neste ambiente repulsivo, romperam-se ligações pessoais. Os jornalistas dos media independentes, bem como aqueles de países não-NATO incluindo China, Irão, América Latina, são considerados "persona non grata" pelos grupos dos media de referência dentro do hotel.

Mahdi diz a verdade. Ele desafia directamente as mentiras dos media de referência.

As reportagens de Mahdi ameaçam o consenso dos media da NATO.

O que ele está a descrever é a destruição de todo um país, das suas instituições, da sua infraestrutura.

Esta matança e destruição, dizem-nos, é necessária para instaurar "democracia" sob a bandeira colonial do rei Idris.

Mentem-nos do modo mais desprezível. As vítimas da agressão da NATO são designadas como "criminosos de guerra", ao passo que os perpetradores da guerra são saudados como Libertadores.

A mentira tornou-se a verdade e é por isso que a vida de Mahdi está ameaçada.

A guerra torna-se paz, de acordo com o consenso da NATO.

A "comunidade internacional" carimbou a campanha de bombardeamento da NATO dizendo que Kadafi é um ditador.

Repetido ad nauseam, as pessoas finalmente aceitam o consenso. A matança é um esforço de pacificação.

Como poderia ser de outra forma: Todos os media, todos os noticiários, por toda a terra, gente no governo, intelectuais, todos aceitaram este consenso.

Realidades são voltadas de pernas para o ar. Pessoas já não são mais capazes de pensar.

Elas aceitam o consenso porque ele emana de uma autoridade superior a qual não ousam questionar.

Isto é de facto a própria base de uma doutrina inquisitorial.

Os suportes "humanitários" da "Responsability do Protect", contudo, superam em muito a Inquisição Espanhola.

O que estamos a tratar é de um dogma que ninguém pode questionar.

Mahdi Nazemroaya desafiou este consenso ao revelar as mentiras dos media de referência.

Uma vez rompido o consenso da NATO, a legitimidade instigadores da guerra entra em colapso como um castelo de cartas.

E é por isso que a vida de Mahdi Nazemroaya está ameaçada.

Isto é uma guerra do século XXI. É uma guerra que afirma não ser guerra.

Todos os protocolos e convenções referentes à guerra deixam de ser aplicados.

O Comité Internacional da Cruz Vermelha não se encontra no terreno. Eles não têm mandato porque oficialmente isto não é uma guerra.

Esta é a mais desprezível e imoral guerra da história, na medida em que mesmo activistas anti-guerra, políticos de esquerda e os chamados progressistas aplaudem-na. "Kadafi é o ditador, ele deve ir".

É uma blitzkrieg com os mais avançados sistemas de armas. Vinte mil raids desde 31 de Março, segundo estatísticas da NATO, cerca de 8000 raids de ataques.

Cada raid de ataque inclui vários alvos, a maior parte dos quais são civis.

Comparar isto com os bombardeamentos da II Guerra Mundial ou do Vietname...

Nossa determinação é trazer Mahdi de volta ao Canadá, garantir o seu retorno seguro.

Divulguem por toda a parte.

24/Agosto/2011/12.22am EDT VIDEO

Programa da CBC News acerca de Mahdi Nazemroaya difundido hoje, terça-feira, 23 de Agosto de 2011:
http://www.cbc.ca/video/#/Shows/1221254309/ID=2103783289

O original encontra-se em http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=26164

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .


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segunda-feira, 11 de julho de 2011

O QUE A MÍDIA PRIVADA MOSTRA É O QUE OS DONOS PAGAM




Laerte Braga

Há uma guerra imunda sendo travada contra os líbios. O governo francês armou os “rebeldes” para enfrentar as forças do líder Muamar Gadafi e a OTAN proclama que seus bombardeios atingem instalações militares do governo daquele país.

Um relatório da ANISTIA INTERNACIONAL divulgado na Europa e convenientemente omitido no Brasil – a turma recebe para não divulgar – mostra que os ataques de um dos tentáculos de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A contra os líbios atingem alvos civis, matam crianças, destroem hospitais, são inconseqüentes e têm como objetivo destruir a infra estrutura do país. Física e humana.

Embaixadores norte-americanos no Brasil têm o hábito de reuniões com jornalistas. É o que mostra o WIKILEAKS. William Waack da GLOBO é um dos mais estimados, digamos assim. A despeito de ter errado redondamente nas avaliações que fez das eleições presidenciais de 2010 no Brasil – encantou Hilary Clinton com sua verborragia e submissão – continua participando de reuniões, encontros, ágapes em “negócios” que os EUA têm interesses diretos, para depois veicular em seu JORNAL DA NOITE, ou em programas da GLOBONEWS (canal fechado) aquilo que foi determinado, é do agrado dos que pagam.

Num estúdio de tevê o telespectador enxerga o cenário do programa apresentado e nesse cenário o que é interesse da emissora. Nos programas de William Waack não mostram os pés dos embaixadores brasileiros convidados para emitir opiniões sobre essa ou aquela situação. Caso de Celso Láfer, ou do próprio apresentador. É que estão todos descalços controlados pela embaixada dos EUA. Submetem-se a revista prévia por agentes especializados. Só depois sai o contracheque.

Num telegrama de 2005 o cônsul norte-americano em São Paulo (país vizinho que fala a mesma língua e é controlado pelo esquema FIESP/DASLU) conta a visita do embaixador de seu país John Danilovich a Porto Alegre e o encontro com diretores da RBS – REDE BRASIL SUL – num almoço particular com os editores do grupo.  A RBS é o maior grupo regional de comunicação da América latina e ligado à GLOBO.

Os objetivos eram dois. A defesa dos “negócios” segundo a ótica dos EUA e de Israel, evitando notícias sobre o crime de genocídio que vem sendo cometido desde a invenção do Estado pelas grandes potências contra os palestinos. Os resultados foram satisfatórios. O compromisso foi selado.  

O embaixador foi agraciado com uma entrevista no jornal             ZERO HORA e em emissoras de rádio e tevê do grupo. Esse mesmo embaixador encontrou-se com líderes da comunidade judaica em Porto Alegre e jornalistas, presente o rabino Henry Sobel (aquele que teve uma crise e roubou uma gravata numa loja de New York e acabou passando uns dias na cadeia). No encontro estava presente Abraham Goldstein, presidente da B’nai Brith do Brasil e que garantiu que a mídia faria campanha para garantir pontos de vista favoráveis ao estado invasor e terrorista de Israel e a comunidade de judeus no Brasil.

O mesmo Goldstein garantiu que o editor do ESTADO DE SÃO PAULO assegurou campanha favorável a Israel. Essa campanha tinha como objetivo buscar não judeus críticos do secretário de Assuntos Estratégicos do governo de Lula, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, considerado anti-sionista. Essa importante Secretaria no governo Dilma foi comprada pelo PMDB e está em mãos de Wellington Moreira Franco, político de “grande competência” e “reputação ilibada”. Tem certificado fornecido por Washington, por Wall Street e paraísos fiscais para dinheiro público roubado.

Um ex-onbudsman do JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO (partícipe ativo da ditadura militar na desova de corpos de presos políticos assassinados nos porões do regime) Carlos Eduardo Lins e Silva é outro “patriota” que tem o hábito de conversar com os diplomatas norte-americanos. Entrega o ouro e de quebra se compromete a defender a matança de palestinos.  Esteve, como mostra o WIKILEAKS, com o Assistente do Departamento de Estado para Assuntos Econômicos no Fórum Econômico Mundial América Latina, em 2006. Errou feito também em suas previsões ao apresentar o governador Geraldo Alckimin, coroinha da OPUS DEI, como um candidato de “grande viabilidade” às eleições presidenciais daquele ano.  

Participou de um encontro com o senador republicano Chuck Hagel, em São Paulo, onde estava Celso Láfer (ministro das Relações Exteriores do governo FHC que tirou os sapatos nos aeroporto de New York para ser revistado). No mesmo encontro estavam Rubens Ricúpero, ex-ministro da Fazenda do governo Itamar, embaixador do Brasil nos EUA e Sérgio Amaral, também ex-ministro de FHC.

Quando do início das descobertas do pré-sal o jornalista esteve reunido com o cônsul geral dos EUA Thomas White. Discutiram planos para a exploração do petróleo, campanhas para a entrega. Noutro encontro juntaram-se o sociólogo Bolívar Lamounier, Celso Láfer, e o ex-ministro da Ciência e Tecnologia de FHC, José Goldemberg. Essa foi uma reunião com o Arturo Valenzuela, secretário assistente para assuntos do Hemisfério Ocidental.

O cientista político Bolívar Lamounier e José Augusto Guilhon de Albuquerque aparecem noutra “reunião” com norte-americanos, onde foram apresentados como “acadêmicos ligados ao PSDB”. O partido é um dos principais braços do complexo EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A no Brasil. 

Os dois acertaram a previsão que Lula elegeria seu sucessor, mas seria necessário buscar apoio no PMDB classificado como um partido que “é sempre problema, nunca a solução, porque não tem nenhuma identidade política nem ideológica e existe com o único propósito de avançar em interesses pessoais para seus membros”.

Aí Dilma correu lá e chamou Moreira Franco, entre outras peças das máfias que formam o partido (existe gente decente sim, mas 0,00000000001%).

Nesse encontro estava o embaixador Cliford Sobel, dos EUA lógico, que ao final relatou aos seus superiores que ficou acertada uma cobertura positiva para os Estados Unidos, inclusive nas manobras militares entre as marinhas de três países. A dos EUA e as auxiliares, do Brasil e da Argentina.

O jornalista Fernando Rodrigues, repórter político especial do jornal FOLHA DE SÃO PAULO, foi procurado duas vezes para analisar questões relativas ao Brasil. O funcionamento do Tribunal de Contas e uma eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, onde o deputado Aldo Rebelo – pró-EUA, relator do Código Florestal, no bolso dos latifundiários, da bancada do PC do B) concorria.    

Como se vê, toda aquela proclamada liberdade de expressão da mídia brasileira pode ser encontrada nos livros caixas da embaixada e consulados norte-americanos, grupos sionistas do Estado invasor de Israel, imaginem quanto a revista VEJA – a líder em podridão explícita – deve ter recebido para a matéria onde afirma que muçulmanos são terroristas e que agem no Brasil com conhecimento do governo.

Na realidade os que agem aqui são outros. Os da MOSSAD – serviço terrorista do Estado invasor de Israel –, da CIA e embaixadores e funcionários dos EUA, no serviço de “amaciar “jornalistas e empresas privadas de comunicações.

O que o brasileiro lê, escuta ou vê na mídia privada é aquilo que foi pago pelos donos. A liberdade de expressão dessa gente se resume aos “negócios e Dilma Roussef vai entregar a Banda Larga às teles num ato criminoso e de pura traição a tudo o que foi dito durante sua campanha eleitoral. É tucana, disfarçou-se para ser o poste que segundo Delfim Neto Lula elegeria – “Lula elege até um poste” –. Elegeu uma tucana com roupagem petista.

Um dos momentos de rara felicidade no jornalismo brasileiro foi quando Paulo Henrique Amorim definiu essa mídia – PIG, o PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA. E outro, anterior a essa definição precisa, quando o jornalista Millôr Fernandes afirmou ainda na revista O CRUZEIRO, que “a corrupção começa no cafezinho”. Estava definindo o jornalista venal.



terça-feira, 31 de maio de 2011

Água, uma arma contra os rebeldes



por Simba Russeau, da IPS
1449 300x259 Água, uma arma contra os rebeldesCairo, Egito, 31/5/2011 – As enormes reservas hídricas da Líbia podem servir de arma contra os rebeles se as forças leais ao governo de Muammar Gadafi decidirem fechar a torneira da água bombeada do Sul para as cidades costeiras do Norte. A Líbia é um dos países mais secos do mundo. Apenas 5% do país recebe cerca de cem milímetros de chuvas por ano. Historicamente, os aquíferos costeiros ou as unidades de dessanilização de Trípoli eram de má qualidade devido à contaminação com água salgada. O recurso não é potável em muitas cidades, incluindo Bengasi, reduto rebelde.
Explorações petrolíferas no deserto do Sul da Líbia, em meados dos anos 1950, revelaram a existência de vastas quantidades de água subterrânea potável, capaz de contribuir para cobrir a crescente demanda e objetivos de desenvolvimento. Os cientistas estimam que, há quase 40 mil anos, quando o clima do Norte da África era temperado, a água da chuva se infiltrou e formou as reservas de água potável.
O líder líbio, Muammar Gadafi, iniciou, em 1983, um enorme projeto de irrigação, conhecido como o Grande Rio Artificial, para extrair água subterrânea das cidades de Kufra, Sirte, Morzuk, Hamada e do Aquífero de Pedra Arenisca de Nubia, para levar mais de cinco milhões de metros cúbicos de água, por dia, para as cidades costeiras.
“Inicialmente o projeto foi descartado quando se soube que era uma luxuosa iniciativa pouco rentável e um desperdício de reservas não renováveis”, disse à IPS o jornalista Iason Athanasiadis. “Contudo, depois, foi aclamado como um magistral trabalho de engenharia em vastas extensões de águas subterrâneas capazes de manter a taxa de distribuição de 2007 durante os próximos mil anos”, acrescentou.
O Aquífero de Nubia, que inclui partes do Chade, Egito, Líbia e Sudão, é o maior sistema de água fóssil do mundo, cobre cerca de dois milhões de quilômetros quadrados e, estima-se, contém aproximadamente 150 mil quilômetros cúbicos. A água fóssil é a que ficou presa no subsolo há milhares ou milhões de anos, e, ao contrário dos aquíferos, este é um recurso não renovável.
“O Grande Rio Artificial fornece água potável e para irrigação a 70% da população, levando-a do Aquífero do Sul para as áreas costeiras do Norte situadas a quatro mil quilômetros”, disse à IPS o professor de Ciências Políticas da Universidade Americana do Cairo, Ivan Ivekovic.
“O projeto foi realizado em várias etapas. Primeiro, foi levada água das tubulações do Leste, em As-Sarir e Tazerbo, para Bengasi e Sirte. Depois, foram abastecidas Trípoli e as tubulações ocidentais de Jeffara desde a região de Fezzan”, explicou. “A fase três pretendeu criar um sistema integrado e aumentar a capacidade total, diária, até quase quatro milhões de metros cúbicos e fornecer mais de 138 mil metros cúbicos por dia a Tobruk, no Nordeste”, acrescentou Ivekovic.
Com custo estimado em quase US$ 30 bilhões, a rede do Grande Rio Artificial, com quase cinco mil quilômetros de tubulações ligadas a mais de 1.300 poços cavados a até 500 metros de profundidade no Deserto do Saara, também tinha o objetivo de aumentar a quantidade de terras cultiváveis.
“A Líbia pôde começar um projeto agrícola semelhante ao do Vale de San Joaquín, no Estado da Califórnia, nos Estados Unidos”, disse Patrick Henningsen, editor e fundador do 21 Century Wire. Como a Líbia, a Califórnia é essencialmente desértica, mas, graças à irrigação e a outros projetos hídricos, se converteu em importante zona de produção de alimentos e algodão, explicou. “Os únicos mercados na região do Mar Mediterrâneo que oferecem cítricos e outros produtos populares na Europa são Israel e Egito. Em dez ou 20 anos, a Líbia poderá superar os dois países graças à água que tem para plantar no deserto”, acrescentou.
No Oriente Médio e na África do Norte, a água gerou uma crise regional que pode derivar em um conflito maior. A demanda aumenta com o crescimento exponencial da população, as reservas se esvaziam rapidamente e a inflação dos alimentos golpeia os países com problemas de liquidez e que dependem de produtos básicos importados. “Vários elementos incidem na situação da Líbia. Um deles, certamente, é a água, assim com ocorreu na Ásia meridional e central”, disse à IPS Tariq Saeedi, editor do News Central Asia.
“Entende-se que a Cachemira é um problema que divide Índia e Paquistão, mas, na realidade, é a água de três rios, Ravi, Sutlej e Beas, que nascem na parte alta dessa região”, afirmou Saeedi. “Outro exemplo é o Rio Amu Daria que nasce no Afeganistão, passa por Uzbequistão, Turcomenistão e Tajiquistão, desembocando no Mar Aral. As possibilidades de estourar um conflito na Ásia central estão diretamente vinculadas a um maior uso por parte do Afeganistão”, acrescentou.
“Em poucas palavras, quem controla o Aquífero controla a economia, a política externa e os destinos de vários países na região, não apenas no Norte da África”, explicou Saeedi. Funcionários líbios alertaram, no mês passado, que o bombardeio da Organização do Atlântico Norte (Otan) sobre as tubulações do Aquífero poderia causar um desastre humanitário e ambiental. Mas as forças favoráveis ao governo de Gadafi também podem interceptar o fluxo de água se quiserem deixar as áreas do Leste, sob controle rebelde, apenas com o reservatório de Ajdabiya, que tem capacidade para um mês de fornecimento.
“É preciso continuar bombeando água potável do Sul porque do contrário Bengasi morrerá”, alertou Ivekovic. “As tubulações estão colocadas em paralelo com as de gás e petróleo. É interessante que, com os combatentes em Ajdabiya, Sirte e Bengasi, nenhuma delas tenha sido danificada”, acrescentou. “Na desértica região já afetada por conflitos causados pela água, as enormes reservas líbias são o grande prêmio de quem vencer”, disse Athanasiadis. Envolverde/IPS
(IPS)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Primavera árabe: À frente de todo homem há uma mulher



por Simba Russeau, da IPS
1287 Primavera Árabe: À frente de todo homem há uma mulherMohammed Omer/IPS
Protestos na Praça Tahrir.
Cairo, Egito, 19/5/2011 – As mulheres árabes assumiram claros papéis de liderança nos levantes populares do Bahrein, Egito, Líbia, Marrocos, Tunísia e Iêmen, contrariamente ao velho mito ocidental de que se encontram indefesas e escravizadas. “É realmente injusto ignorar a história e tentar interpretar mal a realidade”, disse à IPS, Fatima Outaleb, fundadora da União para a Ação das Mulheres no Marrocos. “Quem pode negar a essa mulher que entoe palavras de protesto e leve os homens atrás de si? É uma mulher com um véu, mas também é uma líder”, afirmou. Segundo Outaleb, as mulheres – sejam mães ou donas de casa, usem ou não o véu, simpatizantes de partidos islâmicos ou sem filiação política – sempre tiveram um papel importante no mundo árabe. “A mídia ocidental se guia por certas agendas e prioridades que tem em mente. Ignora a realidade de que as mulheres árabes foram o coração das revoluções na região, seja liderando, elaborando estratégias, criando consciência ou mobilizando por meio de blogs ou do Facebook”, disse Outaleb.
As mulheres egípcias representaram quase 20% dos milhões de ativistas que lotaram a Praça Tahrir no Cairo e na cidade de Alexandria, ao Norte. “Não gosto do fato de, durante nossa revolta de 18 dias, a cobertura da mídia internacional se concentrar nas mulheres assediadas sexualmente. Havia mulheres entre os mártires, enfrentando as forças de segurança e dormindo na Praça Tahrir”, disse à IPS Doaa Abdelaal, da organização Mulheres que Vivem sob Leis Muçulmanas. “As mulheres trabalharam muito tempo em nível de base e nos movimentos de trabalhadores para criar este momento”, afirmou.
Desde 2004, trabalhadores egípcios realizaram quase três mil greves contra a privatização e as políticas do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial. As mulheres desempenharam importantes papéis nessas ações, exigindo melhores condições econômicas e opondo-se ao regime do ex-presidente Hosni Mubarak. Em um país onde 95% dos 27 incidentes de violação que ocorrem diariamente não são registrados, onde 33% das mulheres sofrem violência física e onde há desigualdades profissionais e crescente violação sexual, os grupos feministas se destacam por dedicar tempo e energia nos últimos 20 anos a quebrar muitos tabus.
Fundadora e chefe-executiva da coalizão árabe contra a violência de gênero Karama, a somaliana Hibaaq Osman, disse que os meios de comunicação ocidentais estavam assombrados por verem mulheres nas ruas protestando lado a lado com os homens. “É preciso entender a psicologia da mídia ocidental. Querem ver uma mulher frágil, submissa e burra”, disse à IPS.
Osman afirmou que a Europa, que segundo ela inclina-se cada vez mais para a direita política, deveria compreender que suas comunidades muçulmanas, na realidade, não refletem o mundo árabe, já que os imigrantes estão desligados socialmente de suas terras de origem e não foram plenamente acolhidos nos países onde vivem. “Na França, demorou apenas um dia para ser aprovada uma lei contra o véu, mas quanto vai demorar para ser apresentada uma lei para apoiar, capacitar, dar emprego e fortalecer economicamente os imigrantes que vivem no país?”, perguntou.
“Creio que é hora de o Ocidente olhar bem para si mesmo, pois é fácil apontar com o dedo para o mundo muçulmano, e ver como as mulheres são tratadas quando a Igreja Católica ainda tem grandes problemas com os anticoncepcionais e não pode decidir se uma mulher tem direito de usar seu próprio corpo”, disse Osman. “Não nos preocupa o que a mídia ocidental pense sobre nós, pois sabemos que é tendenciosa. Como podem ignorar o papel das mulheres! Elas nunca estiveram ausentes, fazem parte da sociedade”, ressaltou.

Envolverde/IPS

quarta-feira, 4 de maio de 2011

"O mesmo mundo, a mesma dor"



por Leonardo Boff *
140 300x183 O mesmo mundo, a mesma dorA globalização trouxe uma externalidade, quer dizer, um efeito não desejado e incômodo para o sistema de poder imperante, fundado no individualismo: a conexão de todos com todos, de sorte que os problemas de um povo se tornam significativos para outros em situação semelhante. Então se estabelecem laços de solidariedade e surge uma comunidade de destino.
É o que está ocorrendo com os levantes populares, mormente animados por jovens universitários, seja no mundo árabe, seja em nove Estados do Meio Oeste norte-americano, começando por Wisconsin. Estes levantes nos Estados Unidos quase não repercutiram em nossa imprensa, pois não interessa a ela mostrar a vulnerabilidade da potência central em franca decadência. Um jovem egípcio levanta um cartaz que diz: “o Egito apoia os trabalhadores de Wisconsin: o mesmo mundo, a mesma dor”. Como num eco, um estudante universitário norte-americano, voltando da guerra do Iraque levanta o seu cartaz com os dizeres: “Fui ao Iraque e voltei à minha casa no Egito”. Quer dizer: quer participar de manifestações nos Estados Unidos semelhantes àquelas no Egito, na Líbia, na Tunísia, na Síria e no Yemen.
Quem imaginaria que em Madison, capital de Wisconsin, com 250 mil habitantes, conhecesse uma manifestação de cem mil pessoas vindas de outras cidades norte-americanas para protestar contra medidas tomadas pelo governador que atam as mãos dos sindicatos nas negociações, aumenta os impostos da saúde e diminui as pensões? O mesmo ocorreu em Michigan, onde o governador conseguiu fazer aprovar, pelo parlamento estadual, uma esdrúxula lei que lhe permitiu nomear uma empresa ou um executivo com o poder de governar todo o aparato do governo estadual. Isentou em 86% o imposto das empresas e aumentou em 31% aquele dos contribuintes pessoais. Tudo isso porque os assaltantes de Wall Street, além de saquearam as pensões e as economias da população, quebraram os planejamentos financeiros dos Estados. E a população mais vulnerável é obrigada a pagar as contas feitas por aqueles ladrões do mercado especulativo que mereciam estar na cadeia por falcatruas contra a economia mundial.
Conseguiram para eles uma concentração de riqueza como nunca vista antes. Segundo Michael Moore, o famoso cineasta, em seu discurso em apoio aos manifestantes em Wisconsin: atualmente 400 norte-americanos têm a mesma quantia de dinheiro que a metade da população dos Estados Unidos. Enquanto um a cada três trabalhadores ganha US$ 8 por hora (antes era US$ 10/hora), os executivos das empresas ganham US$ 11 mil/hora, sem contar benefícios e gratificações. Há um despertar democrático nos Estados Unidos que vem de baixo. Já não se aceita esta vergonhosa disparidade. Condenam os custos das duas guerras, praticamente perdidas, contra o Iraque e o Afeganistão, que são tão altos a ponto de levarem ao sucateamento das escolas, dos hospitais, do transporte público e de outros serviços sociais. Há 50 milhões sem nenhum seguro de saúde e 45 mil morrem anualmente por não haver agenda para um diagnóstico ou tratamento.
O mundo árabe está vivendo uma modernidade tardia, aquela que sempre propugnou pelos direitos humanos, pela cidadania e pela democracia. Como a maioria dos países é riquíssima em petróleo, o sangue que faz funcionar o sistema moderno, as potências ocidentais toleravam e até apoiavam os governos ditatoriais e tirânicos. O que interessava a elas não era o respeito à dignidade das pessoas e a busca de formas democráticas de participação. Mas pura e simplesmente o petróleo. Ocorre que os meios modernos de comunicação digital e o crescimento da consciência mundial, em parte favorecida e tornada visível pelos vários Fóruns Sociais Mundiais e Regionais, acenderam a chama da democracia e das liberdades. Uma vez despertada, a consciência da liberdade jamais poderá ser sufocada. Os tiranos podem fazer os súditos cantarem hinos à liberdade, mas estes sabem o que querem. Querem eles mesmos buscar a liberdade que nunca é concedida, mas sempre conquistada mediante um penoso processo de libertação. Agora é a hora e a vez dos árabes.
* Leonardo Boff é teólogo, filósofo e escritor.
** Publicado originalmente no site Adital.
(Adital)

domingo, 1 de maio de 2011

EXTRA! EXTRA! PLANETA DIÁRIO -SUPERMAN RENUNCIA CIDADANIA NORTE-AMERICANA



Laerte Braga



"Pretendo falar nas Nações Unidas amanhã e informar-lhes que renuncio à minha cidadania americana. Estou farto de que minhas ações sejam interpretadas como instrumentos da política dos EUA".

A “afirmação” é do maior herói de histórias em quadrinhos dos Estados Unidos, símbolo na 2ª Grande Guerra na luta contra Hitler e foram publicadas na edição de número 900 das histórias do super-herói.

Desde a circulação da revista em bancas, livrarias, quiosques, etc, as reações críticas às “declarações” do Superman foram feitas por vários setores nos EUA, inclusive políticos, alegando que o personagem está menosprezando o país. As criticas se voltam a DC COMICS que detém os direitos das aventuras do homem de aço.

Em algumas publicações o Superman foi chamado de “o símbolo da liberdade dos EUA”. Isso antes de suas “declarações” renunciando a cidadania do conglomerado terrorista.

Um bombardeio da OTAN – ORGANIZAÇÃO DO TRATADO ATLÂNTICO NORTE – contra uma residência do líder líbio Muammar Gadafi matou um dos filhos de Gadafi e três de seus netos, além de ter destruído uma escola especial para crianças com síndrome de down. No Brasil, a GLOBO noticiou a morte do filho do líder, dos netos, mas não tocou na destruição da escola. É braço do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Mente, omite, distorce com espírito de Lex Luthor.

O bombardeio visava matar Gadaffi, o que confirma os chamados ataques e assassinatos seletivos – prática comum da MOSSAD serviço secreto de Israel – e foi orientado a partir de informações da inteligência do conglomerado terrorista com base em dados obtidos através de satélites espiões.

É a ajuda humanitária da OTAN aos “rebeldes” líbios.

Obama, o branco engraxado de negro, no momento do ataque, estava recolhido de forma cristã, ocidental e democrática com sua família, traçando planos para se reeleger nas eleições de 2012 que, novamente, deverá disputar contra o senador John McCain, um dos mais velhos líderes nazi/fascistas do conglomerado terrorista.

Isso, num país falido, com altos índices de desemprego, manifestações diárias contra ações de bancos privados, um número cada vez maior de desabrigados e com uma dívida externa impagável e já classificada como de risco.

Aos EUA resta apenas o arsenal de destruição que usam sistematicamente para subjugar nações que contrariam seus interesses imperiais e terroristas. Nem o Superman agüentou a barbárie que se instalou no país desde o governo Reagan e cresceu nos anos de desvario de Bush. Está consolidada no cinismo de Barack Obama.

No duro mesmo, percebendo a falência do império terrorista o Superman aproveitando o esquema de globalização pretende, segundo o THE HOLLYWOOD REPORTER transformar-se num personagem transnacional para atrair o maior número possível de audiência em séries na televisão, na venda das revistas e nos filmes com o herói de Kripton.

Marlon Branco não tem nada a ver com isso, além de já estar morto, terminou seus dias escorraçado da Meca do cinema pelo grupo judeu/sionista que controla o setor e no todo é o principal acionista de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Superman “irritou-se” com as críticas feitas a sua presença numa manifestação contra o presidente do Irã. Dá a entender que cansou de ser usado pelo governo dos EUA.

A comunicação às Nações Unidas naturalmente é protocolar, pois o organismo não decide coisa alguma, é inteiramente controlado pelos EUA e suas colônias sobretudo as da Comunidade Européia.

Como não foi visto no casamento do príncipe Williams e da plebéia Kate, é possível que a casa real da “Micro Bretanha”* – antiga Grã Bretanha – tenha excluído seu convite à última hora, já que a revista em que anuncia sua renúncia à cidadania norte-americana foi distribuída na quarta-feira da semana passada, dois dias antes do casório.

É um dos mais duros reveses sofridos pelos norte-americanos nos últimos anos, comparável à derrota militar no Vietnã e deve lotar consultórios de psiquiatras, psicanalistas e psicólogos, já que ultimamente se mostra a maior concentração de malucos em relação a todos os outros países no mundo.

O esporte preferido dos norte-americanos é tiro ao alvo, seja em Gadafi, seja invadindo escolas, escritórios, ou do alto de torres atirando aleatoriamente em quem passa. Sem contar que Edir Macedo, para evitar problemas no Brasil, ele e Digo Mainardi, moram nos EUA.

Aguarda-se um pronunciamento de Jason Bourne, a máquina de matar criada por Hollywood e baseada em experiências da CIA. Como o personagem está escondido em lugar desconhecido, provavelmente em Kripton, todos os esquemas de segurança devem estar sendo acionados para evitar que possa sofrer novos ataques e mais três filmes sejam feitos contando sua saga e mostrando o caráter do governo norte-americano.

A perversidade rotulada de democracia. A barbárie intitulada ajuda humanitária e assim por diante.

No Afeganistão, para variar, oito soldados norte-americanos morreram nas mãos de um “aliado”, que contaminado pelos enlatados e baratos dos mercenários transformados em soldados, resolveu também exercitar-se no tiro ao alvo.

Não houve manifestações da Casa Branca – sede do conglomerado terrorista – mas já se sabe que o governo de Israel está tentando produzir kriptonita sintética para anular eventuais ações do Superman em defesa do povo palestino.

É possível que o Departamento de Educação dos EUA determine às universidades do conglomerado que o estudo obrigatório em torno do Superman e suas aventuras seja banido dos curso de extensão, inclusive doutorado e pós doutorado em boçalidade.

A medida será estendida a cada base militar em território continental e além mar, na chamada Comunidade Européia. Há indicativos que Sílvio Berlusconi, primeiro-ministro da colônia italiana tenha se oferecido a Obama para assumir o lugar do antigo herói, filho de Jor-el.  Por enquanto tudo não passa de especulação, já que Tony Blair ameaça sair da reserva e voltar à ativa no mesmo papel e como tertius pode surgir a candidatura de Nicolas Sarkozy.

A CIA, ao que parece, pretende apresentar ao presidente do conglomerado um plano alternativo. Clones de um novo Superman, um para cada país do mundo. No Brasil o papel seria disputado por William Bonner, William Waack, a redação de VEJA e boa parte da turma da FOLHA DE SÃO PAULO.

Se aprovado o projeto os ministros Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) e Anthony Patriot (Relações Exteriores) ficariam encarregados de decidir sobre a matéria. 

* definição perfeita de Milton Temer

Ataque da Otan mata filho caçula de Kadafi

O filho mais novo do líder líbio Muamar Kadafi, Saif al-Arab Kadafi, foi morto neste sábado durante um ataque aéreo da Otan, anunciou o porta-voz do regime em Trípoli. De acordo com Moussa Ibrahim, o ditador líbio estava junto com o filho, mas saiu ileso do bombardeio. O ataque também matou três netos e feriu outros parentes e amigos.

Kadafi e sua mulher estavam na casa do filho em Trípoli quando ao menos um míssil da Otan atingiu o local. "A casa de Saif al Arab Muamar Kadafi (...) foi atacada com meios potentes. O líder [Muamar Kadafi] está bem", disse Ibrahim. "Ele não foi ferido. Sua mulher também passa bem". Saif al-Arab era o sexto filho do ditador líbio, tinha 29 anos de idade, era civil e estudava Alemanha.

Escola
Na madrugada deste sábado, um ataque da Otan destruiu o prédio da Sociedade Líbia da Síndrome de Down. Ainda não foi esclarecido qual era o alvo do ataque, embora as autoridades líbias afirmem que era o próprio Muammar Kadafi, que fazia um pronunciamento ao vivo à TV no momento.

"Eles talvez quisessem atingir a televisão. Este prédio não é militar, não governamental", disse à agência Reuters Mohammed al-Mahdi, chefe do conselho sociedades civis, que licencia e fiscaliza os grupos civis na Líbia.

O míssil destruiu completamente um escritório adjacente no complexo que abriga a comissão do governo para crianças. A força da explosão arrancou as janelas e portas da escola financiada por pais para crianças com síndrome de Down, e os funcionários disseram que ela danificou um orfanato no andar de cima.

"Eu me senti realmente triste. Fiquei pensando, o que vamos fazer com essas crianças?", disse Ismail Seddigh, que montou a escola há 17 anos depois que sua filha nasceu com síndrome de Down. "Este não é o lugar que deixamos, na tarde de quinta-feira."

Não à renúncia
Mais cedo, Kadafi anunciou que não abandonará a Líbia, mas se disse disposto a aceitar um cessar-fogo se todas as partes o aprovarem, informou a rede de televisão "Al Jazeera".

"Não vou abandonar meu país", apontou Kadafi nesta madrugada em discurso transmitido pela emissora estatal, segundo o site da "Al Jazeera" em inglês. "Ninguém pode me obrigar a deixar meu país, e ninguém pode me dizer para não brigar pelo meu país", assegurou.

O líder líbio acrescentou que ainda está disposto a um cessar-fogo: "A [Líbia] esteve pronta até agora para entrar em um cessar-fogo... mas o cessar-fogo não pode ser de uma só parte".
"Fomos os primeiros a dar as boas-vindas a um cessar-fogo e fomos os primeiros a aceitá-lo, mas o ataque cruzado da Otan não parou", disse.

Com agências

Fonte: Yahoo Notícias