sábado, 26 de janeiro de 2013

Malvinas: Reino Unido teria apoio da França em ofensiva contra Argentina

Por Renato Rovai, em seu blog
Publico abaixo uma notícia a qual tive acesso a partir de informações no twitter do @stanleyburburin e do @jamesrusso21. Trata-se de um texto em espanhol divulgado pelo site da HispanTV. Fiz uma tradução livre e apresento aos amigos porque mesmo que pareça pequena a chance de a Argentina vir a ser atacada pela Inglaterra, a hipótese aventada faz sentido.

Principalmente depois da declaração da presidente Dilma Rousseff alertando para o fato de que a França poderia estar tratando o Mali como se ainda fosse sua colônia. Muito estranho Dilma ter sido tão dura de forma tão rápida.

Segue a tradução:

Um grupo de parlamentares do Reino Unido revelou que o país britânico está apoiando a intervenção militar francesa no Mali para conseguir em troca respaldo em um eventual conflito com a Argentina pelas Ilhas Malvinas. O pretexto para a ação da Real Força Aérea Britânica (RAF), porém, seria dar “apoio logístico” à França em sua campanha terrestre com o objetivo de deter o avanço dos combatentes no país africano. Essas informações foram publicadas na quarta-feira no jornal 'The Bolton News'.

O parlamentar David Crausby, citado pelo Bolton, informou que o apoio militar francês junto a um aumento nos gastos militares são as únicas vías que possibilitariam a Inglaterra levar a cabo uma ofensiva contra a Argentina.

Além disso, outros veículos, como a revista semanal de notícias The Week, informam que membros da inteligência do Reino Unido têm advertido o primeiro ministro britânico, David Cameron, acerca de uma possível ação agressiva da Argentina se no referendo, previsto para março, os habitantes das Malvinas (o que parece certo) vierem a votar a favor da permanência como parte do país europeu.

Essas notícias explicam a postura de Cameron em não aceitar a via do diálogo como solução para o caso das Malvinas.

Cabe mencionar que o vice-presidente de Argentina, Amado Boudou, havia condenado a decisão do governo Britânico de convocar um referendo sobre o “status político” das Malvinas. E qualificou a decisão como falta de respeito à inteligência e ao dereito nacional e internacional.

Desde 1833, as islas Malvinas são ocupadas pelos Britânicos, que, naquele ano, expulsaram as autoridades e a população argentina local, levando ingleses para o território invadido.

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