Laerte Braga


O governo do Paquistão sequer tomou conhecimento da operação que matou Osama Bin Laden. Os norte-americanos não tinham e nem têm a menor confiança no “aliado”. Temiam que Osama fosse avisado.

O líder da AL QAEDA foi morto por seus seguranças seguindo instruções do próprio Bin Laden, dadas há anos, desde o ataque às torres gêmeas do World Trade Center. Quando perceberam o fogo inimigo e a impossibilidade de escapar mataram Osama. Ele não queria ser morto pelos norte-americanos.

É falsa, pois, a notícia que Osama Bin Laden teria usado sua mulher como escudo. Quando os pistoleiros norte-americanos entraram no cômodo onde Osama estava, já estava morto. A notícia está divulgada por um dos generais que participaram da “operação”. Não quis silenciar diante do espetáculo em que vão transformando a morte do principal alvo do conglomerado EUA/TERRORISMO S/A.

Não houve respeito algum ao corpo de Osama e tampouco foram seguidos rituais islâmicos na desova do cadáver no mar. Os agentes da Scudérie Obama simularam os tais rituais e mesmo morto Osama Bin Laden teve o corpo chutado pelos bandoleiros e muitos cuspiram sobre o líder da AL QUAEDA.

É típico de assassinos profissionais, de mercenários.

E há dúvidas sobre de fato o corpo foi lançado ao mar. É um assunto que dificilmente ficará esclarecido de forma plena.

A entrevista de Benazir Butho – filha de Ali Butho – afirmando que Osama Bin Laden estava morto há anos e “todo mundo sabe disso”, foi apenas um ponto de vista da ex-primeira-ministra do Paquistão, ela própria assassinada pouco depois de regressar ao seu país.

Um levantamento preliminar feito por algumas agências financeiras e setores especializados em cálculo de operações desse jaez indica que ao longo desses anos todos, desde setembro de 2011 cerca de um trilhão de dólares teriam sidos gastos para se alcançar o objetivo, o assassinato de Bin Laden.

Os mesmos métodos usados pelos pistoleiros norte-americanos para descobrir o paradeiro de Bin Laden, além lógico do suposto informante preso em Guantánamo (vale dizer que ao contrário do que afirma o terrorista Barack Obama, a base em Cuba continua ativa e recebendo prisioneiros), foram usados tentar assassinar o líder líbio Muamar Gaddafi dias antes. Aviões não tripulados indicaram a presença de Gaddafi numa casa em Trípoli e os bandoleiros logo partiram em contrato comum no mundo do crime, esse com dimensões maiores. Gaddafi escapou, mas um filho e três netos foram mortos em nome da democracia, da liberdade cristã e da ajuda humanitária.

A questão toda agora é capitalizar eleitoralmente o feito – é o que o terrorista Barack Obama está fazendo – e ampliar o leque de eliminações para evitar surpresas, pelo menos até as eleições de 2012.

Se o custo disso for de trilhões de dólares, milhares de vida, milhões, não importa, é mais ou menos como disse Madeleine Albritght, ex-secretária de Estado de Bil Clinton quando perguntada sobre a morte de crianças iraquianas por obra e graça do bloqueio cristão, democrático e humanitário ao Iraque – “é o preço que se paga pela democracia”.

Deve ser. Os próprios cidadãos norte-americanos estão começando a sentir na pele o que significa desemprego, sem teto, toda a sorte de misérias e mazelas do que se convencionou chamar um dia de terceiro mundo.

Sem falar na insânia coast to coast nas “celebrações” pela morte de Osama Bin Laden. Houve até culto.

É um povo doente.

Os povos latino-americanos conhecemos de sobra essa versão bandoleira da democracia norte-americana. Nas décadas de 60, 70 e 80, ditaduras militares sustentadas por Washington montaram esquadrões da morte nessas bandas e chamaram de Operação Condor. Mandaram para cá especialistas para ensinar tortura, estupro com maior eficiência, barbárie enfim aos militares e policiais do grupo, mataram gente adoidado, seqüestraram bebês, torturaram, estupraram, é uma prática genética em se tratando de EUA.

Segundo o terrorista líder Barack Obama, ao final de cada discurso, tem um “Deus nos abençoe e abençoe os Estados Unidos”.

Há uma dedução simples nessa forma de agir dos terroristas do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Não pode acusar seus inimigos de práticas terroristas, até levando em conta a correlação de forças entre o império do terror e os povos oprimidos pelo mundo afora.

Quem deu o primeiro tiro?

Se contarmos desde antanhos, digamos assim, quando começaram a saquear o México. Se eliminarmos um largo período da História e nos situarmos a partir da 2ª Grande Guerra, quando expulsaram os palestinos de suas terras e criaram Israel manu militare para garantir os “negócios do petróleo” no Oriente Médio.

Faz parte da gênese dos EUA, o terrorismo, o uso de pistoleiros em suas empreitadas ditas militares, de armas químicas e biológicas (depois acusam os inimigos, mas milhares de veteranos estão morrendo por conta das balas de urânio empobrecido). Ficou evidente quando James Monroe proclamou “a América para os americanos”.

As diferenças são de tempo, espaço, poder militar (o arsenal capaz de destruir o mundo cem vezes se preciso for, supra-sumo da barbárie) e arrogância do terrorista Barack Obama.

No momento que anunciou a morte Osama Bin Laden fez questão de se afirmar comandante em chefe e com isso começar a campanha eleitoral em vantagem.

A morte de Bin Laden não vai significar nada para os povos muçulmanos em termos de “compreensão” a partir dos terroristas dos EUA e de Israel. Vão calar as revoltas árabes a ferro e fogo, vão comprar forças armadas (como compraram a do Egito), encher as contas de generais do Paquistão.

Palestinos continuarão a ser vítimas de genocídio e toda a sorte de boçalidade do governo de Israel, terrorismo de Estado, impune e garantido pelos EUA, pela simples razão que o jogo é econômico, chama-se capitalismo, tem garras e tentáculos que se espalham pelo mundo inteiro.

É só olhar o deplorável quadro que apresenta a Comunidade Européia. Lembra uma pata e os patinhos atrás apressados, com medo de perderem-se da mãe.

Países que se chamavam Grã viram Micro. Caso da “Micro Bretanha”.

Não há o menor interesse na paz, na democracia. Isso não existe em organizações criminosas, em esquadrões da morte, ainda mais com o porte do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.    

E em tudo isso um dado final. Obama foi o nono chefe de governo/estado a anunciar a morte de Osama. Em nenhuma delas o corpo apareceu. Precisam contratar o ex-goleiro Bruno para suas forças, vai ser de grande valia.  Tem now how e rotweillers.