Mostrando postagens com marcador tucanos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador tucanos. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Contra o PT, show - para o PSDB, missa

11/12/13- Justiça faz show contra o PT e missa para o PSDB
- Eduardo Guimarães em seu blog da Cidadania

Quanto mais se olha para como a Justiça brasileira trata os cidadãos, mais se torna visível como usa critérios e procedimentos diversos para eles dependendo de fatores que, até ontem, restringiam-se a classe social e a situação econômica, mas que, agora, englobam viés político e, o que é pior, viés partidário.

Tal fato fica claro diante de notícia que, aparentemente – e só aparentemente –, soa auspiciosa.

Qual seja, a de que a Justiça Federal encaminhou ao STF o inquérito sobre o cartel envolvendo multinacionais e políticos do PSDB em licitações do Metrô e da CPTM em São Paulo.

Nota da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo sobre o envio do processo a Brasília parece pedir desculpas pela medida e, em tese, deveria significar que esse envio tem como objetivo afastar a investigação de pressões do Judiciário paulista, mas, pelo teor, a medida também pode ser interpretada como resguardo para as autoridades do governo paulista.

Abaixo, a nota.

**************

NOTA À IMPRENSA SOBRE INQUÉRITO NA 6ª VARA CRIMINAL

São Paulo, 10 de dezembro de 2013

A respeito das informações veiculadas na imprensa sobre o inquérito policial em que são investigados, entre outras práticas criminosas, supostos pagamentos de propina a funcionários públicos no âmbito de licitações relacionadas ao Metrô de São Paulo, cumpre esclarecer:

1 – O inquérito policial corre em segredo de Justiça, tanto pela existência de informações protegidas constitucional e legalmente, como para propiciar maior efetividade às investigações, sendo vedada a divulgação, pelos detentores de dever de sigilo, dos dados nele constantes;

2 – O inquérito policial foi remetido ao Supremo Tribunal Federal em razão de ter sido mencionada a eventual prática de infrações penais por autoridades detentoras de foro por prerrogativa de função perante aquela Corte;

3 – A remessa dos autos ao Supremo Tribunal Federal não implica reconhecimento pelo magistrado responsável pela supervisão do inquérito da existência de indícios concretos de práticas criminosas pelas autoridades referidas, fundamentando-se apenas no entendimento de que compete ao STF supervisionar eventuais medidas investigatórias relacionadas a tais autoridades.

6ª Vara Criminal Federal de São Paulo

**************

Um dia antes da divulgação dessa nota, um dos mais renomados juristas brasileiros, autor de obras obrigatórias nas faculdades de Direito de todo o país, afirmou, textualmente, que o Supremo Tribunal Federal tratou diferentemente políticos do PT e do PSDB e que, contra os petistas, promoveu “show”, mas contra o PSDB promoveu um tipo de missa.

Em recente entrevista ao programa de Web TV Contraponto – que será divulgada na íntegra por este Blog em breve –, o jurista Dalmo de Abreu Dallari [foto] fez essas e outras considerações preocupantes, chegando a chamar de “nazista” a teoria usada para condenar os réus do mensalão, a famigerada teoria do “domínio do fato”.

Para os que possam atribuir “esquerdismo” ou “petismo” a Dallari – o que, no mundo jurídico, seria considerado uma heresia –, uma sua antítese, o jurista Ives Gandra Martins [foto abaixo], numerário da Opus Dei e um de seus fundadores no Brasil, além de adversário histórico do PT, deu entrevista à Folha de São Paulo na qual afirmou que o ex-ministro José Dirceu foi condenado “sem provas”.

Ambos os juristas reconhecem, por exemplo, que houve tratamento diferenciado quanto a desmembramento dos respectivos mensalões de PT e PSDB.

Para o primeiro, o STF inovou processando réus sem foro privilegiado; para o segundo, remeteu à primeira instância o processo dos que não têm tal foro.

A ritualística da Justiça para casos que envolvam o PSDB, portanto, é legitimamente solene.

Ressalvas mil sobre os direitos dos acusados, sobretudo a um direito que foi sonegado aos réus durante o inquérito do mensalão petista: a presunção de inocência.

Na era do “domínio do fato”, a Justiça presumir inocência, como faz a 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, tornou-se um privilégio.

Que história é essa de ressalvar que não há indícios contra figuras carimbadas do PSDB? Se não houvesse indícios eles não estariam arrolados no inquérito remetido – e como investigados, sim.

Nomes do PSDB como os secretários do governo do Estado de São Paulo Aloysio Nunes [E] e José Aníbal [D] constam da denúncia da Siemens sobre corrupção nos negócios que fez com os governos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.

A investigação da Justiça sobre a denúncia da empresa alemã, portanto, põe sob suspeita do mais alto ao mais baixo membro dessas gestões.

Ou não?

Pelo lado da mídia, não é diferente.

Na semana em que a revista Veja e sua horda de zumbis tentam tornar inquestionável acusações sem provas contra o ex-presidente Lula por parte de um ex-policial demitido do governo Dilma após sofrer grave acusação da Policia Federal de envolvimento com o crime organizado, vemos a mesma revista sugerir que a Justiça suíça e a multinacional alemã Siemens se aliaram ao PT para enxovalhar políticos tucanos.

Mas após o próprio Ministério Público Federal de São Paulo, através do procurador Rodrigo de Grandis [foto], ter engavetado sucessivos pedidos da Justiça suíça para que investigasse as mesmas autoridades que agora figuram na nota da 6ª Vara Criminal de Brasília, a conduta da Veja torna-se até natural.

Na entrevista que o jurista Dalmo Dallari deu a este que escreve na última segunda-feira, ele também disse que não é só no Brasil que acontece essa partidarização da Justiça.

Nos Estados Unidos – de onde é copiado nosso sistema judicial –, os partidos que se revezam no poder indicam juízes claramente identificados consigo, em uma disputa que chega a ser contabilizada publicamente.

Aqui no Brasil, continua-se a praticar o cinismo mais escancarado, segundo Dallari.

Fingimos que não há politização da Justiça e, sobretudo, do Supremo Tribunal Federal.

Chegamos ao cúmulo do cinismo de fazer o Legislativo sabatinar os candidatos à cúpula do Judiciário para como que lhes aferir uma impossível isenção.

Tudo isso e muito mais foi possível extrair da entrevista com o jurista Dalmo de Abreu Dallari.

São considerações assustadoras, pois obrigam a concluir que o modelo de “democracia” que vige no Brasil e até em potências como os Estados Unidos, entre outros, admite que pessoas sejam julgadas pela Justiça sob critérios políticos.

Quem não entender a gravidade dessa nova realidade estará semeando novos abusos no futuro.

Se essa distorção não for corrigida, não tardará e veremos a política travar uma luta sangrenta para aparelhar a Justiça, pois ao grupo político que ora está sendo prejudicado só restará entrar nesse jogo.

Fonte:
http://www.blogdacidadania.com.br/2013/12/justica-faz-show-contra-o-pt-e-missa-para-o-psdb/

Nota:
A inserção das imagens, quase todas capturadas do Google Images, são de nossa responsabilidade, pois inexistem no texto original.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Petroleiros, um histórico de conquistas e lutas

18/03/2013 - Barulho privatizante contra a Petrobrás
- por Emiliano José - no site Bahia 247

A atitude do PSDB em relação à Petrobrás beira a irresponsabilidade, o descaso com o patrimônio público, o desprezo em relação aos interesses nacionais e revela, sem qualquer dúvida, uma conveniente falta de memória.

É como se nos trágicos anos FHC (foto) não tivessem ocorrido dezenas e dezenas de acidentes por conta de uma administração absolutamente incompetente, diante da qual, na sequência, o tucanato, convenientemente, pretendeu preparar o terreno para privatizar a empresa, o que não foi concretizado porque Serra perdeu as eleições em 2010.

E a Petrobrás, a partir daí, sob Lula/Dilma, só se afirmou, e cresceu, e voltou a ganhar respeitabilidade no Brasil e no mundo, tornando-se uma das maiores companhias petrolíferas do mundo.

Sabe-se, porque foi uma notícia de impacto mundial, que o maior acidente foi aquele ocorrido com a P-36, a maior plataforma de petróleo do mundo naquele momento, que produzia 84 mil de barris de petróleo por dia.

Situava-se no campo de Roncador, na Bacia de Campos, a coisa de 130 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro.

O acidente aconteceu no dia 15 de março de 2001 e matou 11 trabalhadores, todos integrantes da equipe de emergência da plataforma.

Esses petroleiros pagaram com a vida a irresponsabilidade daquela gestão.

Para que não digam que exagero, a ANP [Agência Nacional do Petróleo] disse, então, que o acidente foi causado por "não conformidades quanto a procedimentos operacionais, de manutenção e de projeto".

A plataforma afundou no dia 20 de março, alcançando uma profundidade de 1200 metros com presumíveis 1500 toneladas de óleo a bordo.

Havia custado 350 milhões de dólares. Uma tragédia, de qualquer ângulo que se escolha.

De que herança fala, portanto, Aécio Neves e sua trupe?

Como não se lembra dos tantos acidentes, fruto, sem qualquer dúvida, de uma gestão que não levava em conta os interesses da empresa, uma gestão incompetente que não considerava sequer a vida de seus trabalhadores, como se viu, comprovadamente, no caso da explosão da P-36?

Com relação à gestão temerária e irresponsável que o tucanato imprimia à empresa, o Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro cansou-se de tanto denunciar, inclusive citando irregularidades. Mas, fazia-se ouvidos de mercador.

Como a memória do senador Aécio Neves e sua trupe não anda boa, ou anda tomada de uma súbita e conveniente amnésia, não custa fazer algumas comparações porque, agora, distante daqueles acontecimentos, falam como se aqueles tempos fossem modelares, e estes, os tempos do naufrágio.

De naufrágio na Petrobrás, como vimos, é o tucanato que entende.

São números gritantes que revelam, de um lado, o desastre do passado; de outro, o quanto a Petrobrás cresceu sob a gestão Dilma/Lula.

Peguemos o valor da empresa, sobre o qual volta e meia o tucanato deita falação. Em 2002, a Petrobrás valia 15,5 bilhões de dólares. Em 2012, seu valor subiu para 126 bilhões de dólares. Esses números revelam o que foi o trabalho da gestão tucana, medíocre, e o que foi a administração Lula/Dilma.

Como o tucanato tem feito cavalo de batalha sobre o lucro da empresa em 2012 – nada mais, nada menos que R$ 21,2 bilhões –, vamos recordar, que recordar é viver, que em 2002, o lucro da Petrobrás foi de R$ 8,1 bilhões. E agora, José?

Quanto a investimentos, que é sempre bom comparar, em 2002, a empresa investiu R$ 18,9 bilhões. Em 2012, chegou a investir R$ 84,1 bilhões. É sempre um escândalo de superioridade.

Querem mais?

Que nos lembremos do número de empregados, que saltou de 46,6 mil trabalhadores em 2002 para 84,7 mil em 2012.

Claro, sabemos, o tucanato critica os concursos, nunca quer aumentar o número de assalariados, lança sobre a empresa o seu olhar de Estado mínimo que quase levou o Brasil à falência.

São esses trabalhadores, engenheiros, operários, técnicos de operação, gerentes, dos mais simples aos mais preparados, que sempre fizeram a grandeza da Petrobrás nesses seus mais de 60 anos.

Acreditar que ela pode crescer sem o crescimento constante de seu número e de sua qualificação é levá-la ao desastre, como ocorreu nos anos do tucanato.

Andaram criticando a produção de óleo, não foi?

O tucanato é assim: lê pouco, estuda pouco, investiga pouco para deitar falação. Que seja, comparemos.

Em 2002, o Brasil produzia 1 milhão e 500 mil barris por dia. Em 2012, saltou para 1 milhão e 980 mil barris por dia.

Vamos então à comparação quanto às reservas provadas: de 11 bilhões de barris equivalentes de petróleo (BOE) em 2002 para 15,7 bilhões de barris de óleo equivalente de petróleo em 2012.

Nada, nada que se compare, por óbvio, favorece a gestão temerária e irresponsável do tucanato à frente da Petrobrás.

Receita, o tucanato gosta muito de falar em receita. Aí é um escândalo: lá, em 2002, era de R$ 69,2 bilhões; em 2012, saltou para R$ 281,3 bilhões.

Sob quaisquer aspectos, os anos dos governos Lula/Dilma foram superiores em relação à Petrobrás. O que impressiona é ouvir o senador Aécio Neves falar em reestatizar a Petrobrás.

Será que ele se esqueceu de que a pretensão óbvia, escancarada do tucanato era privatizar a empresa?

Por alguma razão, a memória deve estar falhando. Não se lembra da proposta de Petrobrax.

O segredo de toda essa movimentação, para além de tudo o que foi dito, é combater a legislação aprovada pelo Congresso Nacional que estabeleceu o regime de partilha.

Com ele, a Petrobrás ganhou peso e importância na exploração dos campos de produção do Pré-Sal. Ela será a operadora única de todos os blocos contratados sob o regime de partilha. É a melhor maneira de preservar os interesses nacionais.

Justiça seja feita, para que não o acusem de esconder suas intenções, o senador Aécio (foto ao lado da Miss Brasil, Nathalia Guimarães) disse, em discurso, que de fato pretende alterar essa lei para entregar a exploração às multinacionais, coisa que Serra já havia prometido a elas se vencesse as eleições presidenciais de 2010, o que, graças à sabedoria do povo brasileiro, não aconteceu.

Essa proposta, obviamente, para usar expressão antiga, mas apropriada, é um crime de lesa-pátria, que não passará.

A Petrobrás é um patrimônio do povo brasileiro, a empresa que mais encarna os interesses nacionais, e que por isso mesmo vai seguir sua trajetória ascendente dos últimos anos, contribuindo, agora, com os extraordinários recursos do Pré-Sal, para o conjunto da Nação, para a educação, para um meio ambiente saudável, para o desenvolvimento tecnológico.

Ninguém vai privatizá-la, nem subordiná-la a interesses menores, por mais barulho que façam.

Fonte:
http://www.brasil247.com/pt/247/bahia247/96562/Barulho-privatizante-contra-a-Petrobras.htm

***************************

18/03/2013 Manifestantes denunciam privatização do petróleo  
- Da Redação do site RedeDemocratica
- Fonte: Agência Petroleira de Notícias

Movimentos sociais interrompem seminário da Agência Nacional do Petróleo.

Cerca de 60 manifestantes fizeram um protesto nesta manhã de segunda (18/3) em frente ao Hotel Windsor Atlântica em Copacabana.

No local, ocorreu um seminário promovido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e pelo Governo Federal para esclarecer aos empresários detalhes da 11ª Rodada de Leilões do Petróleo Nacional, que colocará a disposição da iniciativa privada 289 blocos de petróleo.

Movimentos sociais integrantes da campanha ‘O Petróleo Tem que Ser Nosso’ se mobilizaram para denunciar esse processo de privatização do nosso ouro negro e exigir que essa riqueza fosse destinada para resolução dos graves problemas brasileiros de saúde, educação, moradia e desenvolvimento de energias limpas.

Um grupo de ativistas conseguiu entrar no auditório onde se realizava o seminário da ANP.

Para uma plateia de empresários megabilionários, Emanuel Cancella (foto) e Eduardo Henrique, diretores do Sindipetro-RJ, explicaram o significado desse processo de privatização e avisaram que o povo vai se mobilizar para deter mais esse absurdo.

Com a entrega de panfletos, uma animada banda e esquetes teatrais, a campanha ‘O Petróleo Tem que Ser Nosso’ dialogou com muitos cidadãos que passaram em frente ao ato.

A nossa luta está só começando. Hoje demos um recado aqui. Mas vamos seguir mobilizando mais movimentos sociais e todo o povo brasileiro para deter esse assalto. Os gringos e a turma do Eike Batista (foto) querem chegar aqui e levar nosso petróleo a preço de banana. Não vamos aceitar!

Esse recurso precisa ser público e pensado de forma estratégica dentro de um projeto de desenvolvimento justo na perspectiva social e ambiental.

Vamos dedicar toda nossa energia para barrar esses leilões marcados para 14 e 15 de maio” – explica Cancella.

A próxima plenária da campanha ‘O Petróleo Tem que Ser Nosso’ está marcada para 25 de março, segunda, às 18h, na sede do Sindipetro-RJ, que fica na Av. Passos, 34, centro do Rio, próximo à Praça Tiradentes.

Fonte:

Nota:
A inserção de algumas imagens adicionais, capturadas do Google Images, são de nossa responsabilidade, elas inexistem no texto original.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A MÍDIA - A EUFORIA TUCANA - A BARBÁRIE DA PM DO ESPÍRITO SANTO


 
Laerte Braga


José Serra ao lado do governador Geraldo Alckmin em inaugurações pode e deve ser divulgado ao máximo. É a máxima da mídia privada. Podre e venal. O que terá feito Serra deixar seu castelo na Transilvânia e regressar ao Brasil? Iniciar uma troca de divergências – digamos assim – com seu principal adversário dentro do tucanato, o ex-governador de Minas Aécio Neves?

Estamos a três anos e sete meses das eleições presidenciais de 2014 e os tucanos movem-se, de repente, sem mais nem menos, em aparições súbitas, em discursos com viés eleitoral.

Há uma explicação simples e bem direta sobre o mau caratismo genético de tucanos.

Num dado momento receberam a notícia que a presidente Dilma Roussef estava com pneumonia e resolveram “avaliar” se era de fato pneumonia, ou se a presidente estava com doença mais grave, uma recaída, ou um retorno do câncer que sofreu e esse fato poderia implicar em seu afastamento, logo, em eleições presidenciais?

Pelo sim, pelo não, para não correr “riscos”, os tucanos paulistas decidiram que Serra deveria voltar da Transilvânia e os mineiros que Aécio deveria fincar o pé afirmando que a “vez agora é minha”.

São solertes, são traiçoeiros, são desumanos.

Foi esse o motivo das seguidas aparições de José Serra ao lado do governador paulista. Colocar-se em evidência para qualquer necessidade mais imediata.

Esse tipo de gente é dispensável, como tantos outros, na vida pública, no exercício de mandatos, até do convívio de seres humanos. São anormais na busca do poder pelo poder, doentios em sua forma de agir.

O governo Dilma, a meu juízo, não é lá essas coisas, nem o que se imaginava sabendo que não seria lá essas coisas. Mas por pior que possa ser e não é assim também, vai ser sempre melhor que qualquer criminoso tucano, em qualquer circunstância.

Quando um político sem nenhum caráter – bom ou negativo, é amoral – como José Serra sai em defesa de Palloci, por exemplo, está olhando o próprio rabo. Não é gratuito e nem gesto de compreensão, ou crença na seriedade do ministro chefe do Gabinete Civil.

Essa estranha e perigosa ligação entre figuras públicas do Parlamento, do Executivo e do Judiciário com a empresa privada é parte do clube de amigos e inimigos cordiais que controlam o Estado brasileiro.

Você poder soltar um médico que cometeu toda a sorte de trapaças e crimes hediondos contra mulheres, sabendo que ele vai fugir para o Líbano e por lá ficar, como pode negar a liberdade a um refugiado na forma da lei, caso de Cesare Battisti. E pode ser ministro do STF – Supremo Tribunal Federal –, cacique político em Diamantino Mato Grosso, com direito a visita aos EUA para decidir como será o Judiciário brasileiro no contexto dos acordos para a garantia da propriedade privada segundo a ótica do dono. Gilmar Mendes. É um escárnio um sujeito desses na corte suprema, ou dita suprema.

É da genética tucana o jeito de ser escorpião. A picada vem mesmo sabendo que vai junto com a vítima. É o imprimatur tucano.

A questão não é bem “nós pega o peixe”. O “nois vai” vai ser incorporado tranquilamente aos livros didáticos se a ABRIL “vencer” a concorrência para produzir tais livros, tal e qual acontecia no governo de FHC.

Millôr Fernandes, mais ou menos textual, afirma que o povo inventou a língua, o falar e os gramáticos apareceram para ensinar a falar corretamente.

Ou ainda do próprio Millôr, sobre corrupção, as pessoas desconhecem a figura do hímen complacente.

No quesito barbárie a PM do Espírito Santo é ponta de linha. Horda de bárbaros.

Polícia Militar é uma excrescência. Polícia é uma instituição civil e como tal deve ser estruturada. É assim na maioria dos países ditos civilizados, até em alguns sob controle do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

No Brasil as PMs são guardiãs da propriedade privada – roubada ou não –, segurança de luxo de governadores estaduais e matilha contra o povo, a classe trabalhadora.

O que aconteceu em Aracruz no Espírito Santo se assemelha – guardadas as proporções e essas se referem aos armamentos usados – aos bombardeios com que a OTAN – ORGANIZAÇÃO DO TRATADO ATLÂNTICO NORTE – “liberta” a Líbia.

É só ir lá e olhar


Ação animalesca de criminosos fardados e em nome de interesses de empresa privada, ilegais e predadores, contra cidadãos comuns, homens, mulheres e crianças.

Um ataque terrorista de uma força que, em tese, existe para garantir a lei.

Mas é claro que é assim. A lei deles, dos donos.

No estado, hoje propriedade de grupos privados, as manifestações contra a boçalidade da Polícia Militar – é comum a todas, varia em intensidade de um para outro estado, a cultura BOPE disseminada para alienar – trouxeram a público manifestações de repúdio da OAB – ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL –, do Sindicato dos Jornalistas e o pedido de providências imediatas ao governo do dito estado.

A mídia nacional, podre, comprada, sequer toca no assunto, ou se o faz, o faz em passant, afinal, há suspeitas que Ermírio de Moraes, o homem da ARACRUZ, seja um dos principais acionistas do antigo Espírito Santo e isso complica as coisas. É dele e seus parceiros que sai a grana.

Como não fala nas manifestações imensas na Espanha, à semelhança do que ocorre em países árabes, exigindo mudanças drásticas e radicais no modelo político, econômico e social, antes que o país se dissolva em armas nucleares que guarda para o conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Espanhóis começam a perceber que a Comunidade Européia é adereço do conglomerado terrorista. Os países membros estão sendo dissolvidos sem bater.

É essa a mídia que temos, ou a chamada grande mídia.

Vai das denúncias que beiram a inconseqüência – a cara de repulsa de William Bonner varia em função do comunicado do departamento financeiro sobre a verba para a denúncia, chamam de patrocínio – a omissão sobre boçalidades em nome do “progresso” – deles – e de todo o resto que, eventualmente, possa contrariar os interesses que representa.

O jornalista William Waack, preferido de Hilary Clinton para análises e relatórios políticos, fez um malabarismo impressionante dia desses num programa da GLOBONEWS para dizer que financiamento público de campanha imobiliza partidos e o financiamento aberto, a partir de empresas privadas promove o crescimento dos partidos.

Deve ser do balanço via doações de bancos, grandes empresas, etc, etc. o jeito simples de comprar. Comprar mandatos de deputados, senadores, governadores, financiar redes de tevê, revistas e jornais.

O grande negócio do marketing político.

Qualquer problema chama a PM do Espírito Santo. É o mais próximo que existe no País se comparada com organizações terroristas internacionais.

A propósito, o alerta ao tucano José Serra que Dilma poderia estar doente com maior gravidade – não está – partiu de jornalistas da GLOBO.