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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Imbecilização da elite ou arte popular

04/02/2013 - Em que tipo de arte você acredita? Ou: a imbecilização da elite
- Cynara Menezes em seu blog Socialista Morena

Cynara Menezes e Mino Carta
O provocativo artigo de Mino Carta na CartaCapital da semana, "A Imbecilização do Brasil", me instigou a escrever um contraponto às palavras dele.

Discordo de Mino e sei que, ao escrever o texto, sua principal intenção era justamente levantar o debate.

Não, não acho que o Brasil tenha se imbecilizado. A questão, para mim, diz respeito ao que se considera arte. Só Portinari é arte? Existe arte “menor” e arte “maior”? Em que tipo de arte você acredita?

Fantástico painel do grafiteiro Toz, zona portuária do Rio.
Do facebook do artista
Não vejo “deserto cultural” algum no País.

Nos últimos anos, uma nova cultura está surgindo, mas é preciso ter olhos para vê-la. É forte a cultura que vem da periferia e cada vez mais será. Não temos mais Portinaris? Temos grafite. O Brasil é hoje referência mundial em arte de rua.
Mural de Os Gêmeos
Temos grandes artistas como Os Gêmeos, Nina Pandolfo, Nunca. Estava matutando sobre estas coisas e acabei descobrindo outro fera, o baiano Toz, que acaba de pintar, ao lado de oito grafiteiros, um painel gigante na lateral de um prédio da zona portuária do Rio.

Ao olhar o incrível de Toz, me dei conta de que a "arte" de que muitos sentem saudade é na verdade uma arte que fica trancada nos museus, que tem de ir à Europa para conhecer.

Detalhe do painel de Toz. Sergio Moraes/Reuters
A arte dos grafiteiros está na rua, ao alcance dos olhos de quem passa, não precisa pagar ingresso para ver.

Portinari, Di Cavalcanti, Volpi – é indiscutível sua qualidade artística. Mas ver de perto um quadro deles não é para todo mundo. O grafite é – e para mim tampouco, é discutível seu valor. Detalhe: o grafite no muro, ao contrário do quadro pendurado no museu, faz qualquer um sentir que pode ser artista. Isso é inclusão.

Painel de Nina Pandolfo
Guimarães Rosa, Gilberto Freyre… Entendo a provocação de Mino Carta, mas vários dos nomes que ele cita em seu artigo vieram da elite brasileira. E não é culpa do Brasil se a elite não cria mais.

Painel de Nunca, em Toronto, Canadá
Se, em vez de ir para a Europa se ilustrar e voltar escrevendo ou pintando obras fantásticas, os filhos da elite agora preferem ir a Miami comprar bugigangas, não é culpa do povo. 

Quem se imbecilizou não foi o Brasil, foi a elite. Já escrevi aqui, em tom de galhofa, sobre os submergentes: a elite brasileira submergiu, emburreceu, se vulgarizou.

Por que a imprensa, como diz Mino, está ruim? Porque a imprensa é o retrato dessa elite decadente e inculta.

Mas, prestem atenção: o que tem surgido de manifestação cultural vinda do povo é muito mais do que interessante. Representa o futuro, não o passado que ficou para trás. O mundo mudou, a arte também.

Ah, mas o povo gosta de axé, de sertanejo”. E acaso o axé e o sertanejo vieram do povo? Ou vieram do mainstream, da elite que controla a música, para pegar o dinheirinho do povo?

Ivete Sangalo, que cobra 650 mil reais para tocar sua música ruim até em inauguração de hospital, não veio do povo.

Luan Santana não veio do povo. Eles se impuseram ao povo por meio de mega-esquemas de divulgação. É completamente diferente.

O rap que vem da periferia de São Paulo vem do povo.

Ah, mas o rap não é brasileiro”. E o que é brasileiro? A bossa nova? Mas ela não veio do jazz norte-americano e ganhou elementos nossos?

A mistura está em nosso sangue e em nossa tradição cultural: bossa com jazz, rap com samba, funk com maracatu. Isso é Brasil.

Vejo, sim, grandes talentos do rap surgindo, fazendo ótima música e falando a linguagem do entorno onde vivem.

Os rappers são os cronistas dos rincões mais longínquos e esquecidos do Brasil urbano.


Assim como, gostando-se ou não dele, o funk carioca nasce no subúrbio, em estúdios de fundo de quintal. É original e vibrante. Não é “arte”? Voltamos ao começo: o que é arte, afinal?

Numa coisa Mino tem razão, a TV brasileira oferece muita coisa ruim. É verdade. Mas eu não sou tão pessimista.

A Globo, principal emissora do país, de vez em quando brinda seus telespectadores com coisas bacanas, até mesmo em novelas, seu mais popular produto – Avenida Brasil é um exemplo recente.

Ironia: as outras emissoras comerciais, que pretendem tirar a “supremacia” da Globo, não têm nenhuma exceção, só oferecem lixo.

Mural de Chivitz
Mas vejam só, temos TV a cabo, com várias opções (eu gosto muito do Canal Brasil), e ainda tem a TV pública. Ninguém é obrigado a assistir porcaria, é só usar o controle remoto.

Hoje mesmo li o Zeca Pagodinho se queixando de que não toca samba no rádio. Pois eu ouço samba direto no rádio, sabem por quê? Porque só ouço rádio pública, todas com programação de alto nível e variada.

Zeca, como tanta gente que reclama do que toca no rádio, devia simplesmente boicotar as emissoras comerciais.

Não vejo imbecilização alguma do Brasil. Temos uma significativa parcela de pessoas recém-incluídas que já estão produzindo cultura e, incentivadas, produzirão cada vez mais.

É uma notícia excelente: não são mais só os 5% de brasileiros que tinham acesso à cultura que podem fazer música, pintura, literatura, cinema.

Ainda não deu tempo de uma nova geração de intelectuais, oriunda das classes mais baixas da população, como é possível hoje, se formar.

Painel de Nunca
No futuro, tenho certeza, virão daí os novos Gilbertos Freyres, os novos Sergios Buarques de Holanda, escrevendo sobre o País, suas mazelas e seus desafios.

Com a diferença de que, para eles, não será só uma paixão intelectual. Sentiram na pele o que estão falando. Escreverão com as vísceras.

E é essa, para mim, a melhor definição de arte, sempre: aquela que vem das vísceras.

Fonte:
http://www.socialistamorena.com.br/em-que-tipo-de-arte-voce-acredita-ou-a-imbecilizacao-da-elite/
Nota:
A inserção de algumas imagens adicionais, capturadas do Google Images, são de nossa responsabilidade, elas inexistem no texto original.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

A cultura como campo de combate

14.05.2012 - por Vladimir Safatle
na Carta Capital


Um dos fenômenos sociais mais importantes dos últimos anos é a transformação da cultura e da modernização dos costumes em setor fundamental do embate político.

Durante os anos 1970 e 1980, a cultura fora um campo hegemônico das esquerdas. Este não é mais o caso. Há de se perguntar o que ocorreu para encontrarmos atualmente um processo de politização da cultura por parte, principalmente, de representantes da direita.

Poderíamos dizer que a direita do espectro político teria compreendido que a população, em especial as classes populares, é naturalmente conservadora nos costumes, pois avessa a questões como aborto, casamento homossexual e políticas de discriminação positiva. Da mesma maneira, ela seria conservadora em cultura, pois mais sensível ao peso dos valores religiosos na definição de nossas identidades e de nossos “valores ocidentais”. É possível, porém, que o movimento em questão seja de outra natureza.

Tom Frank

Em um astuto livro chamado O Que Há de Errado com o Kansas?, o ensaísta norte-americano Tom Frank lembra como o pensamento conservador soube se aproveitar do sentimento de abandono social das classes populares. Frank serve-se do Kansas para perguntar: como um dos estados politicamente mais combativos dos EUA nas primeiras décadas do século XX tornou-se um bastião conservador? Sua resposta é: sentindo-se abandonado pelas elites intelectuais esquerdistas cosmopolitas que, à sua maneira, não foram completamente prejudicadas pelos desmontes neoliberais, as classe populares deixaram que um conflito de classe se transformasse em um conflito cultural.

Em vez de se voltarem contra os agentes econômicos responsáveis por tais desmontes, elas se voltaram contra o modo de vida que representaria as elites liberais. Neste deslocamento, os responsáveis pelo empobrecimento dos setores mais vulneráveis da população apareceram como os portadores dos “verdadeiros valores de nosso povo”.

Desta forma, a direita pode falar menos sobre economia e mais sobre hábitos e cultura.


Ela pode, inclusive, tentar instrumentalizar o anti-intelectualismo, como vimos nas reações caninas contra a Universidade de São Paulo e seus departamentos de Ciências Humanas à ocasião dos conflitos com a Polícia Militar.


Mesmo a discussão europeia sobre a imigração deve ser lida nesta chave. Qualquer pessoa séria sabe que a discussão sobre imigração nada tem a ver com economia. Quem quebrou a Europa não foram os imigrantes pobres que servem de mão de obra espoliada e desprovida de direitos trabalhistas. Na verdade, quem a quebrou foi o sistema financeiro e seus executivos “brancos e de olhos azuis”. A discussão sobre imigração é um problema estritamente cultural. Maneira de deslocar conflitos de classe para um plano cultural.

Hamadi Jebali, líder tunisiano do partido islâmico Ennahda
Este é um fenômeno parecido ao ocorrido em países como a Tunísia após a Primavera Árabe. Feita por jovens esquerdistas diplomados e filhos da classe média tunisiana, a revolução permitiu a vitória de um partido islâmico (Ennahda) porque, entre outras coisas, eles souberam captar a lassidão das classes populares em relação à classe média europeizada de cidades como Túnis e Sfax. Os islâmicos souberam dizer: “O desprezo a que vocês foram vítimas durante todos esses anos é, no fundo, desprezo aos valores que vocês representam, desprezo ao nosso modo de vida de alta retidão moral contra a lassidão dos mais ricos”. Mudam-se os agentes, mas a estrutura do discurso é a mesma.



Contra isso, a esquerda não deve temer entrar no embate cultural e dos costumes.

Devemos quebrar as tentativas de nos fazer acreditar que as classes populares são naturalmente conservadoras e mostrar como a cultura virou uma forma de o capitalismo absorver o descontentamento com o próprio capitalismo. A melhor maneira é mostrar como o modo de vida baseado na modernização dos costumes e da cultura tem forte capacidade de acolher as demandas populares.


Por exemplo, boa parte dos absurdos falados contra o casamento de homossexuais vem do medo de desagregação das famílias em ambientes onde elas aparecem como núcleos importantes de defesa social. Talvez seja o caso de lembrar que nenhum estudo demonstra que famílias homoparentais são mais problemáticas do que famílias tradicionais. Famílias tradicionais também são bons núcleos produtores de neuroses. Ou seja, os impasses e dificuldades da família continuarão, com ou sem famílias homoparentais.

Mostrar a fragilidade de nossos “valores” e “formas de vida” é uma maneira de quebrar a fixação a um estado de coisas que não entrega o que promete.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Um apelo a Eduardo Paes


09/05/2012 – Por favor, pare com isto Senhor Prefeito!
por Antonio Fernando Araujo


Não porque o Rio de Janeiro seja muito maior do que um condomínio da Barra da Tijuca, onde reina a ordem pasteurizada que floresce quando os cidadãos trocam o livre pulsar da vida comunitária, que implica em produzir arte, cultura, educação e lazer coletivos, por um sentimento de silêncios e disciplina espartanos que julgam indispensáveis para que seus espaços, cercados por muros e cercas eletrificadas e controlados por entidades privadas, lhes garantam uma segurança de fantasia.

Esquecem-se que a maior segurança da qual podem dispor é aquela facilmente encontrável nas praças cheias, nas ruas povoadas de transeuntes.


Foi assim que, ao lado de Suelyemma, que coordenou os debates, o diretor de teatro e produtor cultural Amir Haddad abriu sua fala neste 07/05, diante de um público de cerca de 80 pessoas entre artistas, técnicos, jornalistas, produtores e animadores culturais, acomodadas no salão da sede do grupo "Tá na Rua", um casarão no Largo da Lapa, diante dos Arcos. 


Debateram os rumos da luta contra o veto integral do prefeito Eduardo Paes (PMDB), ao Projeto de Lei 931/2011, que dispõe sobre a apresentação de Artistas de Rua nos logradouros públicos da cidade. 
Alessandro Molon
 

Comandou os trabalhos ladeado pelo deputado federal Alessandro Molon (PT) que em seu discurso defendeu o Projeto como forma de enfrentar a absurda perseguição sofrida pelos artistas de rua, decorrente da política de Choque de Ordem da atual gestão da Prefeitura do Rio, afirmando que “não podemos tolerar a ideia de que a cultura provoca desordem. Só é possível construir o mundo que sonhamos se garantirmos acesso à cultura e a arte de rua é um meio democrático de se produzir cultura para todos”, e do vereador Reimont Otoni (PT), autor do projeto, que iniciou explicando que as manifestações culturais em áreas públicas não precisam de prévia autorização dos órgãos públicos municipais para acontecer, contundente em favor dessa nova etapa da luta, e não tardou a insistir para que voltássemos a debater sobre a realidade política e sociocultural de um Rio, que depois de 27/04 passado, dia do veto, ameaça tornar-se ainda mais carente das iniciativas culturais de cunho eminentemente popular.

E foi daquela plateia, onde pontilhavam moradores de outros municípios da Região Metropolitana do Rio, que veio a informação: prefeitos, vereadores, artistas e produtores culturais, como os de Nova Iguaçu, São Gonçalo e outros já se articulam para produzir leis semelhantes.
Reimont Otoni

E antes de constatarmos que a maioria dos municípios em volta da capital saiu na frente nesse quesito e as aprovaram, deixando para o Rio apenas um vácuo cultural de praças vazias e ruas desertas, sem bancos e nem sequer árvores, como no Largo da Lapa, um Rio oco e medonho, confinado nos Teatros Halls que não levam mais nome de artistas, mas de Bancos ou de telefônicas, cujo carnaval é de uma cervejaria, um Rio sem vida para ser exibido ao resto do Brasil e quiçá, ao mundo, como um espaço onde outrora as pessoas viviam neles, agora transformados em refúgios onde vivem deles, queremos que repercuta pela cidade o brado "dos que trazem dentro de si o sonho da Utopia, dos artistas que, a despeito de suas eventuais contradições, lutam para que permaneça intacta a natureza pública da arte... e sofrem":

- Por favor, pare com isto, senhor Prefeito!

O que fazer agora diante desse quadro em que nosso gestor municipal, aparentemente, tenta criminalizar um tipo de "arte que é produzida e encenada para todos, sem distinção de classes e nenhuma outra forma de discriminação e que por isso, deve ocupar todo e qualquer espaço - como o faziam os saltimbancos, como reza nossa Constituição e prescreve a Lei Orgânica do nosso município -, com a nítida intenção social de organizar o mundo a sua volta, resistindo, para isso, aos modelos ditos, capitalistas de produção - onde tudo está à venda e tudo tem seu preço?", pergunta Haddad.
 
Amir Haddad

"O que pensam agora os artistas que exercitam um fazer artístico considerado o mais pobre, mais incipiente e o menos 'artístico' das atividades culturais, pois é visto e julgado pelos olhos das artes privadas e seu conjunto de conquistas?" E não foi outra a resposta daquela plateia:

- Por favor, pare com isto, senhor Prefeito!
Pareciam dizer que, ainda que possa parecer ingênuo e delirante, senhor prefeito, ajude a nós e, principalmente, a Câmara Municipal a derrubar esse veto, certamente produzido em um instante em que nada do que defendemos foi levado em conta.



O quanto esse "projeto de lei traz em si o reconhecimento de que existe um sentimento público de produção artística, que é anterior ao conceito de arte privada como a conhecemos hoje". Entretanto, senhor prefeito, o que queremos ver renascido, esse algo muito antigo, é o conceito de “Arte Pública” das feiras medievais, aquilo que passa longe da ideia de que "tudo que é dado também pode e deve ser vendido".


"Não queremos que, o que antes eram sentimentos destinados ao usufruto do mundo, passem a ser absolutamente privatizados e de interesse restrito, dependendo da fatia do mercado que queiramos atingir. É a arte pública se realizando no contato direto do artista ou de sua obra com a população, do artista livre e não submetido ao controle público, quando este se põe a serviço do mercado."


E isso só veremos nas praças, nos espaços abertos do mundo inteiro.

Arte, artistas e suas obras, defendidos dessa forma e com veemência pelo mesmo Haddad ao deixar evidente que, existe sim e circunstancialmente, uma Arte Pública em convívio com uma Arte Privada, mas em oposição a ela.

E é a partir dessa constatação que a proposta do “Tá na Rua” assume ares de vanguarda, apontando para a necessidade do Rio de Janeiro sair na frente, visando a construção de um futuro que resgate aquele passado, neste momento em que o presente se mostra sem esperança, aquela mesma que tanto queremos ver renascer.


"O futuro acontecendo no presente", como diziam os gregos antigos e a utopia se renovando e em construção permanente, insiste Haddad.

- Avance conosco, senhor Prefeito!

Queremos estar ao seu lado nessa empreitada e ainda há uma longa jornada pela frente. Utópica e delirante para nós, ousada e desafiante para o senhor, por um Rio de Janeiro que, como finalizou Haddad, não tarde em "restabelecer o conceito de Arte Pública e a enxergar o Teatro de Rua como uma de suas formas mais instigantes, devolvendo a esta forma de expressão artística e social sua condição de cisne reinante nas águas da vida pública.


E será assim, sempre que for comparado com a manifestação das artes privadas." Sem meios-tons, é o que queremos do senhor, embora saibamos "que o Teatro de Rua permanecerá maltratado por todos, por ter os pés feios, como o cisne que se confundia com os patos."


*************************

PS: este apelo está direcionado a Eduardo Paes. Sabemos entretanto que, em última instância, quem decidirá o rumo do Projeto de Lei 931/2011, são os senhores vereadores. Conforme proposto e acordado nesse encontro da Lapa, é preciso fazer chegar a eles nossas mensagens de luta bem como da nossa confiança de que saberão manter a aprovação que já deram à transformação dele numa lei municipal. Eduardo Paes não pode “desvetar”, mas pode, isso sim, “deixá-los à vontade” para votar como quiserem, sem o risco de arranhões na parceria política que mantém. E isso é legítimo. Seja por uma ou outra razão seguem abaixo os emails, endereços e telefones dos vereadores do Rio que podem tomar a iniciativa de negociar com o prefeito, a derrubada que almejamos. Caso queira, faça chegar a eles o link deste texto, num esforço de, sensibilizando-os, consigamos que o veto de Eduardo Paes seja derrubado sem “traumas políticas”.


Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Vereador   -   Partido   -   Ramais   -   E-mail   -   Sala   -   Fax

- Adilson Pires - PT - 3814-2026 a 2029 - adilsonpires@camara.rj.gov.br - Anexo 503;
- Alexandre Cerruti – DEM - 3814-2086/2087/2925/2365 - cerruti@camara.rj.gov.br - Anexo 1006 - 3814-2161;
- Aloisio Freitas - PSD3 - 814-2022 a 2025 - afreitas@camara.rj.gov.br - Anexo 403 - 2262-0381;
- Andrea Gouvêa Vieira – PSDB - 3814-2102 a 2105 - andrea.vieira@camara.rj.gov.br e falecomigo@andreagouveavieira.com.br - Anexo 1002 - 2262-5836;
- Argemiro Pimentel – PMDB - 3814-2448/2184 - argemiropimentel@camara.rj.gov.br - Anexo 602;
- Bencardino – PTC - 3814-2618 /2619 /2154 /2155 - bencardino@camara.rj.gov.br - Anexo 703;
- Carlinhos Mecânico – PSD - 3814-2222/2200/2230 - carlinhosmecanico@camara.rj.gov.br - Anexo 301 - 2220-0448;
- Carlo Caiado – DEM - 3814-2081 a 2083/2513/2514 - caiado@carlocaiado.com.br - Anexo 1003 - 2210-9068;
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- Dr. Jorge Manaia – PDT - 3814-2140/2143/2144/2563 - doutor@jorgemanaia.com.br - Anexo 801;
- Eider Dantas – DEM - 3814-2484/2485 - eiderdantas@camara.rj.gov.br - Palácio 31-B;
- Eliomar Coelho – PSOL - 3814-2005 a 2008 - eliomar@camara.rj.gov.br - Anexo 504 - 2220-5538;
- Elton Babú – PT - 3814-2441/2444/2733 - elton.babu@camara.rj.gov.br - Palácio 38-B - 2220-5017;
- Guaraná – PMDB - 3814-2431 e 2189 - laguarana@uol.com.br - Anexo 901 - 3814-2189;
- Ivanir de Mello – PP - 3814-2158/2159/2162 - ivanirdemello@camara.rj.gov.br - Anexo 1004;
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- Jorge Pereira - PT do B - 3814-2088 a 2089 - jpereira@camara.rj.gov.br - Anexo 402 - 3814-2470;
- Jorginho da SOS – PMDB - 3814-2231 a 2232 / 2456/ 2457 - jorge.silva@camara.rj.gov.br - Anexo 404;
- José Everaldo – PMN - 3814-2238/2176 - jose.everaldo@camara.rj.gov.br - Anexo 701;
- Leonel Brizola Neto – PDT - 3814-2125/2180/2412 - leonelbrizolaneto@camara.rj.gov.br - Anexo 605;
- Luiz Carlos Ramos – PSDC - 3814-2127 / 2128 / 2131 - lcramos@camara.rj.gov.br - Anexo 601 - 3814-2129;
- Marcelo Piuí – PHS - 3814-2017/2018/2020 - marcelopiui@camara.rj.gov.br - Anexo 704;
- Marcia Teixeira – PR - 3814-2381 / 2384 - marcia.teixeira@camara.rj.gov.br - Anexo 1001;
- Nereide Pedregal – PDT - 3814-2011/2012/2531/2543 - nereide.pedregal@camara.rj.gov.br - Anexo 1005 - 3814-2012;
- Patrícia Amorim – PMDB - 3814-2132 a 2135 - patricia.amorim@camara.rj.gov.br - Anexo 702;


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Sergio Amadeu: 'Ana de Holanda e ECAD atacam política de Lula'

O movimento de software livre, de recursos educacionais abertos e os defensores da liberdade e diversidade cultural votaram em Dilma pelos compromissos que ela afirmou em defesa do bem comum. No mesmo dia que a Ministra Ana de Holanda atacou o Creative Commons retirando a licença do site, a Ministra do Planejamento Miriam Belquior publicou a normativa que consolida o software livre como a essência do software público que deve ser usada pelo governo. É indiscutível o descompasso que a Ministra da Cultura tem em relação à política de compartilhamento do governo Dilma.

Sergio Amadeu, na Carta Maior*
Os defensores da indústria de intermediação e advogados do ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, em resumo, o órgão que arrecada direitos autorais no Brasil) lançam um ataque à política de compartilhamento de conhecimento e bens culturais lançada pelo presidente Lula. Na sua jornada contra a criatividade e em defesa dos velhos esquemas de controle da cultura, chegam aos absurdos da desinformação ou da mentira.

Primeiro é preciso esclarecer que as licenças Creative Commons surgiram a partir do exemplo bem sucedido do movimento do software livre e das licenças GPL (General Public Licence). O software livre também inspirou uma das maiores obras intelectuais do século XXI, a enciclopédia livre chamada Wikipedia. Lamentavelmente, os lobistas do ECAD chegam a dizer que a Microsoft apóia o software livre e o movimento de compartilhamento do conhecimento.

Segundo, o argumento do ECAD de que defender o Cretaive Commons é defender grandes corporações internacionais é completamente falso. As grandes corporações de intermediação da cultura se organizam e apóiam a INTERNATIONAL INTELLECTUAL PROPERTY ALLIANCE® (IIPA, Associação internacional de Propriedade Internacional) e que é um grande combatente do software livre e do Creative Commons. O Relatório da IIPA de fevereiro de 2010 ataca o Brasil, a Malásia e outros países que usam licenças mais flexíveis e propõem que o governo norte-americano promova retaliações a estes países.

Terceiro, a turma do ECAD desconsidera a política histórica da diplomacia brasileira de luta pela flexibilização dos acordos de propriedade intelectual que visam simplesmente bloquear o caminho do desenvolvimento de países como o Brasil. Os argumentos contra as licenças Creative Commons são tão rídiculos como afirmar que a Internet e a Wikipedia é uma conspiração contra as enciclopédias proprietárias, como a Encarta da Microsoft ou a Enciclopédia Britânica.

Quarto, o texto do maestro Marco Venicio Andrade é falso até quando parabeniza a presidente Dilma por ter "restabelecido a soberania de nossa gestão cultural, anulando as medidas subservientes tomadas pelos que, embora parecendo modernos e libertários, só queriam mesmo é dobrar a espinha aos interesses das grandes corporações que buscam monopolizar a cultura". O blog do Planalto lançado pelo presidente Lula e mantido pela presidente Dilma continua com as licenças Creative Commons. Desse modo, os ataques que o defensor do ECAD fez a política dos commons lançada por Gilberto Gil, no MINC, também valem para a Presidência da República.

Quinto, o movimento de software livre, de recursos educacionais abertos e os defensores da liberdade e diversidade cultural votaram em Dilma pelos compromissos que ela afirmou em defesa do bem comum. No mesmo dia que a Ministra Ana de Holanda atacou o Creative Commons retirando a licença do site, a Ministra do Planejamento Miriam Belquior publicou a normativa que consolida o software livre como a essência do software público que deve ser usada pelo governo. É indiscutível o descompasso que a Ministra da Cultura tem em relação à política de compartilhamento do governo Dilma.

*Sergio Amadeu da Silveira é professor da UFABC e doutor em Ciência Política. Foi o primeiro coordenador do Comitê Técnico de Implementação do Software Livre no Governo Lula

domingo, 2 de janeiro de 2011

Carta de despedida de Juca Ferreira do Ministério da Cultura

Nota do EDUCOM: uma das grandes perdas do governo após a troca de Lula por Dilma, ao lado de Franklin Martins, Marcio Pochmann e Samuel Pinheiro Guimarães (as duas últimas ainda a serem confirmadas).

Sorte e muito axé para o melhor ministro da Cultura da história. E que o Brasil conquiste a política pública de comunicação social que todos reivindicamos e merecemos.


Postada no blog do ex-ministro
Despeço-me do Ministério da Cultura com a certeza do dever cumprido. Aliás, fomos além do dever e das obrigações. Nos dedicamos de corpo e alma. Mas não me iludo, sei que muito ainda se poderia fazer e que muito precisa ser feito pela cultura de nosso país. Por isto não me considero plenamente satisfeito, mas me considero realizado.

Posso dizer, com tranquilidade, que estivemos à altura da grandeza histórica do governo Lula: tratando as coisas públicas com o máximo respeito, preparando o Ministério da Cultura para atender as necessidades e demandas culturais da sociedade, democratizando as políticas culturais, republicanizando nossas ações e responsabilizando o Estado com a diversidade cultural do país e com os direitos culturais dos brasileiros.

Buscamos nos relacionar com todo o corpo simbólico da nação, sem privilégios nem discriminações. Nos relacionamos positivamente com todos os governos municipais e estaduais, independente da coloração política do dirigente e tratamos a todos os artistas, criadores e produtores culturais de maneira igualmente respeitosa.

Contribuímos para que a cultura fosse incorporada ao projeto de desenvolvimento. A importância que a cultura adquiriu no governo Lula significa que não basta aumentar o poder aquisitivo dos brasileiros. É preciso muitas outras coisas, tais como meio ambiente saudável, educação de qualidade e acesso pleno à cultura.

A cultura em nosso país, na gestão do governo Lula, passou definitivamente a ser tratada como primeira necessidade de todos, tão importante quanto comida, habitação, saúde etc… Esta foi uma grande vitória. Talvez a maior de todas. Colocamos a cultura no patamar superior das políticas públicas no Brasil. E fomos além. Federalizamos, democratizamos e descentralizamos as ações do Ministério da Cultura. Procuramos seguir rigorosamente a orientação do presidente Lula, de atuar dentro dos padrões de um Estado democrático, republicano e responsável com o desenvolvimento cultural do país. Os projetos de lei que ainda tramitam no Congresso, tais como o Procultura e o Vale Cultura, entre outros, complementam essa nova institucionalidade favorável ao desenvolvimento cultural do país.

Estou convencido de que nada disto teria sido possível se não representássemos a vontade de uma grande maioria. Esta grande maioria que deu legitimidade ao convite feito pelo presidente Lula para que Gilberto Gil ocupasse a pasta da Cultura. A quem agradeço o convite para a seu lado caminhar boa parte desta jornada que me levou a ser ministro.

Agradeço, muito especialmente, ao presidente Lula a confiança que em mim foi depositada. A todo seu apoio à nossa gestão. Sem a sua compreensão quanto ao papel estratégico que a cultura ocupa para um projeto de nação, dificilmente teríamos chegado onde chegamos.

Despeço-me agradecendo também ao apoio recebido de tantos artistas, produtores culturais, investidores, profissionais e cidadãos. Consolidamos um novo patamar de participação e inclusão da sociedade na formulação e construção de políticas públicas para a cultura.

Quero também agradecer ao apoio recebido de todos os servidores do Ministério da Cultura, porque sem eles o MinC não teria sido bem sucedido.

Por fim, despeço-me desejando muito sucesso à presidente eleita e a nova ministra, me dispondo a colaborar em tudo o que estiver ao meu alcance para que conquistemos o Brasil que queremos, um Brasil de todos. Até logo.

Brasília, 31 de dezembro de 2010

Juca Ferreira, ministro de Estado da Cultura

“Na Cultura, o século XXI é o século do Brasil”

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

CARTA ABERTA À NAÇÃO BRASILEIRA

As entidades e pessoas abaixo assinadas, representativas da
diversidade do audiovisual brasileiro independente e com capilaridade
em todo o território nacional, vêm a público manifestar sua
discordância em relação a matérias publicadas nos últimos dias na
grande imprensa brasileira a titulo de análise das políticas
executadas pela atual administração do Ministério da Cultura para o
setor audiovisual.

Como pano de fundo das referidas matérias, encontramos a anacrônica
divisão entre cinema comercial e cinema cultural, um debate superado
pelo menos há uma década e que levou as indústrias culturais a serem
utilizadas como moeda de troca nas negociações da Organização Mundial
do Comércio. O mundo inteiro, à exceção de dois países, rejeitou
liminarmente essa visão ao retirar a cultura do âmbito da OMC e
colocá-la sob a chancela da Convenção da UNESCO que hoje promove e
protege a diversidade das expressões culturais.

O Brasil foi um dos países mais influentes na campanha pela aprovação
da referida Convenção, ocorrida em 2005, que hoje se constitui num
compromisso internacional das nações de todos os continentes,
inclusive o nosso. Coerente com essa visão abrangente da cultura, e,
portanto do audiovisual, as duas últimas administrações do Ministério
da Cultura atuaram no sentido de promover e fomentar a diversidade de
nossas manifestações culturais. O resultado dessa iniciativa foi que o
audiovisual brasileiro é hoje uma atividade que se faz presente em
todas as unidades da federação, com a multiplicação de núcleos de
criação, produção e difusão, devolvendo assim ao cinema e ao
audiovisual a sua dimensão cidadã, como expressão de um povo, e
superando a concepção mercadológica que vê no homem apenas um
consumidor.

A estrutura mercantil do cinema elitizou-se numa estreita faixa do
nosso território e atinge menos de 10% da população, submetidos a uma
oferta que só inclui filmes brasileiros por força de uma cota de tela
estabelecida por lei. Ao mesmo tempo, e como efeito das políticas de
descentralização de recursos e de regionalização da produção de
conteúdos, a maioria da sociedade, especialmente a que vive nas
periferias das grandes cidades e no interior do país, volta a ter
contato com nossos filmes e com nossa cultura graças à proliferação
dos pontos de cultura e de exibição, dos cineclubes, dos festivais e
mostras e inúmeras outras iniciativas.

As forças que hoje se manifestam contra essa democrática orientação,
com o objetivo indisfarçado de influenciar a escolha do próximo
titular do Ministério da Cultura por parte do governo recém eleito,
são as mesmas que impediram a aprovação da criação da ANCINAV,
protelaram as discussões sobre a Lei Geral das Comunicações,
arquivaram a Lei de regionalização das programações de televisão e
procuram descaracterizar o PLC 116/2010 em tudo o que ele tem de
defesa do conteúdo nacional. São enfim as mesmas forças que vêem na
universalização da banda larga uma ameaça e não um instrumento da
evolução social.

Por todas essas razões, vimos manifestar nosso repúdio a tais
manifestações e nossa certeza de que o Ministério da Cultura
continuará atuando para que a cultura que seja cada vez mais a
expressão de um povo e não de minorias e para que a sociedade seja a
protagonista de sua história e não apenas uma massa consumidora de
conteúdos que não lhe dizem respeito.

Para subscrever esta carta mande um e-mail para
comunicacoes@cbcinema.org.br

Assinam:

ENTIDADES NACIONAIS:

CBDC – Coalizão Brasileira pela Diversidade Cultural
CBC – Congresso Brasileiro de Cinema
UNINFRA - União Nacional da Infraestrutura Cinematográfica
ABPA – Associação das Produtores Brasileiras de Audiovisual
APRO – Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais
APIJOR – Associação Brasileira da Propriedade Intelectual dos Jornalistas
ABDn – Associação Brasileira de Documentaristas
CNC – Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
FÓRUM DOS FESTIVAIS
CPCB – Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro
AR – Associação dos Roteiristas

ENTIDADES ESTADUAIS E REGIONAIS:

SINDCINE - Sindicato dos Trabalhadores na Industria Cinematográfica
Audiovisual dos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio
Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e
Distrito Federal
SANTACINE – Sindicato da Indústria Cinematográfica de Santa Catarina
SINTRACINE - Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Cinematográfica
e do audiovisual de Santa Catarina
SIAV RS - Sindicato da Indústria Audiovisual do Rio Grande do Sul
APROCINE - Associação dos Produtores e Realizadores de Longas
Metragens de Brasília
APROECE - Associação das Empresas e Produtores de Cinema do Ceará
APCNN – Associação dos Produtores de Cinema do Norte e Nordeste
AMC – Associação Mineira de Cineastas
FUNDACINE - Fundação de Cinema Rio Grande do Sul
SATED MG - Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de
Diversão do Estado de Minas Gerais
ABDeC ES – Associação Capixaba de Documentaristas e Curtametragistas
APTC / ABD RS - Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos
do Rio Grande do Sul
ABD MG – Associação Curta Minas
ABD / APECI - Associação Brasileira de Documentaristas – Seção
Pernambuco e Associação Pernambucana de Cineastas
ABDeC PA – Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas
– Seção PA
ABD MA - Associação Brasileira de Documentaristas – Seção Maranhão
ABCV DF - Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo
ABCV BA - Associação Baiana de Cinema e Vídeo - Seção Bahia
ACCV - Associação Cearense de Cinema e Vídeo
AMV / ABD MT - Associação dos Profissionais de Cinema e outras
Tecnologias Audiovisuais de Mato Grosso
ABDeC AP - Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas – Amapá
ACV MS – Associação de Cinema e Vídeo do Mato Grosso do Sul
AVEC / ABD PR – Associação Brasileira de Documentaristas – Seção Paraná
FPC – Federação de Cineclubes do Estado de São Paulo
ASCINE RJ – Associação de Cineclubes do Rio de Janeiro
UCB – União de Cineclubes da Bahia
FEPEC – Federação Pernambucana de Cineclubes
ASCINES – Associação de Cineclubes do Espírito Santo
FECIRS – Federação de Cineclubes do Rio Grande do Sul
PARACINE – Federação Paraense de Cineclubes
ALDEIA - Agência de Desenvolvimento Cultural (CE)

ENTIDADES MUNICIPAIS:

ACVV – Associação de Cineclubes de Vila Velha (ES)
Associação de Difusão Cultural de Atibaia (Atibaia, SP)
Instituto Nangetu de Tradição Afro-religiosa e Desenvolvimento Social
(Belém, PA)
CISANE- Centro de Integração Social Amigos de Nova Era

FESTIVAIS E MOSTRAS:

FAIA – Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual (Atibaia, SP)
CINE CEARÁ (Fortaleza, CE)
JORNADA INTERNACIONAL DE CINEMA DA BAHIA (Salvador, BA)
SMVC – SANTA MARIA VÍDEO E CINEMA (Santa Maria, RS)
FESTIVAL GOIAMUM AUDIOVISUAL (Natal, RN)
FESTIN – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa (Lisboa, PT)
FESTIVAL DE CINEMA NA FLORESTA (Alta Floresta, MT)
TUDO SOBRE MULHERES (Chapada dos Guimarães, MT)
CURTA SANTOS (Santos, SP)

TVS COMUNITÁRIAS:

TV Cidade Livre – Canal Comunitário de Rio Claro (Rio Claro, SP)

CINECLUBES:

CREC – Centro Rioclarense de Estudos Cinematográficos (Rio Claro, SP)
Difusão Cineclube (Atibaia, SP)
Cineclube Guadala (Vila Velha, ES)
Cineclube Juparanã (Linhares, ES)
Cineclube Irmão Sol, Irmã Lua (Ijuí, RS)
Cineclube Atlântico Negro (Rio de Janeiro, RJ)
Cineclube Embu das Artes (Embu das Artes, SP)
Cineclube Lanterninha Aurélio (Santa Maria, RS)
Cineclube da ABDeC/ES (Vitória, ES)
Cine Teatro 14 Bis (Guaxupé, MG)
Cineclube Abelin Nas Nuvens (Caçapava, RS)
Cineclube Paraty (Paraty, RJ)
Cineclube SMVC (Santa Maria, RS)
Cineclube Natal (Natal, RN)
Cineclube Laguna (Laguna, SC)
Cineclube Amoeda Digital (Recife, PE)
CineolhO (Niterói, RJ)
Cineclube Vozes do Morro (Vila Velha, ES)
Cineclube Imaginário (Salvador, BA)
Cineclube Projeto Kalu (Altamira, MA)
Cineclube Central (Vila Velha, ES)
Cine Gastro (Fortaleza, CE)
CineOca (Porto Velho, RO)
Cineclube Aquiry (Rio Branco, AC)
[Rede Aparelho] (Belém, PA)
Cineclube Ideário (Maceió, AL)
Tela Tudo Clube de Cinema (Maceió, AL)
Cineclube Tela Crítica (Marília, SP)
Cineclube Clã Periférico (Salvador, BA)
Cine + Alto do Moura (Caruaru, PE)
Uni-Escola Cinema (Belém, PA)
Cineclube Floresta (Alta Floresta, MT)
Cineclube Aymoré Digital (Nova Iguaçu, RJ)
Cineclube AMBM (Nova Iguaçu, RJ)
Cineclube Nagetu (Belém, PA)
Cineclube Cultura Jorge Comasseto (Rio Pardo, RS)
Estação Cineclube (Rio Grande, RS)
Cineclube Argonautas (Belém, PA)
Cineclube de Santa Rosa (Santa Rosa, RS)
Cineclube Ibiapina, Barro (CE)
Cineclube de Getúlio Vargas (Getúlio Vargas, RS)
Cine Clube Araucária de Bom Jesus (Bom Jesus, RS)
Cineclube Gaia (Esteio, RS)
Cineclube Seriense (Sério, RS)
Cineclube Bom Retiro (Bom Retiro do Sul, RS)
Cineclube O Marisco (Cidreira, RS)
Cineclube Jaguarão (Juaguarão, RS)
Cineclube Cinema nos Bairros (Lins, SP)
Cineclube Gioconda (RS)
Cine Clube Armação (Florianópolis, SC)
Cine Mofo (Rio de Janeiro, RJ)

PONTOS DE CULTURA:

Comissão Nacional de Pontos de Cultura - CNPdC/GT AMAZONICO
Ponto de Cultura Cinema de Animação (Olinda, PE)
Ponto de Cultura 14 Bis (Guaxupé, MG)
Ponto de Cultura Minha Vila Filmo Eu (Curitiba, PR)
Pontao de Cultura Rede Juvenil (Belém, PA)

APOIOS INTERNACIONAIS:

FICC – Federação Internacional de Cineclubes


Pessoas Físicas

Geraldo Moraes, cineasta (BA)
Rosemberg Cariry, cineasta (CE)
Guido Araújo, cineasta (BA)
Vladimir Carvalho, cineasta (DF)
Manfredo Caldas, cineasta (DF)
Geraldo Veloso, cineasta (MG)
Orlando Bonfim Neto, cineasta (ES)
Bhig Villas Boas, cineasta (SC)
Jorge Alfredo Guimarães, cineasta (BA)
Lula Oliveira, cineasta (BA)
Solange Lima, produtora (BA)
Antonio Claudino de Jesus, cineasta e presidente da FICC (ES)
Edna Fujii, presidente da UNINFRA (SP)
João Baptista Pimentel Neto, jornalista e produtor cultural (SP)
Jorge Moreno, produtor (MG)
Wolney Oliveira, cineasta (CE)
Marcio Cury, cineasta e produtor (DF)
Cícero Aragon, produtor (RS)
Magdalena Rodrigues, atriz (MG)
Guigo Pádua, documentarista (MG)
Pedro Pablo Lazzarine, fotógrafo (SP)
Paulo Cannabrava Filho, jornalista e escritor (SP)
Beto Rodrigues, cineasta e produtor (RS)
Cesar Cavalcanti, cineasta e produtor (SC)
Carla Osório, jornalista e documentarista (ES)
Maria Clara Fernandez, produtora (SP)
Carlos Brandão, pesquisador e crítico (RJ)
Mirna Brandão, pesquisadora (RJ)
João Paulo Furtado, documentarista (MA)
Saskia Sá, documentarista (ES)
Petrus Cariry, cineasta (CE)
Glauber Filho, documentarista (CE)
Ursula Dart, documentarista (ES)
André Luiz de Oliveira, cineasta (DF)
Dani Franco, documentarista (PA)
Cynthia Falcão, documentarista (PE)
Carol Araujo, documentarista (MT)
Jaime Lerner, cineasta (RS)
Cibele Amaral, cineasta (DF)
Daniela Fernandes, jornalista (MG)
Antonio Leal, produtor cultural (RJ)
Luis Alberto Cassol, cineasta (RS)
Francisco Weyl, carpinteiro de poesia e cineclubista (PA)
Flávio Machado, cineclubista (RJ)
Cândido Alberto da Fonseca, documentarista (MS)
Ana Vidigal, documentarista (AP)
Marcio Moraes, diretor de animação (DF)
Guto Pasko, cineasta (PR)
Oscar Daniel Morales - Pró Reitor de Extensão Adjunto UFSM (RS)
Mateus Damasceno, documentarista (BA)
Roberto Sabóia, documentarista (PI)
Duarte Dias, documentarista (CE)
Denise Fontousa, roteirista e montadora (RJ)
Ana Paul, roteirista (SP)
Lucila Maia, cineasta (SP)
Arnaldo Galvão, cineasta de animação (SP)
Maria de Fátima Guimarães, documentarista (PI)
Calebe Pimentel, cineclubista e documentarista (SP)
Luiz Cavalari, jornalista (SP)
Nikole Kubli, artista plática e produtora cultural (SP)
Gilvan Dockhorn, professor Universitário e cineclubista (RS)
Lauro Monteiro, artista plástico e cineclubista (RJ)
Mariza Teixeira, cineclubista (ES)
Gleciara Ramos, cineclubista (BA)
Nelson Marques, pesquisador e cineclubista (RN)
Carolline Vieira, cineclubista e produtora cultural (CE)
Simone Norberto, jornalista e cineclubista (RO)
Télsio Brezolin, gestor cultural (RS)
Gê Carvalho, cineclubista (PE)
David Alexandriski, cineclubista e gestor cultural (RJ)
Jorge Conceição, professor universitário e cineclubista (BA)
Isidoro Cruz Neto, professor universitário e cineclubista (MA)