quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Trabalhadores da cidade e do campo agitaram o Rio contra a volta ao poder do PSDB e suas privatizações


RIO - Milhares de trabalhadores do Rio de Janeiro e até de praças distantes, como São Paulo, saíram em caminhada pelas ruas do centro da cidade, na tarde desta quinta, para dizer um não à ameaça de retorno ao poder do projeto baseado na venda de empresas públicas estratégicas, arrocho salarial e perseguição aos movimentos sociais, representado pela candidatura de José Serra. A manifestação uniu os movimentos sociais em torno de Dilma Rousseff neste segundo turno.

Convocada pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e pela CUT, o ato teve participação do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), da Via Campesina, da UNE e outras organizações do movimento estudantil, além de diversos sindicatos cutistas e ligados a outras centrais, movimentos sociais ligados à causa LGBT e da Igualdade Racial.

Duas categorias que sofreram duros ataques durante os dois governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) estiveram forte presença na caminhada por Dilma: petroleiros, que tiveram seus sindicatos sob intervenção na greve de 1995, além de amargarem demissões e prisões de sindicalistas; e trabalhadores de estaleiros como Mauá, Verolme, Keppel e STX. Estes últimos viveram a triste realidade do desemprego em massa após o colapso da indústria naval fluminense, em consequência da política do Governo FHC de encomendar a construção de navios petroleiros e plataformas de prospecção de petróleo fora do país. Ao assumir, Lula cumpriu o que prometera a esses trabalhadores na campanha de 2002. Fez a Petrobras voltar a contratar os serviços dos estaleiros brasileiros.

Iniciando em frente à Igreja da Candelária, a caminhada cumpriu grande parte do tradicional percurso das manifestações políticas no Rio, mas em lugar de encerrar a manifestação na Cinelândia após a passagem pela Avenida Rio Branco, o Ato Público Contra o Retrocesso tomou o rumo da Avenida Chile, onde estão as sedes de empresas públicas como Caixa, BNDES e Petrobras. Os manifestantes terminaram o ato de campanha com um abraço ao prédio da Petrobras, como um símbolo do que essa empresa representa para o povo brasileiro e do patrimônio que nenhum de nós que ver mais uma vez ameaçado por José Serra, FHC e o programa entreguista do PSDB.

Já está em vigor o Estatuto da Igualdade Racial


Em meio a uma das mais quentes campanhas presidenciais da nossa história, o fato pode ter passado despercebido. Mas fazemos questão de registrar. Conheça o Estatuto da Igualdade Racial, em vigor desde ontem, 20 de outubro de 2010.

Manifesto Marineiros com Dilma para um #Brasil13 sustentável

Dos websites Dilma13 e #Dilmanarede
Num ato político que reuniu militantes e líderes do Partido Verde (PV), a candidata Dilma Rousseff lançou ontem os 13 Compromissos com a Política Ambiental, que vai combinar sustentabilidade com desenvolvimento econômico. Para Dilma Rousseff, não há crescimento econômico que justifique a destruição dos recursos naturais.

“Isso vale para todas as nossas políticas públicas. Não queremos mais que este país se desenvolva a custa da sua gente e da sua natureza”, afirmou Dilma, destacando o compromisso com o desenvolvimento sustentável da Amazônia. “A redução do desmatamento é pré-condição para a sustentabilidade da Amazônia. Por isso, teremos tolerância zero com o desmatador. Não fizemos tudo, mas podemos dizer que avançamos.”

O programa de governo estabelece ainda a consolidação da atuação brasileira na política ambiental global, que assumiu o que Dilma chamou de “posição de vanguarda” na Conferência do Clima, em Copenhague: a redução entre 36% e 39% da emissão de gases que provocam o aquecimento global e em 80% o desmatamento da Amazônia.

“Não faço leilão para ganhar apoio. Assumo compromissos e cumpro”, ressaltou a candidata, levantando a plateia.

Avanços
Entre os avanços conquistados pelo Governo Lula na construção de um novo padrão de desenvolvimento sustentável está, além da redução do desmatamento da Amazônia, o aumento das Unidades de Conservação.

Em oito anos, foram destinados 26,8 milhões de hectares para novas unidades, o que corresponde a 75% das áreas de conservação da biodiversidade criadas no mundo após 2003. Já o desmatamento da Amazônia foi reduzido para menos de 7,5 mil km² em 2009, resultado das ações de fiscalização, apoio à produção sustentável e regularização fundiária.

Filha do líder da causa ambiental Chico Mendes, Ângela Mendes fez um discurso enfático em defesa do apoio à candidatura de Dilma à presidência. Segundo ela, a coerência a levou a votar em Marina Silva (PV) no primeiro turno e a escolher Dilma no segundo turno das eleições.

“A minha coerência me trouxe até aqui. O presidente Lula tem uma relação muito bonita com o nosso estado (Acre) e a luta de Chico Mendes e de todos os companheiros que tombaram pela causa ambiental”, disse a filha do líder seringueiro, assassinado em 1988, um crime ainda sem punição.

Para Dilma, Chico Mendes foi um guerreiro. “Chico Mendes é, sem sombra de dúvida, um líder político, um líder ambiental, um líder brasileiro que honra as lutas populares do nosso país.”

Partido Verde
Segundo Dilma, “foi muito importante o evento que fizemos hoje (ontem) porque tivemos apoio de um segmento do PV. Essa questão do meio ambiente é muito importante para nós. Tem três pontos que têm que se combinar: crescimento econômico, crescimento social e sustentabilidade. Para nós o principal não é o crescimento da economia e sim o crescimento das pessoas, como essas pessoas melhoram de vida”.

Dilma lembrou também que faz parte do cuidado com o meio ambiente o tratamento do esgoto e dos resíduos sólidos e isso também faz parte dos seus compromissos com os prefeitos.

Manifesto dos Marineiros com Dilma
Durante o ato público ambientalistas, integrantes do Partido Verde e apoiadores de Marina Silva entregaram a Dilma Rousseff o “Manifesto Marineiros com Dilma”.

No documento eles apontam que "a resposta oferecida por Dilma ao documento enviado por Marina às duas candidaturas que disputam o segundo turno foi a que mais se aproximou das nossas propostas, o que nutre expectativas de que Dilma poderá incorporar em seu governo vários dos compromissos da agenda socioambiental que defendemos". Por isso estão com Dilma no dia 31 de outubro.

MARINEIROS COM DILMA

Estivemos com Marina Silva no primeiro turno, porque buscamos uma alternativa política para o Brasil capaz de afirmar uma conduta pública marcada pela ética na política, em favor de uma política econômica que supere definitivamente a miséria e a concentração de renda e que redirecione o próprio modelo social com base na sustentabilidade. Nos orgulhamos de uma campanha que ofereceu uma contribuição efetiva ao País e que, mesmo com um tempo mínimo de propaganda eleitoral no rádio e na TV, conseguiu enfrentar as máquinas eleitorais montadas com o apoio do Estado, dos partidos tradicionais e do grande capital.

A votação recebida por Marina Silva expressa, basicamente, um claro sinal de que parcelas expressivas da população não toleram mais o jogo de cena, as alianças sem programa, os acordos que visam apenas a repartição do poder, a corrupção endêmica que abala as instituições, o oportunismo eleitoral e a demagogia que amesquinham a própria política. Os quase 20 milhões de votos que alcançamos sinalizam, ainda, que o Brasil precisa de uma agenda socioambiental séria e que este tema, antes circunscrito a pequenos grupos de ativistas ambientais e à intelectualidade, já possui apelo popular entre nós.

Por conta de tudo aquilo que a candidatura de Marina Silva representou, vivemos a generosa experiência da militância de centenas de milhares de apoiadores em uma campanha que nos ofereceu de volta o espaço da paixão pelas ideias, ao invés da promessa de cargos ou de qualquer expectativa de benefício pessoal. Talvez por conta disso, enfrentamos o sectarismo de muitos que se julgam o “sal da terra” e mesmo Marina – que jamais agrediu ou desrespeitou seus adversários – foi tratada primeiro com desprezo, depois com a costumeira intolerância que acompanha a trajetória da antiga esquerda como uma sombra.

Ao mesmo tempo, é preciso afirmar um caminho que aponte para um futuro de mais inclusão social e de maior sensibilidade com a realidade dos milhões de brasileiros que seguem à margem da própria cidadania. Entendemos que um eventual governo da coligação PSDB-DEM afastaria o Brasil destes grandes desafios, privilegiando os compromissos do “Estado Mínimo” e o discurso repressivo do tipo “Lei e Ordem”. Por isso, a opção representada por Dilma nos parece a mais adequada para impedir um retrocesso histórico cuja conta será paga pelos mais pobres. No mais, a resposta oferecida por Dilma ao documento enviado por Marina às duas candidaturas que disputam o segundo turno foi a que mais se aproximou das nossas propostas, o que nutre expectativas de que Dilma poderá incorporar em seu governo vários dos compromissos da agenda socioambiental que defendemos. Com base nesta avaliação, conclamamos todos os que apoiaram Marina a uma participação ativa nesta reta final da campanha em favor da candidata Dilma Rousseff.

Confira aqui quem assina o Manifesto.



Leia ainda:
Marina Silva diz que PT acolheu mais propostas do PV

Resposta aos ataques de Serra contra o PNDH-3 na Globo: NOTA PÚBLICA PNDH-3

Em entrevista ao "Jornal Nacional" na terça, 19, o candidato presidencial José Serra voltou a atacar o PNDH-3. Mas a verdade é que não somente o próprio candidato participou de um governo (FHC) que editou uma versão anterior do PNDH com indicações de avanço na descriminalização do aborto, como, na condição de governador de São Paulo, Serra convocou por edital etapas estaduais que indicaram delegados a conferências como a de Direitos Humanos, principal fonte das propostas incluídas no Plano nº 3. Do website da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

NOTA PÚBLICA

Em razão de declarações distorcidas sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3, algumas vezes envolvendo má-fé e utilização eleitoreira de suas propostas, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República sente-se no dever de corrigir as afirmações do candidato José Serra que, no Jornal Nacional de ontem à noite (19), declarou que o PNDH-3 “tornava transgressor, criminoso aquele que fosse contra o aborto”.

Para que se restabeleça a verdade sobre o PNDH-3, cabe esclarecer:

• o PNDH-3 não torna transgressor ou criminoso quem quer que seja. O Programa trata o aborto como tema de saúde pública. Na redação inicial (21/12/2009) constava “Apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos”. Na versão definitiva, publicada em 13/05/2010, consta “Considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde” (Diretriz 9, Objetivo Estratégico III, ação g);

• o PNDH-3 não foi feito pelo PT ou por um partido. É um decreto presidencial resultado de amplo processo democrático, com propostas debatidas e aprovadas na 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos (2008) e em dezenas de outras conferências com a participação da sociedade civil e governos estaduais. A Conferência Estadual de São Paulo, por exemplo, foi convocada pelo Decreto 53.005 de 16 de maio de 2008 pelo então governador José Serra. Esta etapa elegeu delegados para a Conferência Nacional, cujas resoluções aprovadas deram origem ao PNDH-3;

• o PNDH-3 traz diretrizes para orientar o poder público na promoção e defesa dos Direitos Humanos, em total consonância com a Constituição Federal, com as recomendações da Conferência de Viena da ONU (1993) e com os diversos instrumentos internacionais (ONU e OEA) assinados pelo Brasil;

• o PNDH-3 atualiza os programas de Direitos Humanos lançados em 1996 e 2002. No caso do aborto, por exemplo, o PNDH-2 – da administração Fernando Henrique Cardoso – defendia explicitamente o aborto como tema de saúde pública e propunha a ampliação dos casos em que seu uso seria permitido pela lei. Eis o texto: “Apoiar a alteração dos dispositivos do Código Penal referentes ao estupro, atentado violento ao pudor, posse sexual mediante fraude, atentado ao pudor mediante fraude e o alargamento dos permissivos para a prática do aborto legal, em conformidade com os compromissos assumidos pelo Estado brasileiro no marco da Plataforma de Ação de Pequim” (ação 179). Determinava ainda a necessidade de “Considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde para os casos previstos em lei” (ação 334), sendo esta última redação quase idêntica à usada no PNDH-3.

A desinformação não colabora com o processo democrático, desrespeitando a cidadania e os Direitos Humanos.

Brasília, 20 de outubro de 2010

Nota do Blog EDUCOM: diante de tanta desinformação por parte de políticos interessados em explorar pontos polêmicos do PNDH-3, voltamos a sugerir a consulta direta à fonte. Baixe o texto definitivo do PNDH-3 e conheça você mesmo cada detalhe do Plano.

Em São Paulo, juristas e intelectuais defendem eleição de Dilma



O que a mídia não falou: 3 considerações sobre o incidente desta quarta no Rio de Janeiro

1.Leia este relato do blogueiro Flávio Loureiro, nosso colega no movimento #Rio Blog Prog e que entrevistou testemunhas oculares da polêmica caminhada de José Serra pelo Calçadão de Campo Grande.

Prezados (as)

Acabei de conversar com companheiros petistas que se envolveram no incidente e soube o seguinte:

1 – Serra marcou uma caminhada no calçadão de Campo Grande com forte aparato de segurança.

2 – O sindicato dos mata-mosquitos, demitidos na época em que Serra era ministro da Saúde de FHC, se localiza nas imediações.

3 – O processo de demissão dos mata-mosquitos foi traumático, a ponto de trabalhadores perderem tudo, e foi registrado cinco suicídios entre os mata-mosquitos demitidos.

4 – Portanto, a categoria tem ódio mortal de Serra e se organizaram para manifestar contra a presença dele no calçadão de Campo Grande.

5 – Os petistas da região, que organizam panfletagens no calçadão, sabendo do quadro, foram para lá evitar confrontos.

6 – Mas os seguranças de Serra, liderados por Júnior, filho da vereadora e deputada estadual eleita Lucinha (PSDB), rasgaram os cartazes dos mata-mosquitos, aí o tumulto começou. Vale lembrar que a comitiva de Serra estava distante do local do conflito, mas Serra foi visto entrando numa Van sem qualquer ferimento.

7 – O miltante petista, Carlos Calixto, lotado no gabinete da dep. Inês Pandeló, foi agredido teve o supercílio rasgado, e ainda sangrando foi para a Delegacia Policial registrar a ocorrência.

8 – Segundo o militante petista Sebastião Moraes, a confusão só não foi maior, porque a tropa de mata-mosquitos que vinha se incorporar à manifestação, chegou atrasada, mas saiu em perseguição à comitiva de Serra. É bom que eles não tenham alcançado a comitiva, caso isso ocorra novos conflitos a vista, para a exploração política de Serra.

9 – O pessoal mata-mosquitos que estava na manifestação não tem vínculo com o PT. Eles têm dois sentimentos básicos, paixão por Lula que os reincorporou e ódio por Serra/FHC que os demitiu.

Abs,
Flávio Loureiro


2.Assista estas reportagens do SBT e da própria Rede Globo com a descrição dos fatos. O SBT mostra uma bobina com fitas adesivas atingindo Serra, seguido de um telefonema atendido pelo ex-governador paulista e, ato contínuo, o político levando as mãos à cabeça. Já a Globo mostra que o candidato tucano não teve ferimentos, apesar de logo depois ir a um hospital para "fazer exames". Repare que a matéria do plantão do fim de tarde tinha um teor bem diferente da reportagem levada ao ar à noite pelo JN, pasmem, com a mesma apresentadora.





3.O blog amigo Cloaca News flagrou a agressão sofrida por Serra! Se você é tuiteiro vai uma dica: use a tag #serrarojas. Já está nos TT.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Repórteres Sem Fronteiras: Brasil sobe 13 posições no ranking da liberdade de imprensa

Em mais um dia de manipulações da mídia monopolista que tem candidato mas não assume, nada como colocar os devidos pingos nos is. Há um real ambiente de liberdade para a mídia no Brasil e o quadro só tem melhorado. Quem diz é uma das organizações mais respeitadas nesse campo.

Da Agência Brasil
Brasília - O Brasil subiu 13 posições e ocupa o 58º lugar no ranking mundial de liberdade de imprensa, divulgado nesta quarta, 20, pela organização não governamental Repórteres Sem Fronteiras. Segundo um comunicado da organização, a melhora na lista ocorreu graças a uma “evolução favorável na legislação” do país.

No topo do ranking de liberdade de imprensa estão, empatados em primeiro lugar, a Finlândia, Islândia, Holanda, Noruega, Suécia e Suíça. Na outra ponta da lista, estão o Turcomenistão (176º), a Coreia do Norte (177º) e a Eritreia (178º).

As informações são da BBC Brasil. “Um passo positivo foi dado às vésperas das eleições, com a revogação da lei que proibia caricaturar políticos”, disse o responsável pelas Américas da RSF, Benoît Hervieu.

Apesar da melhora do Brasil, Hervieu garante que é preciso prudência. “Ainda há problemas de violência” ligados à realização do trabalho da imprensa. Outro ponto negativo é a “censura prévia”, disse ele.

“A posição da mídia ao dizer que as palavras de Lula são uma ameaça à imprensa é exagerada.”
(Benoît Hervieu, da RSF - Repórteres Sem Fronteiras)

A ausência de violência grave contra a imprensa e uma maior sensibilização do Poder Público em relação ao acesso à informação também motivaram o salto do país. “Por último, o Brasil tem uma das comunidades mais ativas na internet”, diz o comunicado.

O relatório também destaca, em um capítulo intitulado Crescimento Econômico não Quer Dizer Liberdade de Imprensa, que o Brasil foi o único a evoluir no ranking entre o grupo do Bric (que inclui ainda Rússia, Índia e China). A Índia ocupa a 122ª posição na lista; a Rússia, a 140ª; e a China, a 171ª.

“Ainda existe uma forte censura prévia no Brasil. Nos últimos anos vimos uma multiplicação de ataques nesse sentido”, diz Hervieu. Para ele, a Justiça brasileira sofre influência de políticos e toma decisões “ridículas, como proibir a citação de nomes e sobrenomes” em reportagens.

Hervieu minimizou a troca de acusações entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e parte da imprensa nacional durante a campanha eleitoral. “A posição da mídia ao dizer que as palavras de Lula são uma ameaça à imprensa é exagerada.”

Para fechar a noite, que já é dia...

"O Brasil não quer ser os Estados Unidos do Hemisfério Sul. Lá, parte dos negros pobres vive na cadeia e parte dos brancos pobres vive em trailers." 

(Dilma Rousseff, durante lançamento do Manifesto de Artistas e Intelectuais, segunda, no Rio)

Cariocas, todos à Candelária nesta quinta a partir das 15h

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Essa foi parar no portal lusófono 'Diário Liberdade': confiante, FHC diz que dominou Aécio e Minas é de Serra

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (foto), que dedicou o último fim de semana à campanha do candidato do PSDB, José Serra, manifestou aos cerca de 150 investidores estrangeiros com quem se reuniu no Paraná que "Aécio (o senador eleito por Minas Gerais Aécio Neves) já está dominado" e que a virada seria certa no segundo turno da eleição presidencial. Além de novas privatizações, incluindo dessa vez o Banco do Brasil e a parte brasileira de Itaipu Binacional, o ex-presidente prometeu aos empresários a retomada das negociações com os norte-americanos para implantar a Alca (Área de Livre Comércio das Américas). Leia este artigo de Laerte Braga, publicado no portal "Diário Liberdade", dirigido à comunidade autônoma espanhola da Galícia, Portugal, Brasil e o mundo de língua portuguesa.

Laerte Braga: ‘FHC diz a americanos que domou Aécio e que Nordeste não vai vencer São Paulo’

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deixou o Hotel das Cataratas em Foz do Iguaçu na manhã de segunda-feira por volta das oito horas. Junto com ele viajaram alguns dos 150 investidores estrangeiros que no sábado e domingo participaram de um evento organizado por um diretor do grupo Globo, para assegurar a venda de estatais brasileiras (Banco do Brasil, Petrobras e Itaipu), como compromisso de José “FHC” Serra.

Os demais investidores, em sua maioria, deixaram o hotel na terça após o café da manhã.

A conversa oficial de FHC com os empresários ocorreu na noite de domingo em um jantar cercado de toda a segurança possível e fechado à imprensa.

Ato contínuo ao jantar o ex-presidente, em conversa informal com os investidores disse, entre outras coisas, que o “Aécio está domado. É só um menino que acha que pode ser presidente por ser neto de Tancredo. É neto, não é Tancredo”.

FHC procurou afastar os receios dos investidores em relação às pesquisas que indicam vitória maciça de Dilma Rousseff no Nordeste. “Com o Aécio neutralizado o Nordeste não conseguirá derrotar São Paulo e Minas”. E acrescentou – “as coisas no Brasil hoje não se decidem em Brasília, nem no Nordeste, mas em São Paulo. Lá está a locomotiva, o resto da composição vem atrás sem poder contestar”.

Sobre os escândalos do governo José “FHC” Serra, principalmente o último, envolvendo o engenheiro Paulo Preto, Fernando Henrique Cardoso disse que “essa figura é um arranjo do Aloysio (referia-se a Aloysio Nunes, senador eleito do PSDB paulista), mas já está controlado. Coisa do Aloysio e da filha do Serra, a imprensa não vai tratar disso por muito tempo, está sob nosso controle”.

Segundo FHC, “o Serra vai continuar mantendo essa postura nos debates, ele sabe fazer bem esse jogo, e na última semana a mídia vai aumentar o tom das denúncias contra Dilma. Temos o apoio de alguns bispos e o povo brasileiro é muito influenciável em se tratando de religião. O D. Luís está disposto a tudo, é nosso sem limites, é amigo íntimo do Alckmin. A descoberta da gráfica foi um golpe de sorte do PT, um vacilo da nossa segurança”.

O receio da influência de Tarso Genro no Rio Grande do Sul, foi eleito governador já no primeiro turno, também foi objeto de comentário do ex-presidente. “Vocês já notaram que quase não existe gaúcho negro? O eleitorado lá é branco em sua grande maioria e vai votar conosco”.

Marina Silva, na opinião de FHC “está fadada a ser uma nova Heloísa Helena, vai acabar sendo vereadora. O encanto do primeiro turno terminou, foi ajudada pelos nossos para forçar o segundo turno”.

Para o ex-presidente a privatização de Itaipu, Banco do Brasil e Petrobras “deve ser tratada com calma e paciência, vamos ter que contornar algumas dificuldades com militares e é preciso ir amaciando esse pessoal com calma”

E sobre bases militares norte-americanas no Brasil. “É o assunto mais delicado. Um tema explosivo, mas temos alguns apoios nas forças armadas e vamos ter que negociar esse assunto com muito tato”.

Perguntado sobre as reações de sindicatos, centrais sindicais, da população em geral contra a entrega da Petrobras, o ex-presidente afirmou que à época que privatizou a Vale do Rio Doce enfrentou essas resistências “com polícia na rua e pronto”.

“O brasileiro é passivo não vai lutar por muito tempo contra a força do governo”.

FHC falou ainda sobre a possibilidade de ressuscitar a ideia da ALCA – Aliança de Livre Comércio das Américas – “com outro nome, esse ficou marcado negativamente”.

E assegurou aos investidores norte-americanos que os acordos para compra de submarinos nucleares franceses serão revistos e dificultados. “Não temos necessidade desses submarinos”. Sobre a compra de aviões para a FAB foi sarcástico – “para que? Meia dúzia de brigadeiros brincarem de guerra aérea?”

Para FHC “quando um brasileiro nasce já começa a sonhar com São Paulo. Não precisam se preocupar com o resto do Brasil, muito menos com Minas Gerais. Foi-se o tempo que os mineiros decidiam alguma coisa na política brasileira. São Paulo hoje é a capital real do Brasil”.

Fernando Henrique jactou-se que fosse ele o candidato e já teria liquidado a fatura a mais tempo. “Serra não é Fernando Henrique, costuma se perder em algumas coisas e não sabe absorver golpes, fica irado e acaba criando problemas desnecessários. Mas vou estar por trás e asseguro cada compromisso que assumi aqui.”

“Lula não tem coragem de debater comigo. É um analfabeto, não passa de um pobretão que virou presidente num golpe de sorte. Acabou o tempo dele. Não vai eleger Dilma e vai terminar seus dias no ostracismo”.

Foi o arremate do acordo que selou a entrega do Brasil.

Breve nas telas, se José “FHC” Serra virar presidente, BRAZIL. Com “Z” assim e todos falando inglês.

FHC vai ser nomeado supremo sacerdote do novo País.

Hotel confirma reunião de FHC com 'investidores' no Paraná. Veja também as fotos da vergonha

Já não há mais dúvida que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mentor do candidato José Serra, esteve no domingo reunido em Foz do Iguaçu com investidores interessados na compra de estatais em um potencial governo Serra. O blog Tijolaço confirmou hoje à tarde o encontro e até "O Globo" foi atrás de FHC. Cardoso confirma a reunião, embora negue o teor das notas publicadas por Laerte Braga, Hildegard Angel e Brizola Neto.

Do Tijolaço
Um portal de Foz do Iguaçu, o Clickfoz, confirmou junto ao Hotel das Cataratas que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso esteve presente em um evento fechado ontem à noite no hotel com a presença de vários estrangeiros. Leia o post completo.

FHC admite a "O Globo" que esteve reunido no hotel com investidores, mas rebate blogueiros
Veja como a polêmica começou na mídia

Abaixo, as fotos que confirmam a presença de FHC no Hotel das Cataratas, para uma negociata de centenas de bilhões de dólares com estrangeiros, de proporções continentais. Agradecimentos ao jornalista Laerte Braga, do blog Brasil Mobilizado.


Fragmentos de um discurso histórico

Prometemos... e entregamos. Momentos do discurso da candidata presidencial Dilma Rousseff aos artistas e intelectuais, na noite de ontem, no Rio de Janeiro.

É de arrepiar. Dilma tem dificuldade para começar a falar. A empolgação da militância não deixa.


Começa a falar. A candidata diz que os artistas e artesãos da palavra presentes ao Teatro Grande resgatam obras que marcaram sua vida. Em seguida, diz por que o governo Lula está transformando o país.


Dilma diz que o governo Lula começou a vencer um tabu: era impossível crescer e distribuir renda.


A candidata enaltece o Bolsa Família e outras políticas sociais, como o Luz Para Todos, "menina dos olhos" da ex-ministra de Minas e Energia de Lula. Dilma aproveita para atacar os governos do PSDB, "que fizeram o Estado brasileiro adotar critérios de mercado e vender serviços ao povo".


Dilma fala sobre suas propostas para a educação de crianças até 5 anos e dos benefícios que as receitas do pré-sal podem trazer ao país, como os fundos social, da educação e da saúde. A candidata da Frente Popular critica o projeto privatista do PSDB.


A mulher mais votada da história do Brasil encerra o discurso agradecendo aos eleitores, ao presidente Lula e aos signatários do Manifesto. Dilma diz aos mais de 1.000 presentes que "chegou sua vez".

Como foi a noite em que a inteligência brasileira declarou voto em Dilma Rousseff



Confira o que alguns dos grandes nomes da cultura brasileira disseram nos bastidores do ato público.





Agradecimentos ao site oficial da campanha Dilma 13.

Mais de 1.000 lotam teatro no Rio para lançamento do Manifesto dos Artistas e Intelectuais Pró-Dilma



Rodrigo Brandão, da Equipe EDUCOM
Foi um dos melhores atos públicos desse segundo turno no Rio de Janeiro, na noite de segunda, 18. Todos os 950 lugares de plateia do Teatro Casa Grande, no Leblon, estavam tomados. Ainda havia dezenas, talvez mais de uma centena de pé acompanhando o lançamento do Manifesto dos Artistas e Intelectuais em favor da candidata Dilma Rousseff (na foto, do site oficial Dilma 13, entre Leonardo Boff e Chico Buarque). Muitos nem conseguiram entrar e acompanharam o ato a partir de um telão.

A militância marcou forte presença, agitando bandeiras e aplaudindo cada intervenção. Encerrando a noite, Dilma agradeceu a manifestação de apoio, ressaltou o toque humanista de seu programa de governo e lembrou que muitos dos presentes lhe traziam lembranças das músicas que ouviu, dos livros que leu, dos filmes e peças teatrais que assistiu ao longo da vida.

Aberto em 1966, o Teatro Casa Grande não poderia ter sido escolha melhor para abrigar este encontro do Rio com o Brasil que resgatou sua dignidade e que não quer andar para trás. O Casa Grande foi um dos principais palcos da resistência da classe artística ao obscurantismo da ditadura militar de 1964. Ironicamente, foi destruído por um incêndio em 1997, quando o PSDB virava às costas ao Brasil real e vendia a preço de banana suas riquezas ao capitalismo internacional. Era um país que parecia não ter povo, mas um mercado, como bem lembrou a candidata Dilma Rousseff. Que oferecia serviços e não direitos, como mais uma vez pontuou a filósofa Marilena Chauí.

Nos próximos posts, traremos vídeos com alguns momentos marcantes da noite e depoimentos dos presentes. Ainda aguardamos a divulgação oficial do Manifesto, com os nomes de todos os brasileiros artesãos da palavra e das artes que o assinaram.

Dilma agradece emocionada os apoios e diz: "A primeira mulher presidente não poderá errar"

Após dicursos muito festejados da filósofa e historiadora Marilena Chauí e do teólogo e socioambientalista Leonardo Boff, Dilma começou a falar, sendo várias vezes interrompida por aplausos. A candidata petista disse que representa o sonho de um Brasil com democracia, emancipado e sem desigualdades, um sonho que começou a sonhar nos anos 1970, mas que muitos ali presentes, como Boff, Chauí, Oscar Niemeyer, Chico Buarque, Emir Sader e outros começaram a sonhar em décadas passadas.

"Me orgulho de ter ajudado o presidente Lula nos últimos oito anos a realizar parte importante desse sonho, com a sensível transformação vivida pelo país desde 2003. Pelo menos um tabu foi quebrado: era impossível crescer e distribuir renda", destacou a ex-ministra de Lula. "Mudamos a trajetória deste país. Não foram mudanças pontuais."

Dilma lembrou que em 2003 o governo do presidente Lula recebeu o país numa situação econômica muito difícil, mas que assim mesmo decidiu investir pesado na área social, atacando a fome e a pobreza. "Hoje, o Estado dá subsídio direto para a população. Faz isso na casa própria e na luz elétrica", ressaltou.

Para Dilma, as mudanças nos gastos sociais combinadas com a geração de emprego resgataram 35 milhões de brasileiros da miséria e 28 milhões da pobreza, mas, para além de começar a resgatar nossa enorme dívida social, ajudaram a permitir que o Brasil passasse a ser respeitado no exterior. "Exatamente por isso meu primeiro e principal compromisso de governo para os próximos quatro anos é erradicar a pobreza no Brasil. Ninguém respeita quem deixa uma parte de seu povo na miséria."

Ao falar das excelentes perspectivas para a economia brasileira, face à descoberta do pré-sal, somente possível, lembrou a candidata, porque a Petrobras agora sim está integrada a um projeto de país, Dilma reafirmou o compromisso de "dar a riqueza do pré-sal aos brasileiros e não entregá-la 'de mão beijada' para as empresas estrangeiras". Dilma apelou à memória dos brasileiros. "Nós temos de ter memória. Também está em questão neste segundo turno o que nossos adversários farão com o pré-sal", alertou Dilma.

Dilma Rousseff comparou sua ascensão à Presidência com a vitória do presidente Lula em 2002. "Assim como Lula tinha uma responsabilidade redobrada por ser o primeiro operário presidente, eu sei que não poderei desperdiçar esta oportunidade para mostrar que mulher sabe, sim, governar."

Na sequência, o texto do Manifesto e os nomes de alguns signatários.

MANIFESTO DE ARTISTAS E INTELECTUAIS PRÓ-DILMA ROUSSEFF

Nós, que no primeiro turno votamos em distintos candidatos e em diferentes partidos, nos unimos para apoiar Dilma Rousseff.


Fazemos isso por sentir que é nosso dever somar forças para garantir os avanços alcançados. Para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimento econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens e serviços da natureza, um país socialmente justo, que continue acelerando a inclusão social, que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional.


Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade, a erradicação da miséria e da desigualdade social. Um país que preserve sua dignidade reconquistada.

Entendemos que essas são condições essenciais para que seja possível atender às necessidades básicas do povo, fortalecer a cidadania, assegurar a cada brasileiro seus direitos fundamentais.


Entendemos que é essencial seguir reconstruindo o Estado, para garantir o desenvolvimento sustentável, com justiça social e projeção de uma política externa soberana e solidária. 


Entendemos que, muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado.

Por tudo isso, declaramos, em conjunto, o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana.

Leonardo Boff
Chico Buarque
Fernando Morais
Emir Sader
Eric Nepumuceno
Marilena Chauí
Oscar Niemeyer
Paulo Betti

Osmar Prado 
Luís Carlos Barreto
Alcione
Margareth Menezes
Wagner Tiso
Marcelo Serrado
Silvia Buarque
Marieta Severo
Dira Paes
Zeca Pagodinho
Neguinho da Beija-Flor
Beth Carvalho
José Celso Martinez Corrêa
Alceu Valença
Geraldo Azevedo
Cristina Pereira

Marcos Frota 
Antonio Grassi
Sergio Mamberti
Elba Ramalho
Rosemary

Maria da Conceição Tavares
Maria Rita Kehl
Frei Betto
Marcio Thomaz Bastos

Chico César
José de Abreu
Tom Zé
Nelson Sargento
Monarco
Tereza Cristina
Antônio Pitanga
Guty Fraga
Pedro Cardoso
Chico Diaz
Ziraldo
Hugo Carvana
Otto
Lucélia Santos
Luís Lobo
Bemvindo Siqueira

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Censura à mídia livre: ministro do TSE suspende circulação de jornal da CUT

Durante a tarde desta segunda já circulava entre os blogueiros e tuiteiros a informação de que a coligação de José Serra havia pedido ao TSE a suspensão de circulação dos veículos impressos da CUT, acusando-os de propaganda em favor de Dilma. Infelizmente aconteceu o pior. É hora de os blogueiros sujos, a mídia livre, a imprensa não-comprometida com o PIG se levantarem e denunciarem esse absurdo. Censura nunca!

Da Band News
O ministro Joelson Dias, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), determinou nesta segunda-feira que jornais e revistas da CUT (Central Única dos Trabalhadores) sejam retirados de circulação por serem favoráveis a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff.

Dias acatou pedido de liminar apresentado ao TSE pela coligação de José Serra (PSDB) contra Dilma, a Editora Gráfica Atitude Ltda., a CUT e seu presidente, Artur Henrique da Silva Santos.

Na representação, a coligação tucana afirmava que a CUT e outras entidades sindicais estariam patrocinando a produção de "farto material" impresso para promoção de candidata petista.

O ministro confirmou a existência de "conteúdo aparentemente eleitoral" nas publicações e determinou que entidade se abtenha de distribuir e reproduzir em seu site o "Jornal da CUT" e a "Revista do Brasil" do mês de setembro.

O PSDB também havia pedido a realização de busca e apreensão do material, o que foi negado pelo ministro.

Escândalo: gráfica da difamação é da irmã do coordenador de Serra

Do Blog do Rovai
Durante todo o dia de ontem tentei confirmar a informação que havia obtido de duas pessoas diferentes (uma do setor gráfico e outra próxima ao tucanato) a de que a gráfica Pana era da irmã de Sérgio Kobayashi, tucano e um dos principais assessores de Serra nesta campanha, como o leitor pode conferir nesta matéria do IG.

Kobayashi é simplesmente coordenador da infra-estrutura da campanha de Serra. E já foi seu secretário de Comunicação no governo do Estado.

Segundo a fonte do setor gráfico que me disse na tarde de ontem que Arlety Kobayashi era irmã de Sérgio, o buraco ainda é mais embaixo. No mercado, a informação corrente é de que Sérgio é o verdadeiro dono da gráfica, algo que a Polícia Federal poderia investigar a partir da dica deste blog.

Vejam bem, dica. Este é o tipo de coisa difícil de comprovar. Mas como disse, é isso o que circula por aí, segundo e que me foi dito por uma pessoa bem informada do setor.

Só não publiquei ontem que Kobayashi era o irmão de Arlety porque não consegui nenhum documento comprovando e nem ninguém que me falasse isso em on.

Como este não é um blog de boatos e difamações, decidi buscar a confirmação, mas a Folha de S. Paulo de hoje circula com este dado.

Isso confirma o que já era mais do que sabido, a candidatura de Serra está jogando sujo e imprimindo panfletos em todos os cantos da país para caluniar a campanha de Dilma. Ontem no Maranhão circulavam panfletos com seguinte teor: Dilma é lésbica.

Kobayashi não é tucaninho lá dos cantos de não sei da onde. É da coordenação nacional da campanha de Serra.

Nem o mais ingênuo dos petistas, e há muitos, pode acreditar que o panfleto estava ali por obra do acaso.

Se achar conveniente o PT pode, inclusive, encaminhar a solicitação da impugnação da candidatura de Serra.

Acho, porém, que isso o tornaria vítima.

Quando ele tem sido exatamente o contrário.

Leia mais aqui e confira matéria da Folha revelando as ligações íntimas entre Sérgio Kobayashi e o PSDB.

FHC 'acerta' venda do Brasil em Foz do Iguaçu

Laerte Braga, jornalista e analista político
Desafio qualquer tucano ou aliado a desmentir os fatos abaixo. A venda do Brasil pelas costas do povo brasileiro - são corruptos e traidores.

Neste momento que escrevo, domingo, dia 17, 21h31, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está falando, em inglês, para 150 investidores estrangeiros no Hotel das Cataratas, em Foz do Iguaçu.

O evento é fechado, a fala de FHC está se dando em um jantar e o assunto é a privatização da Petrobras, de Itaipu e do Banco do Brasil, além de outras "oportunidades" de negócios no Brasil.

FHC está assumindo com os empresários o compromisso de venda dessas empresas em nome de José FHC Serra.

A idéia inicial dos organizadores de realizar o evento no Hotel Internacional foi afastada para evitar presença de jornalistas.

Cada um dos investidores recebeu uma pasta com dados sobre o Brasil, artigos de jornais nacionais e internacionais e descrição detalhada do que José FHC Serra vai vender se for eleito.

E além disso os investidores estão sendo concitados a contribuir para a campanha de José FHC Serra, além de instados a pressionar seus parceiros brasileiros e a mídia privada a aumentar o tom da campanha contra Dilma Roussef.

Segundo FHC disse a esses empresários logo após ser apresentado pelo organizador do evento, "se deixarmos passar a oportunidade agora jamais conseguiremos vender essas empresas".

Para o ex-presidente é fundamental a participação desses grupos na reta final de campanha. A avaliação de FHC é que a campanha de Dilma sofreu um golpe com a introdução do tema religioso (o que foi deliberado pelos tucanos para desviar a atenção das pessoas dos reais objetivos do candidato José FHC Serra). É preciso, na concepção do ex-presidente arrematar o processo derrotando a candidata e impedindo-a de respirar nessa reta final.

O acordo com empresários internacionais em Foz do Iguaçu envolve a instalação de uma base militar norte-americana na região, desejo antigo dos governos dos Estados Unidos.

O corretor da venda do Brasil, FHC, com toda certeza, está acertando também a comissão (propina) a ser paga caso o negócio venha a se concretizar, ou seja, a eleição de José FHC Serra.

Para o ex-presidente também não há grandes problemas com a mídia privada "sob nosso controle", mas é preciso evitar a divulgação de notícias mesmo que sejam pequenas ou de pequenos fatos e que possam prejudicar o projeto de venda do Brasil.

Esse tipo de evento, essa fala de FHC é característica da fala de agente estrangeiro e mostra a desfaçatez tucana em relação ao Brasil e aos brasileiros.

No mesmo momento em que o corrupto e venal José FHC Serra debate com Dilma Roussef na REDE TEVÊ e fala sobre trololós petistas, FHC, seu mentor e principal corretor de vendas de empresas públicas brasileiras, negocia traiçoeiramente a entrega de patrimônio público a esses investidores.

É a opção que os brasileiros temos diante de nós.

Ou caímos de quatro e abrimos mão de nossa soberania ou resistimos e rejeitamos a quadrilha tucana.

Desafio qualquer tucano, qualquer DEM, qualquer pilantra tipo Roberto Freire, quem quer que seja, a desmentir esse fato. O evento em Foz e sua natureza, a venda do Brasil.

PS: a história não para de render. Desde que companheiros do #Rio Blog Prog tuitaram o post, na madrugada desta segunda, foram mais de 13.000 RT (retweets) e poucas horas atrás a colunista Hildegard Angel também repercutiu o polêmico jantar de FHC.
Denúncia gravíssima de reunião, ontem, de FHC com investidores estrangeiros interessados em privatizações
PS 2: já há confirmação do hotel sobre a presença de FHC e a história chegou a "O Globo". FH admite que esteve reunido num hotel de Foz com "100 jovens investidores interessados em fundos de pensão", mas diz que o objetivo não era negociar privatizações e classifica Laerte e Hildegard como "eleitores de Dilma".
Em nota, Fernando Henrique diz que são "mentirosas" informações sobre palestra em Foz do Iguaçu

O debate da Rede TV-Folha de S. Paulo

Você lerá abaixo a análise do jornalista Renato Rovai. Concordo com ele. O debate foi morno. Mas como Dilma questionou o governo de São Paulo e enfatizou que é preciso respeitar o aluno e o professor, alfinetando que não se pode tratar professor a base de cassetete, creio que nesse debate ela ganhou votos em São Paulo. Avalio também que Dilma consolidará sua posição no restante do país por ter destacado o lado privatista de Serra.
(Zilda Ferreira - editora política do Blog EDUCOM)

O debate organizado pela Rede TV e Folha de S. Paulo foi o mais chato da campanha. Sem nenhuma novidade que possa mudar algo na atual tendência que parece ser um equilibro na casa dos 8 pontos ou um pouco mais de vantagem para Dilma Roussef – o tracking interno do PT apontou neste domingo 51 a 40.

Nem Serra e nem Dilma trataram das últimas questões polêmicas: aborto, igrejas, panfletos, gráficas interditadas etc.

Acho que isso é bom, principalmente para Dilma. Porque dá uma levantada no nível do debate e permite discutir estilos de governar.

O máximo da polêmica ficou em torno das questões das privatizações. Dilma insistiu com o tema que Serra tentou evitar.

A campanha entra agora na reta final e dificilmente as tendências atuais tendem a mudar. A não ser que um fato novíssimo entre em jogo.

Mesmo o debate da Globo tem pouco potencial para mudar o resultado da eleição, porque os candidatos já se conhecem muito bem.

PS1: Serra disse de novo que chamar o engenheiro Paulo de Souza de Paulo Preto é rascismo, insinuando que o apelido teria sido dado pelo PT ou por Dilma. Seria bom lembrá-lo que quem o chamava assim eram os seus colegas de governo do Estado, todos tucanos. E que Paulo de Souza, ou Paulo Preto, está processando seus ex-colegas tucanos que o acusaram, como Eduardo Jorge e o deputado José Anibal. Não está processando nenhum petista.
PS2: Em votos válidos o tracking do PT, que é feito pelo Vox Populi, aponta 56 a 44. Apenas apurei a notícia e repasso a vocês. Isso não significa nem que eu confie totalmente nela nem que desacredite. Em geral, os resultados dos trackings são um pouco diferentes dos de pesquisa de campo, pois os trackings são feitos por telefonemas. Eles ajudam a apontar tendência. Pra isso costumam ser bem úteis. Neste sentido estão indicando aumento da diferença de Dilma pra Serra. A conferir nas próximas pesquisas.

Após maior greve em 20 anos, bancários conquistam aumento real e da participação nos lucros

Estávamos devendo esse post. Aí vai...

A maioria das assembleias de sindicatos de bancários realizadas na última semana aprovou as propostas apresentadas pela Fenaban (federação dos bancos), pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal, que contemplam avanços importantes em relação às principais reivindicações da categoria na Campanha 2010: aumento real, valorização dos pisos salariais, melhoria na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho de mecanismos de combate ao assédio moral e à falta de segurança bancária.

"O resultado da negociação é fruto do tamanho da greve. Fizemos a maior greve dos últimos 20 anos e faremos o melhor acordo desse período, pois a maioria já aprovou as propostas nas assembleias", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf (Confederação dos Bancários) e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

Cordeiro destacou que a participação dos funcionários de bancos privados foi fundamental na mobilização e na greve.
Com informações dos websites da CUT e do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro

domingo, 17 de outubro de 2010

O aborto e o casal Mônica e José Serra

Artigo de Alípio Freire*
Camaradas e Amigos,

Até este momento, nenhum de vocês me viu escrever sobre o aborto que teria feito a senhora Mônica Serra.

Antes de tudo, porque considero que a privacidade das pessoas deve ser respeitada e preservada – princípio que aprendi ainda em criança, em minha casa, com os meus pais, e que os anos de militância e de vida, apenas reforçaram e consolidaram, dando-lhe contornos políticos mais claros e precisos.

Aprendi que transformar a privacidade das pessoas em espetáculo público é uma prática fascista, como é igualmente fascista todo ato de despolitizar e desqualificar o debate político (política = luta de classes, segmentos e grupos sociais em defesa dos seus interesses), substituindo esse debate pela discussão da privacidade e intimidade dos indivíduos.

Como muito bem afirma o filósofo Jean-Paul Sartre sobre a questão da tortura, penso igualmente a respeito do fascismo:

Não são os fascistas que produzem os fascismo. São as práticas fascistas que produzem homens e mulheres fascistas.

Sou intolerante com esse tipo de assunto.

E creio que devamos ser todos.

Com as últimas informações, ficou claro para mim que, a única responsável por haver transformado em espetáculo público sua intimidade (aborto realizado aos quatro meses de gravidez), foi a própria senhora Mônica Serra, esposa do candidato à Presidência da República, senhor José Serra, que o fez publicamente para suas alunas, e em diversas aulas e ocasiões. A mesma senhora que, em campanha pela eleição do seu esposo, afirmou que a candidata à Presidência, Dilma Rousseff “vai matar as criancinhas”.

A auto-exposição pública, além de todas as mazelas já apontadas neste texto, ainda carrega as virtudes do narcisismo e da egolatria.

Enquanto a senhora Mônica age dessa maneira (hipócrita, duplamente mentirosa, vulgar, narcísica, ególatra e fascista), a campanha do seu esposo – senhor José Serra – contrata um serviço de telemarketing para difundir que a candidata Dilma Rousseff, uma vez eleita, legalizaria o aborto em nosso país. De acordo com o jornal “Correio Braziliense”, os telefonemas são dados por funcionárias mulheres do telemarketing, acrescentando: “Elas ligam em horário comercial no telefone fixo e procuram saber se há eleitor de Marina Silva (PV) na residência. Caso haja, as atendentes insistem na tecla de que a petista é a favor do aborto e que ela hoje se diz contrária apenas para ludibriar o eleitor”.

Por essas e outras, organizei alguns materiais que recebi de diversas fontes acerca do assunto, e que lhes repasso no pé desta mensagem e em arquivo.

Há uns dois dias, a candidata Dilma Rousseff assinou um documento público, no qual afirma que, durante sua gestão, a questão do aborto permanecerá tal qual está definida legalmente hoje.

Ainda que defensor da descriminalização do aborto e entender que esta é uma questão de políticas públicas – de Saúde e de Direitos Humanos – sinto-me na obrigação (ética e política) de declarar que concordo com este gesto da candidata Dilma Rousseff: a descriminalização do aborto é um assunto por demais sério e a quantidade de preconceitos que envolve (e que vêm sendo explorados calhordamente e de forma crapulosa nestas eleições pelo candidato José Serra, sua família e a frente DEM-Tucanos que ele representa), e que a atual correlação de forças impede qualquer avanço nessa direção. Depois de toda essa campanha, orquestrada pelo que há de mais podre em nossa sociedade, garantir os pequenos avanços conquistados a esse respeito, já é uma vitória.

Aos que ficam indignados com esta decisão da candidata Dilma Rousseff, chamo a atenção para quatro aspectos da questão:

Primeiro: a luta de classes (o fazer política) não se limita aos processos eleitorais – as eleições são um importante momento da política, mas não resumem ou substituem todas as manifestações do fazer político. Mais que as eleições, é a capacidade de mobilização e organização dos trabalhadores e dos demais explorados e oprimidos, quem tem a maior possibilidade de mudar a correlação de forças na sociedade, em favor dos interesses da maioria.

Segundo: hoje, derrotar a aliança DEM-Tucanos é mais importante do que discutir a questão do aborto, uma vez que a derrota das forças que apóiam o candidato José Serra deve ser, neste momento, nestas eleições, a questão prioritária, a questão principal. Desta derrota, depende a possibilidade de avançarmos em várias questões (pontuais ou não), inclusive aquelas relativas às diversas políticas públicas.

Terceiro: os rumos mais à esquerda ou à direita de qualquer Governo dependerão sempre da nossa capacidade de pressão, da nossa capacidade de sermos sujeitos políticos: e só o somos, coletivamente. Ou seja, somente organizados somos um sujeito político capaz de enfrentar adversários e inimigos – o resto será sempre radicalismo-de-gogó, radicalidade inconseqüente. Necessitamos ser o suficientemente fortes em termos de organização e capacidade de mobilização, para empurrarmos os poderes da República na direção do atendimento dos nossos interesses. Por exemplo: se cercássemos a sede do Supremo Tribunal Federal – STF, no momento de votações de assuntos substantivos para os nossos interesses, dificilmente os bípedes togados que ali decidem sobre destinos do país, se sentiriam à vontade para agir como agem. Se cercássemos com milhões de pessoas o STF, dificilmente personagens como o doutor Gilmar Mendes estariam compondo essa importante instância de poder. Sairiam de lá enxotados e sob nossas vaias. O mesmo serve para o Congresso.

Quarto: enquanto prosseguirmos esperando que os nossos representantes que compõem esses poderes (por melhores e honestos que sejam) sejam capazes sozinhos de responderem às nossas reivindicações e exigências, ou colheremos derrotas, ou os estimularemos a alianças por nós indesejadas, e mesmo a graves práticas não Republicanas, como o suborno, a compra de votos, os desvios de dinheiros públicos, as chantagens dos dossiês

Por fim, com esta minha mensagem espero ter contribuído para colocarmos a discussão do assunto ABORTO no seu mais adequado rumo, fugindo pelo menos da armadilha fascista que a santa aliança DEM-Tucanos propõe a todos nós.

Mais ainda, espero que, se vier a ser lida por dirigentes do Partido dos Trabalhadores, companheiros com responsabilidades no atual Governo e/ou coordenadores da campanha da candidata Dilma Rousseff, inspire medidas políticas e/ou legais sobre o problema do telemarketing, e outras barbaridades que vêm sendo cometidas.
*é jornalista e resistiu à ditadura militar (1964-85)

PS: Como se sabe, no sábado a Folha de S. Paulo publicou reportagem da jornalista Mônica Bergamo trazendo depoimentos de três ex-alunas de Mônica Serra na Unicamp confirmando terem ouvido de sua professora que sim, ela fez aborto. A matéria foi publicada sem destaque e já não pode mais ser encontrada no site da "Folha". Mas, para desespero dos tuiteiros tucanos que se mobilizaram esta madrugada para colocar a tag #monicabergamosuja nos TT (tópicos mais citados), este colunista de um jornal concorrente publicou a reportagem. Os cabos eleitorais de Serra na internet agora vão ter que malhar o "judas" Ricardo Noblat.
Monica Serra contou ter feito aborto, diz ex-aluna

Descoberta gráfica que faz material contra Dilma

Por Laerte Braga*
Ou a Igreja Católica como instituição toma uma atitude, ou vai pelo ralo no esgoto de bispos com D. Luís Gonzaga Bergonzini.

Na noite deste sábado, militantes petistas e policiais estavam numa gráfica em Cambuci, São Paulo, onde 18 milhões de panfletos foram impressos para difamar a candidata Dilma Rousseff.

Ter uma posição contra o aborto, o divórcio, o que quer que seja, é da natureza de todas as religiões. Do contrário não seriam religiões.

Ter em seus quadros padres como o padre Augusto, ou o bispo Luís Gonzaga é abrigar criminosos que usam o sacerdócio para iludir, mentir e atingir a fins outros que não os desejados pela Igreja.

Os militantes petistas ficam em vigília em frente à gráfica para evitar que a polícia de Serra suma com o material enquanto aguardam a decisão da justiça, a expedição de um mandado de busca e apreensão.

É preciso que a Igreja esclareça para além de notas qual o papel desse bispo e outros, de padres como padre Augusto, até em respeito a bispos e sacerdotes dignos, fiéis aos seus princípios e que não podem ser misturados nesse balaio de podridão de bispos e padres corruptos.

Uma coisa é idéia, outra coisa é bandidagem. D. Luis é bandido.

A Igreja não pode ser conivente com essa prática.

Em contrapartida, noticiou o portal "Terra", em Canindé, perto de Fortaleza, em típica atitude de "coronel", o senador derrotado Tarso Jereissati, conhecido como CORRUPTASSO JEREISSATI, tentou agredir um padre que disse ao celebrar a missa em sua igreja, que eram mentiras as calúnias feitas contra Dilma e criticou o candidato José FHC Serra por usar esse expediente.

CORRUPTASSO foi para cima do padre, José FHC Serra disparou besteiras e mentiras e o padre, em sua cidade, teve que sair escoltado para não ser agredido pelos defensores da tal liberdade.

São bandidos que tentam tomar o País a qualquer custo.

Não têm honra, não têm princípios, não têm caráter.

São bandidos, iguais a qualquer Beira-mar, iguais a qualquer traficante, a qualquer criminoso comum.

Vamos ver como a GLOBO noticia os fatos, se é que vai noticiar. Se vai distorcê-los na mentira diária dessa quadrilha da família de mafiosos Marinho.

Desesperados tentam ganhar no grito e com atos criminosos. É típico deles.

Neste momento sai a informação que o mandado de busca e apreensão saiu e está a caminho com policiais e oficiais de justiça para apreensão do material e providências cabíveis.

Cadeia para o bispo bandido.
*jornalista e analista político

Matéria de jornal de Fortaleza sobre o incidente na igreja de Canindé